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sábado, 12 de outubro de 2019

Com FGTS e juros baixos, varejo deve ter alívio no fim do ano

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Varejo espera crescimento na vendas do Natal. Apesar de melhora, consumo ainda tem recuperação gradual e está longe do período de euforia.
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 Por Luiz Guilherme Gerbelli e Luísa Melo, G1  

 Postado em 12 de outubro de 2019 às 14h00m  
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O final do ano deve trazer algum alívio para o varejo brasileiro. A expectativa dos empresários do setor é que as vendas em datas importantes, como Black Friday e Natal, sejam melhores que as de edições passadas.

O consumo deve ser estimulado por uma combinação de fatores: juros em queda, inflação baixa e injeção de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS/Pasep – ao todo, serão R$ 42 bilhões liberados em 2019 e 2020, segundo o Ministério da Economia.
Vendas da Black Friday e do Natal devem ajudar a estimular o consumo no quarto trimestre  — Foto: Marcelo Brandt/G1Vendas da Black Friday e do Natal devem ajudar a estimular o consumo no quarto trimestre — Foto: Marcelo Brandt/G1

"A leitura (dos empresários) está mais otimista este ano. A liberação dos recursos do FGTS e do PIS/Pasep deve ajudar a turbinar o consumo" , afirma o economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fabio Bentes.
A inflação baixa contribui para esse cenário porque evita que o poder de compra do brasileiro seja corroído. Nos 12 meses acumulado até setembro – último dado divulgado –, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 2,89%.

Os juros em queda também abrem espaço para estimular o consumo. A expectativa dos economistas é que a taxa básica de juros encerre o ano em 4,75%, e a Selic mais baixa ajuda a baratear o custo do crédito na ponta. "O nível da queda de juros ainda não se materializou para o consumidor, mas há expectativa de taxas de menores, afirma Bentes.

Numa projeção ainda bastante preliminar, a CNC avalia que as vendas no Natal deste ano devem crescer 5% em relação a 2018. Resultado que, se confirmado, será o melhor desde 2013.

Desempenho das vendas do Natal
Dados em %
551,81,8-5-5-4,9-4,93,93,91,71,7552013201420152016201720182019(expectativa)0-7,5-5-2,52,557,5
2019
(expectativa)

5

Fonte: CNC

A expectativa de melhora também foi captada por um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Numa pesquisa realizada com 1,1 mil varejistas, 58% acreditam que as vendas deste fim de ano vão crescer em comparação com 2018. E a alta média esperada por eles é de 17%.

"É um número bem animador, talvez não chegue a tudo isso. Mas mostra o otimismo do varejo e eles (os empresários) têm um 'feeling' bom. Então podemos esperar um Natal melhor", diz a economista do SPC, Marcela Kawauti.

A economista lembra que o quarto trimestre tem um grande peso no balanço do varejo. No ano passado, as vendas do Natal chegaram a R$ 53,5 bilhões, segundo a entidade, enquanto as das demais datas comemorativas tradicionais (excluindo a Black Friday), somadas, foram de R$ 56 bilhões.

Apesar do otimismo em relação às vendas, os empresários estão cautelosos na hora de investir. Só 23% dos entrevistados pelo SPC já contrataram ou pretendem contratar funcionários para o fim do ano, sejam efetivos ou temporários. A expectativa é de que 103 mil vagas sejam abertas.

Encomendas crescem
Um indicador que ajuda a medir o apetite do varejo é o estoque da indústria: quanto mais encomendas as lojas fazem, menos produtos ficam parados nos fabricantes.

O índice de estoques medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) vinha subindo desde o início do ano, mas caiu em agosto (dado mais recente), passando de 52,8 para 51,7 pontos. "Dá para perceber, sim, um aumento da demanda", diz Marcelo Azevedo, economista da CNI.

A entidade mede os estoques numa escala de zero a 100. Se o indicador ultrapassa os 50 pontos, é um indício de acúmulo de produtos em relação ao que foi planejado.

Azevedo pondera, porém, que o ajuste deve se intensificar até outubro, mais perto das datas comemorativas. "Com a crise, os empresários estão avessos ao risco e adiando o máximo possível para efetuar pedidos, com medo de se frustrar mais uma vez, errar na previsão e ficar com estoque encalhado", afirma.

