Total de visualizações de página

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Desemprego cai a 7,1% no trimestre terminado em maio, diz IBGE

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Desocupação atinge 7,8 milhões de pessoas, mas população ocupada bate recorde ao passar dos 101 milhões. É a menor taxa de desocupação para este trimestre desde 2014 (7,1%).
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Raphael Martins, g1

Postado em 28 de junho de 2024 às 11h00m

#.*Post. - N.\ 11.249*.#


Desemprego cai a 7,1% no trimestre terminado em maio, diz IBGE

A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,1% no trimestre encerrado em maio, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em fevereiro, houve queda de 0,7 ponto percentual na taxa de desocupação, que era de 7,8%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,3%.

Trata-se do melhor resultado para um trimestre encerrado em maio desde 2014 (7,1%).

Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 8,8% contra o trimestre anterior, atingindo 7,8 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 13%.

No trimestre encerrado em maio, também houve alta de 1,1% na população ocupada, estimada em 101,3 milhões de pessoas — novo recorde da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 3%, com mais 2,9 milhões de pessoas ocupadas.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, o resultado reflete uma tendência de aumento de procura por trabalhadores em diversas atividades econômicas. Mas há também um fator sazonal de recuperação em setores como a Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que voltam a contratar após as dispensas de trabalhadores na virada de ano.

O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 57,6%, aumento de 0,5 p.p. do trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 1,2 p.p.

Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 1,6%, estimado em 109,1 milhões. A população fora da força totalizou 66,8 milhões, estável em relação ao período anterior.

Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 7,1%
  • População desocupada: 7,8 milhões de pessoas
  • População ocupada: 101,3 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
  • População desalentada: 3,3 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 38,326 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,7 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,5 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões
  • Trabalhadores informais: 39,1 milhões
  • Taxa de informalidade: 38,6%

Carteira assinada e sem carteira batem recorde

Com o número de ocupados em patamares recorde, acima dos 101 milhões de brasileiros, o IBGE registrou novamente recordes nos números de trabalhadores com e sem carteira assinada.

Entre os empregados com carteira assinada, o número absoluto de profissionias chegou a 38,326 milhões, maior patamar da série histórica da PNAD Contínua, iniciada 2012.

Contra o trimestre anterior, a alta foi de 0,9%, agregando 330 mil pessoas ao grupo. Contra o mesmo trimestre do ano passado, o ganho é de 4,1%, o que equivale a 1,5 milhão de trabalhadores a mais.

"Esse recorde é fruto de acumulação de expansão trimestre a trimestre. A última queda trimestral para a carteira assinada no setor privado foi em 2020, em função da pandemia e os prejuízos que ela trouxe ao mercado de trabalho", diz Adriana Beringuy, do IBGE.

Já os empregados sem carteira são 13,7 milhões, também recorde. A alta para o trimestre foi de 2,9%, com aumento de 383 mil trabalhadores no grupo. No comparativo com 2023, houve aumento de 5,7%, ou de 741 mil pessoas.

"A expansão do mercado de trabalho como um todo teve uma participação importante da parcela de trabalhadores informais, tanto que a taxa de informalidade ainda é de 38,6%, mas é um crescimento mais impulsionado pelo ramo formal", afirma Beringuy.

A taxa de subutilização, que faz a relação entre desocupados, quem poderia trabalhar mais e quem não quer trabalhar com toda a força de trabalho, segue em tendência de baixa. São 19,4 milhões de pessoas subutilizadas no país, o que gera uma taxa de 16,8% de subutilização.

Esse é o menor número para o trimestre desde 2014. Ela registra queda de 1 p.p. contra o trimestre anterior e de 1,3 p.p. na comparação anual.

Por fim, a população desalentada caiu a 3,327 milhões, em seu menor contingente desde o trimestre encerrado em agosto de 2016 (3,337 milhões). Há recuo de 9,4% no trimestre e de 10,7% contra o mesmo período de 2023.

Rendimento estável no trimestre

O rendimento real habitual ficou estável frente ao trimestre anterior, e passou a R$ 3.181. Na comparação anual, o crescimento foi de 5,6%.

Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 317,9 bilhões, mais um recorde da série histórica do IBGE. O resultado teve ganho de 2,2% frente ao trimestre anterior, e cresceu 9% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

Carteira de Trabalho e Previdência Social — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Carteira de Trabalho e Previdência Social — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

VÍDEO: testamos a primeira Tesla Cybertruck do Brasil, ao lado de Danielzinho Grau

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


O g1 dirigiu a primeira unidade da picape elétrica a desembarcar no Brasil e traz, com exclusividade, uma entrevista com o funkeiro e dono da caminhonete.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Vinicius Montoia, g1

Posado em 28 de junho de 2024 às 06h25m

#.*Post. - N.\ 11.248*.#


g1 testou: a primeira Tesla Cybertruck que veio para o Brasil

Basta uma volta no quarteirão para ver que é impossível passar despercebido a bordo de uma picape cromada, com quase 6 metros de comprimento e linhas de design exóticas — mesmo no trânsito de São Paulo.

A cada semáforo, uma enxurrada de celulares era sacada do bolso de pedestres e motociclistas para registrar o momento. Não é para menos: o g1 testou com exclusividade a primeira picape Tesla Cybertruck a desembarcar em solo brasileiro.

veículo pertence ao influenciador digital e funkeiro Danielzinho Grau, conhecido por rifas promovidas nas redes sociais e por suas canções e funks ostentação, como "Set tá jogado pretão".

A caminhonete desembarcou no Brasil em maio de 2024. E chama tanta atenção que um dos primeiros passeios de Danielzinho por Cotia (SP) viralizou. O vídeo já tem quase 20 milhões de visualizações nas redes sociais.

Eu quis comprar o carro porque ele tem o desempenho de um esportivo, tamanho e comodidade de uma picape e uma segurança inigualável, resumiu Danielzinho.

O primeiro proprietário brasileiro, que ficou esperando o carro chegar dos Estados Unidos e passou por todo o processo e burocracia, foi um importador. Ele me ofereceu a Cybertruck por intermédio de outras pessoas. Aí eu falei: pode mandar que é minha!

O único defeito do carro, segundo o cantor, é justamente não passar despercebido.

Nesta reportagem, há uma análise do primeiro contato com o carro, e uma entrevista com o influenciador, que conta por que decidiu gastar milhões para colocar a Tesla Cybertruck na garagem.

A picape foi apresentada em 2019, mas foi somente no final de 2023 que as primeiras unidades chegaram aos compradores americanos. Demorou cerca de seis meses para que uma delas colocasse seus pneus em asfalto brasileiro.

A Cybertruck tem três versões:

  • Rear-Wheel Drive (entrada), que parte de US$ 60.990 (ou R$ 340 mil);
  • All-Wheel Drive (intermediária), que custa US$ 79.990 (R$ 440 mil);
  • Cyberbeast (topo de linha), por US$ 99.990 (aproximadamente R$ 550 mil).

As duas primeiras têm 608 cv de potência. Em comparação, isso se traduz em uma potência 8,5 vezes superior a de um Renault Kwid, por exemplo. O torque é de 102 kgfm, cerca de 10 vezes maior que o Kwid.

As duas versões aceleram de 0 a 100 km/h em apenas 4,1 segundos, com velocidade máxima de 180 km/h. A principal diferença entre elas é a tração nas rodas: a Rear-Wheel Drive tem tração traseira, enquanto a All-Wheel Drive a possui nas quatro rodas.

Já a configuração topo de linha, a Cyberbeast, tem potência e torque elevados para 857 cv (249 cv a maise 142 kgfm (adição de 40 kgfm). Seria, em termos práticos, como se adicionasse mais 4 Kwids, totalizando 12 compactos da Renault em potência e 14 em torque em relação às versões anteriores.

O tempo até 100 km/h cai 1,5 segundo. Ou seja, a picape atinge a marca em apenas 2,6 segundosTambém é mantida a tração integral nesta versão.

