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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Missão da Nasa em Marte capta áudio do vento no planeta pela primeira vez

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Sonda InSight está no planeta desde o dia 26 de novembro. Além do som, já captou também imagens.
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Por G1 

Postado em 07 de dezembro  de 2018 às !8h05m 
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A Nasa captou pela primeira vez o áudio do do vento em Marte. O feito foi anunciado nesta sexta-feira (7) e só foi possível graças à sonda espacial Insight, um robô que investiga o interior do planeta em uma incursão inédita.

Ouça abaixo:
Missão da Nasa em Marte capta áudio do vento no planeta pela primeira vez
Missão da Nasa em Marte capta áudio do vento no planeta pela primeira vez

Segundo a Nasa, dois sensores muito sensíveis na espaçonave detectaram essas vibrações de vento: um sensor de pressão de ar dentro do módulo de aterrissagem e um sismógrafo localizado no convés da Insight, aguardando a implantação pelo braço robótico da InSight.
Os dois instrumentos gravaram o ruído do vento de diferentes maneiras. O sensor de pressão de ar, parte do Subsistema Auxiliar de Sensor de Carga Útil (APSS), que irá coletar dados meteorológicos, registrou essas vibrações de ar diretamente. O sismógrafo registrou as vibrações causadas pelo vento que se movia sobre os painéis solares da espaçonave, que têm 2,2 metros de diâmetro e se destacam dos lados da sonda como um par de orelhas gigantes.

O pouso em Marte
A sonda Mars InSight, da Nasa, pousou em Marte no dia 26 de novembro após sete meses de viagem. A sonda é a primeira capaz de captar terremotos e estudar o funcionamento interno do planeta. Esta é a oitava vez que a Nasa consegue fazer um pouso em Marte.

A nave espacial não tripulada foi lançada há quase sete meses e percorreu 482 milhões de km. Parte de sua missão é informar dos esforços para enviar algum dia exploradores humanos ao planeta vermelho — algo que a Nasa espera concretizar na década de 2030.

A InSight não tem capacidade de detectar vida no planeta — isso será deixado para os futuros robôs. A missão da agência em 2020, por exemplo, irá coletar rochas que possam conter evidências da vida antiga.

Este pouso em Marte é o primeiro desde 2012, quando o explorador Curiosity da Nasa pousou na superfície e analisou as rochas em busca de sinais de vida que possa ter habitado o planeta vizinho da Terra, agora gélido e seco.
Imagem de Marte feita pela sonda Insight — Foto: NasaImagem de Marte feita pela sonda Insight — Foto: Nasa

Imagem feita pela sonda Insight em Marte — Foto: NasaImagem feita pela sonda Insight em Marte — Foto: Nasa

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

No Brasil, 10% mais ricos ganham cerca de 17,6 vezes mais que os 40% mais pobres, aponta IBGE

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Enquanto rendimento médio mensal dos mais ricos em 2017 foi de R$ 6.629, para os mais pobres foi de R$ 376. Grupo dos 10% mais ricos concentram 43,1% da renda do país.
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Por Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro 

Postado em 05 de dezembro de 2018 às 11h00m 

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Um levantamento divulgado nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) evidencia o quanto permanece desigual a distribuição de renda no Brasil. Na média nacional, os mais ricos chegam a receber 17,6 vezes mais que os mais pobres. Na divisão por capitais, essa diferença chega a 34,3 vezes (marca registrada por Salvador).

Segundo o IBGE, o rendimento médio mensal (incluindo, além da renda proveniente do trabalho, os rendimentos de aposentadoria, pensão, aluguel, programas sociais etc) per capita domiciliar em 2017 foi de R$ 6.629 para a parcela que representa os 10% dos brasileiros mais ricos. Já entre a parcela dos 40% mais pobres, o rendimento médio foi de apenas R$ 376.
Sertão de Alagoas — Foto: Yasmin Pontual/TV Gazeta 

A Região Nordeste é que apresenta a maior desigualdade nesta comparação. Nos estados nordestinos, os 10% mais ricos ganhavam cerca de 20,6 vezes mais que os 40% mais pobres no ano passado.

Em seguida, vem a Região Norte, com uma diferença de 18,4 vezes, o Centro-Oeste, com uma diferença de 16,3 vezes, o Sudeste, com 11,4 vezes. A menor desigualdade foi observada na Região Sul, onde os mais ricos ganhavam cerca de 11,4 vezes mais que os mais pobres.

Uma em cada 4 pessoas vive abaixo da linha da pobreza no país, segundo o IBGE
Por estados e capitais
A desigualdade se amplia ainda mais quando se diminuiu o recorte territorial. Ao se analisar as 27 unidades da federação, o Amazonas tem os 10% mais ricos com rendimentos 30,1 vezes maiores que os 40% mais pobres. Já Santa Catarina tem a menor desigualde, sendo a diferença de rendimento entre estes dois grupos de 8,6 vezes.

Já na análise das capitais, observa-se que a diferença chega a 34,3 vezes em Salvador, a maior do país. Lá, enquanto os 10% mais ricos tiveram rendimento médio de R$ 8.895, o dos 40% mais pobres foi de R$ 280.

