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terça-feira, 9 de abril de 2019

A tecnologia que promete remover CO2 do ar e transformar em pó

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Nova tecnologia que 'captura' dóxido de carbono do ar ganhou investimentos de gigantes de combustível fóssil, mas também gera temor de ambientalistas.

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Por BBC 

Postado em 09 de abril de 2019 às 14h45m 
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013

Por meio do uso de químicos, CO2 capturado da atmosfera se transforma em grãos de cálcio e, depois, em combustível sintético que pode ser usado no transporte — Foto: BBCPor meio do uso de químicos, CO2 capturado da atmosfera se transforma em grãos de cálcio e, depois, em combustível sintético que pode ser usado no transporte — Foto: BBC













Uma tecnologia que retira dióxido de carbono do ar está recendo investimento de algumas das maiores empresas de combustível fóssil do mundo.

A Carbon Engineering, da cidade de British Columbia, no Canadá, afirma que consegue "capturar" CO2 da atmosfera de maneira eficiente e econômica.

A empresa recebeu US$ 68 milhões em investimentos da Chevron, da Occidental e da gigante de extração mineral BHP.
Mas ambientalistas temem que essa tecnologia seja usada para extrair volumes ainda maiores de petróleo.
Diante das metas internacionais de redução de gases do efeito estufa, várias empresas entraram na corrida por uma tecnologia capaz de reduzir o dióxido de carbono do ar. A empresa suíça Climeworks, por exemplo, já atua capturando CO2 do ar para usar na produção de vegetais.

Já a Carbon Engineering diz que é capaz de capturar gás carbônico do ar por menos de US$ 100 a tonelada.

O desenvolvimento de tecnologia para a remoção de dióxido de carbono passou a receber apoio da comunidade científica, depois que o último relatório do Painel Internacional de Mudança Climática defendeu a medida como forma de atingir a meta de manter em 1,5 grau Celsius o aumento da temperatura terrestre neste século.
Com os investimentos que recebeu de empresas de extração de óleo e minério, a Carbon Engineering diz que conseguirá construir a estrutura física para abrigar equipamentos de escala industrial voltados à limpeza de CO2 do ar.

Essas plantas de captura de gases poluentes seriam capazes de retirar até um milhão de toneladas de CO2 da atmosfera a cada ano.

Como o sistema funciona?
O CO2 é um poderoso gás causador do aquecimento global, mas não há muito dele na atmosfera- para cada milhão de moléculas de ar, há 410 de CO2.

Ao mesmo tempo em que o CO2 ajuda a aumentar a temperatura da Terra, a sua baixa concentração dificulta o desenvolvimento de equipamentos capazes de capturar esse gás.

O processo desenvolvido pela Carbon Engineering envolve sugar o ar e o expor a uma solução química que concentra o CO2. Processos adicionais de refinamento fazem com que o gás seja purificado de modo a ser armazenado e, posteriormente, utilizado como um combustível líquido.

Isso exige combinações químicas complexas?
Sim.
As instalações da Carbon Engineering contam com uma espécie de turbina no meio do teto, que captura ar da atmosfera.

Esse ar entra em contato com uma solução química de hidróxido. Alguns hidróxidos reagem com o dióxido de carbono, formando uma solução de carbonato.

Essa mistura é, então, tratada com hidróxido de cálcio para assumir uma forma sólida.
Infográfico mostra como é a transformação de CO2 em combustível — Foto: BBCInfográfico mostra como é a transformação de CO2 em combustível — Foto: BBC

As partículas de carbonato de cálcio são, então, submetidas a temperaturas de até 900 graus Celsius e se decompõem formando uma corrente de CO2 e óxido de cálcio.
Esse líquido que contém CO2 passa, em seguida, por uma limpeza para remover impurezas da água.

"A chave para esse processo é a concentração do CO2", diz Jenny McCahill, da Carbon Engineering.

"Podemos armazenar o CO2 em pó ou combiná-lo com hidrogênio para formar hidrocarbonetos ou metanol."

É mesmo possível fazer combustível líquido com CO2?
Sim. É um processo complexo, mas que pode ser feito.
O CO2 capturado da atmosfera é misturado com hidrogênio. Ele passa, então, por um catalisador a 900 graus Celsius, para formar monóxido de carbono.

