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domingo, 7 de julho de 2019

Mineração em águas profundas pode ser risco para os humanos, alertam ambientalistas

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 Por Amelia Gonzalez  
 Escreve sobre sustentabilidade e debate temas ligados a economia, meio ambiente e sociedade  

 Postado em 07 de julho de 2019 às 13h45m  
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

'Ao impactar em processos naturais que armazenam carbono, a mineração em águas profundas pode até piorar a mudança climática ao liberar carbono armazenado em sedimentos do fundo do mar', relata o estudo do Greenpeace. — Foto: BIOPIXEL/AFP'Ao impactar em processos naturais que armazenam carbono, a mineração em águas profundas pode até piorar a mudança climática ao liberar carbono armazenado em sedimentos do fundo do mar', relata o estudo do Greenpeace. — Foto: BIOPIXEL/AFP

Um estudo feito pelo Greenpeace e publicado nesta semana mostra que os oceanos estão enfrentando mais ameaças agora do que jamais enfrentaram em qualquer outro momento da história da humanidade no planeta. Mas isto não parece demover os que estão mais ocupados em extrair bens da natureza para alimentar o desenvolvimento. Embora isto ainda não esteja acontecendo, muitas empresas já receberam licença de governos para explorar minério em águas profundas. Ao todo, 29 licenças de exploração foram emitidas cobrindo uma área cinco vezes maior que a do Reino Unido, diz a reportagem no site do jornal britânico The Guardian.

Abrir uma nova fronteira industrial no maior ecossistema da Terra e minar um importante sumidouro de carbono acarreta riscos ambientais significativos, especialmente à luz da biodiversidade e das crises climáticas que o mundo natural enfrenta e especificamente nosso oceano. Em vez disso, precisamos de um forte Tratado do Oceano Global que coloque a conservação, e não a exploração, no coração de como os governos se aproximam do oceano, diz o estudo.

E, adivinhem? É claro que não estamos falando somente das vidas marinhas, porque a saúde dos oceanos está intimamente ligada à própria sobrevivência da espécie humana, lembrou Louisa Casson, ativista do Greenpeace.

A imagem que se pode ter, caso as licenças, emitidas pela Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISA na sigla em inglês), forem realmente usadas, é a de máquinas pesadas colocadas no fundo do mar para explorar cobalto e outros metais raros. Se o cenário em terra já é difícil de se ver, pela mais do que aparente agressão ao meio ambiente, imaginem em alto mar.

Ao impactar em processos naturais que armazenam carbono, a mineração em águas profundas pode até piorar a mudança climática ao liberar carbono armazenado em sedimentos do fundo do mar ou ao interromper os processos que ajudam a 'coletar' o carbono e entregá-lo a esses sedimentos. Sabe-se que os sedimentos do mar profundo são um importante reservatório, a longo prazo, de 'carbono azul', o carbono que é naturalmente absorvido pela vida marinha, uma proporção da qual é transportada para o fundo do mar à medida que essas criaturas morrem. Vozes do setor pesqueiro também estão se unindo a grupos ambientais para alertar sobre os riscos severos para a pesca, amplificando os pedidos por uma moratória na mineração em águas profundas, relata o estudo do Greenpeace.

Mas, por que uma agência da ONU está abrindo chance para se expandir a mineração para o alto mar se a organização tem estado tão preocupada com os limites da humanidade na exploração do planeta em benefício próprio? Porque a agência ligada à prática tem limites de mandato, ou seja, não pode lidar com o sistema de regulação dos oceanos, que hoje é fragmentado. E, segundo denuncia o Greenpeace, não tem tido uma gestão ambiental adequada:
A ISA nunca recusou um pedido de licença, mesmo para explorar locais de grande importância ecológica, como a Cidade Perdida, perto da Cordilheira Média Atlântica, que foi identificada como uma área ecologicamente importante sob a Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica e que atende aos critérios. para o status de Patrimônio Mundial da Unesco. Isso destaca a necessidade de os governos chegarem a um acordo sobre um forte Tratado do Oceano Global na ONU no próximo ano, para colocar a proteção no centro da gestão das águas internacionais, esclarece o relatório do Greenpeace.

