Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Hóspedes em suas cápsulas no hotel chinês (Foto:
AFP)
Já famosos no Japão, os hotéis-cápsula estão começando a se popularizar
também na China. A cidade de Haikou, no sul do país, acaba de inaugurar uma
hospedagem desse tipo, conhecida como uma opção barata para passar a noite
(desde que o hóspede não seja claustrofóbico). As cápsulas têm a largura e o comprimento de uma cama de solteiro, e são
equipadas com ventiladores, televisões de tela plana e mesas dobráveis,
parecidas às de aviões.
Hóspede no interior da cápsula; cama fica encostada
em duas paredes (Foto: AFP)
Hóspede sobe para uma das cápsulas superiores
(Foto: AFP)
Remédio 'do futuro' avisa médico quando é ingerido
por paciente (Foto: BBC)
Uma empresa americana criou um medicamento que avisa a médicos e familiares
quando é ingerido. A tecnologia, desenvolvida pela companhia de saúde digital Proteus, baseada
na Califórnia, tem como objetivo ajudar no tratamento de pacientes com doenças
crônicas, que precisam tomar remédios regularmente. 'Seres humanos não são robôs e, quando têm de tomar remédios ou fazer outras
coisas que requerem muita rotina, sempre acham difícil', diz Andrew Thomson,
diretor da Proteus. Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 50% das pessoas não tomam
medicamentos corretamente, ao passo que 50% dos remédios não são prescritos ou
vendidos adequadamente. A Proteus pretende disponibilizar comprimidos com um sensor eletrônico
embutido. Quando o medicamento chega ao estômago, envia uma mensagem a um
adesivo colado ao braço do paciente e, de lá, segue em forma de alerta para um
celular, tablet ou PC. Thomson explica que o sensor funciona como uma 'bateria de batata'. 'Se você colar um pedaço de cobre e um de magnésio em uma batata e
conectá-los, é possível acender uma lâmpada', diz ele. Segundo Thomson, isso é possível por um princípio da química que diz que dois
metais diferentes conectados em uma solução iônica, como a batata, criam uma
carga elétrica. 'O que fizemos foi unir dois minerais presentes na dieta
de qualquer pessoa - cobre e magnésio -, colocá-los em um grão de areia que tem
menos de milímetro quadrado e combiná-lo ao medicamento'. Ao ser engolido, o sensor entra em contato com os ácidos gástricos, que são
um meio iônico capaz de criar a voltagem necessária para ativá-lo. O chip,
então, entra em contato com o adesivo, que também monitora sinais vitais do
paciente, como movimento e sono. O adesivo, por sua vez, envia todas as informações para um aplicativo
localizado em um sistema de computação em nuvem que pode ser acessado por
profissionais de saúde e parentes por meio de seus telefones e computadores. A aplicação também controla os efeitos dos remédios, avaliando se a dosagem
está correta ou se está surtindo efeito. A tecnologia está sendo testada na Grã-Bretanha na rede de farmácias Lloyds.
Pacientes recebem uma cartela de remédios, sendo que um dos comprimidos contém o
sensor.
Remédio 'do futuro' avisa médico quando é ingerido
por paciente (Foto: BBC)
Jornal hoje Edição do dia 13/08/2013 13/08/2013 13h30 - Atualizado em 13/08/2013 13h37
Imagens raras, filmadas no interior da Amazônia, mostram cenas inéditas de
uma das últimas tribos do mundo que ainda vivem completamente isoladas da
civilização.
Para a surpresa dos sertanistas que fizeram as imagens, os índios surgem de
repente no meio da mata. Eles carregam arcos e flechas e andam nus como os
antepassados. O grupo formado por nove índios faz parte de uma tribo que vive
isolada na floresta e foge de qualquer contato com o homem branco. Eles foram avistados no momento em que caminhavam de uma aldeia para a outra.
Os homens são guerreiros. As mulheres levam o que recolheram na floresta e os
filhos. Uma índia aparece com duas crianças. Congelando a imagem é possível ver a
cabeça e o braço da menor. A outra está pendurada nas costas. É ela que nota a
presença do funcionário da Funai e dá o alarme. Este foi o momento de maior tensão no contato. Um dos guerreiros volta para
ver o que tinha acontecido. Ele fica escondido atrás da folhagem e observa os
intrusos. Quando se certifica de que não há perigo, desaparece com todo o grupo
no meio da floresta. Para entender o que os índios disseram, nossa equipe pediu ajuda a uma
professora da Universidade de Brasília. Ana Suely Arruda Cabral é uma das
maiores especialistas do mundo em línguas indígenas. “Eu estou pegando palavras.
Eles estão em uma conversa e quando a mulher fala em “dupi” e ele fala em
“buta”, que é lugar para esperar caça. Eles estão procurando algum lugar onde
eles vão parar para pernoitar e, de repente, alguám fala no “mbutá”, que é o
andaime onde eles esperam a caça na árvore. Eles preparam esse andaime para
esperar a caça à noite”, explica a linguista da UnB. Ela também analisou a conversa entre os índios no momento em que notaram a
presença de estranhos na floresta. “Quando a criancinha que está no dorso na
mãe, ela se apavora e grita “tapuim”, “tem inimigo”. A mãe olhando para trás
grita “atzé”, “vamos”. A professora explica que a língua Tupi-Kawahiva é comum a várias tribos, mas
como esse grupo sempre viveu isolado fala de uma maneira própria. Quem registrou as imagens inéditas foi o sertanista Jair Candor. Ele é
funcionário da Funai e há mais de 20 anos tem a missão de monitorar e proteger
os kawahiva, sem forçar o contato com a tribo. “A gente não estava ali para
encontrar com eles. A gente estava para verificar algumas invasões no limite da
terra”.