Quando é acrescentado mais hidrogênio, o monóxido de carbono se torna gás sintético. Finalmente, esse gás é transformado em combustível sintético bruto. A Carbon Engineering diz que essa substância pode ser usada para mover diferentes tipos de motores, sem ter de passar por modificações.

"O combustível que produzimos não tem enxofre em sua composição. A queima, portanto, é mais limpa que a de combustíveis tradicionais," diz McCahill.
"Ele pode ser usado por caminhão, carro ou aeronave."

Por que empresas de combustível fóssil estão investindo nesse processo?
CO2 pode ser usado para extrair os últimos depósitos de óleo em poços que já ultrapassaram o período de alta produtividade.
A indústria de petróleo e gás dos Estados Unidos utiliza essa técnica há décadas.

Estima-se que a utilização de CO2 pode resultar numa extração extra de 30% de petróleo, com o benefício adicional de que, nesse processo, o dióxido de carbono fica retido permanentemente no solo.

"A tecnologia da Carbon Engeneering tem a capacidade de capturar e prover volumes elevados de CO2 atmosférico", diz o vice-presidente da Occidental Petroleum, Richard Jackson, num comunicado.

"Ao garantir a captura e reutilização de CO2 em larga escala, essa tecnologia complementa os negócios da Occidental na extração de petróleo."

Outro investidor da Carbon Engineering é a BHP, mais conhecida pelas atividades de extração mineral e carvão.

"A realidade é que combustíveis fósseis vão continuar por aí por algumas décadas, seja em processos industriais seja para uso em transportes", disse Fiona Wild, diretora de mudanças climáticas e sustentabilidade da BHP.

"O que precisamos é investir em tecnologias capazes de reduzir as emissões nesses processos. Por isso estamos focando na captura e armazenamento de dióxido de carbono."

Como ambientalistas reagiram aos planos da Carbon Engineering?
Alguns ativistas da área ambiental estão otimistas com essa tecnologia de captura de carbono do ar, mas outros temem que ela seja usada para prolongar a era do combustível fóssil.
"É uma grande preocupação", disse Tzeporah Berman, diretora internacional da ONG Stand, que atua na defesa do meio-ambiente.

"Precisamos trabalhar em conjunto para encontrar uma maneira de abandonar por completo os combustíveis fósseis. (A captura de CO2) Nos traz a falsa esperança de que podemos continuar a produzir e queimar combustíveis fósseis, para depois a tecnologia consertar a situação. Já passamos desse ponto."

Outros ambientalistas temem que essa tecnologia de captura de CO2 estimule as pessoas a acharem que não precisam mais reduzir suas próprias emissões de carbono.

"Acho que há um perigo real de que as pessoas enxerguem essa tecnologia como uma solução mágica e passem a se preocupar menos em cortar suas emissões de carbono", diz Shakti Ramkumar, estudante da Universidade de British Columbia.

"Temos a responsabilidade moral de reduzir nosso consumo em larga escala. Precisamos refletir profundamente sobre onde e como vivemos nossas vidas."

Essa tecnologia é a 'solução mágica' contra o aquecimento global?
É impossível dizer se a ideia da Carbon Engineering fará grande diferença na luta contra as mudanças climáticas.

A empresa acredita que suas máquinas de captura de CO2 podem se tornar tão comuns quanto as plantas de tratamento de água- prestando um serviço valioso, embora pouco notado pelo público em geral.

Por enquanto, a companhia conseguiu dinheiro suficiente para construir a infraestrutura para sequestrar carbono do ar por menos de US$ 100 a tonelada.

Mas, será que com esses grandes investimentos da indústria de petróleo, o foco dos esforços em capturar CO2 não será direcionado à produção de mais combustível fóssil em vez de se direcionar ao controle das mudanças climáticas?

A Carbon Engineering diz que governos preocupados em reduzir gases do efeito estufa poderiam investir na tecnologia. Enquanto isso, a companhia diz que aceita de bom grado recursos da indústria energética, já que a procura por essa tecnologia é alta.

Mas, afinal de contas, as descobertas da Carbon Engineering são a "bala de prata" no controle de gases poluentes?
"Eu nunca diria a ninguém que devemos apostar todas as fichas numa mesma opção", diz o CEO da Carbon Engineering, Steve Oldham.

