Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Alta é na comparação com o mesmo mês do ano passado; frente a junho, queda foi de 4,1%. Fábricas instaladas no Brasil produziram o total de 245.821 automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões. ==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
Por G1, São Paulo
*Série Filosofias e Pensamentos - N. 013*
Produção de veículos no Brasil sobe 9,3% em julho, diz Anfavea (Foto: Nacho Doce/Reuters)
A produção de veículos subiu 9,3% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, informou a associação das montadoras, a Anfavea, nesta segunda-feira (6).
As fábricas instaladas no Brasil produziram o total de 245.821 automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões no mês. Em julho de 2017, a produção foi de 224.840 unidades.
No entanto, ao comparar o desempenho com junho, quando 256.305 veículos foram produzidos, o setor teve queda de 4,1%.
Produção de veículos no Brasil
Nos últimos 10 meses
fevereiro ● : 213.480
Fonte: Anfavea
Acumulado em alta de 13%
De janeiro a julho, a indústria automotiva fabricou 1.680.327 unidades, chegando ao crescimento de 13% contra o mesmo período de 2017, que havia produzido 1.487.330 unidades nos 7 primeiros meses do ano.
Exportações em baixa
Em julho, as exportações somaram 51.358 veículos, uma queda de 21,7%, em relação ao mesmo mês de 2017, e baixa de 20,9%, na comparação com junho.
No acumulado do ano, com 430.359 veículos exportados, a indústria tem queda de 2,8% no volume de veículos enviados para fora do país.
Arqueólogos em Colônia, na Alemanha, encontraram ruínas de um grande prédio romano no ano passado, mas só agora identificaram a sua função. E tiveram uma grande surpresa. ==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
Por BBC
*Série Filosofias e Pensamentos - N. 012*
A prefeitura local sabia da existência de um prédio romano na área, mas a localização exata era desconhecida (Foto: RÖMISCH-GERMANISCHES MUSEUM)
Arqueólogos da cidade alemã de Colônia foram responsáveis por um achado surpreendente. No ano passado, em meio à construção de um centro comunitário da Igreja Protestante, eles encontraram ruínas de um grande prédio romano.
Mas somente nesta semana, após meses de pesquisas, escavações e consultas a outros colegas, eles conseguiram revelar ao público a sua função: trata-se da mais antiga biblioteca do país e do único prédio romano com essa finalidade já descoberto no norte europeu.
"Nunca achamos no norte da Europa um prédio que pudéssemos realmente identificar [como uma biblioteca romana]. Ficamos surpresos. Fizemos muita pesquisa e compararmos o local com cidades romanas na Europa, chegando, assim, a bibliotecas na Turquia, na Síria e em Roma", explica Dirk Schmitz, responsável por escavações arqueológicas em Colônia pelo Museu Romano-Germânico, órgão da cidade que fica na Renânia do Norte-Vestfália, na Alemanha.
"Fora da Itália, ao norte dos Alpes, não podemos localizar algo comparável com esse prédio, embora possamos dizer que nos tempos antigos elas eram bem frequentes nos assentamentos maiores e províncias. Temos diversas menções a bibliotecas (em documentos), mas não temos ruínas que mostrem onde elas estavam de fato", completa.
O formato do prédio tem semelhanças com bibliotecas antigas, especialmente a de Celsus, no atual território da Turquia. As paredes internas são divididas em intervalos regulares em nichos de 1,8 metro de largura e 80 centímetros de profundidade. Neles, pergaminhos seriam guardados.
O que as escavações revelaram
A administração da cidade sabia da existência das fundações de um grande prédio romano naquela área desde o século 19, mas a sua localização exata era desconhecida. "É uma descoberta importante, mesmo que o prédio já fosse conhecido. Agora, temos a planta completa, conseguimos medir a construção toda e fazer a escavação. Os arqueólogos não reconheceram imediatamente a função do prédio, mas só com a planta completa e acesso livre à área é que puderam entender a sua finalidade", afirma Sebastian Ristow, professor do Instituto de Arqueologia da Universidade de Colônia.
