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domingo, 29 de abril de 2012

‘Brasil ganhou mais consciência ecológica’, diz Delfim Netto


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NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.
BRASIL --\\-- ECONOMIA & NEGÓCIOS --  [[ ECOLOGIA & MEIO AMBIENTE ]]

Ex-ministro prevê conflitos, mas diz que recursos naturais e população controlada garantem crescimento brasileiro de 5%


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Delfim Neto, em seu escritório no Pacaembu
Foto: Agência O Globo / Marcos Alves
Delfim Neto, em seu escritório no Pacaembu Agência O Globo / Marcos Alves
SÃO PAULO — Na casa de dois andares ao lado do estádio do Pacaembu, em São Paulo, onde o economista e ex-ministro Delfim Netto, 84 anos, mantém a sua consultoria Ideias, uns 20 periquitos e outra dúzia de pássaros variados fazem um barulho infernal no jardim arborizado. Delfim não liga. Eles estão ali demarcando território e usando seus recursos para sobreviver, diz ele, como o homem há milênios. A mesma lógica ele aplica para embasar suas expectativas para a Rio+20. Ainda que a preocupação ambiental tenha crescido, os diferentes estágios econômicos, o crescimento populacional e a disponibilidade de recursos naturais é que definem até que limite os países podem crescer sem destruir o meio ambiente. Conflitos serão inevitáveis. Não há como o planeta sustentar nove bilhões de pessoas com renda de US$ 20 mil cada. Mas ele é otimista com o Brasil, que pode crescer 5% sem degradar a natureza por causa da abundância de recursos, energia renovável e com uma população que aumenta menos de 1% ao ano.

O GLOBO: Na época em que o senhor era ministro no governo militar, falava-se em sustentabilidade?
DELFIM NETTO: Não se falava. A primeira vez que se tocou nesta questão foi na construção de Carajás. O presidente do Banco Mundial, o ex-secretário de Defesa dos EUA Robert McNamara, depois daquele estrago no Vietnã e acho que num processo de autopunição, introduziu o conceito de conservação do meio ambiente para aprovar qualquer projeto. Carajás foi o primeiro projeto que seguiu as condições que, naquela época, eram consideradas o mínimo necessário para um projeto ser considerado sustentável.


É possível crescer a taxas necessárias para tirar da miséria milhões e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente?
DELFIM: O american way of life acaba sendo o objetivo do mundo inteiro, não vamos ter ilusão. Mas neste tema, temos um problema grave, porque uns (países) estão muito avançados e outros, não. Você não pode dizer que o Brasil agora tem que permanecer no nível que está. O Brasil tem mais recursos que os outros e pode de fato crescer mais que os outros. Você tende a caminhar para um mundo onde as tensões serão muito mais visíveis. Não é à toa que o Brasil sabe que precisa de uma Força Militar dissuasiva. Porque toda a potência tem que ter três autonomias: alimentar, energética e militar. O Brasil não precisa de autonomia militar, mas de autonomia alimentar e energética.


Os EUA vão bem?
DELFIM: O país perdeu a autonomia energética e está reconstruindo-a agora. Eles avançaram dramaticamente nos últimos dois anos e estão buscando a sua independência energética, desenvolvendo a economia nesta direção e resolvendo dois problemas ao mesmo tempo. Manter um oleoduto com o Oriente Médio custa aos EUA 300 mil barris de petróleo por dia, que é o quanto gastam as tropas americanas fora dos EUA para garantir a chamada pax americana, o que, por sua vez, mantém o oleoduto. Os EUA estão fazendo uma revolução da produção energética na direção da sustentabilidade.


E China?
DELFIM: A China sabe que tem limitações importantes. Eles têm uma reserva de carvão gigantesca e estão descobrindo petróleo, mas são fontes de crescimento altamente poluidoras. A China não tem as condições para produzir energias renováveis. Para produzir energia usando o sol, você precisa do sol e de água. Sol provavelmente ela tem. Água, não. Aliás, a água vai ser o negócio mais crítico nesse processo. As relações entre Índia, China e Paquistão estão muito misturadas com as disputas pelo controle das fontes de água na região.


A previsão é de conflitos?
DELFIM: Não tenho dúvida. É difícil convencer as pessoas, simplesmente, de que não cabe todo mundo no mundo. Nós temos hoje sete bilhões de habitantes. Não cabem no mundo nove bilhões com US$ 20 mil de nível de renda per capita. Tem que comprar um outro planeta Terra.