Contudo, como dito no início da reportagem, o que mais chama atenção no carro é o seu visual. Além do formato triangular, a carcaça de inox ofusca a visão de pedestres e motoristas ao redor — ideal para quem gosta de chamar atenção.

Veja a galeria de fotos abaixo.

Confira fotos da picape de Danielzinho Grau

Tesla Cybertruck
1/12
Tesla Cybertruck — Foto: Fabio Tito | g1

Tesla Cybertruck
2/12












A marca americana Tesla, que pertence ao empresário Elon Musk, produz uma gama de veículos 100% elétricos, como os Model S, 3, X e Y. Nada, porém, causou tanta controvérsia como a picape Cybertruck.

Uma das polêmicas envolvendo o carro vem da sua estrutura de aço inox. A fama de “inquebrável” surgiu quando o dono da Tesla garantiu que os vidros não quebrariam ao serem atingidos 

Polêmicas

por uma bolada de beisebol, arremessada a 112 km/h. Ainda de acordo com a fabricante, o aço que reveste o carro é à prova de balas.

São essas características que cativam compradores como Danielzinho Grau. Mas também há críticas aos materiais escolhidos e às linhas do veículo, de formatos muito retilíneos.

Ainda não há testes conclusivos dos institutos oficiais de segurança, que atestam os riscos de uma batida com a picape, mas especialistas preveem que um automóvel com ângulos tão pronunciados pode representar um risco maior para pedestres e outros veículos que se envolverem em acidentes com uma Cybertruck.

Um carro que não apresenta zonas deformação programada pode representar ameaças também ao motorista e ocupantes. Essas peças são delineadas para absorver o impacto durante uma batida, passando o mínimo possível para quem está na cabine do veículo. O capô, ao deformar, se dobra em algumas partes envitando, assim, que seja lançado contra o parabrisa.

Por fim, vídeos nas redes sociais mostram como a tampa do porta-malas dianteiro, que tem fechamento elétrico e não possui sistema antiesmagamento, pode ferir um usuário que esquecer um dedo na fresta.

Como ela anda

A Cybertruck testada pelo g1 é da versão All-Wheel Drive (tração integral), intermediária. A série especial Foundation Series (série de fundação, em tradução livre) identifica através de uma inscrição próximo à caixa de roda da dianteira as primeiras unidades fabricadas mundialmente.

Apesar de Danielzinho Grau não revelar, estima-se que, somando todos os custos e taxas de importação, o valor da picape ultrapasse a casa dos R$ 2,5 milhões.

Ao volante, o que mais salta aos olhos nas primeiras impressões é o torque instantâneo de um sistema elétrico de propulsão. Diferentemente dos motores tradicionais a combustão, que possuem um pico específico de torque e potência, os motores elétricos disponibilizam toda a sua força desde o início.

A outra, certamente, é o típico silêncio a bordo dos elétricos. Exceto pelo leve ruído de funcionamento do motor elétrico, quase não se percebe que o carro está ligado.

À frente do motorista, apenas os pedais de freio, acelerador e um volante que lembra o de um carro de corrida, como o da Fórmula 1.

A dirigibilidade é super-responsiva e o volante multiplica a força que o motorista faz para manobrar. A peça da direção não dá "voltas", pelo contrário. Ela vira apenas 90° para a direita e para a esquerda, o suficiente para manobrar a picape com tranquilidade.

É na tela multimídia de 18,5 polegadas que se controla a maior parte das funções da picape elétrica — Foto: Fabio Tito | g1
É na tela multimídia de 18,5 polegadas que se controla a maior parte das funções da picape elétrica — Foto: Fabio Tito | g1

E isso se deve ao sistema Steer-by-whire, que é a direção por cabos. Esse sistema elimina um comando físico conectado diretamente do volante para as rodas (barra de direção), deixando essa função a cargo de sinais eletrônicos e um motor elétrico. E não há risco de perder o controle do veículo porque o sistema de cabos tem redundância, garantindo que os sinais cheguem às rodas.

