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domingo, 22 de setembro de 2019

Últimos 5 anos são os mais quentes da história, diz agência da ONU para o clima

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Organização Meteorológica Mundial (OMM) faz alerta em relatório divulgado neste domingo, véspera da reunião de líderes na cúpula do clima da ONU. Evento começou no sábado, mas os principais encontros são na segunda.
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 Por G1  

 Postado em 22 de setembro de 2019 às 16h00m  
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Manifestante segura cartaz com os dizeres "Não há planeta B" durante protesto pelo clima em Estocolmo, na Suécia. — Foto: Jonathan Nackstrands / AFP
Manifestante segura cartaz com os dizeres "Não há planeta B" durante protesto pelo clima em Estocolmo, na Suécia. — Foto: Jonathan Nackstrands / AFP
A temperatura mundial média de 2015 a 2019 deve ser a mais alta de qualquer período de cinco anos já registrado na história, afirma a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que se dedica à observação do clima. O relatório foi divulgado neste domingo (22), véspera de uma reunião de líderes mundiais sobre o aquecimento global. Embora 2019 ainda não tenha terminado, o relatório dá como certa essa projeção.

A cúpula do clima vem ocorrendo desde ontem e vai até segunda. São esperados os líderes europeus Emmanuel Macron, presidente francês; Boris Johnson, primeiro-ministro inglês; e a chanceler alemã Angela Merkel. Índia e China também mandarão representantes para a cúpula. Os presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro não participarão.

"Atualmente, calcula-se que estamos 1,1ºC acima da era pré-industrial (1850-1900) e 0,2ºC acima de 2011-2015", diz o relatório "Unidos na Ciência" da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Segundo o documento, isso representa um aumento expressivo demais para poucos anos. A elevação das temperaturas, o aumento do nível do mar e a poluição com carbono se aceleraram. Isso quer dizer que, para cumprir as metas assumidas pela comunidade internacional, o aquecimento teria que ser contido -- bem mais do que vem sendo feito atualmente.

Os cientistas afirmam que aumento do nível dos oceanos se acelera e o ritmo subiu na última década a quatro milímetros por ano, em vez de três, em consequência do derretimento acelerado das calotas polares no Norte e Sul, algo confirmado por diversos estudos e análises de satélite.

As indústrias de carvão, petróleo e gás prosseguiram com seu avanço em 2018. As emissões de gases do efeito estufa também aumentaram e em 2019 serão "no mínimo tão elevadas" quanto no ano passado, preveem os cientistas que coordenaram o relatório.

Ampliar os esforços
Em 2009, líderes mundiais assumiram o compromisso de manter o aquecimento global em apenas 2ºC, considerando os padrões pré-industriais. Em 2015, uma segunda meta, mais rígida, foi assumida: a de manter o aquecimento em apenas 1,5ºC.

Os esforços para reduzir as emissões de carbono teriam que ser triplicados para evitar que o mundo se aqueça 2ºC , de acordo com a OMM. Para que não se chegue à marca de 1,5ºC seria preciso ainda mais rigor. As iniciativas de redução de emissões teriam que ser ampliadas em cinco vezes.
"Existe um reconhecimento crescente de que os impactos do clima estão nos atingindo de maneira mais forte e mais cedo do que as avaliações climáticas indicavam apenas uma década atrás", diz a página 28 do relatório.
Jovens do mundo inteiro se reúnem em Nova York para a Cúpula do Clima
Jovens do mundo inteiro se reúnem em Nova York para a Cúpula do Clima

Os últimos dados confirmam a tendência dos quatro anos anteriores, que já foram os mais quentes desde 1850, quando a temperatura média mundial começou a ser registrada. Julho de 2019, quando várias ondas de calor afetaram a Europa, foi o mês mais quente da história.

Mas há disparidades regionais: os polos esquentam mais rápido e as zonas costeiras são ameaçadas antes de outras regiões.