Colônia foi fundada pelo romanos nas redondezas do Rio Reno em 50 d.C, sendo uma das mais antigas cidades da Alemanha. Os governadores imperiais de Roma residiram no local, que se tornou um dos mais importantes centros de comércios e produção do Império Romano ao norte dos Alpes.
Arqueólogos do Museu Romano-Germânico realizaram escavações de cerca de 2 mil metros quadrados na área das ruínas, que fica próxima ao Fórum do Centro Antigo.
O principal objeto de estudo foi um enorme edifício retangular de 9 metros de largura por 20 metros de comprimento. A sudoeste, havia um anexo retangular de 8 metros por 3,5 metros. A fundação do prédio é "excepcionalmente larga" e resistente, com quase dois metros de concreto armado romano (chamado de opus caementicium, em latim) com porções de basalto. Segundo os pesquisadores, a construção remonta a meados ou à segunda metade do século 2 d.C.
"São paredes gigantes que não costumamos encontrar em Colônia, feitas de materiais bem resistentes. Fizemos avaliações químicas que indicam (a presença do material conhecido como) opus caementicium, que é tão forte quando o material usado hoje para construir casas", conta Schmitz.
Os arqueólogos acreditam que o edifício era público devido ao seu tamanho e localização central, perto do mercado público. Mas ainda há discussões sobre se o local era uma biblioteca pública. "Sem dúvida, é uma biblioteca pública porque é muito grande. Sabemos o tamanhos das casas privadas e do espaço público. Isso, combinado com as medidas das paredes, indica que era um prédio público", defende Schmitz.
Ristow, por outro lado, acredita que não há elementos suficientes para essa conclusão. "É uma biblioteca por causa da forma das paredes. A sua função é clara, mas não sabemos se era oficial ou aberta [à população]. Não diria que era aberta porque não sabemos das práticas daquela biblioteca", pondera.
As obras para a construção do centro comunitário vão continuar, mas um acordo entre autoridades locais e os proprietários da área garantiu que cerca de 70% das estruturas ficarão no local e serão abertas ao público.
"Não sabemos exatamente [a composição do acervo], mas é possível que tivesse literatura da época, poemas, história e ciência", especula Schmitz. Os investigadores estimam que o local possa ter abrigado até dois mil rolos de pergaminhos.
As ruínas jogaram uma luz sobre a história do desenvolvimento do centro de Colônia até o século cinco, diz Schmitz. Agora, os especialistas precisam estabelecer as relações entre esse prédio e outros edifícios romanos na cidade. "Nossa tarefa é reconstruir o passado da forma como era, então precisamos de todas as informações que tivermos. A biblioteca é uma parte disso, mas só uma parte. Temos que ver o todo."
Um material nobre e bastante resistente foi usado na construção das paredes da biblioteca (Foto: RÖMISCH-GERMANISCHES MUSEUM)
Fóssil de cobra pré-histórica que viveu na mesma época dos dinossauros foi encontrado em âmbar. ==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
Por BBC
*Série Filosofias e Pensamentos - N. 011*
A cobra bebê viveu nas florestas de Mianmar durante o período Cretáceo. Ela foi batizada como Xiaophis myanmarensis, ou cobra-da-aurora-de-Mianmar. (Foto: Ming BAI/Academia Chinesa de Ciências)
O fóssil de uma cobra bebê recoberto por âmbar "incrivelmente raro", segundo cientistas, foi descoberto em Mianmar. A criatura está preservada assim há 99 milhões de anos e estava viva quando os dinossauros ainda não haviam sido extintos.
"Esse é o primeiro fóssil de cobra bebê que já encontramos", disse Michael Caldwell, da Universidade de Alberta, no Canadá, à BBC News, um dos cientistas envolvidos na descoberta, anunciada no periódico Science Advances.
