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sábado, 8 de outubro de 2011

Em oito meses, os deputados federais gastaram R$ 13,9 milhões com ligações telefônicas. Ao preço da chamada local, daria para falar por quase três séculos sem parar


DIAGRAMA - 07/10/2011 - Atualizado em 07/10/2011 22h16


Diagrama: 298 anos de falação


ALBERTO CAIRO, MARCO VERGOTTI E RICARDO MENDONÇA. COM DANILO THOMAZ, ERIK SCARANELLO E LEANDRO MEDEIROS. INFOGRAFIA ONLINE: GERARDO RODRIGUEZ

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*-»».««-* De janeiro a agosto, os deputados federais gastaram R$ 13.902.425,16 com ligações telefônicas. Essa é a soma de todos os reembolsos pagos pela Câmara aos 513 atuais deputados, mais os 68 que passaram por lá e pediram licença por diferentes motivos. Se todas essas ligações fossem feitas de um único aparelho à tarifa de R$ 0,09 o minuto (preço estimado para ligação local de fixo para fixo), daria para falar por 298 anos ininterruptamente. O campeão do blá-blá-blá é o petista Odairnha, de Minas Gerais. Ele já pediu reembolsos que, somados, beiram os R$ 100 mil. Sua conta mensal média é de R$ 12 mil. Na análise por partido, socialistas lideram. Os três deputados do PSOL gastaram, em média, R$ 4.349,27 por mês. Telefonar faz parte do trabalho parlamentar. Um gasto alto pode sugerir maior atividade política ou uso para fins pessoais. Os dados vêm do site da Câmara, que publica informações detalhadas das verbas indenizatórias. Além do telefone, deputados podem pedir reembolsos para despesas com combustível, passagem, locação de carro, publicidade, correio e hospedagem. O limite varia conforme o Estado (quanto mais longe do Distrito Federal, maior). Vai de R$ 23.033 a R$ 32.711 por mês. Qualquer eleitor pode conferir os gastos dos eleitos. 
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Gráfico com os gastos dos deputados federais com ligações telefônicas (Foto: Revista Época/Reprodução)
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Mais de 100 são acusados em NY em esquema que falsificava cartões

Não é só no Brasil!... também na terra do Tio San


INTERNACIONAL -- NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.


Esquema criminoso roubava dados de clientes e fabricava falsos cartões.
Segundo a polícia, roubo de dados pessoais é o maior da história dos EUA.


Da AP

*#.-.=.-.#* Caixas de banco, funcionários de restaurantes e de outros serviços em Nova York roubaram dados de cartão de crédito de residentes e turistas estrangeiros como parte de um esquema de roubo de dados de clientes que se estendia até a China, Europa e no Oriente Médio e vitimou milhares, disseram autoridades na sexta-feira (7).

Ao todo, 86 foram detidas e outras continuam sendo investigadas. A operação, que vem sendo classificada pela polícia como “o maior roubo de dados pessoais da história dos EUA” envolvia cinco empresas criminosas que atuavam separadamente no Queens, disse o procurador do distrito, Richard Brown.

“Estes não eram assaltos a mão armada, mas o impacto sobre as vítimas era o mesmo," disse o comissário de polícia Raymond Kelly. “Eles foram roubados.”

A empresa vinha operando desde pelo menos 2010 e incluía um banco e restaurantes, muitos deles no Queens.

Segundo autoridades o esquema envolvia três funcionários do banco, trabalhadores aposentados e de restaurantes que roubavam números de cartão de crédito num processo conhecido como "skimming", em que dados de cartões são roubados quando ele é passado e são vendidos ilegalmente. Diferentes membros da empresa criminosa tinham acesso a informações on-line dos cartões.

Os números era usados por uma equipe que fabricava novos cartões de bandeiras Visa, MasterCards, Discover e American Express. O plástico era repassado a outros criminosos que faziam compras em lojas como Apple, Bloomingdale’s e Macy’s. O grupo atuou nos EUA, China, Europa e Oriente Médio.