"Os efeitos da mudança climática não são sentidos de maneira igual", afirma o cientista chefe da agência meteorológica britânica, Stephen Belcher. "Alguns países sentem alguns efeitos, como ondas de calor mais intensas ou inundações mais graves, mais cedo que outros", completa.

Na quarta-feira (25) um novo relatório deve ser divulgado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), considerando também os impactos do aquecimento global sobre as geleiras e os oceanos.

Repercussão do relatório
O relatório, publicado dois dias depois das grandes manifestações de estudantes pelo clima em todo o planeta e na véspera do encontro de líderes mundiais em Nova York para a Assembleia Geral anual da ONU, faz um balanço da falta de ação dos Estados para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.

O climatologista Michael Mann, da Universidade do Estado da Pennsylvania, afirmou à agência "Associated Press" que o objetivo de comparar as temperaturas atuais com os níveis pré-industriais já é excessivamente otimista.

Segundo ele, a redução nas emissões deveria ser ainda maior, pois mesmo no séculos 18 e 19 houve aquecimento causado pela ação humana. Portanto, na sua opinião, o parâmetro usado é alto demais.
Manifestante pinta a cabeça para simular a Terra com um machucado durante protesto pelo clima em Stuttgart, na Alemanha. — Foto: Sebastian Gollnow / dpa / AFP
Manifestante pinta a cabeça para simular a Terra com um machucado durante protesto pelo clima em Stuttgart, na Alemanha. — Foto: Sebastian Gollnow / dpa / AFP

Já a climatologista da agência espacial americana (Nasa) Cynthia Rosenzweig afirmou em uma sessão na ONU que, se o mundo buscar a meta de 1,5ºC, em vez de 2ºC, 420 milhões de pessoas deixariam de ser expostas a ondas de calor. Além disso, 10 milhões de pessoas ficariam menos vulneráveis à elevação do nível do mar.
A também climatologista Natalie Mahowald, da Universidade Cornell, espera que o novo relatório da OMM desperte a atenção para que se façam mais progressos na redução das emissões de dióxido de carbono. "Espero que a Cúpula do Clima da ONU motive mais ação", afirmou à AP.
A concentração de CO2 na atmosfera deve alcançar um novo recorde no fim do ano, 410 partículas por milhão, de acordo com dados preliminares.
Para o professor Dave Reay, da Universidade de Edimburgo, esta é a pior notícia do informe.

"É como receber uma conta de cartão de crédito depois de cinco anos de gastos sem pagar", escreveu. E seguindo com a metáfora bancária, ele completa: "Alcançamos o máximo mundial de nosso crédito de carbono. Se as emissões não começarem a cair, o preço será infernal".

Cúpula do Clima
A Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU) começou no sábado (21) com jovens discutindo o futuro do planeta. A reunião termina na segunda-feira (23) e terá a presença de cerca de 60 chefes de estado.

Mais de 500 jovens foram selecionados pelas Nações Unidas para participar da cúpula. A jovem ativista sueca Greta Thunberg velejou do Reino Unido a Nova York para discursar durante o encontro. A viagem de barco foi uma forma de reduzir as emissões de carbono produzidas pelo deslocamento em avião.

Greta disse na abertura do evento que os jovens são uma "força imparável" para pressionar os líderes mundias para tomarem atitudes que evitem mudanças climáticas no planeta. Ela ainda vai discursar no painel principal, nesta segunda.
ONU abre cúpula do clima ouvindo jovens lideranças
ONU abre cúpula do clima ouvindo jovens lideranças

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sábado, 21 de setembro de 2019

Afinal, comer ovo faz bem ou faz mal à saúde?

