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domingo, 9 de outubro de 2011

Bieber: 17 anos com números de gente grande


NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.

ENTRETENIMENTO -- MÚSICA
   

Cantor tem fortuna estimada em US$ 100 milhões


Justin Bieber durante show no Estádio do Morumbi, em SP / Francisco Cepeda/AgNews
*]:^~^:[* Justin Bieber tem só 17 anos de idade, mas os números que acompanham a vida deste canadense de Ontario são de gente bem grande.

Com apenas dois anos de carreira profissional – o primeiro álbum do cantor, “My World”, foi lançado em 2009 – o ídolo teen já acumula uma fortuna estimada em US$ 100 milhões, que segundo a revista “People” o colocam no posto de adolescente mais bem pago do mundo.

A sequência do arrebatador sucesso do primeiro álbum do cantor, “My World 2.0”, fez com que Bieber se tornasse definitivamente um astro de primeira grandeza. É dele o megahit “Baby”, que é o clipe mais visto da web, com inacreditáveis 635 milhões de visualizações no YouTube, site responsável pela descoberta do ídolo.

No Twitter, o cantor tem mais de 13 milhões de seguidores, que somados aos 7 milhões de sua namorada, Selena Gomez, fazem com que a dupla seja o casal com mais admiradores em todo o microblog.

Voltando aos cifrões, a cada show da turnê “My World”, que passará por 27 países, Justin Bieber engorda sua conta bancária em US$ 300 mil.

Tudo que é relacionado ao cantor parece virar ouro. O filme “Never Say Never”, documentário musical em 3D, arrecadou US$ 72 milhões ao estrear nos EUA. Até uma mecha de cabelo do cantor, vendida recentemente em um leilão, alcançou o astronômico preço de US$ 40 mil.

Com todos estes números impressionantes, Justin Bieber já tem até uma biografia, que para fazer jus ao sucesso do astro também não é nada modesta: foram 240 páginas para contar tudo o que aconteceu na vida do cantor até agora.

Imagine o tamanho do livro se ele já tivesse 30 anos.

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‘Ficha Limpa é a reforma política possível’, diz presidente do TSE

09/10/2011 12h45 - Atualizado em 09/10/2011 13h02



BRASIL -- NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.

POLÍTICA


Terminou na última sexta (7) o prazo para mudanças nas regras eleitorais.
Para Ricardo Lewandowski, é necessário rever doações a campanhas.


Débora Santos Do G1, em Brasília

Ricardo Lewandowski preside sessão no TSE na última quinta (6) (Foto: Carlos Humberto./ASICS/TSE)
Ricardo Lewandowski preside sessão no TSE na
última quinta (6) (Carlos Humberto./ASICS/TSE)

*||:.:=-=:.:||* Com a reforma política ainda longe de um consenso no Congresso Nacional, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski, aposta na aplicação da Lei da Ficha Limpa para garantir alguma barreira à corrupção nas eleições de 2012.


O problema é que a norma corre o risco de ser esvaziada no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que vai definir sua aplicação.

“A Ficha Limpa é a reforma política possível no que tange à moralidade dos costumes políticos. Tenho esperança de que seja levada a julgamento [no plenário do STF] ainda neste mês”, afirmou o ministro.

Apesar de não tratarem dos mesmos temas, a Lei da Ficha Limpa e a reforma política, na opinião do ministro, têm em comum a intenção de evitar e punir irregularidades. A lei, que entrou em vigor em junho do ano passado, impede a candidatura de políticos condenados por colegiados ou que tenham renunciado a mandato eletivo para fugir de cassação.

Já a reforma política discute, entre outras medidas, fórmulas diferentes para a eleição no Legislativo, regras para ampliar o financiamento público e limitar ou impedir doações diretas de empresas a partidos e políticos, entre outras medidas. Para Lewandowski, a contribuição privada de campanha pode “ensejar corrupção”.

Mesmo que os parlamentares aprovem mudanças nas leis eleitorais nos próximos meses, as novas regras não valeriam para as eleições municipais de 2012. Desde a última sexta-feira (7), eventuais novas leis e modificações nas atuais regras não poderão mais ser aplicadas no ano que vem, de acordo com o calendário eleitoral.