Estoque da indústria cai com encomendas para 4º tri
Estoque efetivo em relação ao planejado (em pontos)
Created with Highcharts 5.0.9Índice de estoquesago 18set 18out 18nov 18dez 18jan 19fev 19mar 19abr 19mai 19jun 19jul 19ago 19484950515253
Fonte: CNI

Embora os dados mostrem uma melhora de humor para o consumo, eles devem ser vistos com cautela. No início do ano, a expectativa dos analistas era que a economia brasileira teria um desempenho mais vigoroso. As projeções apontavam para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 2,5%, mas as estimativas mais recentes mostram que o avanço da atividade deve ser inferior a 1%.

"O consumo apresenta uma recuperação gradual", afirma o economista do Itaú Unibanco Luka Barbosa. "Está longe de ser um resultado que provoque euforia, mas o consumo vem ganhando tração e deve seguir assim no ano que vem."
Na leitura do Itaú, o consumo deve avançar 0,7% tanto no terceiro como no quarto trimestre. Será um desempenho melhor do que o do primeiro (alta de 0,3%) e do segundo trimestre (0,4%).

FGTS e o consumo
Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), mostra que, entre os brasileiros que vão sacar os recursos do FGTS, 32,3% vão usar o dinheiro para consumir.

A pesquisa também apurou que 36,3% vão utilizar os recursos para pagar dívida e 27,2% devem poupar.

Dinheiro do FGTS
O que os consumidores vão fazer com o dinheiro do fundo; dados em %
Created with Highcharts 5.0.9Dívidas: 36,3Poupança: 27,2Consumo: 32,3Outros: 4,2
Fonte: Ibre/FGV

"O pagamento de dívida tem um ponto positivo. Não é um recurso que vai para consumo num primeiro momento, mas depois do pagamento da dívida pode abrir espaço para um novo consumo", afirma Rodolpho Tobler, economista do Ibre/FGV.

Quando houve a primeira liberação de recursos do FGTS, em 2017, o Ibre fez a mesma pesquisa. Naquela ocasião, 27,8% optaram pelo consumo, 30% por por poupar e 37,7% destinaram os recursos para pagar dívida.

Em 2017, os consumidores puderam sacar todo o saldo das contas inativas do fundo, ou seja, depósitos feitos por empregos antigos. Neste ano, a retirada será limitada a R$ 500 por conta inativa.

O Ibre estima que os recursos do saque imediato do FGTS vão trazer um um impacto de 0,15 ponto percentual no PIB deste ano e de 0,35 ponto percentual em 2020.

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sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Setor de serviços retrai 0,2% em agosto, a 5ª queda no ano

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Em 12 meses, houve perda do ritmo de recuperação, com o crescimento acumulado passando de 0,9% em julho para 0,6% em agosto. 
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 Por Darlan Alvarenga, G1  

 Postado em 11 de outubro de 2019 às 15h00m  

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Setor de serviços cai 0,2% em agosto
Setor de serviços cai 0,2% em agosto

O volume do setor de serviços recuou 0,2% em agosto, na comparação com o mês anterior, após avançar 0,7% em julho, segundo divulgou nesta sexta-feira (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reforçando a leitura de maior fraqueza da economia 2019.

Trata-se da quinta queda mensal no ano e do resultado mais fraco para meses de agosto desde 2017, quando houve queda de 0,8%. A queda em agosto foi puxada principalmente pelo menor volume de transportes (-0,9%) e dos serviços prestados às família (-1,9%).

Na comparação com agosto do ano passado, a queda foi ainda maior, de 1,4% – a quarta taxa negativa no ano.

"No acumulado do ano, os serviços avançaram 0,5%, mas com ligeira perda de dinamismo frente aos primeiros sete meses de 2019 (0,8%). No acumulado dos últimos doze meses, ao avançar 0,6%, o setor perde ritmo em comparação a junho (0,7%) e a julho (0,9%)", informou o IBGE.

Resultado mensal do setor de serviços
Em %, na variação sobre o mês anterior
Created with Highcharts 5.0.91,91,9-0,4-0,4-0,1-0,10,10,111-0,7-0,7-0,4-0,4-0,8-0,80,30,30,20,2-0,7-0,70,70,7-0,2-0,2Ago/18Set/18Out/18Nov/18Dez/18Jan/19Fev/19Mar/19Abr/19Mai/19Jun/19Jul/19Ago/19-1-0,500,511,522,5
Fonte: IBGE

Considerando toda a série histórica, iniciada em 2011, o volume de serviços do país ainda se encontra 12,1% abaixo do recorde, alcançado em novembro de 2014.