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Confira o que diz a Ciência A BBC apresenta as principais evidências e incógnitas recentes sobre se o alimento é um herói ou vilão.
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 Por BBC  

 Postado em 21 de setembro de 2019 às 13h10m  
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Herói ou vilão? A BBC tenta te responder de uma vez por todas — Foto: Getty ImagesHerói ou vilão? A BBC tenta te responder de uma vez por todas — Foto: Getty Images
Os ovos têm vários atributos a seu favor: estão amplamente disponíveis, são acessíveis, fáceis de cozinhar e cheios de proteínas.

"O ovo 'é feito' para ser algo com todos os componentes certos para o crescimento de um organismo, portanto, obviamente, ele é rico em nutrientes", diz Christopher Blesso, professor associado de ciência nutricional da Universidade de Connecticut, nos EUA.

Comer ovos junto com outros alimentos também pode ajudar nosso corpo a absorver mais vitaminas. Por exemplo, um estudo descobriu que adicionar um ovo à salada pode aumentar a quantidade de vitamina E que nosso organismo incorpora.

Mas outra característica do ovo o tem colocado algumas vezes na categoria de "vilão" da saúde: o seu alto teor de colesterol, que costuma ser associado a um risco aumentado de doenças cardíacas. Uma gema de ovo contém cerca de 185 miligramas de colesterol, que é mais da metade da quantidade diária de 300 mg de colesterol recomendada por órgãos americanos até recentemente.

Isso significa que os ovos, em vez de serem um alimento ideal, podem estar na verdade nos prejudicando?
O colesterol, uma gordura amarelada produzida no fígado e no intestino, pode ser encontrada em todas as células do nosso corpo.

Normalmente pensamos nele como "ruim", mas na verdade o colesterol é um componente essencial das membranas celulares. Ele é também necessário para que o corpo produza a vitamina D e os hormônios testosterona e estrogênio.

Produzimos todo o colesterol que precisamos, mas ele também é encontrado em produtos animais que consumimos, como a carne vermelha, camarão e ovos, além de queijo e manteiga.

O colesterol é transportado pelo corpo por moléculas de lipoproteínas no sangue. Cada pessoa tem uma combinação diferente de vários tipos de lipoproteínas, e nossa composição individual desempenha um papel determinante no risco de desenvolver doenças cardíacas.

O colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL) – conhecido como colesterol "ruim" – é transportado do fígado para as artérias e tecidos do corpo. Os pesquisadores dizem que isso pode resultar no acúmulo de colesterol nos vasos sanguíneos e aumentar o risco de doenças cardiovasculares.
O colesterol é encontrado em produtos de origem animal como carne bovina e ovos — Foto: Getty ImagesO colesterol é encontrado em produtos de origem animal como carne bovina e ovos — Foto: Getty Images

Mas os cientistas não estabeleceram qualquer vínculo definitivo sobre o consumo de colesterol e o aumento no risco de doenças cardiovasculares.

Até por isso, as diretrizes alimentares dos EUA não indicam mais restrições ao colesterol, nem no Reino Unido.

Em vez disso, enfatiza-se a limitação da quantidade de gordura saturada que consumimos, o que sim pode aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Alimentos que contêm gorduras trans, em particular, aumentam nossos níveis de LDL.

Embora algumas gorduras trans estejam naturalmente em produtos de origem animal, a maioria é produzida artificialmente e é encontrada em níveis mais altos em margarinas, salgadinhos, alimentos fritos e assados, como bolos e donuts.

Enquanto isso, junto com os camarões, os ovos são os únicos alimentos ricos em colesterol e com baixos níveis de gordura saturada.

"Enquanto o colesterol nos ovos é muito maior do que na carne e outros produtos de origem animal, a gordura saturada aumenta o colesterol no sangue. Isso vem sendo demonstrado por muitos estudos há anos", diz Maria Luz Fernandez, professora de ciências nutricionais da Universidade de Connecticut cujas pesquisas mais recentes não encontraram relação entre comer ovos e um aumento no risco de doenças cardiovasculares.

A discussão sobre os efeitos dos ovos na saúde mudou em parte porque nossos corpos podem compensar o colesterol que consumimos.