O primeiro ponto negativo da picape de Elon Musk é o excesso de minimalismo. O painel é limpo e com traços bem definidos. O ambiente se completa com uma iluminação customizável de led de ponta a ponta na cabine.

Mas os consoles deixaram de lado qualquer botão físico e absolutamente tudo deve ser comandado através da tela multimídia de 18,5 polegadas no centro do painel. Não é nada fácil intuir se o carro está ligado/on ou desligado/off pela tela.

Comandos do ar-condicionado, que deveriam ser de fácil acesso através de botões físicos, não existem fora da tela. E pior: não dá para acessar essas informações de forma rápida sem olhar para o display. Esse desvio de atenção pode comprometer a concentração do motorista.

A falta de botões é levada ao extremo na Cybertruck: nem haste para seta e limpador de para-brisa existe no modelo, assim como nos outros carros da Tesla (exceto o Model Y). A mudança de direção é indicada por meio de parcos botões no volante.

Também é pela tela que funciona o câmbio automático (de apenas uma marcha à frente e outra à ré). Basta arrastar o cursor para cima, como se faz em um smartphone, para que a Cybertruck fique pronta para arrancar.

O conforto dos bancos é um dos pontos altos da cabine. Eles abraçam e não deixam o corpo rolar em curvas acentuadas. O toque do couro dos assentos, portas e painel completam a sensação de estar em um carro de luxo.

Entre o motorista e passageiro, há um porta-objetos com apoio de braço. Nele, é possível deixar o celular carregando sem fio, por meio do carregador por indução.

Espaço na caçamba da Tesla Cybertruck — Foto: Fábio Tito/g1

Na parte de trás, há espaço suficiente para três adultos viajarem com conforto. Apesar da queda pronunciada do teto, que acompanha o formato triangular da picape, até pessoas mais altas viajam sem bater a cabeça no vidro — sim, o teto é de vidro, como de praxe nos carros da Tesla.

Os espaços para bagagem — no plural, pois são dois compartimentos — somam 1.900 litros. Como comparativo, a RAM 3500, maior picape à venda oficialmente no Brasil, tem 1.628 litros de espaço na caçamba.

O segredo da Cybertruck é ter um compartimento a mais onde seria o motor. Nos carros elétricos convencionais, os motores estão instalados nos eixos das rodas. Ou seja, a força e velocidade do propulsor é transmitida diretamente para a roda, sem peças intermediárias (como uma transmissão). E a construção da Cybertruck segue essa mesma lógica.

A suspensão a ar permite configurações manuais, o que facilita a transposição de obstáculos e rios quando ela está mais alta, sem perder a esportividade quando está na altura mínima. Essa característica traz diferentes personalidades para a picape, que não deixa de ser confortável em nenhuma condição.

Porta-malas dianteiro do Tesla Cybertruck — Foto: Fabio Tito | g1
Porta-malas dianteiro do Tesla Cybertruck — Foto: Fabio Tito | g1

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

Cidade na Bahia registra menor temperatura do nordeste nas últimas 24h; confira ranking do 'invernou' baiano

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Barreiras foi a cidade mais fria da região nas últimas 24h, segundo o Inmet. Na primeira semana de inverno, menor temperatura do estado foi registrado em Piatã.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por g1 BA

Postado em 28 de junho de 2024 às 10h45m

#.*Post. - N.\ 11.247*.#

Barreiras, no oeste da Bahia — Foto: Ricardo Lucas/Arquivo Pessoal
Barreiras, no oeste da Bahia — Foto: Ricardo Lucas/Arquivo Pessoal

Uma semana após o início do inverno no Brasil, a cidade de Barreiras, no oeste da Bahia, registrou a menor temperatura do nordeste nas últimas 24h. A informação foi divulgada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), em boletim divulgado na quinta-feira (27).

As menores temperaturas do país são registradas no sul do Brasil, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os termômetros chegaram a 0,5ºC negativos na cidade de Bom Jardim da Serra - Morro da Igreja, em Santa Catarina.