O forte Tratado teria como incumbência não só capacitar governos para criarem santuários oceânicos em todo o mundo, protegendo a vida marinha de múltiplos atividades extrativistas, mas também fornecendo regras globais e padrões elevados para proteger a vida marinha de indústrias mais prejudiciais que procuram saquear os oceanos. Se já foi difícil conseguir um Acordo como o de Paris, que limita as emissões para que o planeta não aqueça mais do que 1,5º , imaginem como será complexo um tratado entre países para proteger os oceanos.

Lembrei-me de uma entrevista que fiz em março de 2012 - para o suplemento Razão Social, que eu editava no jornal O Globo - com Sylvia Earle, bióloga marinha e exploradora, hoje com 83 anos, que já passou mais de seis mil horas debaixo dágua fazendo pesquisas marinhas. Ela era uma das palestrantes do Forum Mundial de Sustentabilidade que estava acontecendo em Manaus e falou de forma muito emocionada, alertando para o fato de estarmos fazendo a vida marinha virar commodity.

Os peixes não têm valor quando estão nos mares, só depois de mortos. É mais ou menos como se déssemos valor às árvores somente depois de arrancá-las do solo, disse ela à época.

Imaginem o que diria Earle hoje, ao saber que, mais do que peixes, já se está pensando em tirar minérios do fundo do mar.

A questão que faz o assunto ficar ainda mais complexo é que os defensores da mineração em águas profundas defendem a prática como uma forma mais sustentável de retirar os minérios que a indústria necessita. Segundo a reportagem do The Guardian, a indústria diz que a mineração em águas profundas é essencial para extrair os materiais necessários para a transição para uma economia verde:
A mineração em águas profundas é menos prejudicial ao meio ambiente e aos trabalhadores do que a maioria das operações minerais e de mineração existentes.

No entanto, para os ambientalistas, esta não é uma única realidade. Chris Packham, ouvido pelo Guardian, constata que será uma ameaça para os oceanos:
“Já vimos a enorme destruição devastada em nosso planeta por corporações que mineravam em terra. Estamos realmente preparados para dar sinal verde ao setor de mineração, expandindo-se para uma nova fronteira, onde será ainda mais difícil examinarmos os danos causados?, pergunta-se ele.

O sinal amarelo está aceso. Os ambientalistas estão avisando. Mas, como sempre acontece na batalha entre a preservação e o desenvolvimentismo, este será um debate árduo.
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    sexta-feira, 5 de julho de 2019

    Mundo precisa de 1,2 trilhão de novas árvores para conter o aquecimento global, diz estudo

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    Pesquisa a ser publicada pela revista Science nesta sexta-feira defende que plantio de novas árvores em locais subutilizados poderia diminuir as mudanças climáticas.
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     Por Edison Veiga, BBC, De Bled (Eslovênia)  

     Postado em 05 de julho de 2019 às 17h45m  
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    Árvores são vistas durante trilha na Floresta Nacional do Tapajós — Foto: Marcelo Brandt/G1Árvores são vistas durante trilha na Floresta Nacional do Tapajós — Foto: Marcelo Brandt/G1

    Além de preservar as florestas que já existem, a melhor solução para reduzir drasticamente o excesso de dióxido de carbono na atmosfera e conter o aquecimento global é plantar árvores. Em todos os espaços possíveis do planeta que não são ocupados nem por zonas urbanas, nem destinados a agropecuária.

    Isso significaria plantar 1,2 trilhão de novas mudas, um número quatro vezes maior do que a totalidade de árvores que vivem na floresta amazônica. Calcula-se que existam no planeta hoje cerca de 3 trilhões de árvores.
    O plantio massivo de árvores em locais subutilizados é o principal ponto defendido por estudo que sai na edição desta sexta-feira (5/7) da revista Science. "Seguramente podemos afirmar que o reflorestamento é a solução mais poderosa se quisermos alcançar o limite de 1,5 grau [de aquecimento global]", afirma à BBC News Brasil o cientista britânico e ecólogo Thomas Crowther, professor do departamento de Ciências do Meio Ambiente do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suíça, e um dos autores do trabalho acadêmico.

    O limite a que ele se refere é a preocupação central do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas, cujo relatório foi lançado ano passado: limitar o aumento do aquecimento global em 1,5 grau Celsius até 2050.