"Existem sistemas em vigor (no corpo) para que, para a maioria das pessoas, o colesterol ingerido não seja um problema", diz Elizabeth Johnson, professora associada em ciências nutricionais da Universidade Tufts, nos EUA.

Em uma revisão de 40 estudos publicada em 2015, Johnson e uma equipe de pesquisadores não encontraram nenhuma evidência conclusiva sobre a relação entre o colesterol vindo da dieta e doenças cardíacas.

"Os seres humanos têm uma boa regulação ao consumir colesterol da dieta, e nesse caso produzem menos colesterol (em seus organismos)", explica.

E quando se trata de ovos, o colesterol pode representar um risco ainda menor para a saúde. O colesterol é mais nocivo quando oxidado em nossas artérias, mas a oxidação não acontece com o colesterol dos ovos, diz Blesso.

"Quando o colesterol é oxidado, ele pode ser mais inflamatório. Mas nos ovos há todos os tipos de antioxidantes que evitam a oxidação", explica.
Alguns alimentos fritos, que contêm gorduras trans, podem aumentar os níveis de colesterol LDL — Foto: Getty ImagesAlguns alimentos fritos, que contêm gorduras trans, podem aumentar os níveis de colesterol LDL — Foto: Getty Images

A combinação HDL-LDL
Além disso, um pouco de colesterol pode realmente fazer bem. O colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL) viaja para o fígado, onde é decomposto e removido do corpo. Acredita-se que o HDL tenha um efeito protetor contra doenças cardiovasculares, impedindo a acumulação de colesterol no sangue.

"As pessoas devem se preocupar é com o colesterol que circula no sangue, aquele que leva a doenças cardíacas", diz Fernandez.
O que importa é a proporção de HDL para LDL em nossos corpos, pois o HDL elevado neutraliza os efeitos do LDL.

No entanto, enquanto a maioria de nós é capaz de regular o colesterol que consumimos com o colesterol que sintetizamos em nossos órgãos, Blesso diz que cerca de um terço das pessoas experimentará um aumento no colesterol no sangue de 10% a 15% após obtê-lo dos alimentos.

Experimentos já revelaram também que pessoas magras e saudáveis ​​têm maior probabilidade de ver um aumento no LDL depois de comer ovos. Aqueles que estão acima do peso, obesos ou diabéticos verão um aumento menor no LDL e mais moléculas de HDL, diz Blesso.

Portanto, se você é mais saudável, os ovos podem ter um efeito mais negativo do que se estiver acima do peso – mas se você for mais saudável, é mais provável que tenha também bons níveis de HDL, portanto um aumento do LDL provavelmente não é muito prejudicial.

Limites para a comprovação de causa-efeito
Publicações do início deste ano, no entanto, desafiaram o recente consenso de que os ovos não causam danos à nossa saúde. Em uma delas, pesquisadores analisaram dados de 30.000 adultos acompanhados por uma média de 17 anos e descobriram que cada meio ovo adicional consumido por dia teve associação significativa com um risco maior de doenças cardíacas e morte.
O colesterol é prejudicial quando oxidado - mas nos ovos, os antioxidantes impedem que esse processo aconteça — Foto: Getty ImagesO colesterol é prejudicial quando oxidado - mas nos ovos, os antioxidantes impedem que esse processo aconteça — Foto: Getty Images

"Descobrimos que, para cada adicional de 300 mg de colesterol consumidos por uma pessoa, independente da origem do alimento, os riscos aumentaram em 17% para doenças cardiovasculares e 18% para mortalidade por causas diversas", diz Norrina Allen, uma das autoras do estudo e professora associada de medicina preventiva na Universidade Northwestern, nos EUA.

"Também descobrimos que cada meio ovo por dia leva a um aumento de 6% no risco de doenças cardíacas e de 8% no risco de mortalidade."

