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segunda-feira, 13 de maio de 2019

Submarino encontra plástico no ponto mais profundo do oceano

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Em expedição recordista, na Fossa das Marianas, americano descobre não só novas espécies de crustáceos - mas resíduo da ação humana.
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Por BBC 

Postado em 13 de maio de 2019 às 22h50m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

Victor Vescovo chegou a quase 11km da região mais profunda do oceano - a Fossa das Marianas, no Pacífico. — Foto: Five Deeps Expedition/DivulgaçãoVictor Vescovo chegou a quase 11km da região mais profunda do oceano - a Fossa das Marianas, no Pacífico. — Foto: Five Deeps Expedition/Divulgação
Em uma expedição recordista com submarino, que chegou à maior profundidade já alcançada, um americano encontrou no fundo do mar mais do que uma amostra intocada da natureza - ele se deparou com resíduos plásticos, como sacolas e embalagens de balas.

Victor Vescovo chegou a quase 11km da região mais profunda do oceano - a Fossa das Marianas, no Pacífico.

Ele ficou quatro horas explorando a base da fossa com um submersível, construído para suportar a imensa pressão nestas profundezas. Agora, materiais orgânicos e inorgânicos coletados ali serão estudados em laboratório - para detectar, por exemplo, a possível presença de microplásticos nas criaturas marinhas.

É a terceira vez que os humanos chegam a profundidades extremas do oceano.
A primeira expedição ao fundo da fossa foi feita pelo tenente da Marinha dos EUA Don Walsh e pelo engenheiro suíço Jacques Piccard, em 1960.

O diretor de cinema James Cameron fez um mergulho solo meio século depois, em 2012, em seu submarino verde.

A descida de agora, que chegou a 10.927m abaixo das ondas, é a mais profunda - fazendo de Victor Vescovo o novo recordista.
Vescovo e sua equipe realizaram cinco mergulhos durante a expedição; equipamentos robotizados também foram usados para fazer prospecção no terreno.

"É quase indescritível o quão empolgados todos nós estamos em conquistar o que acabamos de fazer", comemorou o americano.

"O submarino e sua nave-mãe, além da talentosa equipe da expedição, levaram a tecnologia marítima a um nível ridiculamente alto ao explorar - rápida e repetidamente - a área mais profunda e difícil do oceano".

Don Walsh, pioneiro na exploração da Fossa das Marianas, acompanhou a nova conquista. Ele disse à BBC News: "Eu saúdo Victor Vescovo e sua brilhante equipe pela conclusão bem-sucedida de suas explorações históricas da fossa".

"Há seis décadas, eu e Jacques Piccard fomos os primeiros a visitar o lugar mais profundo dos oceanos."

"Agora, no inverno da minha vida, foi uma grande honra ter sido convidado pela expedição a um lugar da minha juventude."

A equipe acredita ter descoberto quatro novas espécies de crustáceos, semelhantes a camarões; e ter avistado um indíviduo da classe echiura, a 7.000m, e um peixe-caracol rosa, a 8.000m.
Eles também descobriram afloramentos rochosos de cores vivas, possivelmente criados por micróbios, e coletaram materiais do fundo do mar.

O impacto da ação humana no planeta também ficou evidente com a descoberta da poluição plástica, algo que outras grandes expedições já haviam constatado antes.

Milhões de toneladas de plástico chegam aos oceanos a cada ano, mas pouco se sabe sobre onde isso acaba.

Os cientistas agora querem fazer testes com os espécimes coletados para ver se eles carregam microplásticos - um estudo recente mostrou que este é um problema amplo, até mesmo para seres que vivem em lugares muito profundos.

A expedição na Fossa das Marianas faz parte de uma maior, intitulada Five Deeps - que tem o objetivo de explorar os pontos mais profundos de cada um dos cinco oceanos do planeta.

A Five Deeps é financiada pelo próprio Vescovo, um investidor que, antes de buscar as profundezas extremas dos mares, já chegou aos picos mais altos dos sete continentes.

Além da Fossa das Marianas, no Pacífico, nos últimos seis meses também foram feitas expedições na Fossa de Porto Rico, no Oceano Atlântico (a 8.376m); na Fossa Sandwich do Sul, no Oceano Austral (7.433 m); e na Fossa de Java, no Oceano Índico (7.192m).

O desafio final será chegar à Fossa de Molloy, no Oceano Ártico, algo programado para agosto de 2019.

Fronteira final
O submersível usado, conhecido também como uma embarcação de apoio a mergulho (DSV, na sigla em inglês), foi construído por uma empresa dos Estados Unidos, a Triton Submarines. O equipamento foi produzido de forma a poder ser usado várias vezes, em diferentes partes do mar.