    Para conseguir tal meta, Crowther defende uma campanha global - envolvendo governos, organizações e pessoas físicas. Afinal, o plantio deveria ocorrer em todos os espaços relativamente ociosos, independentemente de quem seja o dono do local. "São regiões degradadas em todo o mundo, onde humanos removeram as florestas e hoje são áreas que não estão sendo usadas para outros fins", comenta ele. "No entanto, não sabemos sobre a propriedade da terra de todas essas regiões. Identificar como incentivar as pessoas a restaurar esses ecossistemas é a chave para o reflorestamento global."

    Este é o primeiro estudo já realizado que demonstra quantas árvores adicionais o planeta pode suportar, onde elas poderiam ser plantadas e quanto de carbono elas conseguiriam absorver. Se todo esse reflorestamento for feito, os níveis de carbono na atmosfera poderiam cair em 25% - ou seja, retornar a padrões do início do século 20.

    Desde o início da atividade industrial, a humanidade produziu um excedente de carbono na atmosfera de 300 bilhões de toneladas de carbono. De acordo com os pesquisadores, caso esse montante de árvores seja plantado, quando atingirem a maturidade conseguirão absorver 205 bilhões de toneladas de carbono. "Os 300 bilhões de toneladas extra de carbono na atmosfera existentes hoje são devidos à atividade humana", diz o cientista. "O reflorestamento reduziria dois terços disso. Contudo, há um total de 800 bilhões de toneladas carbono na atmosfera, 500 bilhões das quais naturais."

    80 mil fotos de satélite
    Desmatamento da Amazônia no Peru — Foto: WFU/AcersDesmatamento da Amazônia no Peru — Foto: WFU/Acers

    Para realizar o estudo, o grupo de pesquisadores utilizou um conjunto de dados global de observações de florestas e o software de mapeamento do Google Earth Engine. Foram analisadas todas as coberturas de árvores em áreas florestais da terra, de florestas equatoriais até a tundra do Ártico. No total, 80 mil fotografias de satélite de alta resolução passaram pelo crivo dos cientistas. Com as imagens, a cobertura natural de cada ecossistema pôde ser somada.

    Por meio de inteligência artificial, dez variáveis de solo e clima ajudaram a determinar o potencial de arborização de cada ecossistema, considerando as condições ambientais atuais e priorizando áreas com atividade humana mínima. Por fim, modelos climáticos que projetam as mudanças do planeta até 2050 foram implementados no software, para que o resultado fosse o mais próximo do real.

    Atualmente existem 5,5 bilhões de hectares de floresta no planeta - segundo a definição da ONU, ou seja, terras com pelo menos 10% de cobertura arbórea e sem atividade humana. Isso significa 2,8 bilhões de hectares com cobertura de dossel de árvores.

    O estudo concluiu que há ainda um total de 1,8 bilhão de hectares de terra no planeta em áreas com baixíssima atividade humana que poderiam ser transformadas em florestas. Nesse espaço, poderiam ser plantadas 1,2 trilhão de mudas. "À medida que essas árvores amadurecem e aumentam, o número de espécimes cai. Quando chegamos às florestas maduras, as árvores realmente enormes armazenam maior quantidade de carbono e suportam grande quantidade de biodiversidade", completa Crowther. Isso renderia 900 milhões de hectares de copas de árvores a mais - uma área do tamanho dos Estados Unidos.

    As medidas são urgentes. "Todos nós sabíamos que a restauração de florestas poderia contribuiu para o clima, mas não tínhamos ainda conhecimento científico para mensurar o impacto disso. Nosso estudo mostra claramente que o reflorestamento é a melhor solução, com provas concretas que justificam o investimento", afirma o britânico. "Se agirmos agora. Pois serão necessárias décadas para que novas florestas amadureçam e alcancem seu potencial. Ao mesmo tempo, é vital que protejamos as florestas que existem hoje e busquemos outras soluções climáticas a fim de reduzir as perigosas alterações climáticas."

    "Nosso estudo fornece uma referência para um plano de ação global, mostrando onde novas florestas podem ser restauradas. A ação é urgente. Os governos devem incorporar agora isso em suas estratégias para combater as alterações climáticas", adverte o geógrafo e ecólogo Jean-François Bastin.