E como se resolvem os conflitos entre a pretensão de crescimento dos emergentes e o histórico de poluição dos países ricos, que também não abrem mão de crescer?
DELFIM: Você precisa ter uma enorme crença na racionalidade para imaginar que isso vai ser feito conversando, né? A situação é muito complicada, mas eu acho também que há um pouco de exagero. O Brasil não precisa crescer mais a 7% ao ano porque quando ele crescia a 7,5%, a população crescia a 3%. Hoje, se ele cresce 5%, a população está crescendo menos de 1%. É o mesmo ritmo de crescimento per capita. Quer dizer, o Brasil tem algumas vantagens e o que ele precisa é preservar essas vantagens.


O Brasil tem condições de ser um dos protagonistas dessa discussão ambiental?
DELFIM: O Brasil tem uma vantagem, porque temos menos restrições ecológicas do que outros. Temos condições muito melhores seguramente em uso de fontes de energia renováveis. E a consciência ecológica chegou no Brasil de maneira muito interessante. Quando tinha 12 anos, meu avô tinha um pequeno terreno na Vila Carrão — que dava a impressão de ser Minas Gerais de tão longe —, onde a gente caçava passarinho para comer. Hoje, se contar para o meu neto que você vai caçar um passarinho para comer, ele te mata, te considera um troglodita e te expulsa da família. Brasil mudou, num processo de educação, um processo civilizatório. Temos mais consciência ecológica.


E a diferença entre os países a que o senhor se referiu?
DELFIM: O que eu estou dizendo é que, para alguns países, é compatível e para outros, não. O Brasil tem 200 milhões de habitantes, terra, sol, água, petróleo e recursos naturais adequados, de modo que o Brasil pode crescer 5% ao ano nos próximos nos, mesmo porque sua população já está atingindo seu pico. O país é dos poucos que têm dimensão territorial, nível de recursos naturais e população que obviamente é menor que aquela que seria sustentável com esse nível de recursos naturais. Então, com um pouco de inteligência, o Brasil pode manter esse nível de crescimento.


Os EUA também se encaixam dentro dessa definição?
DELFIM: Os EUA também. Já a China tem um problema de água. O Brasil tem outras vantagens. Somos um país muito mais tranquilo, temos uma Constituição que está funcionando. Dizer que o país não tem projeto é conversa mole. O projeto está na Constituição de 88, que diz claramente o seguinte: eu quero uma sociedade onde se aumente o bem-estar das pessoas, que seja republicana — ou seja, todo mundo é sujeito à mesma lei, inclusive o governo —, que seja democrática — onde eu elejo um sujeito, posso reelegê-lo, mas também dispensá-lo no meio — e que seja uma sociedade aberta, que usa o mercado como um processo alocativo. É isso que está na Constituição e é o projeto nacional. Esse é o objetivo desejável porque a Constituição implica em igualdade de oportunidades. Não interessa se eu fui produzido na suíte presidencial do hotel Waldorf Astoria ou se eu fui produzido num sábado à noite por um acaso no bairro do Ipiranga. Uma vez que eu fui produzido, eu sou portador de direitos.


Crescimento com redistribuição de renda e sustentabilidade são compatíveis?
DELFIM: Sem dúvida. Você tem duas instituições: o mercado e a urna. O mercado é muito bom porque permite a liberdade individual, o sujeito usar a sua capacidade de iniciativa e produzir com relativa eficiência. Mas o mercado não produz igualdade. E não adianta: o sujeito se sente melhor com menor desigualdade. Então o Estado vem e corrige esse problema do mercado. Quando o Estado é muito distributivo, o ritmo de crescimento é menor, porque se você distribuir muito mais hoje, significa que você vai investir menos e crescer um pouco menos amanhã. Então essa combinação de crescimento com distribuição é uma coisa que precisa ser feita com muito cuidado. Quem joga essa dialética é na verdade a urna e o mercado. Se vem o governo querer distribuir o que não foi produzido, no próximo round o mercado acaba com ele e, em seguida, a urna. Se o mercado é propriedade dos economistas que querem um crescimento rápido, grosseiro, não importa a distribuição, mas a eficiência, vem a urna e toca eles para a rua. Então esse jogo entre os dois é que provoca esse crescimento um pouco mais virtuoso. O Brasil pode crescer de uma forma sustentável e usando de forma eficiente os seus recursos.


Num mundo onde organismos multilaterais enfrentam pressões por mudanças, qual o fórum ideal para discutir grandes questões de sustentabilidade?
DELFIM: Tem que expor esse processo claramente. No fundo, cada um vai ter que se confrontar com o que tem hoje e com o que é capaz. O caso dos EUA é fundamental, porque é a recuperação mais rápida e na direção correta. Ele está na verdade substituindo energia do petróleo por energia mais limpa e avança nessa direção. E o homem vai avançar nessa direção. Há energia eólica, solar. O homem está voltando para onde começou. Quando começou, colhia frutas e plantas, queimava um pouco de madeira, usava as águas do rio para mover a roda. Quando se olha, é sempre na mesma direção de libertar o homem para realizar a sua humanidade. As coisas estão caminhando numa direção bastante razoável. Mas há países que vão ter que se conformar com menos. E não é uma coisa simples dizer para o sujeito: olha, infelizmente você ocupou um terreno que não sustenta esse nível de crescimento. Mas o comércio internacional é uma solução muito interessante.