A cobra bebê viveu nas florestas de Mianmar durante o período Cretáceo. Ela foi batizada como Xiaophis myanmarensis, ou cobra-da-aurora-de-Mianmar.
Também foi descoberto um segundo fóssil em âmbar, que parece conter parte da pele de uma cobra muito maior. Não se sabe ainda se ambos os animais são da mesma espécie.
Como a cobra ficou presa em âmbar?
O animal ficou preso em seiva de árvore, uma substância grudenta que pode preservar pele, escamas, pelos, penas e até mesmo criaturas inteiras.
"É a supercola dos fósseis", disse Caldwell. "Âmbar é algo totalmente único - o que ele toca fica congelado no tempo dentro de uma resina parecida com plástico."
A ideia de fósseis preservados em âmbar está no cerne da trama do famoso filme Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros, em que cientistas extraem DNA de dinossauro de mosquitos pré-históricos achados na resina endurecida de árvores.
Os primeiros fósseis
Cobras: O mais antigo fóssil de cobra conhecido data de 140 milhões a 167 milhões de anos atrás e vem do Reino Unido. A Eophis underwoodi era pequena, provavelmente um filhote, e vivia em locais pantanosos.
Lagartos: Um pequeno lagarto descoberto nas rochas dos Alpes italianos foi confirmado neste ano como o exemplar mais antigo do tipo. O Megachirella wachtleri viveu no período Triássico. A descoberta aponta que o grupo ao qual os lagartos pertencem evoluíram antes do que se pensava.
Dinossauros: Os fósseis mais antigos datam da mesma época dos lagartos. O Nyasasaurus tinha dois ou três metros de comprimento e foi encontrado na Tanzânia, na África. Mas só restaram alguns ossos do animal, então se sabe pouco sobre ele ou sua história. O grupo ao qual ele pertencia dominou a Terra por 165 milhões de anos.
Cavalos: O mamífero mais antigo que se parece com um cavalo é o Eohippus, que foi encontrado na América do Norte, em locais como a bacia do rio Wind, nos Estados Unidos. Ele viveu há cerca de 52 milhões de anos e tinha o tamanho de uma raposa. Mas cavalos de verdade só surgiram há cerca de 20 milhões de anos, quando tinham o tamanho de pôneis.
Humanos: Depende do que você chama de humano. Mas se aplicamos esse conceito a espécies do grupo biológico Homo, o exemplar mais antigo é um fragmento de mandíbula achado na Etiópia e que data de 2,8 a 2,75 milhões de anos atrás.
O que a nova descoberta diz sobre essas fantásticas criaturas?
O corpo de uma cobra pode ser visto dentro de um pedaço de âmbar, composto de 97 vértebras, além das costelas. Curiosamente, a cabeça da cobra não está ali.
Os ossos foram analisados por meio de um poderoso equipamento de raios-X e comparado ao de cobras atuais. A anatomia aponta que a espinha dorsal de cobras mudou pouco em quase 100 milhões de anos.
Cientistas dizem que essa espécie de cobra pode ter sobrevivido por dezenas de milhares de anos em estado primitivo antes de ser extinta.
O que sabemos sobre onde a cobra vivia?
Mianmar é considerado um verdadeiro baú de tesouros de fósseis do período Cretáceo, de entre 145 milhões a 66 milhões de anos atrás.
Descobertas recentes incluem a cauda de um dinossauro com penas, um aracnídeo e uma série de sapos pré-históricos.
Fragmentos de plantas e insetos achados dentro do mesmo âmbar confirmam que a cobra vivia em florestas. Isso é inédito para essa época, já que os poucos fósseis de cobras foram achados em rochas associadas a rios ou o mar.
Ricardo Pérez-de la Fuente, do Museu de História Natural da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que não tem ligação com a equipe por trás da descoberta, diz que ela "fornece dados preciosos sobre a evolução e o desenvolvimento de cobras antigas".