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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Produção de veículos no Brasil cai 15,1% em outubro, diz Anfavea

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Comparação é sobre o mesmo mês do ano passado.
No acumulado de janeiro a outubro, setor encolheu 17,7%.

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Rafael Miotto-Do G1, em São Paulo
07/11/2016 11h23 - Atualizado em 07/11/2016 12h53
Postado às13h55m
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Fábrica da Jaguar Land Rover em Itatiaia, RJ (Foto: Divulgação)Produção de veículos no Brasil segue em baixa (Foto: Divulgação/Jaguar Land Rover)

A produção de veículos no Brasil recuou 15,1% em outubro, na comparação com o mesmo mês de 2015, segundo dados divulgados pela associação de fabricantes (Anfavea) nesta segunda-feira (7).
Foram montados no total 174.150 carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, ante 205,1 mil no mesmo mês do ano passado. O volume de outubro é 2,3% superior ao verificado em setembro deste ano, com 170.304.

Já entre janeiro e outubro, a indústria automotiva nacional produziu 1,73 milhão de unidades, o que representa queda de 17,7% em relação às 2,1 milhões registradas no mesmo período de 2015.

O resultado do setor é o pior desde 2003 para outubro e também para o acumulado nos 10 primeiros meses do ano, segundo a Anfavea.

O encolhimento na produção acompanha o recuo de 17,2% nos licenciamentos novos, na comparação com o mesmo mês do ano passado, e de 0,6% sobre setembro. No acumulado do ano, a diferença nas vendas chega a -22,3%, o que levou o mercado aos patamares de 2006.
Produção de veículos no Brasil - Anfavea (Foto: Arte/G1)
Expectativa de melhora
O setor aposta que o Salão do Automóvel de São Paulo possa recuperar o entusiasmo dos consumidores brasileiros. O evento começa nesta terça-feira (8), com transmissão ao vivo do G1, mas abre para o público apenas na quinta-feira (10).
"Esperamos que esse seja o melhor Salão do Automóvel de todos os tempos, no que se refere à estrutura. Serão cerca de 150 lançamentos, e queremos que traga essa virada e que voltemos a crescer", disse Antonio Megale, presidente da Anfavea.

"Notamos que a confiança está voltando, com a queda de medo de perder emprego. Mas o mês de outubro chegou a piso histórico de financiamentos nas vendas, com 51,7%. O restante foi à vista", explicou o executivo, ressaltando a dificuldade do brasileiro de conseguir crédito.

Para os últimos 2 meses do ano, a Anfavea espera que a produção apresente números bastante positivos, que permitam uma redução do prejuízo no acumulado do ano para algo mais próximo de queda de apenas 5,5%.

"Vemos com risco o número (-5,5%). Mas teremos resultados fortes no final do ano. Prevemos mais de 200 mil unidades para a produção em novembro, que será o melhor mês do ano", afirmou Megale. "Prevemos crescimento de 1 dígito para 2017. Ainda é cedo para dizer quanto, mas acreditamos em 1 dígito parrudo", completou.
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Empregos - Anfavea (Foto: Arte/G1)
Emprego
Cerca de 900 vagas de trabalho foram fechadas de setembro para outubro. Em 12 meses, o setor reduziu o número de empregados diretos de 132,8 mil para 123,7 mil, o que representa 6,9% do total.

A associação diz ainda que no final de outubro 7.700 funcionários estavam com algum tipo de restrição na jornada de trabalho.
No total, 5.300 estão no Programa de Proteção ao Emprego (PPE), que reduz a carga horária e os salários, e outros 2.400 com os contratos temporariamente suspensos, o chamado lay-off.

Outros mercados
Em outubro, as exportações chegaram a 36.913 unidades, uma queda de 7,5% comparado ao mesmo mês de 2015. Mesmo assim, o acumulado segue com alta de 19,7% nas exportações, com 400.597 unidades de janeiro a outubro, enquanto no ano anterior o setor havia exportado 334.571 no período.

"As exportações poderiam ter sido melhores, mas uma de nossas associadas teve problemas com a retomada da produção", disse Megale. "Também está acontecendo uma 'operação padrão' na Receita Federal, que atrapalha a exportação."

Pior para pesados
Os veículos leves, mais conhecidos como carros de passeio, SUV, picapes e furgões, somam 1,67 milhão e são responsáveis pela grande maioria da produção nacional, com queda levemente abaixo da média geral.