Em que sentido?
DELFIM: O comércio é troca. Eu tenho abundância de certos recursos, troco com quem tem menos esse tipo de recurso, mas tem outra coisa sobrando. É parte da solução do dilema. Onde está dificuldade? A gente sabe que um pouco de comércio é melhor que nenhum comércio. Você não sabe é como se distribui as vantagens do comércio. Mas eu não vejo fim trágico para isso, porque confio na racionalidade do homem. E nas novas tecnologias.


Qual a sua expectativa para a Rio+20?
DELFIM: Não vamos ter a ilusão que daqui vai sair alguma conclusão muito importante. Nessa reunião, você vai subir um degrau na compreensão de que o mundo é finito. E a compreensão de que o Brasil está cumprindo seu papel. Todos esses novos projetos protegem o meio ambiente. Na verdade, não há nenhum projeto que não destrua um pedaço do meio ambiente. O que tem que fazer é com a maior eficiência possível. É destruir menos para produzir o mesmo resultado. Estamos quase no estado da arte na produção do único substituto de combustível líquido que tem 70% da energia do petróleo mas que pode ser produzido enquanto o sol durar. Como provavelmente o sol vai durar ainda uns dez bilhões de anos, temos aí um tempinho razoável para ajustar.
*ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA NO VESPERTINO PARA TABLET “O GLOBO A MAIS”

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Acidente de ônibus mata 7 pessoas no Japão


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Cerca de 40 ficaram feridas na colisão, segundo agência 'Kyodo'.
Grupo seguia para a Disneylândia da capital japonesa.


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Da EFE
28/04/2012 23h30- Atualizado em 29/04/2012 07h02


  Pelo menos sete pessoas morreram neste domingo (29) e cerca de 40 ficaram feridas em um acidente de ônibus quando se dirigiam ao parque Disneylândia de Tóquio, no Japão, informou a agência "Kyodo".


O veículo, que tinha partido sete horas antes da província de Kanazawa, se chocou contra um muro da estrada na província de Gunma, vizinha a Tóquio, por razões ainda desconhecidas.


Os mortos são seis mulheres e um homem, enquanto entre os feridos há pelo menos nove em estado grave, segundo a emissora pública "NHK". O acidente aconteceu no começo da chamada "Golden Week", um dos períodos de férias mais importantes no país.
Acidente com ônibus de excursão deixou ao menos 7 mortos e 40 feridos no Japão (Foto: Kyodo News/AP)Acidente com ônibus de excursão deixou ao menos 7 mortos e 40 feridos no Japão (Foto: Kyodo News/AP)
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sábado, 28 de abril de 2012

Câmera tira fotos e imprime texto descrevendo as imagens


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Confira exemplos de fotografias e suas respectivas descrições realizadas pelo dispositivo.


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REDAÇÃO ÉPOCA
28/04/2012 18h12

O objeto da foto acima é uma câmera fotográfica. Mas não daquelas comuns, em que você clica no botão e ela lhe mostra a imagem capturada. Em vez disso, o dispositivo imprime uma descrição da foto que você tira. A câmera, por enquanto, é apenas um protótipo desenvolvido pelo programador Matt Richardson, batizado 
de Câmera Descritiva, mas já funciona com sucesso.




O site da invenção conta que, ao usuário tirar uma foto, a câmera envia essa imagem a uma equipe de pessoas que vai analisá-la e, em seguida, enviar de volta ao dispositivo a descrição do cenário, de 3 a 6 minutos depois. No caso, quem está tendo o trabalho são funcionários da Amazon Mechanical Turk (MTurk), serviço contratado por empresas em que seres humanos realizam tarefas que os computadores não são capazes de fazer.