A embarcação pode levar duas pessoas, portanto, os mergulhos podem ser feitos solo ou em par.

Ela pode suportar a pressão esmagadora no fundo do oceano, equivalente a 50 aviões jumbo empilhados em cima de uma pessoa.
Além de trabalhar sob pressão, o submarino pode operar no escuro e em temperaturas congelantes.
Estas condições também dificultaram as filmagens da equipe da Atlantic Productions para um documentário do Discovery Channel, que mostrará a trajetória da expedição.

Anthony Geffen, diretor criativo da Atlantic Productions, diz que esta foi a filmagem mais complicada que já fez.

"Nossa equipe teve de inaugurar novos sistemas de câmeras e operar a até 10.000m abaixo do nível do mar", conta.

Depois que a expedição Five Deeps for concluída, o plano é passar o submersível para instituições científicas, cujos pesquisadores continuarão a usá-lo.

Os desafios de explorar o oceano profundo, mesmo com a ajuda de veículos robóticos, fizeram das fossas uma das últimas fronteiras do planeta.

Antes considerado um conjunto de áreas remotas e hostis, o fundo do mar está repleto de vida. Há também evidências crescentes de que ele é um verdadeiro sumidouro de carbono, desempenhando um papel na regulação da química e do clima da Terra.

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O 'gelo quente' criado em laboratório que se solidifica a milhares de graus de temperatura

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Cientistas conseguiram criar em laboratório o chamado gelo superiônico, que pode nos ajudar a entender a estrutura de planetas como Urano e Netuno.
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Por BBC 

Postado em 13 de maio de 2019 às 19h00m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013


Esta ilustração mostra como o calor e a pressão gerados pelos lasers possibilitam a formação de cubos de gelo superiônicos — Foto: LLNL/Divulgação


A água esconde comportamentos que desafiam a lógica.
Se a submetemos a altas temperaturas, ela evapora. No entanto, se a temperatura for extremamente elevada e a pressão também, ela se cristaliza.

Por enquanto, é inútil tentar fazer este experimento em casa, mas sob condições ideais em laboratório é possível criar este "gelo quente".

Isso foi demonstrado por um grupo de cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Livermore (LLNL, na sigla em inglês), financiado pelo Departamento de Energia dos EUA.

De uma maneira geral, o gelo pode ter diferentes estruturas cristalinas, que os especialistas identificam com números e letras.

Por exemplo, o gelo fabricado a partir da água que bebemos é chamado de "gelo Ih", mas há outras variações que vão até o gelo XVII.

Agora, pesquisadores do LLNL afirmam ter conseguido produzir um novo tipo de gelo, que eles chamam de gelo superiônico ou gelo XVIII.
Os pesquisadores dispararam lasers contra uma fina camada de água — Foto:  LLNL/DivulgaçãoOs pesquisadores dispararam lasers contra uma fina camada de água — Foto: LLNL/Divulgação

Gelo negro
Há cerca de 30 anos, os cientistas já haviam previsto que a água poderia assumir um estado incomum, em que uma camada sólida de oxigênio coexiste com hidrogênio líquido.

Esse estado é chamado de gelo superiônico e só existe sob pressões extremamente altas - de entre um milhão e quatro milhões de vezes a da atmosfera ao nível do mar.

A outra condição para que isso aconteça é que esteja sujeito a temperaturas entre 1,6 mil e 2,7 mil graus Celsius, o que equivale à metade da temperatura da superfície do Sol.

Neste novo experimento, o objetivo dos pesquisadores do LLNL era observar pela primeira vez a estrutura do gelo superiônico.

Para isso, os cientistas usaram seis lasers potentes que dispararam ondas de choque cada vez mais intensas contra uma fina camada de água em estado líquido.
O gelo pode ter várias estruturas moleculares distintas — Foto: Should Wang/Unsplash O gelo pode ter várias estruturas moleculares distintas — Foto: Should Wang/Unsplash

Esses lasers foram capazes de gerar uma pressão e uma temperatura tão fortes quanto a que se supõe haver no interior de planetas como Netuno e Urano - cujos núcleos seriam formados por gelo superiônico.

Com isso, eles conseguiram fazer as partículas de oxigênio se cristalizarem, formando o gelo.
Tudo isso aconteceu em escala microscópica e apenas por poucos nanossegundos, mas foi o suficiente para os pesquisadores observarem a estrutura do gelo XVIII.

E qual a diferença deste gelo para o que produzimos no freezer de casa?
"É uma estrutura cúbica, mas seus átomos são organizados de maneira diferente, é mais denso", diz à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, a física Federica Coppari, uma das autoras do experimento.
"Macroscopicamente seria negro, e não transparente."