Ao todo, mais de US$ 13 milhões (quase R$ 23 milhões) foram gastos em iPads, iPhones, computadores, relógios e bolsas caras de marcas como Gucci e Louis Vuitton, segundo autoridades. Os suspeitos também usaram os falsos cartões para se hospedar em hotéis caros e alugar aviões particulares e carros, disseram os investigadores.

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Presidente do Iêmen diz que pode renunciar 'nos próximos dias'

Revolta Árabe


INFORMAÇÃO & NOTÍCIAS.

INTERNACIONAL


Ali Abdullah Saleh disse porém que não quer deixar poder para opositores.
Ele já prometeu transição antes; manifestantes reagiram com ceticismo.


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Do G1, com agências internacionais

[:.!!-=-!!.:] O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, no poder há 33 anos, anunciou que deve renunciar ao cargo nos próximos dias, após uma paralisação provocada pelos intensos protestos anti-governo que já duram nove meses.

“"Não quero deixar o poder para eles, e sairei nos próximos dias", disse Saleh em um discurso transmitido pela TV estatal. "Há homens sinceros, sejam militares ou civis", capazes de governar o Iêmen, acrescentou.” Saleh já anunciou outras vezes uma transição no poder, mas sem dar passos concretos.


Saleh durante seu discuso transmitido pela TV estatal do Iêmen (Foto: Reuters)
Saleh durante seu discuso transmitido pela TV estatal do Iêmen (Foto: Reuters)


A ativista iemenita Tawakul Karman, recém-laureada com o Nobel da Paz, disse à emissora que os manifestantes receberam o anúncio com ceticismo. “Em geral, não acreditamos no que ele diz”, disse.

Karman afirmou que os manifestantes continuarão “a revolução pacífica” até que o presidente “entregue o poder que roubou da revolução popular”.

A capital do país, Sanaa, está tomada há meses pelos protestos pacíficos, assim como batalhas de rua entre forças da Guarda Republicana, lideradas pelo filho de Saleh, e unidades militares que desertaram e militantes tribais.


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Perto do título, Vettel conquista a pole no Japão; Massa é o 4º

GP - GRAND PRIX do Japão.


ESPORTES -- NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.

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DE SÃO PAULO

!^*F=1*^! A um ponto de se sagrar o mais jovem bicampeão da F-1, o alemão Sebastian Vettel conquistou a pole position no GP do Japão, 15ª etapa do Mundial, na madrugada deste sábado. Será a 12ª vez na temporada que o piloto da Red Bull vai largar na frente. A prova terá início às 3h (de Brasília).

Nas 15 provas desta temporada, a Red Bull largou na frente em todas. Além das 12 poles de Vettel, o australiano Mark Webber, sexto no grid do Japão, foi o primeiro três vezes.

Diego Azubel/Efe
Sebastian Vettel em ação com sua Red Bull no treino classificatório do GP do Japão
Sebastian Vettel em ação com sua Red Bull no treino classificatório do GP do Japão

A prova em Suzuka pode dar o título para Vettel. Com 309 pontos contra 185 do inglês Jenson Button (McLaren), o alemão precisa marcar apenas um na corrida para se sagrar o bicampeão mais jovem da história da F-1. Ou seja, basta ficar entre os dez primeiros.


Button, que largará em segundo lugar, é o único que ainda pode tirar o título do alemão. Para isso teria de vencer as cinco etapas que faltam e torcer para que o atual campeão não pontuasse em nenhuma.


O inglês Lewis Hamilton, da McLaren, ficou com a terceira colocação no grid. Ele será seguido por Felipe Massa, da Ferrari, que foi o melhor brasileiro no treino classificatório. Bruno Senna, da Renault, sairá em oitavo, e Rubens Barrichello, da Williams, em 13º.


Fernando Alonso, da Ferrari, vai largar no quinto posto. Michael Schumacher (Mercedes), sétimo, Vitaly Petrov (Renault), nono, e Kamui Kobayashi (Sauber), décimo, completam as cinco primeiras filas no GP do Japão.