    A pedido da reportagem, Bastin estimou quanto tempo seria necessário para que esse reflorestamento maciço começasse a implicar no freio ao aquecimento global: 18 anos. "Então, isso de fato ajudaria a retardar o problema, mas o mesmo tempo precisamos mudar consideravelmente nosso jeito de viver no planeta a fim de conseguir neutralizar nossas emissões de carbono", acrescenta ele.
    O sol se põe por trás de uma floresta da taiga siberiana no horizonte em Krasnoyarsk, na Rússia — Foto: Ilya Naymushin/ReutersO sol se põe por trás de uma floresta da taiga siberiana no horizonte em Krasnoyarsk, na Rússia — Foto: Ilya Naymushin/Reuters

    Segundo os pesquisadores, mais da metade do potencial terrestre de reflorestamento está concentrada em seis países, nesta ordem: Rússia, com 151 milhões de hectares disponíveis; Estados Unidos (103 milhões); Canadá (78 milhões); Austrália (58 milhões), Brasil (50 milhões) e China (40 milhões).

    O trabalho também mostrou o impacto que as mudanças climáticas devem ter na configuração das florestas existentes. Com o aquecimento global, é provável que haja um aumento na área de florestas boreais em regiões como a Sibéria. Contudo, a média de cobertura de árvores nesse tipo de ecossistema é de apenas 30% a 40%. No caso de florestas tropicais, que normalmente têm de 90% a 100% de cobertura de árvores, as alterações climáticas têm trazido efeitos devastadores.

    Repercussão
    O estudo foi bem-recebido por especialistas ambientais que tiveram acesso prévio ao material. "Finalmente, uma avaliação precisa do quanto de terra podemos e devemos cobrir com árvores, sem interferir na produção de alimentos ou espaços de habitação humana", pontua a diplomata Christiana Figueres, ex-secretária executiva da Convenção do Clima da ONU. "É um modelo para governos e para o setor privado."

    "Agora temos evidências definitivas da áreas de terra potencial para o reflorestamento, onde elas poderiam existir e quanto carbono poderiam armazenar", avalia o engenheiro civil René Castro, especialista em desenvolvimento sustentável e diretor-geral do Departamento de Clima, Biodiversidade, Terra e Água da FAO, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação.

    "As florestas são um dos nossos maiores aliados no combate às mudanças climáticas, com resultados mensuráveis. O desmatamento não apenas contribui para uma perda alarmante da biodiversidade, mas limita nossa capacidade de armazenar carbono", completa ele.
    Desmatamento na Amazônia: nas florestas tropicais, que têm de 90% a 100% de cobertura de árvores, as alterações climáticas têm trazido efeitos devastadores — Foto: Douglas Daly/BBC News BrasilDesmatamento na Amazônia: nas florestas tropicais, que têm de 90% a 100% de cobertura de árvores, as alterações climáticas têm trazido efeitos devastadores — Foto: Douglas Daly/BBC News Brasil

    O ambientalista Will Baldwin-Cantello, conselheiro-chefe para florestas da organização WWF (World Wide Fund for Nature), enfatiza o papel das florestas "contra a mudança climática". "Sem elas, perderemos a luta para manter o aquecimento global abaixo de 1,5 grau", diz. "Por isso é crucial atuarmos para restaurar as florestas enquanto reduzimos drasticamente as emissões globais de carbono."

    Para ele, "o desafio é entender como podemos acelerar essa implementação", que requer "níveis sem precedentes de cooperação em níveis global e local".
    "Só falta vontade política de lutar pelo nosso mundo", conclui.

    Plante você mesmo
    Crowther enfatiza que todos podem contribuir para esse processo. "Embora ações de governos sejam essenciais para aproveitar ao máximo a oportunidade, estamos diante de uma solução climática na qual todos podemos nos envolver e causar um impacto tangível", defende. "Você pode cultivar árvores, doar para organizações de reflorestamento ou ao menos investir seu dinheiro com responsabilidade em empresas que tomam medidas quanto à mudança climática."
    No site Crowther Lab, há uma ferramenta que permite que o usuário olhe para qualquer ponto da Terra e identifique áreas passíveis de reflorestamento.

    "Defendemos que qualquer um pode se envolver. Mas, para fazer isso de maneira correta, é preciso entender as condições do solo e os tipos de árvores que podem existir em cada região", comenta o cientista. "Por isso, desenvolvemos uma ferramenta de mapeamento, disponível em nosso site, onde qualquer pessoa pode ampliar sua área e se informar sobre que tipos de árvores plantar e quanto carbono elas podem capturar. Tais informações ecológicas são fundamentais. Vamos fazer o reflorestamento global de forma eficaz."
    O Crowther Lab também traz listas de organizações comprometidas com o reflorestamento e apoia a criação de uma coalização global para tornar os esforços mais eficientes.

