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sábado, 18 de maio de 2019

Quantos países existem – e por que é tão difícil responder a essa pergunta?

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Dependendo do órgão que conta, o mundo pode ter de 193 a 206 nações; política envolvida no processo de reconhecimento faz com que números sejam diferentes.
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Por BBC 

Postado em 18 de maio de 2019 às 14h20m 
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Votação na sede da ONU, em Nova York — Foto: Eduardo Munoz Alvarez/AFP

Se você sabe dizer sem sombra de dúvida quantos países há no mundo hoje, parabéns. Mas saiba que será fácil contestar esse número.

Dependendo dos critérios utilizados, ou de que instituição usar como fonte da informação, o número pode variar entre 193 e 206.
Na verdade, a resposta depende de como exatamente se define um "país".

"Para que se possa considerar um país, uma região precisa ter um território definido, ser habitado com algum grau de permanência, ter instituições políticas e governo próprio, ter a independência reconhecida por outros Estados soberanos e interagir diplomaticamente com outros países", disse à BBC News Brasil Martin Purvis, especialista em geografia história e política da Universidade de Leeds, na Inglaterra.

Mas é nos últimos dois critérios que as coisas se complicam. Há territórios que declararam sua independência e até funcionam, em grande parte, como países, mas não tiveram sua soberania reconhecida por toda a comunidade internacional.
"Assim como a beleza, o 'status de país' está nos olhos de quem vê", brinca Purvis. Ou seja, a existência de um país depende muito do contexto político.
"O reconhecimento de um país por outro é sempre uma negociação de interesses. Por exemplo, após a revolução comunista na China, dissidentes capitalistas fundaram Taiwan, e o país chegou a ser membro da ONU. Mas a China é um país de muito peso na comunidade internacional. Em 1971, a República Popular da China entrou na ONU e Taiwan foi retirado. Vários países deixaram de reconhecê-lo", explica.

A contagem da ONU
As Nações Unidas são a principal referência no número de países conhecido pela maioria das pessoas, mas a organização não está livre de polêmicas.
O mundo segundo a ONU — Foto: BBC 
O mundo segundo a ONU — Foto: BBC

Desde 2011, com a entrada o Sudão do Sul, o órgão tem 193 países-membros, considerados Estados soberanos, com suas próprias fronteiras e governos independentes. E também conta com dois Estados observadores, o Vaticano e a Palestina, o que dá um total de 195 países.

A ONU reconhece que o governo palestino existe e que é um legítimo representante daquele povo, mas a Palestina não é reconhecida como Estado soberano por alguns dos países da própria ONU. Por isso, algumas listas mostram apenas 194 países na organização.

"Entrar na ONU é considerado o fiel da balança para que um território seja considerado um país. O Kosovo, por exemplo, é reconhecido por 112 países da ONU, é membro do Banco Mundial e no Fundo Monetário Internacional (FMI). Mas, por ainda não estar na ONU, ainda é considerado um país de reconhecimento parcial", explica Alex Jeffrey, professor de geografia humana da Universidade de Cambridge, na Inglaterra.
Mas o que é preciso para que um país entre na ONU? Depende especialmente de negociações políticas, diz Jeffrey.
Em sua carta de fundação, a ONU diz que podem ser membros quaisquer "Estados amantes da paz que aceitem as obrigações desta Carta e, no julgamento da Organização, consigam realizar estas obrigações".

Na prática, o documento também estabelece que um Estado só se torna membro quando o Conselho de Segurança recomenda sua entrada na Assembleia Geral.

No Conselho, a adição de um novo país tem de ser aprovada por ao menos nove dos 15 membros, sem que um dos cinco membros permanentes (China, Estados Unidos, Reino Unido, França e Rússia) use seu poder de veto.

Mas, além dos interesses da comunidade internacional, a política interna de cada país também define quem será reconhecido e quem não será.

"A Espanha, por exemplo, não vai reconhecer Kosovo tão cedo, porque isso pode fortalecer os movimentos separatistas em seu próprio país, como na Catalunha. Países como Rússia, China, Irã e Paquistão também resistem a reconhecer novos Estados por receio de fortalecer grupos separatistas dentro deles. Então, Kosovo dificilmente vai virar membro da ONU", disse à BBC News Brasil Fiona McConnell, doutora em geografia humana e professora na Universidade Oxford.

