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terça-feira, 6 de novembro de 2018

Objeto interestelar pode ter sido enviado à Terra por alienígenas, dizem pesquisadores de Harvard

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Cientistas levantaram a hipótese de que a rota do ‘Oumuamua’ pode ter sido direcionada, e não aleatória. O objeto é o primeiro do tipo a entrar no nosso sistema solar.
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Por Lara Pinheiro, G1 

Postado em 06 de outubro de 2018 às 14h20m 

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ESO/M. Kornmesser

Dois cientistas do Centro de Astrofísica de Harvard acreditam que o ‘Oumuamua’, objeto interestelar visualizado no ano passado com ajuda de telescópios, pode ter sido enviado ao nosso Sistema Solar por alienígenas. Abraham Loeb e Shmuel Bialy, autores do estudo, levantaram a hipótese em artigo publicado na quinta-feira (1), quando tentavam explicar a aceleração do objeto.

O Oumuamua é um objeto raro: de acordo com o estudo, é o primeiro do tipo a entrar no nosso sistema solar. Ao tentar explicar seu deslocamento, os astrofísicos admitiram a possibilidade de que a rota do Oumuamua tenha sido direcionada, e não aleatória.

Pode ser (parte) de uma sonda totalmente operacional enviada intencionalmente para as proximidades da Terra por uma civilização alienígena, dizem os autores.

Três hipóteses para o Oumuamua 
O físico, Renato Vicente, da Universidade de São Paulo (USP), explica que a hipótese de uma origem alienígena para o objeto tem relação com o fato de os telescópios terem flagrado algo muito raro.

De acordo com Vicente, a visualização da passagem do objeto pode significar três coisas:
  • Que muitos outros objetos do mesmo tipo circulam pelo espaço, e as atuais teorias que usamos para explicar sua existência não se aproximam do número real deles.
  • Que o objeto é mesmo raríssimo e tivemos muita sorte de ver um deles
  • Que ele seja um objeto artificial, por isso a hipótese de que seja um produto de origem alienígena é compativel

"Ao longo do período de tempo que estamos observando (o espaço interestelar), que é curto, a produção (criação de objetos do tipo) deveria ser, no mínimo, 100 vezes maior para que pudéssemos conseguirmos ver um." - Renato Vicente, vice-presidente do Instituto Principia.

Vicente faz, no entanto, algumas ressalvas. A explicação do objeto artificial parece fácil, mas não é. Envolve uma história anterior. Para ter uma civilização capaz disso, é preciso assumir que existe essa evolução numa sociedade, com a capacidade de fazer viagens interestelares. E a gente tenta assumir a menor quantidade de coisas possível, lembra.

Explicação para o deslocamento
Na pesquisa, os astrofísicos de Harvard discutiram a possibilidade de que a pressão da radiação solar poderia estar por trás da aceleração do Oumuamua. Se esse for o caso, então o objeto representa uma nova classe de material interestelar fino, ou produzido naturalmente, ou de origem artificial, afirmam os autores do estudo.
Segundo eles, o Oumuamua tem um formato de panqueca.

Considerando uma origem artificial, uma possibilidade é de que o Oumuamua seja uma vela solar, flutuando no espaço interestelar como detrito de um equipamento tecnológico avançado" - Abraham Loeb e Shmuel Bialy, autores do estudo.

A tecnologia de vela solar pode ser utilizada para transporte de cargas entre planetas ou entre estrelas, conforme afirmam os cientistas. No primeiro caso, lançamentos dinâmicos vindos de um sistema planetário poderiam resultar em detritos de equipamentos que não estão mais em operação. Isso, dizem os pesquisadores, poderia explicar várias anomalias do Oumuamua, como a geometria pouco comum.

"Velas solares com dimensões parecidas já foram construídas pela nossa civilização, incluindo o projeto Ikaros [no Japão], e a Iniciativa Starshot, lembram.

A vela solar é o que faria o objeto continuar acelerando em sua trajetória mesmo depois de passar pelo Sol, explica Renato Vicente.

O objeto vem de fora do Sistema Solar. É como se fosse passar direto pelo Sol, mas o efeito gravitacional faz com que faça uma trajetória em volta do Sol. Conforme se aproxima do Sol, ele dá uma acelerada enquanto perde massa no sentido oposto. O problema é que, quando está indo embora dessa trajetória, começa a perder massa no mesmo sentido, então você espera que ele desacelere. Em vez disso, acelera. A gente não conhece nenhum mecanismo natural que faça isso. Um mecanismo artificial é a vela, diz.