A piora no índice vem dos veículos pesados, que somaram cerca de 67 mil unidades neste ano. A produção de caminhões encolheu 31,8% sobre o outubro de 2015 e 22,9% no acumulado do ano, enquanto as linhas de chassis de ônibus fabricaram 34,3% e 19% menos, nos mesmos tipos de comparação.
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Mercado reduz expectativa e vê inflação abaixo de 5% em 2017

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Para este ano, estimativa do mercado para IPCA fica estável em 6,88%.
Economistas dos bancos pioram previsão para o PIB de 2016 e de 2017.

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Alexandro Martello-Do G1, em Brasília
07/11/2016 08h28 - Atualizado em 07/11/2016 09h04
Postado às 09h25m
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O mercado financeiro baixou sua estimativa para a inflação em 2017 para um valor abaixo de 5%, algo que não acontece há mais de um ano, e também passou a estimar uma retração mais profunda do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, além de um crescimento menor no próximo ano.

As expectativas foram coletadas pelo Banco Central na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (7), por meio do relatório de mercado, também conhecido como Focus. Mais de 100 instituições financeiras foram ouvidas.

A estimativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano ficou estável em 6,88% na semana passada, na comparação com a semana anterior. Mesmo assim, permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas de inflação e bem distante do objetivo central fixado para 2016, que é de inflação de 4,5%.

Para 2017, porém, a previsão do mercado financeiro para a inflação recuou de 5% para 4,94%. O índice está abaixo do teto de 6% para o IPCA, fixado para o ano que vem, mas ainda acima da meta central, que de inflação de 4,5%.
Desde outubro de 2015, ou seja, pouco mais de um ano, o mercado não previa que o IPCA de 2017 abaixo de 5%.
Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA, a inflação oficial do país, somou 0,08% em setembro, o menor índice para o mês desde 1998. Já em 12 meses, a IPCA ficou em 8,48%.

O BC tem informado que buscará "circunscrever" o IPCA aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2016 (ou seja, trazer a taxa para até 6,5%), e também fazer convergir a inflação para a meta central de 4,5% em 2017.

Produto Interno Bruto
Para o PIB de 2016, o mercado financeiro prevê agora um encolhimento de 3,31%. Na pesquisa anterior, feita na semana retrasada, a previsão a previsão era de queda de 3,30%.


Essa será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de retração no nível de atividade da economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948. No ano passado, o recuo foi de 3,8%, o maior em 25 anos.

Os economistas das instituições financeiras também baixaram a previsão de alta do PIB em 2017, de 1,21% para 1,20%, informou o BC.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Taxa de juros
O mercado financeiro manteve a previsão para a taxa de juros no fim de 2016 em 13,50% ao ano. Atualmente, os juros estão em 14% ao ano. Com isso, a estimativa do mercado é de novo corte nos juros até o fim de 2016.

Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa de juros permaneceu em 10,75% ao ano, o que pressupõe uma continuidade da queda dos juros no ano que vem.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados para o IPCA.

As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Quando julga que a inflação está compatível com as metas preestabelecidas, o BC pode baixar os juros.

Câmbio, balança e investimentos
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2016 permaneceu em R$ 3,20. Para o fechamento de 2017, a previsão dos economistas para o dólar caiu de R$ 3,40 para R$ 3,39.


A projeção para a balança comercial em 2016 recuou de um superávit (exportações maiores que importações) de US$ 48 bilhões para um saldo positivo de US$ 47,7 bilhões. Para o próximo ano, a previsão de superávit caiu de US$ 45 bilhões para US$ 44,5 bilhões.

Para 2016, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil ficou inalterada em US$ 65 bilhões e, para 2017, a estimativa dos analistas subiu de US$ 68 bilhões para US$ 68,5 bilhões.
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domingo, 6 de novembro de 2016

Grilos, larvas e escorpiões serão a comida do futuro?

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Reportagem da BBC visitou fazendas produtoras de insetos para consumo humano na Califórnia e no México, onde empreendedores apostam que a tendência vai se popularizar nas mesas de todo o mundo.

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Katy Watson e Sarah Treanor-Da BBC News
01/11/2016 11h18 - Atualizado em 01/11/2016 11h18
Postado em 06 de novembro de 2016 às 13h25m
Os fundadores da Coalo Valley Farms acreditam que a criação de grilos e outros insetos possa ser o futuro do setor agrícola  (Foto: BBC)
Os fundadores da Coalo Valley Farms acreditam que a criação de grilos e outros insetos possa ser o futuro do setor agrícola (Foto: BBC)

Cinco amigos de faculdade resolveram iniciar uma revolução em um depósito no bairro de Van Nuys, na cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos.