Franck Robichon/Efe
Sebastien Vettel é rodeado por fãs e jornalistas em Sukuza, antes do treino classificatório
Sebastien Vettel é rodeado por fãs e jornalistas em Sukuza, antes do treino classificatório

CONFIRA O GRID DE LARGADA DO GP DO JAPÃO


1. Sebastian Vettel (ALE) - Red Bull - 1min30s466
2. Jenson Button (ING) - McLaren - 1min30s475
3. Lewis Hamilton (ING) - McLaren - 1min30s617
4. Felipe Massa (BRA) - Ferrari - 1min30s804
5. Fernando Alonso (ESP) - Ferrari - 1min30s886
6. Mark Webber (AUS) - Red Bull - 1min31s156
7. Michael Schumacher (ALE) - Mercedes - 1min32s116 [tempo no Q2]
8. Bruno Senna (BRA) - Renault - 1min32s297 [tempo no Q2]
9. Vitaly Petrov (RUS) - Renault - 1min32s245 [tempo no Q2]
10. Kamui Kobayashi (JAP) - Sauber - 1min32s380 [tempo no Q2]
11. Adrian Sutil (ALE) - Force India -1min32s463
12. Paul di Resta (ESC) - Force India -1min32s746
13. Rubens Barrichello (BRA) - Williams -1min33s079
14.- Pastor Maldonado (VEN) - Williams -1min33s224
15. Sebastien Buemi (SUI) - Toro Rosso -1min33s227
16. Jaime Alguersuari (ESP) - Toro Rosso - 1min33s427
17. Sergio Pérez (MEX) - Sauber -1min34s704
18. Heikki Kovalainen (FIN) - Lotus -1min35s454
19. Jarno Trulli (ITA) - Lotus -1min35s514
20. Jerome D'Ambrosio (BEL) - Virgin -1min36s439
21. Timo Glock (ALE) - Virgin - 1min36s507
22. Daniel Ricciardo (AUS) - Hispania - 1min37s846
23. Nico Rosberg (ALE) -Mercedes - não marcou tempo
24. Vitantonio Liuzzi (ITA) - Hispania - não marcou tempo 

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Universidade nº 1 em ranking mundial tem só cinco estudantes do Brasil


BRASIL -- NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.

VESTIBULAR & EDUCAÇÃO.


Instituto de Tecnologia da Califórnia tem pouco mais de 2 mil estudantes.
'Aqui o lugar respira ciência', diz brasileiro aprovado em processo seletivo.


Ana Carolina Moreno Do G1, em São Paulo

Fernando Ferrari de Goes estuda ciência da computação no Caltech (Foto: Arquivo pessoal)
Fernando Ferrari de Goes estuda ciência da
computação no Caltech (Foto: Arquivo pessoal)

][*.-.=.-.*][ Cinco brasileiros podem dizer, hoje, que estudam na melhor universidade do mundo: o Instituto de Tecnologia da Califórnia. O Caltech, como é conhecido, apareceu em primeiro lugar no ranking das melhores faculdades do mundo divulgado na quinta-feira (6) pelo Times Higher Education (THE), superando instituições tradicionais como Harvard, Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), Cambridge e Oxford.


Se tornar um aluno do Caltech é uma vitória para qualquer estudante. Trata-se de um instituto pequeno se comparado à Universidade de Harvard, por exemplo, que no ano passado liderava o ranking. O Caltech tem 2.175 universitários matriculados, 967 em cursos de graduação e 1.208 na pós-graduação. Harvard, por sua vez, tem mais de 21 mil alunos, dez vezes mais a população acadêmica do instituto californiano.


O grupo brasileiro é composto atualmente por três doutorandos e dois estudantes de graduação. Mas, para desembarcar na cidade de Pasadena, na região de Los Angeles, onde fica o campus, eles tiveram que passar por um processo de seleção extenso que inclui análise de currículo, vestibular em inglês, prova de proficiência no idioma e, no caso dos candidatos da pós-graduação, uma bateria de entrevistas presenciais.