“Como cidadão, lamento que a reforma [política] não tenha sido feita. Defendi uma reforma que me parecia prioritária, incluindo o fim das coligações nas eleições proporcionais [para o Legislativo], a limitação dos gastos de campanha, o fim do financiamento de empresas para campanhas políticas, a definição de limites para gastos eleitorais e a adoção de uma cláusula de desempenho ‘inteligente e razoável’ que impeça a existência de partidos sem consistência política e ideológica”, disse o presidente do TSE.

Nas eleições de 2010, o TSE identificou quase 4 mil empresas que doaram, juntas, aproximadamente R$ 142 milhões acima do limite permitido. Por lei, as empresas podem destinar a campanhas eleitorais até 2% do faturamento bruto do ano anterior.

Os indícios de irregularidades foram verificados também nas contribuições de pessoas físicas. Segundo o TSE, quase 16 mil são suspeitos de ter extrapolado o limite legal de doações a campanhas nas eleições do ano passado.



Juntas, pessoas físicas teriam doado cerca de R$ 72 milhões além do teto permitido (10% dos rendimentos brutos de cada cidadão no ano anterior).

    ‘Ficha limpa esvaziada’
    Na semana passada, o presidente do TSE declarou apoio à Marcha contra a Corrupção, marcada para a próxima quarta-feira (12), em Brasília.



    Além de protestar contra a impunidade, o movimento pretende pressionar o STF para que julgue uma ação em que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pede que a Corte declare a Ficha Limpa constitucional.

    “Nós, brasileiros, acreditamos que um novo governo, um novo presidente do Congresso, novos parlamentares, todos garantiram que fariam a tão esperada reforma política. Mais uma vez a nação fica frustrada. A sociedade vai ter de se mobilizar”, afirmou o presidente da entidade, Ophir Cavalcante.

    O representante da OAB acredita que a Lei da Ficha Limpa corre o risco de ser “esvaziada” no Supremo caso não possa ser aplicada a condenações anteriores à sua vigência.

    Outro ponto controverso da norma, que será avaliado pelo STF, é o fato de punir com a inelegibilidade o político condenado mesmo antes de se esgotarem as possibilidades de recurso. A Justiça brasileira entende que uma pessoa só é considerada culpada depois de condenada em todas as instâncias.

    “Se for julgada inconstitucional a questão da presunção de inocência, a lei perde a eficácia. Ainda existe o risco de que a lei seja esvaziada. Aí deixa de ter um efeito, frustrando novamente a sociedade”, alertou Cavalcante.

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    Empresas privatizadas já respondem por 25% da receita das companhias de capital aberto

    Sem as amarras do Estado


    BRASIL -- NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.
    ECONOMIA



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    Danielle Nogueira, Liana Melo, Bruno Rosa e Henrique Gomes Batista 


    Protesto contra a privatização da  Vale/Terceiro

    #-$.$-$.$-# RIO e VOLTA REDONDA - Com a venda da Usiminas, em outubro de 1991, o Brasil iniciava a era das privatizações, que mudou a cara da economia do país. Siderúrgicas, petroquímicas, ferrovias, empresas de energia elétrica e telefônicas estatais passaram às mãos da iniciativa privada. O pontapé inicial desse processo, inserido no conjunto de reformas econômicas promovidas pelo então presidente Fernando Collor de Mello, foi o Programa Nacional de Desestatização (PND), tocado pelo BNDES. Por um lado, o programa visava a enxugar o Estado, reduzindo sua intervenção na economia e liberando-o para atuar em áreas como saúde e educação, conforme o receituário mais liberal que dominou o mundo nos anos 90. Por outro, a venda de estatais era usada para abater dívida pública e, de quebra, recuperar a credibilidade do Brasil no exterior, manchada desde a moratória de 1987.


    Desde que se livraram das amarras do governo, a maior parte das estatais privatizadas pisou no acelerador e cresceu. Os 20 maiores grupos ou empresas criados a partir das privatizações ou concessões à iniciativa privada nos últimos 20 anos já somavam R$ 300 bilhões em receita em 2010, ou 25% do faturamento das companhias de capital aberto do país. Em valor de mercado, eles respondem hoje por 20% do total - ou R$ 513,6 bilhões. Os dados foram levantados pelo GLOBO a partir de informações da consultoria Economatica e excluem empresas do setor financeiro ou seguradoras. Entre as firmas estão Vale, que lidera o ranking, a telefônica Oi e a Braskem, que, embora tenha sido criada em 2002, absorveu praticamente todas as pequenas petroquímicas que atuavam sob batuta estatal.