Planetas gelados
Para Coppari, uma das maiores conquistas desse experimento foi verificar, na prática, algo que até então era apenas teórico.
Mas as descobertas também podem ser úteis para entender melhor nosso sistema solar.

Como o interior de planetas gelados pode ser formado por gelo superiônico, saber mais sobre essa substância pode nos oferecer mais pistas sobre como a estrutura desses planetas e seu campo magnético funcionam - e como se comparam à Terra.

"Isso pode afetar drasticamente nossa compreensão da estrutura interna e da evolução dos planetas gigantes gelados, assim como de todos os seus numerosos primos fora do nosso sistema solar", afirmou o físico Marius Millot, coautor do estudo, em comunicado.

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domingo, 12 de maio de 2019

Ecolocalização: o que os seres humanos podem aprender com os golfinhos

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A ecolocalização, usada por golfinhos e morcegos, permite que pessoas com deficiência visual 'enxerguem' por meio da audição.
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Por BBC 

Postado em 12 de maio de 2019 às 22h20m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013



Assim com os golfinhos, os seres humanos são capazes de usar o som para se localizar — Foto: BBC/Getty Images

Estou sentada em frente à mesa de jantar de olhos fechados, movendo um prato para frente e para trás, enquanto repito: "Teste! Teste! Teste!". Pode parecer esquisito, mas estou tentando aprender a fascinante técnica da ecolocalização: navegar pelo mundo por meio do eco, como um morcego ou um golfinho.

A ecolocalização ganhou destaque nos últimos anos como um recurso que alguns cegos utilizam para mapear o que está a sua volta com uma precisão espantosa. Eles podem detectar a localização de árvores, edifícios ou portas, fazendo "estalos" com a boca e ouvindo o eco.

Uma pesquisa mostrou, no entanto, que qualquer pessoa - não só quem tem deficiência visual - pode aprender noções básicas deste sistema de orientação espacial.

Além disso, cada vez mais estudos nos encorajam a expandir nosso potencial sensorial - despertando sentidos que foram esquecidos, reprimidos ou até mesmo considerados fora do alcance dos seres humanos.

A ecolocalização humana é reconhecida como um conceito desde os anos 1940. Mas só foi estudada sistematicamente na última década, tanto como uma habilidade com potencial transformador para pessoas cegas, quanto como uma forma de entender como nosso cérebro lida com informações sensoriais.
Algumas pessoas são especialistas em navegar pelo mundo por meio do eco — Foto: BBC/Getty ImagesAlgumas pessoas são especialistas em navegar pelo mundo por meio do eco — Foto: BBC/Getty Images

"Nós avaliamos os melhores ecolocalizadores humanos, que chamamos de 'especialistas em eco'", diz Lore Thaler, professora de psicologia da Universidade de Durham, no Reino Unido, uma das maiores especialistas em ecolocalização humana do mundo.

"Normalmente, são pessoas que usam (a ecolocalização) há muito tempo e mostram uma boa acuidade (capacidade de percepção). São capazes de fazer coisas que, se você é novo nisso, simplesmente não consegue. "

Audiovisual
Apenas fazendo "estalos" com a língua, especialistas em eco conseguem detectar se um objeto - como um disco - que está a um metro de distância deles mudou de lugar.

Podem dizer se um corpo a dois metros de distância é um poste de luz, um carro ou uma árvore. E mesmo os novatos conseguem identificar uma parede a mais de 30 metros.

Isso não significa que a ecolocalização ofereça às pessoas a mesma precisão que a visão. Algumas espécies de morcegos podem usar a emissão de ultrassom para caçar mariposas, mas os ecolocalizadores humanos têm dificuldade para rastrear alvos tão pequenos.

E como a ecolocalização só funciona para objetos tridimensionais, ela não pode ser usada para ler textos impressos, por exemplo.

No entanto, Thaler destaca que ainda assim é uma técnica muito poderosa. Usada em conjunto com os suportes tradicionais - como bengalas ou cão-guia -, a ecolocalização pode ser transformadora para pessoas cegas, conforme mostrou sua pesquisa.

Pode ajudá-las a viajar com mais segurança, evitar obstáculos no nível da cabeça e até mesmo reconhecer seu próprio prédio.

"São essas pequenas coisas que podem fazer a diferença em quão confiantes as pessoas são e se ficam felizes ao sair de casa", diz ela.
Para quem tem deficiência visual, a ecolocalização pode fornecer mais controle sobre o espaço que está sendo explorado — Foto: BBC/Getty ImagesPara quem tem deficiência visual, a ecolocalização pode fornecer mais controle sobre o espaço que está sendo explorado — Foto: BBC/Getty Images

Embora Thaler não tenha deficiência visual, ela consegue se "ecolocalizar" e tem ensinado a técnica para adultos e crianças cegas de até três anos.