"Mas é positivo o fato de que temos a tecnologia pronta, disponível, preparada para ser usada e sem efeitos colaterais químicos."
Estudos recentes afirmam que espécies que vivem no Ártico, como o urso polar, focas e crustáceos, precisam se adaptar ao constante degelo ou podem desaparecer para sempre devido ao aumento da temperatura do planeta. — Foto: Danile Beltra/Greenpeace/AFPEstudos recentes afirmam que espécies que vivem no Ártico, como o urso polar, focas e crustáceos, precisam se adaptar ao constante degelo ou podem desaparecer para sempre devido ao aumento da temperatura do planeta. — Foto: Danile Beltra/Greenpeace/AFP
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    FMI reduz previsão para o PIB do Brasil em 2019; projeção para economia mundial também piora

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    Fundo passou a estimar uma expansão de 2,1% este ano; crescimento mundial deve ser de 3,3%. Crise na Venezuela deve encolher PIB em 25%. 

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    Por Tais Laporta, G1 

    Postado em 09 de abril de 2019 às 17h15m 

    GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013


    O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu em 0,4 ponto percentual sua previsão para o crescimento da economia brasileira em 2019. No relatório "World Economic Outlook", divulgado nesta terça-feira (9), o órgão passou a estimar uma expansão de 2,1% para o país este ano.

    Em janeiro, o FMI previa que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceria 2,5% este ano – uma ligeira melhora em relação à projeção feita outubro do ano passado, que era de uma expansão de 2,4% na economia em 2019.

    No estudo, o Fundo cita o Brasil entre os exemplos de nações latino-americanas que estão em um ciclo de recuperação, após sair de um crescimento de 1,1% em 2018. A última estimativa do FMI para o crescimento brasileiro em 2018 era de 1,3%.

    As projeções do órgão para o PIB brasileiro em 2020, no entanto, vão no caminho contrário, como mostra o gráfico abaixo: o FMI estima que a economia do Brasil vai avançar 2,5% – uma melhora de 0,3 ponto percentual em relação à projeção feita em janeiro, mas uma queda de 0,1 em relação à projeção feita em outubro.

    Trajetória das estimativas para o PIB do Brasil
    Projeções do FMI são refeitas a cada três meses
    Created with Highcharts 5.0.920192020Jan/18Abr/18Jul/18Out/18Jan/19Abr/1922,12,22,32,42,52,6
    Fonte: FMI

    Cenário fiscal
    O relatório destaca que os spreads (diferença entre o que se gasta e recebe em juros) caíram desde outubro no Brasil, em meio ao otimismo com a reforma da Previdência no novo governo. No entanto, o estudo aponta que, particularmente no país, desequilíbrios fiscais pesaram na projeção.

    No Brasil, a principal prioridade é conter o aumento da dívida pública enquanto mantém intactos os gastos sociais. O teto de gastos introduzido em 2016, que incrementa o resultado primário em 0,5 ponto percentual por ano, é um passo na direção certa para facilitar a consolidação fiscal, pontua o FMI.
    O estudo aponta que mais ajustes são necessários no Brasil, particularmente cortes na folha de pagamentos e reforma da Previdência para frear gastos crescentes – enquanto é preciso proteger programas sociais essenciais aos mais vulneráveis, diz o Fundo.
    Com a inflação ainda perto da meta, a política monetária pode ficar acomodativa para suportar a demanda", diz o órgão. "A recente reforma trabalhista e subsídios ao crédito são esforços para melhorar a infraestrutura e a eficiência da intermediação financeira", acrescenta o FMI, e "pode ajudar a aumentar a produtividade e elevar as perspectivas de crescimento no médio prazo.

    Emergentes, América Latina e a tragédia Venezuelana
    A expansão projetada para o Brasil em 2019 é menos da metade da esperada para os países emergentes, de 4,4%. A expansão deve ser puxada pela China e pela Índia, que devem crescer 6,3% e 7,3%, respectivamente. Para 2020, a estimativa é de 2020 para este grupo de países.

    Enquanto China e Índia puxa para cima o crescimento dos emergentes, a Venezuela tem forte peso negativo no crescimento da América Latina: o FMI projeta expansão de 1,4% para a região, fortemente influenciada, negativamente, pela contração esperada de 25% na economia do país em crise. Em 2018, o PIB venezuelano caiu 18%; para 2020, expectativa é de contração de outros 10%.