Segundo relato deles ao G1, são necessários no mínimo cinco meses para reunir todos os documentos requisitados pela universidade, incluindo cartas de recomendação e certificados de participação em atividades extra-curriculares. É necessário ainda marcar as provas específicas com antecedência, pois elas não são frequentes no Brasil.


Um dos brasileiros aceitos pelo Caltech é Fernando Ferrari de Goes, de 27 anos, que cursa o doutorado em ciência da computação desde 2009. Bacharel e mestre pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ele decidiu realizar seu doutorado fora do Brasil e se inscreveu para o processo seletivo em cinco universidades americana e uma canadense. Foi aceito em todas.


Goes, que tem família em Piracicaba, no interior de São Paulo, explica que a melhor parte do seu curso é a interdisciplinaridade, já que seu departamento engloba tanto a computação quanto a matemática.
“Você leva uma vida de pesquisa, nem parece vida de aluno. Você tem horário flexível, mas, ao mesmo tempo, em todo momento você tá pensando, porque o problema só acaba quando você o resolve”, conta ele, que trabalha com processamento geométrico.

O brasiliense Guilherme de Freitas mora com a mulher e o filho a dois blocos da universidade (Foto: Arquivo pessoal)Guilherme de Freitas mora com a mulher e o filho a dois blocos da universidade (Foto: Arquivo pessoal)

Brasileiro ganha US$ 30 mil para estudar
Os doutorandos recebem bolsa de estudos – a maioria concedida pelo próprio Caltech – que cobre a anuidade de US$ 30 mil (cerca de R$ 50 mil) e ainda paga um salário de pesquisador que varia entre US$ 25 mil e US$ 30 mil por ano.



Segundo Guilherme de Freitas, de 29 anos, o valor é suficiente para se manter e a contra-partida da bolsa exige apenas que o estudante auxilie os professores em pesquisas ou dê monitoria para alunos. “Em outros lugares você precisa dar aulas também, mas aqui eles preferem te deixar focado só na pesquisa”, diz.
A estrutura oferecida pelo Caltech permite a Freitas conciliar a vida acadêmica e a família recém-formada, que inclui sua esposa Melissa, da África do Sul, e seu filho Leonardo, de apenas sete meses.


Filho de funcionários públicos de Brasília, Freitas conta que sempre escutou os pais falarem sobre a importância da educação. “Eles têm origem humilde. Meu pai foi criado em uma fazenda em Barretos [interior de São Paulo] até os 14 anos, e minha avó materna tinha três anos de educação formal. O que fez eles mudarem de vida foi a educação”, conta ele.


Hoje ele termina sua tese sobre a aplicação da teoria dos jogos no desenho de regras e regulações, que pretende defender até meados de 2012.


O economista conta que a estrutura do Caltech lhe permite trabalhar na sua pesquisa e cuidar do bebê, que dormia em seu escritório na tarde de quinta-feira (6), enquanto ele respondia às perguntas do G1. “Moro a dois blocos da universidade e minha esposa dá aulas em casa. Não tenho chefe nem horário fixo, é um pouco corrido, mas dá para ter tempo para o meu filho”, diz.


Freitas, que pretende ser professor universitário e credita parte de sua vocação aos docentes com quem teve aulas na Universidade de Brasília (UnB), conta que seu departamento se reúne todas as sextas-feiras para um happy hour descontraído no campus, a convite de seu orientador.

Alex Takeda, de 20 anos, cursa a graduação em física no Caltech (Foto: Arquivo pessoal)
Alex Takeda, ao centro, com dois amigos no
campus do Caltech (Foto: Arquivo pessoal)

Cotidiano
Apesar de poucos, os brasileiros se adaptaram bem ao estilo de vida local, e dividem casas fora do campus – algumas no estilo das fraternidades americanas – com estudantes do país e internacionais. E vivem um cotidiano típico das universidades norte-americanas.