Os amigos trabalham com agricultura urbana na empresa Coalo Valley Farm. Mas não é uma fazenda comum: o galpão está lotado com um "microrebanho", como um dos fundadores e diretor-executivo da companhia, Elliot Mermel, gosta de chamá-lo.

O "micro-rebanho" é formado por milhares de grilos e larvas de besouros. A Coalo Valley Farm é a primeira fazenda de insetos para consumo humano do Estado da Califórnia. E os donos do projeto têm grandes planos.

"Sabemos que insetos são uma fonte sustentável de proteína e, no momento em que o mundo já está lutando para alimentar 7 bilhões de pessoas, queremos tentar encontrar uma forma de alimentar as gerações futuras", diz Mermel.
Instalações da fazenda californiana lembram galpões de cultivo de maconha  (Foto: BBC)Instalações da fazenda californiana lembram galpões de cultivo de maconha (Foto: BBC)

A fazenda buscou seguir diretrizes ecológicas e ambientais, considerando que a Califórnia sofre com clima seco e falta d'água.
O diretor-executivo se refere às operações da fazenda como um "circuito fechado": quase tudo é gerado no local. Peixes criados lá fornecem a água residual que sustenta os brotos de alfafa e o feijão, que, por sua vez, alimentam os grilos.

As instalações da empresa também se assemelham a galpões de cultivo de maconha - os cinco amigos pegaram emprestada a tecnologia desta indústria. As barracas prateadas são aquecidas e, dentro delas, há fileiras de tonéis e prateleiras com insetos.
Elliot Mermel defende que insetos podem colaborar para uma dieta mais sustentáve (Foto: BBC)Elliot Mermel defende que insetos podem colaborar para uma dieta mais sustentável (Foto: BBC)

Eles começaram o negócio em 2015, mas já contam com fãs nos mercados de comida saudável e barras de proteína.
Larvas de besouros cultivadas na Coalo Valley Farm, empresa criada em 2015  (Foto: BBC)Larvas de besouros cultivadas na Coalo Valley Farm, empresa criada em 2015 (Foto: BBC)

Desbravando mercados
Ao sul da fronteira, no México, o cenário do mercado para esses novos empreendimentos não é tão simples.

Os insetos são consumidos no país desde antes da chegada dos colonizadores espanhóis. Não há, portanto, grande aversão cultural a a comê-los. Mas a criação de insetos para consumo humano ainda não existe.

Rene Cerritos, biólogo na Universidade Nacional Autônoma do México, trabalha com fazendeiros do país para tentar estimular a produção de insetos comestíveis.
Segundo ele, o México abriga cerca de 25% das quase 2 mil espécies de insetos comestíveis do mundo, mais do que qualquer outro país no mundo. Mas a demanda ainda é baixa.

"Os ocidentais têm um problema concreto com o consumo de insetos (...) O México está se ocidentalizando, então, muitas tradições que tínhamos desde os tempos pré-colombianos foram perdidas. Os insetos estão lá, toneladas e toneladas deles. E poderíamos cultivá-los e consumi-los, mas não fazemos isso."

Para Silvio Nihei, professor de Zoologia no Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), o número estimado pela ONU de quase 2 mil espécies de insetos comestíveis pode ser bem maior.

"Temos aproximadamente 1 milhão de espécies de insetos descritos (conhecidos) no planeta", explicou Nihei à BBC Brasil.
O professor então cita apenas o exemplo brasileiro e elabora uma hipótese.

"Em escala nacional, só de besouros das famílias Cerambycidae e Curculionidae há 10 mil espécies brasileiras (no mundo somam mais de 100 mil espécies), e de formigas são 2,5 mil espécies. Se restringirmos esses números para espécies de maior tamanho (e maior valor calórico e nutricional), poderíamos pensar em algo em torno de 2 a 3 mil espécies de besouros e umas 500 espécies de formigas. Isso só no Brasil."

Praga que dá lucro
Na Califórnia, a criação é de grilos. Já no México, os novos fazendeiros se concentram nos gafanhotos. As diferenças são sutis: os grilos são onívoros (se alimentam de fontes vegetais e animais) e os gafanhotos, vegetarianos.