Países com reconhecimento parcial
Presidente de Kosovo, Hashim Thaçi, cumprimenta o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo — Foto: Jim Young/ReutersPresidente de Kosovo, Hashim Thaçi, cumprimenta o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo — Foto: Jim Young/Reuters

Além de Taiwan, há outros cinco países que ainda não fazem parte da ONU, mas são reconhecidos diplomaticamente como Estados soberanos por ao menos um país-membro.
São países que se declararam independentes e, em geral, funcionam dessa forma.

No entanto, seu reconhecimento oficial ainda é alvo de disputa. Muitas vezes, eles nem aparecem nos mapas-mundi oficiais.
Países reconhecimento parcial — Foto: BBCPaíses reconhecimento parcial — Foto: BBC

Kosovo, que era parte da Sérvia e foi criado em 2008, é reconhecido por mais de cem países. A Ossétia do Sul e a Abecásia, na região do Cáucaso, se declararam independentes da Geórgia em 1991, mas são reconhecidas apenas por cinco países.

A República Árabe Saaraui Democrática foi declarada independente em 1976, no território do Saara Ocidental, disputado com o Marrocos. Atualmente, 46 países-membros da ONU a reconhecem.

Já a República Turca de Chipre do Norte, que declarou independência do Chipre em 1983, só é reconhecida pela Turquia. Bangladesh e Paquistão chegaram a reconhecer o território como país, mas voltaram atrás por pressão dos Estados Unidos na ONU.

As nações olímpicas
Lea T lidera a entrada da delegação brasileira no Maracanã, na cerimônia de abertura da Rio 2016 — Foto: AP Lea T lidera a entrada da delegação brasileira no Maracanã, na cerimônia de abertura da Rio 2016 — Foto: AP

É comum ouvir comentários de "não sabia que existiam tantos países!" na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. Atualmente, 206 nações desfilam apresentando suas delegações, às vezes compostas por um só atleta.

"O reconhecimento de um país em eventos culturais ou esportivos, como a Olimpíada, é visto como um símbolo da existência de uma nação. Aparecer com sua bandeira, seus atletas e seus torcedores dá uma visibilidade importante", afirma Alex Jeffrey.

Mas como o Comitê Olímpico Internacional (COI) chegou a 206 membros? Se contássemos todos os países mencionados neste texto até aqui, seriam 204. E o Vaticano não tem uma delegação olímpica.

A questão é que, durante a maior parte da existência dos Jogos Olímpicos, não era necessário ser um país independente para participar.

Atualmente, participam do COI os 193 membros efetivos da ONU, um dos seus membros observadores, a Palestina, e dois países que têm apenas reconhecimento parcial, Taiwan (chamado de Taipei Chinês) e Kosovo.
Participantes Jogos Olímpicos — Foto: BBCParticipantes Jogos Olímpicos — Foto: BBC

Além deles, há dez territórios que, na verdade, são territórios dependentes de outros países: Porto Rico, Ilhas Virgens Americanas, Samoa Americana e Guam (EUA); Ilhas Cayman, Bermudas e Ilhas Virgens Britânicas (parte do Reino Unido); Ilhas Cook (Nova Zelândia); Aruba (Holanda) e Hong Kong (China).
Territórios dependentes na Ásia e na Oceania — Foto: BBCTerritórios dependentes na Ásia e na Oceania — Foto: BBC

Territórios dependentes nas Américas — Foto: BBCTerritórios dependentes nas Américas — Foto: BBC

Desde 1996, o comitê deixou de admitir territórios como este. Os que já estão no grupo permaneceram, mas só novos Estados independentes poderão entrar, como aconteceu com o Sudão do Sul em 2011.

"Não há dúvida de que essas decisões do COI também são políticas. Elas dependem de negociações profundas, porque ser reconhecido nos Jogos Olímpicos é algo usado por muitos territórios e nações para fortalecer o argumento de que são países independentes", diz o geógrafo.

E se falarmos apenas de futebol, há ainda mais nações - mais precisamente, 211. Isso porque no passado, além de admitir alguns territórios dependentes diferentes do COI, a FIFA também deixou que Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte entrassem com seleções separadas.