“É completamente diferente [das faculdades brasileiras], não tem um curso fixo, então você pode escolher as aulas que vai fazer de acordo com os requerimentos, tem aulas com várias pessoas diferentes. É um sistema muito bom porque dá uma liberdade a mais para escolher o seu currículo”, conta Alex Atsushi Takeda, de 20 anos, que saiu de Londrina, Paraná, rumo aos Estados Unidos e hoje estuda física no Caltech.
Ele aproveitou que a graduação no instituto exige um curso básico para todos os alunos para experimentar aulas de outras carreiras antes de optar pela física.


Takeda vai cursar, nos próximos três meses, aulas de física clássica analítica, mecânica quântica, mecânica estatística, relatividade geral, física da neurociência e uma matéria de humanidades, que ainda não escolheu. Segundo ele, não há horário fixo para aulas e o tamanho varia entre 3 ou 4 alunos por sala e 300 pessoas em um auditório. “Tem aulas de manhã, de tarde e de noite, não tem um calendário muito fixo”, explica ele.
Segundo o site oficial do instituto, 91% das aulas são para turmas de até 50 pessoas, e um terço delas têm no máximo dez estudantes.


Dá para estudar em uma faculdade de nível tão alto e ainda ter vida social? Segundo Takeda, sim, desde que o estudante se organize. “Aqui a coisa não é tão baseada em prova, é baseada em trabalhos de casa. A tarefa semanal é bem importante. Mas de vez em quando dá tempo de curtir a cidade”, conta ele.


Pedro Coelho, recifense de 24 anos que desde os 15 estuda no exterior, afirma que, “por ser uma escola tão pequena, existem poucas atividades relacionadas à vida social do campus, então para se ter uma 'vida normal' os alunos terminam tendo que explorar a agenda de lazer de Pasadena e Los Angeles”. Ele faz seu doutorado em bioquímica no Caltech depois de ter cursado a graduação e o mestrado na Universidade de Oxford, no Reino Unido. Segundo ele, a opção pelo instituto aconteceu porque ele tem um “excelente programa em bioquímica” e ele já queria viver na Califórnia.
A sensação é que o lugar respira ciência"
Pedro Coelho, doutorando em bioquímica do Caltech

No topo do ranking
O programa específico da área de pesquisa do estudante deve ser o principal fator de escolha de uma universidade, segundo dica de Goes. Assim como os demais brasileiros no Instituto de Tecnologia da Califórnia, ele gostou de saber do título que a escola recebeu no ranking do THE, mas não dá muita importância a esse tipo de lista.



“Fiquei contente, mas tem vários rankings e cada um tem um critério diferente. No final, o que importa é se tem alguém na sua área de quem você gosta, não se a universidade é a primeira ou está mais para baixo na lista.”


Os brasileiros acham que o título é merecido, e creditam o mérito ao tamanho do Caltech. “Aqui a pesquisa é muito focada, abrangendo relativamente poucas áreas, mas é pesquisa de primeira qualidade. E, devido à pequena quantidade de alunos, os professores tipicamente têm mais tempo para os alunos que em outros lugares”, conta Freitas.

Pedro Coelho trocou a Universidade de Oxford pelo Caltech (Foto: Arquivo pessoal)
Pedro Coelho trocou a Universidade de Oxford pelo Caltech (Foto: Arquivo pessoal)

Segundo o recifense Pedro Coelho, o Caltech “tem uma concentração anormal de pessoas entusiasmadas com ciência. A sensação é que o lugar respira ciência. O interessante é que os alunos não só são muito talentosos, mas também realmente gostam do que fazem e conseguem encontrar satisfação na vida científica desde uma fase muito jovem. O ambiente intelectual é bastante rico e existe uma cultura 'hands-on' [‘mão na massa’] de aprender ciência fazendo ciência, que acho que é um dos diferenciais daqui.”


O calouro Ariel Setton, paulista de 18 anos, chegou ao campus há menos de um mês e é o brasileiro mais novo no Caltech. Apesar de ser recém-chegado à universidade, já tem sua opinião sobre ela. “A melhor coisa sobre o Caltech é a atmosfera de cooperação. Em algumas universidades, o ar é muito competitivo entre os alunos, mas aqui podemos confiar uns nos outros como se fôssemos irmãos”, diz. Ele afirma que é difícil encontrar pontos fracos no Caltech, pelo menos por enquanto.