Na Bahia, o frio passa longe das temperaturas negativas, mas, quando comparado a outras cidades do nordeste, ocupam a primeira posição no ranking do "invernou".

A cidade de Correntina, no sudoeste do estado, é um outro exemplo do frio baiano. Assim como Barreiras, ela entrou na lista das mais frias do nordeste nas últimas 24h, após os termômetros atingiram 12.5ºC.

No nordeste, o ranking do frio ficou da seguinte forma neste período:

  1. Barreiras (BA), com 12.4ºC
  2. Correntina (BA), com 12.5ºC
  3. Arco Verde (PE), com 13ºC
  4. Vitória da Conquista (BA), com 13.3ºC
  5. Luís Eduardo Magalhães (BA), com 13.6ºC

🔥 Além de fazer parte do ranking das menores temperaturas registradas, Barreiras também integra o ranking das maiores. Nas últimas 24h, os termômetros também chegaram a 34.3ºC, a maior temperatura de todo o estado.

🌡Isso significa que, em Barreiras, a variação de temperatura ao longo do dia pode chegar a 21.9ºC.

Ranking estadual

Com mineração, cresceram vagas emprego e estabelecimentos comerciais em Piatã — Foto: PAULO KOBA/BBC
Com mineração, cresceram vagas emprego e estabelecimentos comerciais em Piatã — Foto: PAULO KOBA/BBC

Desde o início do inverno, em 21 de junho, algumas cidades do sudoeste e oeste baiano disputaram o ranking das três mais frias do estado. Confira alguns dados:

A menor temperatura foi registrada em Piatã, na região da Chapada Diamantina. No segundo dia do inverno, 22 de junho, os termômetros chegaram a 10.9ºC na cidade.

🌡Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, ambas no oeste da Bahia, foram as cidades que registraram as menores temperaturas mais vezes. [Veja ranking abaixo]

Menores temperaturas na Bahia

Data Cidade mais fria Temperatura
21 de junho Luís Eduardo Magalhães 12.5ºC
22 de junho Piatã 10.9ºC
23 de junho Luís Eduardo Magalhães 11.1ºC
24 de junho Barreiras 12.6ºC
25 de junho Barreiras 11.9ºC
26 de junho Luís Eduardo Magalhães 11.5ºC
27 de junho Barreiras 12.4ºC

Cidades como Correntina, no oeste, e Vitória da Conquista, no sudoeste, também registraram temperaturas baixas. Nos municípios, os termômetros chegaram a 12.5ºC e 13.3ºC, respectivamente, nas últimas 24h.

🌤 Os moradores de Salvador podem até ter reclamado do frio durante a madrugada, mas na capital baiana os termômetros passaram longe do frio do oeste e sudoeste. Nas últimas 24h, a menor temperatura registrada na cidade foi de 21.9ºC.

Previsões para o inverno na Bahia

Parque Nacional da Chapada Diamantina na Bahia — Foto: Divulgação
Parque Nacional da Chapada Diamantina na Bahia — Foto: Divulgação

De acordo com a meteorologista do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Mary Diniz, a maior influência dos ventos do sudoeste são uma característica dessa época do ano. O calor dá espaço a temperaturas mais amenas e as ocorrências de chuvas são ainda mais frequentes.

Em 2023, a estação foi marcada por menos registros de chuvas, devido ao fenômeno El Niño. Ele é caracterizado pelo aquecimento anormal e persistente da superfície do Oceano Pacífico, o que causa alterações na umidade e deixa o ar mais seco, dificultando a formação das chuvas.

Neste ano, o fenômeno dá lugar ao La Niña, que funciona basicamente de forma contrária.

"Há um resfriamento maior do que o normal das águas do Oceano Pacífico. Isso aumenta as chances de precipitação e de temperaturas mais baixas", explicou.

Segundo a meteorologista, as temperaturas mais baixas desse inverno vão se concentrar nas regiões sudoeste, oeste, Chapada Diamantina e Vale do São Francisco.

Veja mais notícias do estado no g1 Bahia.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++---