"Acho que isso acontece porque nós, britânicos, inventamos o jogo e estávamos lá primeiro. Criamos as regras e, durante algum tempo, fazíamos o que queríamos. Agora, não é mais assim", brinca o geógrafo britânico Martin Purvis.

Podemos ter novos países em breve?
Os inícios das décadas de 1960 e 1990 foram os períodos em que mais países entraram, em curto espaço de tempo, na ONU. Entre 1958 e 1960 foram 16, quase todos africanos. Entre 1991 e 1992 foram 13, a maioria do leste europeu.
"Tivemos picos de criação de países por causa da descolonização de países africanos e também na era pós-União Soviética. É difícil imaginar algo assim no futuro próximo", afirma Purvis.
"Mas ainda há Estados que são produto da colonização europeia e, até hoje, não são completamente coerentes. O Sudão, que agora se dividiu, era um deles. Então, é possível que vejamos mais divisões."

Para Alex Jeffrey, as mudanças na geopolítica mundial ainda podem provocar surpresas, mesmo de onde não se esperava.

"É só olhar para o que está acontecendo no Reino Unido. Agora temos a saída da União Europeia e a possibilidade de um novo referendo sobre a independência da Escócia. Se isso acontecer, uma região que pensávamos estar bem definida vai mudar", afirma.

Da próxima vez que lhe perguntarem quantos países há no mundo, talvez seja mais correto responder com outra pergunta: "segundo quem?".
"Nós sempre tivemos essa situação confusa, uma mistura de Estados e não-Estados. Na verdade, o mapa político do mundo é uma ficção. Ele nunca foi organizado, e continua não sendo", diz a geógrafa Fiona McConnel. 
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sexta-feira, 17 de maio de 2019

Como o plástico acelera o aquecimento global

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Além de contaminar oceanos, animais e até alimentos que ingerimos, o plástico também contribui para as mudanças climáticas. Reciclar o material não basta para reverter tal tendência, apontam especialistas.
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Por Deutsche Welle 

Postado em 17 de maio de 2019 às 

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Um bloco de garrafas plásticas comprimidas é visto em um centro de lixo plástico, nos arredores de Pequim, na China — Foto: Fred Dufour/AFP

Os habitantes do planeta estão cada vez mais cientes de que o plástico – um dos materiais mais onipresentes na economia global – não é bom para o meio ambiente: ele inunda os oceanos, prejudica a vida selvagem e acaba na comida, comprometendo a saúde humana.

Como se isso não bastasse, porém, o setor do plástico é a segunda maior fonte industrial e a que mais cresce de gases do efeito estufa, e 99% do que compõe o produto deriva de combustíveis fósseis. Enquanto subproduto de petróleo, carvão mineral e gás natural, o plástico é um contribuinte-chave de emissões de dióxido de carbono, destaca um novo relatório da ONG Center of International Environmental Law (CIEL).

Se a expansão da produção petroquímica e de plásticos prosseguir como atualmente se planeja, até 2050 o produto será responsável por 10% a 13% do "orçamento carbônico" total – a quantidade de CO2 que a humanidade pode emitir globalmente antes de ultrapassar 1,5º C de aumento da temperatura em relação aos níveis pré-industriais, limite estabelecido como meta pelo Acordo de Paris.

Não se costuma associar a pegada ambiental do plástico à aceleração do aquecimento global causado por ele; a seguir, alguns fatos sobre seu papel nas mudanças climáticas.

1- A maior parte do plástico vem de combustíveis fósseis
Os plásticos são um subproduto da extração de combustível fóssil. Como frisa o CIEL, quase todos eles, inclusive resinas, fibras e aditivos, são derivados dessa indústria, e materiais empregados em sua fabricação, como etileno e propileno, provêm de petróleo, gás e carvão mineral.

Como aponta Carroll Muffett, principal autor do relatório, produzir plástico é a maneira como a indústria de combustíveis fósseis conseguiu "transformar o que seria uma corrente de dejetos, numa corrente de lucro".

2- Produção, uso e eliminação contribuem para o efeito estufa
Cada estágio do "ciclo de vida" da matéria plástica produz emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa, constataram os pesquisadores do CIEL. Isso inclui a extração e transporte dos combustíveis, refinamento e manufatura, assim como a gestão e eliminação de resíduos.