    Argentina também deve ter recessão este ano, com uma queda esperada de 1,2% no PIB.

    Projeções para o PIB em 2019
    Estimativa por país, em %
    Created with Highcharts 5.0.93,33,31,81,80,80,81,21,2111,61,62,12,11,61,61,41,41,21,26,36,37,37,3MundoEUAAlemanhaReino UnidoJapãoRússiaBrasilMéxicoAmérica LatinaÁfrica do SulChinaÍndia02468
    Fonte: FMI

    Economia global
    O órgão também reduziu sua previsão de crescimento para a economia mundial em 2019, passando a 3,3% (uma queda de 0,2 ponto percentual em relação à estimativa feita janeiro). Com isso, prevê uma desaceleração ainda maior frente ao avanço de 3,6% em 2018.
    Segundo o relatório, a previsão de crescimento global reflete uma combinação deforças cíclicas em declínio e um retorno ao crescimento fraco nas economias avançadas.
    O Fundo atribui a fraqueza, ainda, a uma recuperação precária nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvimento, impulsionada em grande parte por economias com graves problemas macroeconômicos, e fatores complexos que moldam as perspectivas de crescimento nestes grupos.

    Já para 2020, o Fundo manteve a estimativa de expansão maior para a economia mundial, de 3,6%.

    Efeitos de Brumadinho
    O relatório do FMI também menciona o aumento nos preços dos metais, citando o desastre com a barragem de Brumadinho entre as principais causas. O órgão destaca a alta nos preços entre agosto do ano passado e fevereiro deste ano, após um período de desaquecimento notadamente causado pelo enfraquecimento da economia chinesa.

    No entanto, os preços dos metais reverteram desde então, guiados pelas expectativas de mais estímulos fiscais na China e melhora do humor dos mercados globais – acoplado a um forte aumento do minério de ferro devido ao desastre de Brumadinho no Brasil.
    O que o PIB tem a ver com o nosso dia a dia? O que o PIB tem a ver com o nosso dia a dia?

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    segunda-feira, 8 de abril de 2019

    Cadastro positivo: entenda o que muda

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    Consumidor que paga suas contas em dia vai entrar automaticamente na lista de 'bons pagadores'; antes, inclusão era opcional.

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    Por Taís Laporta, G1 

    Postado em 08 de abril de 2019 às 17h05m 
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    O presidente Jair Bolsonaro sancionou sem vetos nesta segunda-feira (8) o projeto que altera o cadastro positivo. As mudanças devem entrar em vigor daqui a seis meses. O texto já havia recebido aprovação no Senado no último dia 13, após ter passado por mudanças na Câmara.

    O cadastro positivo funciona como um banco de dados para reconhecer os consumidores que são bons pagadores. Ele já existe desde 2011 e entrou em vigor em 2013, mas tem pouca adesão. Agora, os bancos e outras instituições financeiras podem incluir o nome de consumidores nessa lista sem a necessidade de autorização prévia. Isso já acontece com o cadastro negativo – ou seja, a lista de inadimplentes.
    Senado aprova novas regras para Cadastro PositivoSenado aprova novas regras para Cadastro Positivo
    Veja abaixo perguntas e respostas sobre o cadastro positivo e entenda o que muda:

    O que é o cadastro positivo?
    É um banco de dados que reúne informações de consumidores com um bom histórico de pagamentos. Ou seja, aqueles que costumam pagar suas dívidas em dia e não estão inadimplentes. É uma espécie de currículo financeiro do bom pagador.

    Para que serve?
    O cadastro positivo serve como referência para varejistas e credores (bancos ou financeiras) identificarem quem são os bons pagadores que buscam crédito. De posse dessas informações, o objetivo é que eles consigam separar quem atrasa as contas de quem paga os boletos em dia e, assim, decidir para quem vão emprestar dinheiro. Quando o risco de calotes é mais baixo, eles podem cobrar juros menores do consumidor.

    Esse ‘selo de bom pagador’ já funciona no Brasil?
    Sim. A Lei do Cadastro Positivo entrou em vigor em agosto de 2013, mas a adesão foi bem menor que o previsto. Hoje, a inclusão nesse cadastro é opcional, e quem quiser entrar precisa pedir para ser incluído.