A ideia do inventor é de, no futuro, tentar comercializar sua invenção e aperfeiçoar a aparência da câmera, como reduzir um pouco o seu tamanho, tornando-a prática para ser levada a qualquer lugar. Ainda na página da internet, Richardson publicou algumas imagens feitas pelo aparelho, com suas respectivas descrições impressas. Confira abaixo:

"Parece um armário feio e velho, que tem placas com nomes e uma lâmpada de estudo ao lado" (Foto: Matt Richardson)


"Canto de um quarto com piso de madeira com uma caixa de ferramentas, uma bicicleta, uma pilha de livros, uma caixa encostada na parede, uma porta aberta com uma bolsa pendurada na maçaneta e uma porta dupla fechada com cabos pendurados" (Foto: Matt Richardson)


"Esta é uma imagem desbotada de um edifício em ruínas. Parece estar caindo e na necessidade de reparos" (Foto: Matt Richardson)

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Por juros mais baixos, Dilma quer mudanças definitivas na poupança


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Para permitir queda maior nos juros, governo pretende tornar variável o ganho da caderneta, seguindo a Selic


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Segundo fontes da equipe econômica, Dilma prefere enfrentar o problema da poupança de frente, em vez de adotar soluções paliativas
Foto: Gustavo Miranda / Agência O Globo
Segundo fontes da equipe econômica, Dilma prefere enfrentar o problema da poupança de frente, em vez de adotar soluções paliativas Gustavo Miranda / Agência O Globo
 
BRASÍLIA — A presidente Dilma Rousseff quer que as mudanças na poupança sejam estruturais e resolvam, de uma vez por todas, o problema da remuneração da caderneta. Só assim haveria espaço para uma queda mais acentuada das taxas de juros no país. No governo, a avaliação é que enquanto a caderneta oferecer um ganho fixo para o investidor (TR mais 6% ao ano) haverá risco de desequilíbrio no mercado. Ao concorrer com outras aplicações, como fundos, por exemplo, a caderneta acaba impondo um piso à queda dos juros. A ideia é tornar a remuneração da poupança variável de acordo com os juros.


A presidente avalia, segundo fontes da equipe econômica, que a melhor estratégia é enfrentar o problema da poupança de frente, em vez de adotar soluções paliativas como o que chegou a ser considerada no governo Lula, quando a saída encontrada para lidar com as distorções na remuneração foi tributar depósitos acima de R$ 50 mil. Outra solução temporária seria manter a remuneração, mas reduzir o Imposto de Renda (IR) dos fundos para torná-los mais atraentes.


— Adotar medidas paliativas pode ser mais complicado do que enfrentar o problema real — disse um técnico.
O Banco Central (BC), por meio da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), deixou claro esta semana que o governo terá mais tempo para tratar do assunto, já que os juros vão cair mais lentamente a partir de agora. Segundo o documento, a Selic — atualmente em 9% ao ano — deve continuar sendo reduzida, mas com “parcimônia”. Isso indica que a taxa pode fechar o ano em 8,75% ou 8,5%.


A indicação do BC é importante, porque o clima entre a presidente Dilma e o Congresso é tenso. O governo vem sendo derrotado em votações importantes como a do Código Florestal. Os próprios líderes de partidos da base reconhecem que aprovar ainda este ano uma matéria complexa e sensível como a mudança na remuneração da poupança seria muito difícil.
— Não há ambiente para se debater o assunto este ano no Congresso, ainda mais por ser ano eleitoral — afirmou um líder da base aliada.


Desde que os juros começaram a cair de forma mais consistente, a partir de agosto passado, a poupança tornou-se mais atrativa que outros investimentos com retorno vinculado à Selic. Por isso, há o temor no governo de uma fuga de recursos em massa para a poupança, o que poderia desequilibrar o mercado.


Fuga de recursos não começou, dizem técnicos
O aumento destes recursos criaria dificuldades aos bancos, que precisam aplicar em habitação 65% dos depósitos da poupança. Ou seja, haveria dinheiro em excesso para esse tipo de empréstimo e faltaria para o restante. Além disso, a saída dos fundos também poderia afetar a administração da dívida pública, pois essas aplicações são compostas, em boa parte, por títulos do governo.


No entanto, os técnicos têm observado que ainda não há uma fuga para a caderneta. Tanto que a captação líquida da poupança, segundo dados do BC, foi negativa nos dois primeiros meses de 2012. Em janeiro, o déficit foi de R$ 2,8 milhões e em fevereiro, de R$ 412 milhões. O problema é que a uma migração como a que o governo teme não ocorre lentamente. A partir do momento em que os aplicadores perceberem que podem perder dinheiro nos fundos, vão partir para a caderneta de uma hora para a outra.
— Isso é preocupante — admitiu um técnico.


Enquanto estuda uma alternativa estrutural para a poupança, o governo decidiu adotar soluções periféricas que deem atratividade aos fundos de investimento temporariamente. Nesse sentido, a Caixa acaba de reduzir taxas de seus fundos para ganhar competitividade. A constatação do governo é que as taxas de administração — que podem chegar hoje a 2% — têm margem para redução que crie diferencial competitivo em relação à poupança, mesmo que a Selic caia mais.
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