    - O governo havia alavancado a indústria de base, mas não conseguia mais sustentá-la. Era necessário retirar esse ônus do Estado - diz Francisco Anuatti, economista da USP de Ribeirão Preto e autor de artigos sobre o processo de privatização. - A maior parte das empresas se tornou mais competitiva e eficiente.


    A partir de hoje , O GLOBO publica uma série de reportagens sobre os 20 anos das privatizações, que se estenderá pelos próximos três domingos.


    Leia a íntegra na edição digital .  
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    Vettel conquista bicampeonato no Japão, Button vence a prova

    Parabéms Campeão...Parabéns Vettel


    ESPORTES -- NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.

    AUTOMOBILISMO -- FÓRMULA 1


    O alemão se tornou o mais jovem bicampeão mundial da Fórmula 1.
    Vettel precisava apenas de um ponto para conquistar o campeonato.


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    Do G1, com informações da France Presse

    Toru Hanai/Reuters (Foto: Toru Hanai/Reuters)Vettel fica em terceiro e vira o novo bicampeão da Fórmula 1  (Foto: Toru Hanai/Reuters)

    O alemão Sebastian Vettel se tornou neste domingo (9) o mais jovem bicampeão mundial da história da Fórmula 1. Aos 24 anos e 99 dias, o piloto da Red Bull chegou em terceiro lugar no Grande Prêmio do Japão, em Suzuka, décima-quinta de 19 etapas da temporada.
    Com 324 pontos, ele não pode mais ser alcançado pelo britânico Jenson Button, da McLaren, nas quatro provas que restam, já que uma vitória vale 25 pontos. Button, que venceu o GP, agora tem 210 pontos e pode chegar no máximo a 310.


    O recordista anterior era o espanhol Fernando Alonso, hoje na Ferrari, segundo colocado da prova deste domingo no Japão. Em 2006, Alonso tornou-se bicampeão aos 25 anos, 2 meses e 23 dias.


    No ano passado, Vettel se tornara o campeão mais jovem da história, aos 23 anos. O alemão já detinha vários outros recordes de precocidade da Fórmula 1: foi o mais jovem piloto a marcar pontos (aos 19 anos, em 2007), o mais jovem a largar na pole position e o mais jovem a vencer uma prova (as duas últimas no GP da Itália de 2008, aos 21 anos e dois meses).


    Vettel, que dominou toda a temporada, precisava apenas de um ponto para conquistar o campeonato. O espanhol Fernando Alonso chegou em segundo lugar da corrida, disputada no circuito de Suzuka. Felipe Massa, da Ferrari, foi o sétimo colocado. Bruno Senna, da Renault, foi o décimo-sexto; e Rubens Barrichello, da Williams, o décimo-sétimo.
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    Forças do conselho de transição líbio controlam universidade de Sirte

    Revolta Árabe

    INTERNACIONAL -- NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.


    Cidade natal de Kadhafi é um dos principais focos de resistência no país.
    Campus foi um dois principais bastiões dos fieis ao antigo regime.



    Da France Presse

    ||=-::.-.::-=|| As forças do novo regime líbio assumiram o controle da Universidade de Sirte, um dos principais pontos de resistência da cidade natal do ex-ditador Muammar Kadhafi, observou neste domingo (9) um jornalista da France Presse.


    "Tomamos a universidade (...), libertamos a área dos cães de Khadafi", declarou o comandante do Conselho Nacional de Transição (CNT) Nasser Zamoud, enquanto centenas de homens armados ocuparam o campus.


    Combatente do Conselho Nacional de Transição lança morteiro contra tropas leais à Kadhafi, em Sirte (Foto: Aris Messinis / AFP)Combatente do Conselho Nacional de Transição lança morteiro contra tropas leais à Kadhafi, em Sirte (Foto: Aris Messinis / AFP)

    "Entramos pelo leste e os combatentes de Misrata pelo oeste. Foi uma luta muito díficil, já que havia muitos franco-atiradores escondidos".


    Situado no sudeste de Sirte, o campus foi durante semanas um dois principais bastiões dos fieis ao antigo regime. Desta posição, eles impediam a chegada de veículos pro-CNT na região leste da cidade.


    Neste domimingo pela manhã, os combates continuavam, principalmente nas imediações do centro de conferências Uagadugu, quartel general dos khadafistas, localizado no noroeste da universidade, numa grande avenida que leva ao centro da cidade.