"Se você enxerga e de repente perde a visão, você realmente perde muito em termos de como acessar as coisas e como fazer para se movimentar", afirma.

"A ecolocalização facilita muito neste sentido, porque oferece mais controle sobre o espaço que você está explorando."

Se você quiser experimentar, tente com um prato ou uma bandeja. Feche os olhos, comece a falar (ou faça um "estalo" com a boca) e mova o objeto para frente e para trás, de um lado para o outro. Preste atenção na mudança do som.

Sem abrir os olhos, você aos poucos será capaz de dizer onde o prato está. Como próximo passo, Thaler sugere rodar lentamente, de olhos fechados, dentro de casa e usar o som para dizer se você está de frente para a parede ou para um cômodo.
O cérebro pode ser capaz de 'enxergar' com os ouvidos — Foto: BBC/Getty Images O cérebro pode ser capaz de 'enxergar' com os ouvidos — Foto: BBC/Getty Images

A equipe dela está estudando atualmente imagens do cérebro de pessoas cegas e com visão que estão aprendendo a ecolocalização.
E os resultados preliminares mostraram algo surpreendente: quando as pessoas com visão aprendem a se orientar pelo som, elas usam a parte do cérebro que geralmente diz respeito à visão.

"Costumamos pensar na visão como um sentido que existe por si só e que há certos recursos dedicados a ela", como os olhos e partes específicas do cérebro, diz Thaler.

Mas, em vez disso, nosso cérebro pode ser capaz de processar informações sensoriais de uma maneira um pouco mais flexível - "vendo" com nossos ouvidos, se quiser. É que normalmente, para as pessoas que enxergam, não há razão para isso.

"Se você é uma pessoa que enxerga, na maioria das vezes você obtém as informações espaciais por meio da visão. Há muito pouco incentivo para ampliar seu repertório sensorial, porque para você a visão é suficiente. Então, por que se incomodar?"

Trabalho sensorial em equipe
Na vida cotidiana, nosso verdadeiro superpoder sensorial não está em nenhuma habilidade individual, mas sim na combinação das mesmas. Isso acontece porque cada sentido é relativamente fraco sozinho.

"Muitas vezes, as pessoas ficam bastante surpresas quando são forçadas a usar apenas um [sentido] de uma maneira, com o quanto são ruins nisso", diz James Negen, pesquisador associado do departamento de psicologia da Universidade de Durham.

Nossa visão periférica, por exemplo, é bastante precária. Mas podemos combiná-la com outros sentidos, como a audição, para descobrir onde algo está - um carro se aproximando, por exemplo. Isso é conhecido como a "vantagem da precisão bimodal" e pode ser essencial para algo tão simples quanto atravessar a rua com segurança.

Mas há um porém: as crianças ainda não têm essa habilidade.
"Crianças com menos de 10 anos fazem um monte de coisas que requerem conjugar o que estão vendo e o que estão ouvindo, ou o que estão tocando e aquilo que estão vendo, todos esses diferentes processos sensoriais", diz Negen.

"Mas este aspecto muito específico - quando você coordena dois (sentidos) para ser mais preciso do que um sozinho - as crianças não foram capazes de mostrar em vários estudos."

Para crianças que perderam parte da visão, isso pode ser um obstáculo para a ecolocalização. Já os adultos podem aplicar a técnica juntamente com a visão que restou - e se sair melhor do que se estivessem usando qualquer um dos sentidos sozinho.

Mas as crianças geralmente não conseguem fazer isso. Elas tendem a sintonizar ou a visão ou a audição. A questão é se eles podem aprender a usar os dois sentidos.

Negen e sua equipe conseguiram fazer isso em laboratório. Eles explicaram às crianças como usar cada sentido em determinada tarefa. Elas foram então capazes de combinar os sentidos como um adulto e fazer julgamentos mais precisos. Uma investigação mais aprofundada pode mostrar se este aprendizado terá um efeito duradouro.

Enquanto isso, eu continuo fazendo minhas próprias experiências com a ecolocalização, usando os conselhos de Lore Thaler para iniciantes. Minha maior vitória até agora foi passar por uma porta de olhos fechados, sem tocar nas laterais.

É estranho pensar que essa habilidade esteve dentro de mim a vida toda, inutilizada e despercebida, até ser aflorada por um experimento peculiar com um prato de porcelana.

Quem sabe que outros sentidos ocultos estão esperando para serem descobertos?

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