    O que muda com a aprovação do projeto?
    A modificação faz com que os consumidores com bom histórico de dívidas sejam incluídos automaticamente.

    Então a participação no cadastro positivo agora é obrigatória?
    Não. Quem não quiser fazer parte pode pedir para sair.

    Quais os principais pontos do texto que foi aprovado?

    1. Cadastro aberto: os gestores do banco de dados podem compartilhar as informações com empresas e bancos;
    2. Nota de crédito: quem tem as contas em dia recebe uma pontuação.
    3. Comunicação: quem for adicionado no cadastro deve ser comunicado da inclusão e dos canais disponíveis para sair do banco de dados em até 30 dias;
    4. Saída do cadastro: cancelamento e reabertura do cadastro somente serão feitos com um pedido do próprio consumidor. O gestor do cadastro terá dois dias úteis para atender ao pedido;
    5. Acesso aos dados: o consumidor poderá ver seu histórico e pontuação e pedir que informações erradas sejam corrigidas em até 10 dias;
    6. Proteção de dados: o projeto determina que a quebra do sigilo bancário pode levar a prisão de um a quatro anos.
    Quem é responsável por coletar as informações?
    Empresas especializadas em análise de crédito, como Serasa, Boa Vista e SPC. Hoje, essas empresas compartilham as informações com varejistas, financeiras e bancos, que vão avaliar se concedem crédito e sob quais taxas de juros, de acordo com a capacidade de pagamento dos clientes.

    Quais informações estão nesse cadastro?
    Não está claro como as empresas obtêm estes dados, mas sabe-se que lá está o histórico de pagamentos de dívidas, desde faturas de cartão de crédito, contas de luz e telefone, internet, empréstimos e financiamentos. Esse cadastro traz a data do início da dívida, o valor das prestações com datas de vencimento e a informação de que a dívida foi paga.

    O que é nota de crédito (score)?
    O score serve para medir o risco do consumidor em não pagar uma dívida aos credores. Ela é dividida entre baixo, médio e alto risco de inadimplência, de acordo com o histórico de pagamento de cada consumidor. Quanto mais alta a nota, maiores as chances de obter crédito a um custo mais baixo. Os dados no cadastro positivo influenciarão esse score.

    O que faz a nota de crédito subir ou cair?
    Cada bureau de crédito (Serasa, SPC etc) pode estabelecer seus critérios para essa nota. De modo geral, quando o consumidor paga as contas em dia e tem menos de 30% de sua renda comprometida com empréstimos, o score sobe. Na outra direção, quem atrasa o pagamento de dívidas, está com o nome sujo e comprometeu boa parte de seus ganhos com crédito tem sua pontuação reduzida.
    Entenda o score de crédito, nota que inclui o histórico de pagamento e o cadastro positivo. — Foto: Igor Estrella/G1Entenda o score de crédito, nota que inclui o histórico de pagamento e o cadastro positivo. — Foto: Igor Estrella/G1

    Qual a diferença para o cadastro negativo?
    As empresas no Brasil trabalham com a lógica inversa do cadastro positivo: avaliam o histórico de mau pagamento de consumidores e empresas (inadimplência ou atraso nas dívidas) para decidir se vão negar crédito ou cobrar taxas mais altas de quem estiver na lista negra. Hoje, quem tem o nome sujo entra automaticamente nessa base de dados.

    O que dizem os defensores do cadastro positivo?
    Espera-se que o consumidor que esteja na lista de bons pagadores tenha mais chances de obter taxas menores e prazos mais longos quando pedir empréstimo ou financiar um bem. É esperada ainda uma queda na inadimplência e o aumento do volume de crédito na economia.

    O que defendem os críticos ao cadastro?
    Órgãos de defesa do consumidor chegaram a ser opôr ao projeto de lei, alegando que não há transparência sobre como as informações serão coletadas, e que as empresas terão acesso a dados privados sem o prévio consentimento do cliente. Contudo, a aprovação da Lei de Proteção de Dados, que exige o prévio consentimento para o uso de informações pessoais, exclui a proteção de crédito dessa exigência, fortalecendo o argumento do “novo” cadastro positivo.

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