Ariel, como os demais estudantes do primeiro ano da graduação, é obrigado a morar nas residências universitárias dentro do campus. Ele afirma que já tem uma amizade próxima com seu colega de carto, um aluno chinês. Segundo o Caltech, a partir dos segundo ano os alunos podem escolher onde morar.


O jovem paulista recomenda o Caltech a outros brasileiros. “Acho que seria bom se mais estudantes brasileiros e de outros países viessem para cá. É uma oportunidade de outro mundo, e gostaria que todos aqueles interessados em ciências e tecnologia desfrutassem dela.”


Processo de seleção
Os brasileiros provam que é possível ser aceito pelo Caltech, mas alertam que o processo seletivo é trabalhoso. Alex Takeda decidiu em agosto de 2008 se inscrever no instituto, e afirmou que precisou correr contra o relógio para cumprir todos os requisitos e enviar sua aplicação dentro do prazo, que ocorre todos os anos em dezembro.



Segundo a assessoria de imprensa da instituição, estudantes internacionais de graduação precisam fazer o vestibular padronizado americano, chamado Scholastics Aptitude Test (SAT). O exame conta com uma prova de redação e provas menores com matérias escolhidas pelo candidato. Em geral, para quem quer estudar em um instituto tecnológico, as provas devem incluir matemática, química e física. Além disso, é necessário fazer o Toefl, exame americano que mede a proficiência em inglês de estrangeiros.


Os brasileiros que realizaram o SAT contam que as questões de exatas não são muito exigentes. “A redação foi um pouco mais complicada para mim, mas no geral achei que as provas de matéria são até simples”, conta Takeda. Ele recomenda que os candidatos treinem em provas anteriores para se familiarizarem com o exame.


Para Ariel, que pensava em estudar no exterior desde o primeiro ano do ensino médio, quando o coordenador de sua escola sugeriu a ideia a ele e seus pais, “o SAT não é muito mais complicado do que o Enem, em algumas áreas, como Matemática, ele é até mais simples”.


Além disso, é preciso preencher o formulário de inscrição da universidade, que pede que o estudante explique porque quer estudar lá, e comprovar um bom histórico escolar, participação em atividades acadêmicas e conseguir boas cartas de recomendação.

Já quem quer cursar a pós-graduação no Caltech deve realizar a prova Graduate Record Examination (GRE), um tipo de vestibular padrão para estudantes de pós-graduação. E, segundo aconselha Fernando Goes, começar desde cedo a fazer pesquisa. “Meu diferencial [para ser aceito] foi o fato de que comecei a fazer pesquisa bem cedo. No segundo ano da graduação já estava interessado, no terceiro já tinha bolsa. Passei três anos com bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp)”, diz ele.

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Brasil joga mal, mas vence amistoso contra Costa Rica por 1 a 0

AMISTOSOS RUMO A COPA 2014


ESPORTES -- NOTÍCIAS & INFORMAÇÃO.

SELEÇÃO BRASILEIRA


Neymar salva time de Mano mais uma vez e faz único gol do jogo disputado em San José


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Demétrio Veccohioli - Agência Estado

*-\\0//-\\0//-* Apesar de uma atuação abaixo da crítica, a seleção brasileira venceu a Costa Rica, por 1 a 0, na noite desta sexta-feira, em San José, casa do adversário.

Fred joga mal e sai machucado no 2º tempo - Juan Carlos Ulate/Reuters
Juan Carlos Ulate/Reuters

Fred joga mal e sai machucado no 2º tempo

O único gol de um jogo em que o Brasil muito pouco criou foi marcado por Neymar, completando cruzamento de Daniel Alves, lateral que começou no banco, poupado, e só entrou no segundo tempo porque Fábio se machucou.