Somente em 2019, a produção e incineração de plástico deverá lançar mais de 850 milhões de toneladas cúbicas de gases do efeito estufa na atmosfera, sendo a incineração especialmente nociva.

Segundo projeções do CIEL, nos próximos dez anos as emissões do ciclo do plásticos deverão alcançar 1,34 gigatoneladas por ano, o equivalente ao emitido por 295 usinas de energia movidas a carvão mineral, operando a capacidade total.
Produção de plástico pode contribuir para emissão de gases do efeito estufa  — Foto: REUTERS/StringerProdução de plástico pode contribuir para emissão de gases do efeito estufa — Foto: REUTERS/Stringer

3- A produção está crescendo
Embora na Alemanha, por exemplo, a produção de plástico tenha caído 3,1% em 2018 (sobretudo graças à diminuição da demanda de automóveis), e outros países tenham imposto restrições ao material, ele está em alta, em escala global.

Em parte isso se deve ao fato de muitas companhias fabricantes de resinas plásticas serem as mesmas que processam petróleo e gás – por exemplo, a Mobil, Shell, Chevron e Total. Não é coincidência a indústria petroleira estar incrementando o plástico, num momento em que o mundo vai lentamente abandonando a energia a combustíveis fósseis.

"À medida que veem o mundo se afastando de uma economia energética baseada em petróleo e gás, essas companhias confiam cada vez mais numa transição para o plástico e outros petroquímicos como meio de manter sua força de mercado no longo prazo", comentou Muffett à DW.

E, embora a ONU acabe de introduzir regras globais para sustar a exportação irrestrita de lixo plástico – o que, segundo o pesquisador, tornará mais difícil os países ocultarem seu problema com resíduos –, ainda há muito a fazer para, antes de tudo, reduzir o plástico desnecessário no dia a dia.

4- Lixo plástico pode impactar o reservatório oceânico de carbono
Hoje o plástico é praticamente inescapável em todos os cantos do globo, tendo recentemente sido encontrado no local mais profundo da Terra, a Fossa das Marianas, durante o mergulho mais fundo realizado por um ser humano dentro de um submarino, a quase 11 quilômetros abaixo do nível do mar.

E primeiras pesquisas mostram que a matéria plástica pode ter impacto sobre o reservatório de carbono dos oceanos. Segundo o relatório do CIEL, há indícios crescentes de que microplásticos sejam consumidos pelo plâncton – criaturas que não só "formam a base das cadeias de carbono oceânicas", como também fornecem "o mais importante mecanismo para absorver carbono atmosférico e transportá-lo para os reservatórios no fundo do oceano".

Os oceanos constituem o maior reservatório natural do carbono dos gases do efeito estufa, tendo absorvido de 30% a 50% do CO2 atmosférico produzido desde o começo da era industrial. Se os microplásticos perturbarem a capacidade dos ecossistemas submarinos de absorver o gás, isso poderia comprometer seriamente os esforços para combater o aquecimento global.
Microplástico que chega com a correnteza é encontrado em área de preservação ambiental em Fernando de Noronha — Foto: Fábio Tito/G1Microplástico que chega com a correnteza é encontrado em área de preservação ambiental em Fernando de Noronha — Foto: Fábio Tito/G1

5- Reciclar não basta, o problema é de escala industrial
A produção e proliferação do plástico é profundamente industrializada. Ele é barato, resistente, leve e transformou nossa forma de consumir. Por isso, eliminá-lo exige algumas mudanças grandes.

Rick Stafford, professor de Biologia da Universidade de Bournemouth, observa que combater as mudanças climáticas e a crise do plástico exige repensar a mentalidade capitalista de hiperconsumo. "Estamos usando demais, sejam combustíveis fósseis ou só os objetos feitos de plástico. E essa é uma mudança que mais gente tem de entender."

Por outro lado, como frisa Moffett, o plástico é também um modelo comercial robusto para grandes corporações. Isso não significa que seja inútil tentar cortar o material que usamos em escala cotidiana – o CIEL lista as comunidades "lixo zero" como uma estratégia de alto impacto para sustar o efeito climático do plástico –, mas é realmente necessária uma mudança em escala industrial.