Apesar de o estudo ser um dos maiores do gênero a abordar essa relação específica entre ovos e doenças cardíacas, ele tem caráter observacional, não dando indicação de causa e efeito. Também se baseou em um único conjunto de dados autorrelatados – os participantes foram questionados sobre o que comeram no mês ou ano anterior e tiveram seus indicadores de saúde acompanhados por anos.

Isso significa que os pesquisadores obtiveram apenas um fragmento do que os participantes estavam comendo, já que as dietas podem mudar com o tempo.

E o estudo entra em conflito com estudos anteriores.
Vários deles já sugeriram que os ovos são bons para a saúde do coração. Um publicado em 2018 e baseado em dados de meio milhão de adultos na China demonstrou até o oposto: o consumo de ovos estava associado a um menor risco de doenças cardíacas. Aqueles que comiam ovos todos os dias tinham um risco 18% menor de morte por doença cardíaca e 28% menor risco de morte por acidente vascular cerebral em comparação com aqueles que não comiam ovos.

Como o estudo anterior, este com dados de chineses também era observacional, o que significa que é impossível demonstrar causalidade: os adultos mais saudáveis ​​da China simplesmente comem mais ovos ou o alimento os torna mais saudáveis? Ou seja, o que vem primeiro, o ovo ou seus benefícios apontados nas pessoas? Esse tipo de incógnita pode fomentar grande parte da confusão que permanece sobre os ovos serem heróis ou vilões.

Outros impactos na saúde
Embora o debate sobre a relação entre os ovos e as doenças cardiovasculares ainda esteja a pleno vapor, já se sabe outras maneiras pelas quais o alimento influencia nossa saúde.
Uma delas é através de um composto presente nos ovos chamado colina, que pode ajudar a nos proteger contra a doença de Alzheimer. Ele também protege o fígado.

Mas a colina também pode ter efeitos negativos – e ela nos leva de volta à questão das doenças cardiovasculares.

Na microbiota intestinal, a colina é metabolizada e transformada em uma molécula chamada TMO, que é então absorvida no fígado humano e convertida em TMAO – esta sim uma molécula ligada a um risco aumentado de doenças cardiovasculares.
As gemas são uma excelente fonte de luteína, que tem sido associada a uma melhor visão — Foto: Getty ImagesAs gemas são uma excelente fonte de luteína, que tem sido associada a uma melhor visão — Foto: Getty Images

Blasso se perguntou se comer ovos, e colina por tabela, poderia elevar a TMAO – em estudos, ele descobriu que as pessoas apresentavam níveis elevados da molécula em até 12 horas depois do consumo de ovos.

Pesquisas só encontraram até agora aumentos temporários de TMAO após a ingestão de ovos. Blasso compara isso ao aumento temporário de níveis de açúcar no sangue após o consumo de carboidratos – o que por si só não indica a diabetes, constatada apenas quando esses níveis são contínuos.

"O problema é quando, em vez de ser absorvida pelo sangue, a colina continua no intestino grosso, onde pode se tornar TMA e depois TMAO", diz Fernandez.

"Mas nos ovos, a colina é absorvida e não vai para o intestino grosso, por isso não há aumento do risco de doenças cardíacas."

Enquanto isso, os cientistas estão começando a entender outros benefícios dos ovos para a saúde. As gemas, por exemplo, são uma das melhores fontes de luteína, um pigmento que tem sido associado a uma melhor visão e a um menor risco de doenças oculares, por exemplo.

Embora os pesquisadores estejam longe de entender as diversas maneiras com que o ovo pode afetar nosso corpo, a grande maioria das pesquisas recentes sugere que o alimento não representa riscos para a saúde – na verdade, tudo indica que ele traz benefícios.

Mesmo assim, comer ovos no café da manhã todos os dias provavelmente também não é a opção mais saudável, pelo menos seguindo a famosa recomendação por uma dieta variada.

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