A menor desigualdade entre as capitais foi observada em Florianópolis, onde os mais ricos ganhavam em média R$ 9.180, o que representa 8,6 vezes mais que os mais pobres, cujo rendimento médio foi de R$ 880.
IBGE mostra a diferença do rendimento médio dos 10% mais ricos na comparação com o dos 40% mais pobres no Brasil — Foto: Fernanda Garrafiel/G1 

Mais ricos concentram 43,1% da massa de rendimento
Segundo o levantamento divulgado pelo IBGE, em 2017 o grupo dos 10% com os maiores rendimentos concentrava 43,1% de toda a massa rendimento, que é a soma de toda a renda do país. Já o grupo dos 40% com os menores rendimentos detiveram apenas 12,3% da massa.

Em 2016, o grupo mais rico concentrava 42,9% da massa de rendimento, enquanto o mais pobre detinha 12,4%. "A variação não é muito expressiva, mas a gente está analisando só dois anos", ponderou o pesquisador Leonardo Athias. 

Considerando a diferença da massa de rendimento, há regiões em que a parcela dos 10% mais ricos detinha cerca de 5,5 vezes mais que os 40% mais pobres. 

"Isso mostra que você tem uma estrutura de renda muito concentrada numa parcela pequena da população, o que é um problema grave. Pelos estudos globais [essa desigualdade na concentração de renda] atrapalha outros aspectos da vida: gera altos níveis de violência, o foco das decisões [governamentais] é em curto prazo, promove insegurança alimentar, falta de investimento em capital humano, problemas na saúde, em saneamento...", ressaltou Athias.

Índice de Palma
A partir da análise da concentração da massa de rendimento se chega ao Índice de Palma, indicador que apresenta a razão do rendimento apropriado pelo décimo mais rico em comparação com os quatro décimos mais pobres do país.

O Índice de Palma no Brasil em 2017 ficou em 3,51. Isso significa que os 10% mais ricos tinham massa de rendimento cerca de 3,5 vezes maior que os dos 40% mais pobres. Em 2016, esse índice era de 3,47.

A desigualdade é um fenômeno muito arraigado no país. Tem uma indicação de aumento [da desigualdade com base no Índice de Palma], mas não é grande na passagem de 2016 para 2017, apontou o analista da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE, Leonardo Athias. 

A análise regional do indicador permite perceber que a região Sul é a com a menor desigualdade na concentração de renda, tendo Índice de Palma de 2,79 em 2017. Dentre as demais regiões, o índice variou entre 3,32 no Sudeste e 3,85 no Nordeste, a mais desigual. O Norte ficou com índice próximo ao nacional, de 3,52. Já o índice do Centro-Oeste ficou em 3,68. 

DF lidera desigualdade nos estados
Ao se observar o indicador de cada estado a desigualdade na concentração da massa de rendamento se amplia ainda mais. Dentre as 27 Unidades da Federação, 13 tiveram índice de Palma abaixo da média nacional, enquanto 13 ficaram acima. Roraima foi o único estado com índice igual ao do país, de 3,51.

Santa Catarina desponta como o estado com a menor diferença na concentração de renda. Lá, os 10% mais ricos tinham rendimento médio cerca de 2,1 vezes maior que dos 40% mais pobres. Já o Distrito Federal liderava o ranking de desigualdade, tendo os 10% mais ricos rendimentos cerca de 5,5 vezes maior que dos 40% mais pobres.

Ranking do Índice de Palma mostra quais os estados têm a maior desigualdade de renda entre os 10% mais ricos e os 40% mais pobres no Brasil — Foto: Fernanda Garrafiel/G1

Rendimento médio per capita
Em 2017, o rendimento médio per capita no Brasil foi de R$ 1.511 mensais. As regiões Nordeste e Norte apresentavam os menores rendimentos médios – respectivamente de R$ 984 e R$ 1.011 – enquanto o Sul, o maior, de R$ 1.788. Sudeste e Centro-Oeste tiveram rendimentos médios equivalentes, de R$ 1.773 e R$ 1.776, respectivamente. 
Brasília tem o maior rendimento médio per capita, enquanto o Maranhão tem o menor — Foto: Claudia Ferreira/G1 

Entre os estados, porém, a diferença do rendimento médio per capita é maior que entre as regiões. No Maranhão, por exemplo, ele foi de R$ 710, mais que quatro vezes menor que o observado no Distrito Federal, que foi de R$ 3.087. 


O IBGE destacou que há contrastes regionais quanto a origem dos rendimentos. Para o Brasil, 73,8% do rendimento médio era proveniente do trabalho, 19,4% de aposentadorias ou pensões e 6,9% de outras fontes como aluguel, doações e programas de transferência de renda, como o Bolsa Família.

Na análise regional, observa-se que o Centro-Oeste concentrava a maior parte do rendimento médio proveniente do trabalho. Já o Nordeste apresentava o maior percentual de rendimento originado de outras fontes e de aposentadorias e pensões.