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    sábado, 8 de outubro de 2011

    Lixo 'útil' poupa recursos naturais e energia, mas importação ainda é tabu

    Planeta


    BRASIL -- NOTÍCIS & INFORMAÇÃO.

    NATUREZA



    Tipos de lixo não aproveitáveis e proibidos entram no País 'disfarçados' de recicláveis e atrapalham importação de material reutilizado na cadeia produtiva da indústria; em 2010, o Brasil importou 201 mil toneladas de resíduos para reúso


    Karina Ninni - O Estado de S. Paulo

    ||/$:-=-:$\|| A importação de resíduos é estratégica para alguns setores industriais brasileiros, com destaque para a siderurgia, a indústria do alumínio, do papel e do PET. A indústria usa as sobras do processo produtivo em sua cadeia novamente, o que reduz a quantidade de matéria-prima retirada do planeta e as emissões relativas a esse processo. Mas o tráfico ilegal de lixo considerado perigoso, que entra junto com alguns tipos de resíduo, atrapalha a indústria da reciclagem e perpetua o preconceito contra a importação desse material, considerado pela indústria como insumo.


    O País importou no ano passado 201.075 toneladas de sucata de ferro, aço e alumínio, resíduos de PET em flocos e aparas de papel. Segundo o relatório Lixo Sem Fronteiras na União Europeia, de 2009, a produção de alumínio com base em matéria reciclada usa 5% da energia necessária para a obtenção do produto partindo da bauxita. A produção de 1 quilo de papel a partir do papel reciclado gasta a metade da energia.


    "Sucata de aço e ferro é considerada matéria-prima importantíssima. Seu uso reduz as emissões de CO2 e o consumo de recursos como água e energia", afirma Cristina Yuan, diretora de assuntos institucionais e sustentabilidade do Instituto Aço Brasil. Segundo ela, tudo pode voltar para a cadeia produtiva. "De prego a restos de navios. É a nossa vantagem sobre outros materiais."



    Cristina afirma que, além de aproveitar as sobras do processo produtivo e de comprar no mercado brasileiro, às vezes é preciso importar sucata. "Geralmente trazemos de países da América Latina. Quanto mais perto, mais barato", resume.


    No caso do alumínio, exemplo bem-sucedido de reciclagem no Brasil, as latinhas representam 50% dos resíduos importados.


    "Há 3 anos, importávamos 100 mil toneladas de sucata por ano. No ano passado, foram 52 mil", afirma Henio De Nicola, coordenador da comissão de reciclagem da Associação Brasileira do Alumínio (Abal). Ele diz que a projeção para 2011 é de importação de 40 mil toneladas.


    "Nós estamos trazendo da Colômbia e de países da América Central, como o Panamá. E também da Malásia, da Coreia, da Inglaterra e da Alemanha", esclarece De Nicola.


    Grande produtora de chapas e folhas de alumínio, a Novelis confecciona, no Brasil, 400 mil toneladas por ano. "Disso, 50% é feito de alumínio reciclado. Até 2020, teremos de confeccionar 80% da produção com reciclados", diz Carlos Roberto de Morais, diretor de reciclagem. Dos reciclados usados pela empresa, 15% são importados.


    Outro resíduo que entrou a uma média de 10 mil toneladas por ano nos últimos três anos são os flocos de PET. As empresas recicladoras no Brasil trabalham com capacidade ociosa de 30%, pois, com o deficiente sistema de coleta seletiva do País, a matéria-prima não chega a elas.


    Contaminantes. Embora o comércio transfronteiriço de resíduos seja vital para esses setores, é quase inevitável não conectá-lo a uma cena que se tornou frequente na mídia nos últimos tempos: a entrada de contêineres com todo tipo de lixo, incluindo lixo doméstico e hospitalar, etiquetados como aparas para reciclagem.


    Segundo a Receita Federal, boa parte do "lixo proibido" disfarçado de resíduos para reciclagem entra no País como apara de plástico, de resíduo têxtil, de papel e de borracha.


    "Esse tipo de conduta passa pelo operador do mercado nacional. Quando ele começa no mercado, tem um período de quarentena. O desvio de conduta começa depois da quarentena", explica Dario da Silva Brayner Filho, coordenador-geral de administração aduaneira da Receita Federal.


    Silva afirma que os casos de entrada de lixo proibido junto com resíduos destinados à reciclagem são pontuais e acontecem pouco. Mas Auri Marçon, da Abipet, discorda.