A variação negativa de 0,2% é moderada, mas as cinco taxas negativas foram mais intensas do que as positivas, fazendo o setor de serviços ficar 1,5% abaixo do nível de dezembro de 2018, afirmou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Já a receita nominal (sem desconto da inflação) do setor, que recuou 0,1% em agosto, frente ao mês anterior. Na comparação interanual, houve alta, de 2,3%. Dessa forma, a receita de serviços registrou aumento de 4,1% no ano e de 3,9% em 12 meses.

Volume de serviços no acumulado em 12 meses
Variação em %
Created with Highcharts 5.0.90,60,6-0,3-0,3-0,2-0,200000,20,20,70,70,60,60,40,41,11,10,70,70,90,90,60,6ago/18set/18out/18nov/18dez/18jan/19fev/19mar/19abr/19mai/19jun/19Jul/19Ago/19-0,5-0,2500,250,50,7511,25
Fonte: IBGE

Desempenho por setores
Na passagem de julho para agosto, houve queda em 3 das cinco atividades, com destaque para o setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,9%), que elimina integralmente o ganho de 0,8% acumulado entre junho e julho.

Os demais recuos ocorreram nos setores de outros serviços (-2,7%) e de serviços prestados às famílias (-1,7%). As únicas altas foram registradas pelos serviços de informação e comunicação (0,4%) e profissionais, administrativos e complementares (0,5%).

Para o gerente da pesquisa, o desempenho dos transportes é o principal responsável pelas quedas tanto na comparação interanual como frente ao mês anterior; uma vez que essa atividade responde por cerca de 30% no setor de serviços: transportes estão em queda em todas as comparações, incluindo os índices acumulados no ano e em 12 meses. Sua grande aderência com a atividade industrial explica esse comportamento, disse Lobo.

O IBGE informou também que índice de atividades turísticas caiu 4,2% frente ao mês anterior, após alta de 0,2% em julho. Na comparação com agosto de 2018, a atividade recuou 2,9%.
Volume de serviços de alimentação caiu em agosto, segundo o IBGE — Foto: Reprodução/ TVCA
Volume de serviços de alimentação caiu em agosto, segundo o IBGE — Foto: Reprodução/ TVCA

Veja a variação do volume de serviços em agosto, por atividade:
  • Serviços prestados às famílias: -1,7%
  • Serviços de alojamento e alimentação: -2%
  • Outros serviços prestados às famílias: -1,8%
  • Serviços de informação e comunicação: 0,4%
  • Serviços de tecnologia da informação e comunicação: 0,4%
  • Telecomunicações: -0,6%
  • Serviços de tecnologia da informação: 1,7%
  • Serviços audiovisuais: 2,2%
  • Serviços profissionais, administrativos e complementares: 0,5%
  • Serviços técnico-profissionais: -1,6%
  • Serviços administrativos e complementares: 0,2%
  • Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: -0,9%
  • Transporte terrestre: -1,3%
  • Transporte aquaviário: 0,3%
  • Transporte aéreo: -5,2%
  • Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio: -0,8%
  • Outros serviços: -2,7%
Queda em 19 dos 27 estados
Das 27 unidades da federação, 19 tiveram retração no volume de serviços em agosto, com, destaque para São Paulo (-1,0%), Rio de Janeiro (-0,9%), Distrito Federal (-3,3%), Minas Gerais (-1,0%), e Ceará. Já as maiores altas vieram do Espírito Santo (2,8%) e da Bahia (1,3%).

Recuperação lenta e perspectivas
Os indicadores econômicos já divulgados sobre o mês de agosto mostram um desempenho misto da economia, reforçando a leitura de recuperação ainda lenta da economia, em meio ao desemprego ainda alto, fraca demanda, estoques elevados e de incertezas para novos investimentos.

A produção industrial cresceu 0,8% em agosto, interrompendo 3 meses seguidos de queda, conforme divulgado na semana passada. No ano, entretanto, o setor ainda acumula queda de 1,7%.

Já as vendas do varejo ficaram praticamente estáveis, com variação de 0,1% em agosto, na comparação com o mês anterior. Em 12 meses, entretanto, houve desaceleração, com a alta acumulada passando de 1,6% em julho para 1,4% em agosto.

A taxa de desemprego no Brasil ficou estável em 11,8 % no trimestre encerrado em agosto, atingindo 12,6 milhões de pessoas.

A projeção do mercado financeiro para estimativa de alta do PIB deste ano permanece em 0,87%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central, ainda abaixo do ritmo de crescimento de 1,1% registrado em 2017 e 2018. Para 2020, a previsão de crescimento do PIB continua em 2%.
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