(Foto: Arte TV Globo)
A área onde os índios estão isolados é duas vezes e meia maior do que a
cidade de São Paulo. Ela fica no coração da floresta, na divisa dos estados de
Mato Grosso e Amazonas. A cidade mais
próxima está a 150 quilômetros de distância. Esse território já foi interditado
pela Justiça e só quem tem autorização da Funai pode entrar. Até conseguir filmar os kawahiva, os sertanistas só tinham indícios da
existência deles. Durante duas décadas, fizeram dezenas de expedições na região,
encontraram vários acampamentos provisórios na mata e localizaram muitos objetos
produzidos pelos índios. Os kawahiva não praticam a agricultura e são nômades.
Quando a caça some, mudam de acampamento. Por isso precisam de um território
grande. Eles vivem no que chamam de tapiri, que é uma habitação improvisada, coberta
com folhas. Os índios fazem redes com casca de árvore. Tem uma roca primitiva,
para fazer o barbante usado na fabricação de flechas. No tapiri, onde vivia
apenas um índio, os sertanistas fizeram uma descoberta. “Hoje a gente tem
vestígio de duas pessoa, são três esteiras, onde dormiu duas pessoas, talvez até
três, o casal e o filho. Aconteceu um casamento aí, a família está crescendo, é
bom”, diz Jair Candor. O futuro dos kawahiva está ameaçado pela proximidade da civilização. Os
sertanistas encontraram garrafas pet em um acampamento provisório que fica na
beira de um rio. Na outra margem começa uma fazenda. “A qualquer momento, podem
sair para a fazenda. Se isso acontecer, camarada, a gente vai ter de se
preparar, porque vai vir bomba”, diz o sertanista.
Projeto da Tenaska Tenaska Imperial Solar Energy Center South no condado de Imperial, na Califórnia: sistema produz o suficiente para abastecer 44 mil casasSam Hodgson / Bloomberg
SÃO FRANCISCO, Califórnia - A Califórnia, cujas ambições na área de energias renováveis ajudaram a desenvolver as indústrias de energia solar e eólica, está tomando um próximo passo essencial, propondo um aumento acentuado no armazenamento de energia para uma melhor integração de energia renovável com o resto da rede. As energias do sol e do vento oscilam dramaticamente e armazená-las para uso posterior tornaria a oferta mais previsível.
— Nós não podemos contar apenas com luz solar — disse o governador Jerry Brown na conferência Intersolar, em São Francisco, no mês passado. — Temos de engarrafar a luz do sol. O impulso de armazenamento da Califórnia ocorre enquanto as energias renováveis se movimentam em direção a uma participação de um terço do fornecimento de energia elétrica do Estado em 2020. A proposta desencadeou uma corrida tecnológica que já atraiu os investidores em capital de risco Peter Thiel e Vinod Khosla; fabricantes de baterias de grande escala, como a LG Chem; e potências já estabelecidas no mercado como General Electric e o fundador da Microsoft, Bill Gates. Mas o movimento não é exclusivo da Califórnia. A Alemanha é uma pioneira do armazenamento, e nos EUA, fundos de estímulo apoiaram projetos em Nova York e no Texas.
Instalação de equipamentos deve crescer
Entretanto, a meta agressiva em renováveis do "Golden State" coloca pressão para avanço da tecnologia: visa armazenamento de até 1,3 gigawatts (GW) até 2020. Essa capacidade é suficiente para usinas tradicionais para abastecerem mais de um milhão de casas. O analista da Lux Research, Steven Minnihan, disse que a proposta da Califórnia é a primeira legislação que terá um impacto imediato e duradouro no mercado de armazenamento de energia elétrica na rede, o que ele estima vá somar US$ 10,4 bilhões em instalações em 2017 ante apenas US$ 200 milhões no ano passado. Mas armazenamento é caro quando comparado com a construção de novas usinas a gás, e muitos projetos de armazenamento foram criados com a ajuda de fundos de estímulo que desde então desapareceram, o que significa que os clientes terão que arcar com grande parte dos custos. Há também os riscos de que as tecnologias de armazenamento não cumpram sua promessa. Os defensores argumentam que os contribuintes serão beneficiados porque o armazenamento permite evitar a construção de usinas de energia ou de instalações de transmissão para atender a demanda de pico, simplesmente fornecendo energia extra por algumas horas por dia. O armazenamento é visto como o "santo graal" da energia por causa da eficiência que traz para qualquer rede. Por exemplo, a Califórnia tem 51 gigawatts de capacidade de pico para lidar quando o calor aumenta a demanda por ar-condicionado, mesmo que apenas dois terços desse total seja necessário na maior parte do ano.