    "Desde 2008, esse tráfico ilegal começou a crescer de forma descontrolada. Sabemos que muita coisa entra como resíduos de PET. Venho reclamando há pelo menos cinco anos", diz ele. Marçon afirma que não existe uma orientação clara para os órgãos de fronteira de que esse tipo de material tem de ter autorização prévia do governo.


    "Qualquer resíduo sólido cujas características possam causar dano ao meio ambiente ou à população é proibido", afirma Fernando da Costa Marques, diretor de qualidade ambiental do Ibama, citando a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). O Brasil proíbe a importação de resíduos que considera perigosos desde 1996, por uma resolução do Conama. A PNRS instituiu a proibição por força de lei.


    Henio De Nicola, da Abal, afirma que no ramo da sucata de alumínio a presença de contaminantes é pequena. "É um mercado maduro, a gente já sabe de quem compra. Agora, é preciso exigir do fornecedor um grau mínimo de pureza e especificar a maneira pela qual essa carga deve chegar aqui. Se o comprador não exige, Deus sabe o que pode vir junto com aquilo que ele pediu", explica.


    Ele lembra que no passado teve problemas com contaminantes. "Antigamente, às vezes vinha chumbo nas latinhas, para fazer peso. Mas hoje o preço do chumbo na bolsa de Londres está quase alcançando o do alumínio, não vale mais a pena."


    Na Novelis, os caminhões carregados com resíduos passam, antes da descarga, por um sistema de detecção de resíduos perigosos, incluindo os radioativos. "Temos um sistema muito eficaz", diz Carlos Roberto de Morais. "Se algo é detectado, a carga nem é aberta."


    "O Césio 137 foi encontrado num depósito de sucata", lembra De Nicola, da Abal. "Aquilo foi um alerta. Toda a indústria de alumínio que usa resíduos hoje toma esse tipo de cuidado."
     
    Legislação rígida favorece ‘tráfico de lixo’. Crescimento do comércio mundial para reciclagem levou países a buscar alternativas para driblar proibição de manuseio de resíduos perigosos
    O crescimento do comércio transnacional de resíduos para reciclagem e reúso do lixo "útil" acabou gerando um problema: o tráfico ilícito de resíduos considerados perigosos.
    A iniciativa de controle do movimento transfronteiriço surgiu primeiramente nos países da União Europeia, nos anos 90.


    "Os países desenvolvidos queriam reaproveitar sucatas que continham gases tóxicos, como motores de geladeiras, por exemplo. Então, como tinham leis impedindo o manuseio desses gases, mandavam para países subdesenvolvidos desmontarem os aparelhos. É o chamado tráfico", explica a consultora Ângela Cardoso, gestora da unidade de segurança e meio ambiente da Key Associados.


    Ângela diz que resíduo é diferente de lixo. "O lixo é o último estágio de um produto. O resíduo é reaproveitável", completa.


    O lixo recolhido nas casas que, vez por outra, entra no País disfarçado de resíduo para reciclagem é considerado, pela Convenção da Basileia, como resíduo que requer especial atenção. A convenção é um acordo global, ratificado por mais de cem países-membros, para regular os problemas do comércio transnacional de resíduos - sobretudo aqueles considerados perigosos.


    A convenção distingue os tipos de operações de eliminação em dois: recuperação/reciclagem e disposição final.


    O último relatório mundial publicado sobre movimentos transfronteiriços de resíduos pela Convenção da Basileia mostrou que, em 2006, 80% do lixo não perigoso que circulava pelo mundo tinha como fim a reciclagem e/ou a reutilização.


    Eletrônicos. Hoje, a comunidade internacional está particularmente preocupada com os resíduos eletroeletrônicos, que crescem com grande rapidez. Somente na Europa, 8 milhões de toneladas são descartadas todo ano.


    O Brasil produz entre 500 e 680 gramas per capita por ano, sendo o maior produtor per capita de resíduos eletrônicos entre os países emergentes, segundo recente estudo da ONU. Boa parte nós exportamos.


    "O Brasil exporta eletroeletrônicos para países como Bélgica, China, Cingapura e Índia", diz o consultor Adriano Assi, um dos organizadores da Exposucata, feira de negócios de material pós-consumo. "Sucata eletrônica é reciclável e tem alto valor de mercado. Eu, como reciclador de eletrônicos, adoraria importar. 