Veja abaixo como era a origem da fonte do rendimento médio de cada região em 2017: 
  1. Brasil: 73,8% de trabalho, 19,4% de aposentadoria e pensão e 6,9% de outras fontes
  2. Norte: 77,1% de trabalho, 15% de aposentadoria e pensão e 7,8% de outras fontes
  3. Nordeste: 67,4% de trabalho, 23,8% de aposentadoria e pensão e 8,8% de outras fontes
  4. Sudeste: 75% de trabalho, 18,6% de aposentadoria e pensão e 6,4% de outras fontes
  5. Sul: 73,3% de trabalho, 20,4% de aposentadoria e pensão e 6,3% de outras fontes
  6. Centro-Oeste: 77,8% de trabalho, 15,7% de aposentadoria e pensão e 6,5% de outras fontes
IBGE
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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Pinças em nanoescala podem realizar 'biópsias' de moléculas individuais em células, aponta novo estudo

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Usando impulsos elétricos, as 'pinças' podem extrair DNA, proteínas e organelas individuais das células vivas sem destruí-las. Técnica pode ajudar pesquisadores a desenvolver novos tratamentos.
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Por G1 

Postado em 04 de dezembro de 2018 às 18h00m 
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Ilustração mostra as nano-pinças extraindo uma mitocôndria de uma célula. — Foto: Imperial College London 
Uma nova técnica permite aos pesquisadores extrair moléculas únicas de células vivas, sem destruí-las. A pesquisa, publicada na segunda-feira (3) na revista "Nature Nanotechnology", pode ajudar os cientistas a construir um "atlas de células humanas", fornecendo novas informações sobre o funcionamento das células saudáveis ​​e o que acontece de errado nas células doentes.

Usando impulsos elétricos, as 'pinças' podem extrair DNA, proteínas e organelas individuais das células vivas sem destruí-las.

A técnica foi desenvolvida por uma equipe liderada pelo professor Joshua Edel e pelo Dr. Alex Ivanov, no Imperial College London, em Londres.

A catalogação da diversidade de células aparentemente idênticas, mas que têm composições muito diferentes ao nível da molécula única (como as células do cérebro, músculo ou células adiposas), pode ajudar os pesquisadores a entender melhor os processos celulares fundamentais e projetar modelos aprimorados de doenças, e até mesmo novas terapias específicas para cada paciente.

No entanto, os métodos tradicionais para estudar essas diferenças normalmente envolvem o estouro da célula, resultando na mistura de todo o seu conteúdo. Isso resulta não apenas na perda de informações espaciais - como os conteúdos foram dispostos em relação uns aos outros, mas também em informações dinâmicas, como mudanças moleculares na célula ao longo do tempo.

O Professor Joshua Edel, do Departamento de Química da Imperial, disse: "Com nossas pinças, podemos extrair o número mínimo de moléculas que precisamos de uma célula em tempo real, sem danificá-la.

"Nós demonstramos que podemos manipular e extrair várias partes diferentes de diferentes regiões da célula - incluindo as mitocôndrias do corpo celular, RNA de diferentes locais no citoplasma e até DNA do núcleo", disse Edel.

As pinças
As pinças são formadas a partir de uma haste de vidro afiada que termina com um par de eletrodos feitos de um material à base de carbono muito parecido com grafite. A ponta tem menos de 50 nanômetros de diâmetro (um nanômetro é um milionésimo de milímetro) e é dividida em dois eletrodos, com uma lacuna de 10 a 20 nanômetros entre eles.

Ao aplicar uma voltagem de corrente alternada, esse pequeno espaço cria um poderoso campo elétrico altamente localizado que pode reter e extrair pequenos conteúdos de células, como DNA e fatores de transcrição - moléculas que podem alterar a atividade dos genes.

O método é baseado em um fenômeno chamado dieletroforese. As pinças geram um campo elétrico suficientemente alto, permitindo a captura de certos objetos, como moléculas e partículas únicas. A capacidade de identificar moléculas individuais que formam uma célula a diferencia das tecnologias alternativas.

A técnica poderia potencialmente ser usada para realizar experimentos não possíveis no momento. Por exemplo, as células nervosas requerem muita energia para disparar mensagens pelo corpo, então elas contêm muitas mitocôndrias para ajudá-las a funcionar. No entanto, ao adicionar ou remover mitocôndrias de células nervosas individuais, os pesquisadores poderiam entender melhor seu papel, particularmente em doenças neurodegenerativas. 

O Dr. Alex Ivanov, do Departamento de Química da Imperial, disse: "Essas pinças em nanoescala poderiam ser uma adição vital à caixa de ferramentas para manipular células individuais e suas partes".

"Estudando células vivas em nível molecular, podemos extrair moléculas individuais do mesmo local com resolução espacial sem precedentes e em vários pontos no tempo. Isso pode fornecer uma compreensão mais profunda dos processos celulares e estabelecer por que as células do mesmo tipo podem ser muito diferentes umas das outras", disse Alex Ivanov, do Departamento de Química da Imperial. 
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