Segundo a CNN, vários telescópios focaram no objeto por três noites para determinar o que ele era antes que se perdesse de vista.

Nós tivemos muita sorte de que o nosso telescópio de levantamento do céu estava olhando para o lugar certo na hora certa para capturar esse momento histórico, afirmou o oficial da Nasa Lindley Johnson no ano passado.
NASA 
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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Expossoma humano, a 'aura viva' que é 'espelho' de nossa saúde

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Pesquisadores conseguem comprovar que cada indivíduo possui uma 'nuvem' pessoal de micro-organismos e outros compostos químicos. Descoberta pode servir de base para importantes avanços no campo da saúde.
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BBC
Por BBC 

Postado em 05 de novembro de 2018 às 19h15m 
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É fácil associar a ideia de "aura", campo energético que envolve o nosso corpo, ao mundo esotérico.

Em uma pesquisa rápida na internet, surgem dezenas de dicas para "limpar a aura" e "afastar energias negativas". E talvez este seja o único contexto em que você tenha ouvido falar sobre aura, geralmente associada às emoções e em como podem influenciar seu bem-estar físico e mental.

Mas, esoterismo à parte, a Ciência comprovou a existência de uma "aura viva" individual, chamada expossoma humano - e não tem nada a ver com energias espirituais.

O termo descreve uma nuvem pessoal de micro-organismos, elementos químicos e outros compostos que nos acompanham onde quer que a gente esteja.

O expossoma é o tema central de um estudo desenvolvido por um grupo de geneticistas da Universidade de Stanford, na Califórnia, nos Estados Unidos, por cinco anos.

E embora a Ciência já tivesse noção sobre esse conceito, a pesquisa, publicada na revista científica Cell em meados de outubro, demonstrou que é possível medir individualmente os elementos do ambiente a que cada pessoa está exposta.

Michael Snyder - de quem partiu a ideia original do estudo - disse à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, que o mais relevante "é que essas medições podem fazer uma grande diferença na maneira de estudar e prevenir doenças como asma e alergias", o que faz da pesquisa uma importante contribuição para a área de saúde.

O experimento
Para realizar o experimento, os pesquisadores criaram um pequeno dispositivo para monitorar o ar e o amarraram no braço de 15 voluntários, que foram expostos a diferentes locações, enquanto o aparelho absorvia amostras tanto de suas órbitas pessoais quanto do ambiente ao seu redor.

Os elementos coletados pelo dispositivo (bactérias, fungos, vírus, etc.) produziram sequências de DNA e RNA que formaram um perfil químico único para cada voluntário.
Representação do expossoma humano, cada cor representa os diferentes fatores ambientais a que estamos expostos: bactérias, fungos, etc. O ponto vermelho é o corpo humano — Foto: Foto: Chao Jiang/BBCRepresentação do expossoma humano, cada cor representa os diferentes fatores ambientais a que estamos expostos: bactérias, fungos, etc. O ponto vermelho é o corpo humano — Foto: Foto: Chao Jiang/BBC

No fim do estudo - que contemplou centenas de milhares de medições - os pesquisadores conseguiram acumular uma grande quantidade de dados sobre os componentes do seu próprio expossoma.

Snyder, que usou um dos dispositivos durante o experimento, descobriu que o dele continha elementos como pólen de eucalipto, possivelmente a causa de uma alergia que teve no passado.

Nuvem individual
Até então, o que se sabia sobre o expossoma humano é que as pessoas certamente estavam expostas a uma série de elementos presentes no ambiente.

No entanto, as medições a esse respeito só tinham sido feitas em larga escala - e não a nível individual.

"É por isso que nos concentramos principalmente nas partículas PM2.5 presentes na atmosfera, que são resultado da poluição e acabam sendo absorvidas pelos pulmões", explica Chao Jiang, outro autor do estudo.

Até agora, o expossoma também só havia sido analisado em lugares fixos da cidade, onde um dispositivo coletava amostras de ar.
"Agora podemos acompanhar os elementos a que a pessoa está exposta, onde quer que ela esteja", diz Snyder.

Os voluntários se deslocaram por diferentes áreas da Baía de São Francisco e foi demonstrado que, mesmo quando estavam no mesmo lugar, seus expossomas eram diferentes.