José Moreno Sanchez espera conseguir lucros com a criação de gafanhotos para consumo humano  (Foto: BBC)
José Moreno Sanchez espera conseguir lucros com a criação de gafanhotos para consumo humano (Foto: BBC)

No México, os gafanhotos são considerados pragas, porque atacam lavouras e reduzem a produção, dando prejuízos aos fazendeiros.
José Moreno Sanchez é fazendeiro há 30 anos e decidiu mudar a relação com esses insetos.

"Os gafanhotos comeram as lavouras, e o dano financeiro foi grande, especialmente quando semeávamos verduras. Então, em vez de lutar contra eles, decidimos transformar os gafanhotos em negócio", contou.
Agora, ele espera algum lucro com os gafanhotos de sua fazenda.

Sanchez diz que a grande maioria dos gafanhotos são capturados de maneira informal. As pessoas coletam os insetos, mas não são donas da terra - e geralmente pisoteiam lavouras para capturar os bichos, irritando os fazendeiros.

O chef e crítico gastronômico mexicano Alejandro Escalante diz que a relutância dos fazendeiros mexicanos em relação aos gafanhotos é "terrível".
Ele faz uma lista dos insetos que usa na cozinha de seu restaurante, La Casa de los Tacos, no sul da Cidade do México, entre eles escorpiões e carrapatos.

O chef afirma que todos são deliciosos. "Eles têm muita proteína, são saborosos e há uma grande variedade."
Alejandro Escalante prepara insetos em seu restaurante  (Foto: BBC)Alejandro Escalante prepara insetos em seu restaurante (Foto: BBC)

O professor da USP Silvio Nihei afirma que no Brasil não há levantamento dos insetos usados como alimentos.

"Mas o mais comum são os seus produtos derivados - mel, geleia real, própolis. Já o consumo de insetos inteiros é incomum por aqui, mas sabemos que em muitas partes do país, principalmente no interior, consome-se o abdômen de saúvas fêmeas quando estão cheias de ovos (chamadas de içá ou tanajura)."

Para Nihei, se fosse feito um levantamento das espécies de insetos consumidas no país, "seria um número bem reduzido entre a sociedade não indígena, enquanto o número para as comunidades indígenas, onde este hábito é mais comum, seria maior."

Iguarias finas
O mercado de San Juan, no centro da Cidade do México, é uma amostra desta variedade de insetos comestíveis.

O grande galpão é onde se pode ter uma experiência gastronômica e encontrar uma variedade incrível de tipos de carne, incluindo crocodilo e avestruz.

Mas também é possível encontrar tarântulas, escorpiões, gafanhotos e larvas de agave. Sendo que algumas espécies em exposição ainda estão vivas.

Insetos e aracnídeos, contudo, não são baratos. E o potencial de lucro é uma das razões que levaram Alessandro Spagnuolo e sua família a abrir a própria fazenda de insetos, onde coletam algo que é conhecido como o "caviar" do México, larvas das formigas Liometopium apiculatum ou "escamoles".

A companhia da família de Spagnuolo, a JC Redon, fica em uma fazenda em Hidalgo. Eles levaram a reportagem da BBC para um passeio por trilhas locais em busca de ninhos com ovas de insetos e plantas de agave, onde as larvas podem ser encontradas.

A temporada não tem sido muito boa e há poucas plantas de agave. O que pode explicar o preço da larva: cerca de US$ 100 (R$ 320) o quilo.

Exclusividade x popularidade
A exclusividade do produto é parte do charme para consumidores mais exigentes.

Mas Spagnuolo acredita que a popularidade de seus produtos aumentará em breve, tornando exportações para a Europa, por exemplo, uma realidade.

Por enquanto, as leis não permitem exportação de insetos para consumo humano do México para o continente europeu.
"É como sushi. Há 20 anos, poucas pessoas na Europa achavam que não tinha problema comer peixe cru - agora, está em toda parte. Será o mesmo com insetos", explicou Spagnuolo.

De volta à Los Angeles, Elliot Mermel e o grupo de produtores da Coalo Valley Farm estão descobrindo que os clientes preferem os insetos sem as pernas e, frequentemente, moídos até virar pó.

Talvez a ideia de pedir um prato de insetos ou uma porção de grilos ainda é um passo muito grande para os consumidores que nunca tiveram por perto uma cultura de consumo de insetos.
É possível encontrar uma grande variedade de insetos e aracnídeos comestíveis no mercado de San Juan  (Foto: BBC)
É possível encontrar uma grande variedade de insetos e aracnídeos comestíveis no mercado de San Juan (Foto: BBC)
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