"Encorajamos a fazer o possível para eliminar o plástico desnecessário de nossas próprias vidas. Mas não se iludam que essas ações individuais sozinhas vão bastar para enfrentar esse problema", alerta Moffett: "Não conseguiremos reciclar o nosso caminho para fora da crise do plástico."

A única saída, ele acrescenta, é: "A) parar de produzir combustíveis fósseis, que são a matéria-prima para o plástico, e B) parar de produzir plástico descartável de que não precisamos".
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    Sonda chinesa Chang'E 4 encontra minerais que podem confirmar teoria sobre origem da Lua

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    Missão que começou em janeiro identificou olivina e piroxênio, minerais densos que normalmente não estão na superfície.
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    Por France Presse 

    Postado em 17 de maio de 2019 às 15h00m 
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    Missão da sonda Chang'e-4 em 11 de janeiro de 2019 — Foto: Programa de Exploração Lunar Chinês/Twitter
    A sonda chinesa Chang'e-4, que pousou na face oculta da Lua no começo deste ano, teria descoberto restos de minerais procedentes do subsolo, cuja composição permanece desconhecida. A descoberta foi no lado afastado da Lua, ou seja, aquele impossível de se observar a partir da Terra.

    Os minerais encontrados (olivina e piroxênio com pouco conteúdo de cálcio) são diferentes dos presentes nas amostras da superfície lunar, revela um estudo publicado na quarta-feira (15) na revista "Nature".

    A descoberta pode confirmar uma teoria dos anos 1970 de que o impacto de um asteroide com a Lua criou uma grande cratera, trazendo à superfície elementos que normalmente estariam somente no subsolo.

    Na origem da Lua, um oceano feito de magma teria coberto sua superfície e, com o tempo, os minerais mais leves flutuaram, enquanto os mais pesados afundaram - entre os mais densos estão justamente a olivina e piroxênio.
    Em 3 de janeiro, a sonda Chang'e-4 fez a primeira "alunissagem" da história no hemisfério lunar, o lado permanentemente oculto do ponto de vista da Terra, em missão espacial do Programa de Exploração Lunar Chinês (CLEP). A sonda pousou na cratera Von Karman, situada na Bacia do Polo Sul-Aitken, uma das maiores estruturas de impacto meteórico conhecidas no Sistema Solar.

    Os cientistas esperam encontrar elementos do manto da Lua que subiram à superfície, devido ao violento impacto do meteorito. Ainda hoje a estrutura e a origem da Lua são temas de debate entre cientistas.
    Características do subsolo lunar e, em particular, sua composição continuam sendo desconhecidas — Foto: NASACaracterísticas do subsolo lunar e, em particular, sua composição continuam sendo desconhecidas — Foto: NASA

    Dúvidas sobre o subsolo
    As características do subsolo e, em particular, sua composição continuam sendo desconhecidas e pouco documentadas, assegura Patrick Pinet, do Instituto de Pesquisa em Astrofísica e Planetologia em um comunicado publicado juntamente com o estudo.

    A descoberta destes componentes "confirmaria que é possível tirar amostras nesta zona de materiais do manto lunar", o que seria inédito, acrescentou.
    "Os dados obtidos pelo CE-4 mostram claramente que a olivina está presente em abundância no lugar da aterrissagem", disse à AFP Dawei Liu, da Academia Chinesa de Ciências.
    Segundo o cientista, coautor do estudo, estes resultados reforçam a hipótese chamada "oceano de magma lunar".

    Origem da Lua
    Segundo a hipótese mais aceita, denominada de "impacto gigante", a Lua foi criada há 4,5 bilhões de anos, quando a Terra primitiva sofreu o impacto de um corpo celeste do tamanho do planeta Marte, chamado Theia.
    Primeiras imagens o lado afastado da lua — Foto: CNSA/AFPPrimeiras imagens o lado afastado da lua — Foto: CNSA/AFP

    Essa colisão teria desprendido material da Terra, rochas e magma, e fundido os elementos pesados (ferro) dos dois corpos no núcleo terrestre. Os materiais lançados ao espaço teriam se aglomerado em poucos milhares de anos para formar a Lua. Inicialmente, teria sido apenas um oceano de magma que esfriou paulatinamente.

    Os elementos mais leves ficaram na superfície e formaram a crosta, enquanto os minerais mais densos, como a olivina, caíram no manto lunar. 
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