O campo molhado pela chuva intermitente prejudicou a seleção brasileira. Não apenas porque Neymar, Lucas e Ronaldinho, que são rápidos e habilidosos, não conseguiram jogar, mas também porque Fábio, Julio Cesar e Fred deixaram o campo com dores e viraram dúvida para o jogo de terça-feira, contra o México, em Torreón.


Na ânsia de testar jogadores, Mano Menezes promoveu, de uma vez só, quatro alterações na equipe. Colocou de início o novato Fábio pela direita, Adriano na esquerda, Ralf e Luiz Gustavo no meio de campo.


Assim, os quatro jogadores que deveriam encostar no quarteto de frente - o mesmo da partida contra a Argentina - não conseguiam ajudar a armar a equipe conforme se esperava.


O trio que deveria abastecer Fred - Neymar, Lucas e Ronaldinho - também mostra muita dificuldade em criar com o campo pesado pela chuva que caía na capital costa-riquenha, tanto que o atacante do Fluminense só teve uma chance de marcar na etapa inicial.


Logo no primeiro minuto, ele se aproveitou a linha de impedimento mal feita pela defesa adversária, saiu na cara do goleiro, mas chutou por cima.


Os primeiros 45 minutos de jogo ficaram nisso para a seleção brasileira. Afinal, este foi o único chute a gol do Brasil. A Costa Rica tentou muito mais, mas também não levou muito perigo ao gol de Julio Cesar. Os chutes quase sempre iam por cima.


Mano tentou corrigir o time no intervalo. Trocando Lucas e Luiz Gustavo por Oscar e Hernanes.
Com isso, o meio-campo passou a ter quatro jogadores, sendo três criativos, com Ronaldinho voltando para a armação. Claramente as duas substituições não bastaram inicialmente, uma vez que a Costa Rica é quem continuava sendo mais ofensiva. O Brasil seguia sem assustar.


Aos 9 minutos, porém, Fábio sentiu lesão e teve que ser substituído, deixando o campo desolado por ter perdido a chance de mostrar serviço na seleção. Daniel Alves entrou no lugar do jogador do Manchester United e resolveu.


Aos 14, cruzou da direita, a bola passou por Fred, pelo goleiro, mas não por Neymar, que empurrou para o gol vazio, fazendo seu oitavo gol com a camisa da seleção.


O time brasileiro cresceu e quase fez o segundo aos 26 minutos. A jogada começou pela esquerda, com Adriano cruzando para Ronaldinho. O flamenguista recebeu na área, podia chutar, mas preferiu cruzar para Fred, que cabeceou fraco. Navas se esticou todo para defender. Depois de a zaga afastar, Neymar pegou o rebote, chutou colocado e carimbou o travessão.


Pouco depois disso, o Brasil perdeu Julio Cesar e Fred, com dores musculares. Neymar também saiu, para entrar Hulk. Com o jovem Campbell em campo, a Costa Rica continuou perigosa, mas Jefferson não teve que trabalhar. Aos 39, Mora ainda foi expulso por dar uma entrada forte em Jonas, que havia acabado de entrar.
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COSTA RICA 0 X 1 BRASIL

Costa Rica - Navas; Mora, Umaña, Miller e Díaz; Azofeifa, Barrantes (Cubero), Bolaños (Hernandez) e Oviedo (Madrigal); Parks (Campbell) e Saborío. Técnico - Jorge Luis Pinto



Brasil - Julio Cesar (Jefferson); Fábio (Daniel Alves), David Luiz, Thiago Silva e Adriano; Ralf, Luiz Gustavo (Hernanes) e Lucas (Oscar); Neymar (Hulk), Ronaldinho e Fred (Jonas). Técnico - Mano Menezes


Gol - Neymar, aos 14 minutos do segundo tempo
Árbitro - Walter López (Guatemala)
Cartões amarelos - Saborío, Azofeifa, Oscar, Daniel Alves e Neymar
Cartão vermelho - Mora
Renda e público - Não disponíveis
Local - Estádio Nacional, em San José, na Costa Rica 
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