    Mas é um vespeiro: de um lado interessa economicamente; do outro, tem a Convenção da Basileia", resume.
    Artesanal. A cidade chinesa de Guiyu é considerada a capital mundial do lixo eletrônico. "A China tem um processo de reciclagem altamente arcaico e poluente", diz Assi. No entanto, recebe lixo eletrônico dos EUA, da Europa, Canadá, Japão e de emergentes, como o Brasil.
     
    PARA LEMBRAR - Lixo proibido vem de longe
    Em agosto de 2009, 2 toneladas de resíduos sólidos não tratados da Grã-Bretanha vieram parar no Brasil. Os contêineres, interceptados em portos no RS e em SP, estavam identificados como polímeros de etileno e resíduos plásticos para reciclagem. Mas eram fraldas usadas, pilhas, seringas usadas, lixo doméstico... A história se repetiu em agosto de 2010 e no mês passado, com uma carga vinda da Espanha para o Porto de Itajaí (SC). Em todos os casos, a carga estava identificada como aparas de plástico para reciclagem.


    "Multamos a empresa que importou, a que transportou e mandamos a carga de volta. O ônus é de quem trouxe", diz Fernando da Costa Marques, do Ibama. A carga britânica, por exemplo, foi multada em R$ 3 milhões. "É difícil haver casos de reincidência", diz Dario da Silva, da Receita Federal.
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    Criança de 7 anos escapa de explosão de carro em posto de gasolina no RJ

    Rio de Janeiro


    INFORMAÇÃO & NOTÍCIAS.

    COTIDIANO


    Menino estava com pai e um amigo no veículo ao lado do que explodiu.
    Duas pessoas ficaram levemente feridas com explosão de cilindro de gás.


    Renata Soares Do G1 RJ

    Pai e filho escaparam de explosão em posto de gasolina no RJ (Foto: Renata Soares/G1)
    Pai e filho escaparam de explosão em posto de
    gasolina no RJ (Foto: Renata Soares/G1)

    !/./*.=.*\.\! Um menino de sete anos escapou por pouco da explosão de um carro em um posto de gasolina em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, que deixou dois feridos na tarde deste sábado (8). O pai de Nicholas dos Santos Rosa, o funcionário público Silvio de Souza Rosa, de 47 anos, conta que tinha acabado de chegar ao posto para abastecer quando ocorreu a explosão. "Estávamos saindo do carro quando escutei um barulho enorme. Foi tudo muito rápido. Rapidamente peguei o meu filho e saímos correndo, fomos pra bem longe", disse Silvio.


    No carro do funcionário público também estava um amigo, o eletricista Geraldo José de Miranda, 53, que entrou em pânico com a explosão. "Fiquei desesperado. O barulho foi gigante. Só queria sair de perto do veículo e o tempo todo lembrava de Deus. Com certeza, foi um grande livramento do senhor", disse Geraldo. 


    Segundo o Corpo de Bombeiros, a explosão ocorreu no cilindro de gás GNV quando o veículo abastecia no posto, que fica na Rodovia Amaral Peixoto, na altura de Tribobó, em São Gonçalo. De acordo com a Polícia Militar, os dois feridos foram o motorista do carro cujo cilindro explodiu, que estaria do lado de fora do veículo no momento da explosão, e a frentista do posto. 

    Pai e filho escaparam de explosão em posto de gasolina no RJ (Foto: Renata Soares/G1)
    O Palio de Silvio, à direita do carro destruído pela explosão do cilindro de gás no posto de gasolina em São Gonçalo, no RJ, na tarde deste sábado (8) (Foto: Renata Soares/G1)

    A assessoria da Secretaria estadual de Saúde informou que duas pessoas, um homem de 38 anos e uma jovem de 19, deram entrada no Hospital Alberto Torres, em São Gonçalo, com ferimentos leves. A jovem de 19 anos teve escoriações e recebeu alta por volta das 16h. Já o homem segue no hospital e passa por avaliação médica, ainda segundo a secretaria.


    Cilindro de gás voou 300 metros
    A Polícia Militar informou que, com a força da explosão, o cilindro de gás do carro foi parar a 300 metros do posto de gasolina.



    Cilindro de gás foi parar a 300 metros do posto de gasolina com a força da explosão (Foto: Renata Soares/G1)Cilindro de gás foi parar a 300 metros do posto de gasolina com a força da explosão (Foto: Renata Soares/G1)

    Carro explode em posto de gasolina (Foto: Reprodução/TV Globo)
    Carro explode em posto de gasolina (Foto: Reprodução/TV Globo)

    Por volta das 16h15, uma perita da Polícia Civil chegou ao posto de gasolina para realizar a perícia
    De acordo com os bombeiros, o acidente ocorreu por volta das 13h45, e o fogo foi controlado rapidamente.