Isso confirma que cada indivíduo está cercado por sua própria nuvem microbiana, coletada e eliminada continuamente dos elementos a seu redor.
Dispositivo usado na pesquisa. Os pesquisadores planejam criar dispositivos de medição mais baratos, acessíveis para a população em geral — Foto: Foto: Allison Zhang/BBC 
Dispositivo usado na pesquisa. Os pesquisadores planejam criar dispositivos de medição mais baratos, acessíveis para a população em geral — Foto: Foto: Allison Zhang/BBC

Os autores do estudo concordam que a maior contribuição da descoberta vai ser para a área de saúde, que não é determinada apenas por fatores genéticos, mas também ambientais.

Ao alcance de todos
"Muitos fatores genéticos foram estudados, mas não se sabe muito sobre como a exposição ambiental afeta a saúde das pessoas", explica Jiang.

O cientista acredita que aprofundar o conhecimento do expossoma humano será fundamental para entender e até prevenir doenças como câncer, asma, alergias, problemas cardíacos e respiratórios.
Imagens de laboratório do antes (à direita) e depois (à esquerda) da exposição de voluntários ao ambiente externo — Foto: Foto: Allison Zhang/BBCImagens de laboratório do antes (à direita) e depois (à esquerda) da exposição de voluntários ao ambiente externo — Foto: Foto: Allison Zhang/BBC

Na verdade, um dos achados mais relevantes do experimento foi a presença de partículas de repelentes de insetos em todas as amostras coletadas.

"As pessoas podem estar aspirando esse composto - e não se sabe o quão tóxico é para a saúde -, assim como o dietilenoglicol, que é altamente cancerígeno e foi encontrado em toda parte", diz Snyder.

Os geneticistas ainda não terminaram, no entanto, de estudar a "aura viva" que nos cerca. E já planejam os próximos passos:
"Queremos fazer um dispositivo mais barato, para que qualquer pessoa consiga mapear suas exposições individuais ao ambiente", diz Jiang.

"Condições como asma e alergias podem ser controladas muito melhor quando somos capazes de entender a que esses pacientes estão reagindo", explica.

No médio prazo, a equipe também planeja implementar essa tecnologia em lugares onde as pessoas são mais vulneráveis ​​ao contágio ambiental, como hospitais e creches.
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domingo, 4 de novembro de 2018

Oceanos estão absorvendo mais calor do que se pensava, diz estudo

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Pesquisa indica que, nos últimos 25 anos, absorção de calor foi 60% maior do que se estimava.
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Por G1 

Postado em 04 de novembro de 2018 às 17h00m 

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Aquecimento dos oceanos é maior do que se pensava
Cientistas dizem que a Terra é mais sensível às emissões de combustíveis fósseis do que se pensava e isso pode atrapalhar esforços para manter a temperatura do planeta em um nível seguro, conforme mostrou o Bom Dia Brasil.
Estudo anterior da ONU mostrava que oceanos absorviam mais de 90% do calor retido na Terra provocado pelos gases que agravam efeito estufa.
A nova pesquisa revela que, nos últimos 25 anos, essa absorção foi 60% maior do que a estimativa da ONU. Cientistas acham que vai ser mais dificil alcançar a meta de limitar o aquecimento global a 1,5ºC neste século em relação ao período industrial.
Branqueamento de corais ocorre por aumento de temperatura do oceano e é intensificado pelo aquecimento global — Foto: ARC Centre of Excellence for Coral Reef Studies
Se o oceano tivesse cerca de 10 metros de profundidade, ele teria aquecido 6,5 ºC a cada década desde 1991, segundo Laure Resplandy, uma das pesquisadoras. Em comparação, a estimativa do último relatório de avaliação do IPCC [Painel Intergovernamental de Mudançlas Climáticas, da ONU] indicava um aquecimento de 4 ºC por década.
O estudo foi publicado na revista Nature e é liderado por pesquisadores da Universidade de Princeton e da Scripps Institution of Oceanography, na Califórnia, Estados Unidos.
As descobertas dos pesquisadores sugerem que, se a sociedade quiser evitar que as temperaturas subam acima dessa marca, as emissões de dióxido de carbono, o principal gás do efeito estufa produzido pelas atividades humanas, devem ser reduzidas em 25% em relação ao que foi estimado anteriormente, disse Resplandy. 









Imagem de satélite mostra o furacão Florence sobre o Oceano Atlântico — Foto: HO / NASA/NOAA / AFP
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