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    Brasil tem 50 milhões de hectares ‘vazios’ para replantar árvores, diz estudo

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    Pesquisa publicada na revista Science aponta que, em todo o mundo, poderiam ser plantadas 1,2 trilhão de novas mudas para absorver CO2 e diminuir o aquecimento global.
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     Por Elida Oliveira e Filipe Domingues, G1  

     Postado em 05 de julho de 2019 às 16h10m  
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    Alta Floresta, em MT. — Foto:  Rudimar Cipriani/ DivulgaçãoAlta Floresta, em MT. — Foto: Rudimar Cipriani/ Divulgação

    O Brasil tem 50 milhões de hectares disponíveis para o reflorestamento em locais que não estão cobertos nem por zonas urbanas, nem por florestas, nem pela agricultura. Essa área – semelhante ao tamanho de toda a Espanha – é formada por terras degradadas, seja devido ao desmatamento, ou pelo abandono após a agricultura, e poderia receber mudas de árvores para ajudar a mitigar o aquecimento global, segundo um estudo publicado na revista "Science" desta sexta-feira (5).

    Em todo o mundo, a área disponível para o reflorestamento soma 0,9 bilhão de hectare. Neste espaço caberia 1,2 trilhão de novas mudas. Elas seriam capazes de absorver 205 gigatoneladas de carbono, segundo os pesquisadores – um pouco abaixo das 300 gigatoneladas já emitidas pela humanidade desde 1800.

    Segundo a pesquisa, mais da metade da área disponível está concentrada em seis grandes países: Rússia, com 151 milhões de hectares para o reflorestamento; Estados Unidos (103 milhões); Canadá (78 milhões); Austrália (58 milhões), Brasil (50 milhões) e China (40 milhões).

    Um dos autores do estudo, o geógrafo e ecólogo Jean-François Bastin, faz uma ressalva em relação à área do Brasil: o estudo não eliminou as áreas de pastagem dedicadas aos rebanhos do país.
    Imagem publicada no estudo mostra onde poderiam ser replantadas as novas árvores, excluindo áreas de floresta, áreas urbanas e terras agrícolas. A escala de cores vai do amarelo (0% de cobertura florestal) ao azul (100% de cobertura florestal) — Foto: J. Bastin/Science/ReproduçãoImagem publicada no estudo mostra onde poderiam ser replantadas as novas árvores, excluindo áreas de floresta, áreas urbanas e terras agrícolas. A escala de cores vai do amarelo (0% de cobertura florestal) ao azul (100% de cobertura florestal) — Foto: J. Bastin/Science/Reprodução

    Árvores contra o aquecimento
    Os pesquisadores partiram da premissa de que o reflorestamento é uma das estratégias mais efetivas contra o aquecimento global, já que no processo de fotossíntese as árvores absorvem o CO2 emitido pela queima de combustíveis fósseis.

    Eles queriam, então, descobrir onde havia área disponível para isso.
    De acordo com o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), seria necessário 1 bilhão de novos hectares de floresta para o planeta restringir o aquecimento global a 1,5°C até 2050. Caso nenhuma medida seja adotada, esta barreira climática deverá ser ultrapassada entre 2030 e 2052.

    Os pesquisadores se basearam em imagens de satélite para mapear os locais onde já havia concentrações urbanas, agricultura e florestas. Excluindo estas áreas, chegaram aos locais com potencial de reflorestamento, de acordo com as características do solo e do clima.

    "Este trabalho captura a magnitude do que as florestas podem fazer por nós", diz à revista "Science" o ecologista Greg Asner, da Universidade Estadual do Arizona, em Tempe, que não esteve envolvido na pesquisa. "Eles precisam desempenhar um papel se a humanidade quiser alcançar nossas metas de mitigação climática."

    Além da captura de carbono, as florestas também trazem maior biodiversidade e redução da erosão.
    Raios de sol passam por entre as árvores da floresta urbana de Eilenriede em Hannover, na Alemanha — Foto: Julian Stratenschulte/DPA/APRaios de sol passam por entre as árvores da floresta urbana de Eilenriede em Hannover, na Alemanha — Foto: Julian Stratenschulte/DPA/AP

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