    Explosão em junho matou 1 e feriu 6
    Em junho deste ano, a explosão do cilindro de gás GNV de um carro em um posto de gasolina deixou um morto e seis feridos, também em São Gonçalo. De acordo com o dono do posto, ao todo seis veículos foram atingidos, incluindo o que explodiu.
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    Nova classe média já gasta mais com serviços do que com bens de consumo

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    BRASIL -- NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.

    ECONOMIA & NEGÓCIOS



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    08 de outubro de 2011 | 14h 38

    Márcia De Chiara, de O Estado de S. Paulo

    ]*!!-_-!!*[ A nova classe média já gasta mais com serviços do que com bens de consumo, revela estudo do instituto Data Popular. De cada R$ 100 desembolsados hoje, R$ 65,20 são com serviços e R$ 34,80 com produtos. Há 9 anos, as proporções entre gastos com serviços e bens de consumo estavam equilibradas. Eram de 49,5% e 50,5%, respectivamente.

    Novos gastos. Francisco e Anabel, com os três filhos: TV a cabo, internet e celular - EPITACIO PESSOA/AE
    EPITACIO PESSOA/AE
    Novos gastos. Francisco e Anabel, com os três filhos: TV a cabo, internet e celular

    O aumento do gasto com serviços da classe C, que é mais da metade (54%) da população do País, dificulta a tarefa do Banco Central de trazer a inflação para o centro da meta, de 4,5%. É que os serviços não podem ser importados para conter a alta de preços. Além disso, seus preços são influenciados pelo salário mínimo, que tem reajuste programado de 14% para o ano que vem.


    "É a primeira vez que o gasto com serviços da classe C supera o desembolso com a compra de produtos", afirma Renato Meirelles, sócio diretor do instituto e responsável pelo estudo. Nos extremos da pirâmide social, no entanto, o estudo mostra que o perfil de consumo se manteve. Isto é, a alta renda continua gastando mais com serviços como proporção das despesas totais e a baixa renda, com produtos.


    O trabalho considera como classe C as famílias com renda média familiar de R$ 2.295. As projeções do perfil de gastos da classe C para este ano foram feitas com base no cruzamento de dados da Pesquisa de Orçamento Familiar e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE. O estudo separa as despesas das famílias em bens e serviços num horizonte mais amplo, que inclui não só serviços livres, mas administrados, como energia elétrica, por exemplo.


    Comida. Um recorte revelado pelo estudo é que a classe C desembolsa hoje mais com serviços considerados opcionais segundo os critérios do trabalho, como despesas com cabeleireiro, manicure, sapateiro, lavanderia, entre outros, do que com alimentos, que é um gasto obrigatório. Nesse caso, a proporção de gastos com esses serviços opcionais (22,6%) chega a ser quase o dobro do desembolso com a comida na casa da classe C (11,8%).


    Entre os serviços com maior crescimento nos últimos cinco anos nos gastos da classe C estão manutenção do lar (211,23%), mensalidade escolar (181,23%) e viagens (158,25%). Meirelles diz que, ao equipar a casa com mais eletrônicos, a classe C gasta mais com serviços de energia.


    Marcelo Neri, coordenador do Centro de Políticas Sociais da FGV, pondera que a valorização do real ajudou a mudar o perfil de consumo da classe C ao reduzir o preço dos bens transacionáveis. Mas ele ressalta que a classe C gasta mais com serviços porque também se beneficia do processo. É que o setor de serviços é o grande empregador da classe C. "A cabeleireira consegue hoje fazer turismo no Nordeste porque o penteado ficou mais caro. É um processo autofágico."


    Preço dos serviços. Nos últimos cinco anos, a inflação dos serviços tem ficado acima da inflação total, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em 12 meses até setembro, a inflação dos serviços subiu 9,84% e o IPCA acumula alta de 7,31%.


    "Neste ano e no próximo não deverá ser diferente", diz o economista da consultoria Tendências Thiago Curado, lembrando o elevado nível de indexação, na casa de 40%, que persiste na economia, sustentado especialmente pelo salário mínimo. Para um IPCA projetado pela consultoria de 6,6% em 2011 e de 6% em 2012, ele estima que os preços dos serviços devem subir 8,5% a cada ano.


    A dificuldade de reduzir a inflação de serviços se deve ao aumento da própria procura por serviços, mantida em boa parte pela nova classe média, que mudou a estrutura social do País. "Entre 2003 e 2011, cerca de 40 milhões de pessoas terão ingressado na classe média", calcula o coordenador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marcelo Neri.


    Com mais emprego e renda no bolso, proporcionada pelo próprio setor de serviços, essa população emergente ampliou sua lista de despesas, que anteriormente estava concentrada em produtos. Com isso, ajuda a manter a demanda aquecida por serviços. "O carrinho do supermercado tem limite. Os serviços, não", observa o sócio diretor do Data Popular, Renato Meirelles, que tirou uma fotografia do perfil de consumo da classe C.


    A família do porteiro Francisco Lourenço Filho, de 44 anos, é o retrato fiel da nova classe média. Dez anos atrás, os gastos com alimentação dentro de casa representavam metade das despesas que ele e a mulher Anabel Sulpino de Andrade Lourenço, empregada doméstica, de 37 anos, tinham com os três filhos, Camila, Francisco Ramon e Gustavo. Atualmente, os desembolsos com alimentos respondem por 30% das despesas mensais. Nos últimos anos, a lista de gastos da família engordou junto com a renda. Serviços de internet, TV a cabo e celular e até gastos com almoço fora aos domingos não faziam parte da rotina da família.


    "Hoje não fico sem internet", diz Lourenço, que usa o computador para falar com os parentes na Paraíba, ver notícias de Souza, sua cidade natal, e aprender violão em um curso gratuito disponível na rede mundial de computadores.


    Já os filhos não abrem mão da TV a cabo e a mulher, do telefone celular. "Celular é um serviço obrigatório", diz Anabel. Ela considera esse um gasto que lhe proporciona conforto, assim como as duas viagens de avião, no lugar do ônibus, que fez nos últimos anos para visitar os pais no Nordeste. De vez em quando, ela conta que opta pelo táxi quando sai com toda a família.


    A operadora de telemarketing, Elaine Cristina Alves da Silva, solteira, com 29 anos, também considera o telefone celular um serviço obrigatório. "Não dá para ficar sem, virou rotina", afirma.


    Além do celular, os gastos com internet e as idas à lanchonete com a mãe e a irmã duas vezes por mês são serviços incorporados à lista de despesas. Dez anos atrás, metade da renda dela e da mãe, que era bem menor, era gasta com alimentos. Hoje essa fatia gira em torno de 30%.


    Corte. Apesar de entusiasmada com o conforto que o consumo de serviço pode proporcionar, a nova classe média está atenta às altas de preços. A família Lourenço, por exemplo, reduziu de quatro para duas vezes por mês as idas ao restaurante. 


    Em 12 meses, até setembro, comer fora de casa ficou 8,54% mais caro, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Mercado da FGV. No mesmo período, a inflação cheia, medida pelo mesmo indicador, foi de 7,11%.
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    ENTREVISTA - Silvia Matos, Economista do Ibre/FGV
    ‘Inflação de serviços é mais Resistente’


    A economista Silvia Matos, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, diz que a alta dos serviços dificulta a queda da inflação. A seguir trechos da entrevista.


    Qual é o dilema da inflação?
    É que ela está alta e com forte contribuição de fatores permanentes. Fiz um estudo econométrico que compara a inflação do período de choque das commodities, entre junho e setembro de 2008, com o período mais recente, entre setembro de 2010 e setembro de 2011. No primeiro período, 80% da inflação foi explicada por fatores permanentes. Hoje essa fatia está em 95%. A contribuição de fatores transitórios para a alta da inflação tem sido menor no choque atual do que foi no passado. Naquele período o que pesou na inflação foram as commodities. Agora é mais complicado, pois a inflação tem mais rigidez.


    O que explica essa rigidez?
    Um dos fatores é a inflação de serviços. Todo mundo sabe que os serviços são mais persistentes. Além disso, boa parte dos serviços são indexados formal ou informalmente. O que está dificultando a nossa vida é que, depois da crise, a inflação de serviços só tem subido. Isso reflete uma mudança estrutural do padrão de consumo. É uma nova classe média que pode consumir serviços num setor em que há pouca competição e escassez de mão de obra, o que eleva custos. Há um aumento muito forte da demanda e a oferta não acompanha. Por isso, o preço sobe. 
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