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Experimento observou primeira ruptura em modelo teórico dos anos 1970.
Ele ocorreu no LHC, colisor gigante entre a Suíça e a França.
Em um artigo ainda em fase de avaliação para publicação, cientistas afirmam ter detectado um comportamento inusitado na produção de partículas da família do elétron, os chamados léptons.
Ao investigar a produção dessas partículas a partir da desintegração de uma outra, cientistas esperavam que os três diferentes tipos de léptons (elétrons, múons e taus, primos mais pesados do elétrons), fossem produzidos a uma taxa similar, de acordo com suas massas.
As colisões no LHC, porém, resultaram numa produção excessiva de taus, contrariando o que prevê o Modelo Padrão. O resultado foi captado pelo detector de partículas LHCb, um dos quatro grandes experimentos do LHC.
Esse comportamento inesperado, apontando para o que os cientistas chamam de física exótica, pode ser o sinal da existência de mais partículas, além dos 17 tipos já efetivamente previstos em teoria e capturados em experimentos.
Nova física
A física de partículas busca descrever quais partículas elementares e quais forças são capazes de explicar tudo o que existe, e teóricos acreditam que o Modelo Padrão não deve ser a palavra final. Eventos como o observa no LHCb podem apontar o caminho da nova física.
“Este resultado, se confirmado, seria surpreendente e espetacular”, disse ao G1 Ignácio Bediaga, físico do CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), membro do consórcio que opera o LHCb.
Os sinais observados pelos físicos ainda não são considerados inequívocos como aqueles que apontaram a existência do bóson de Higgs – a última do Modelo Padrão a ser observada em experimentos --, que rendeu um prêmio Nobel a Peter Higgs, físico teórico que a postulou.
Quando o bóson de Higgs foi descoberto, porém, o LHC ainda operava a uma energia de 7 TeV (teraelétrons-volt). A potência do acelerador agora é de 13 TeV, o que significa que os núcleos de átomos que colidem ali dentro estão voando a 1.079.252.838 km/h, ou 99,999999% da velocidade da luz.
Com o acelerador turbinado, a chance de os detectores do experimento enxergarem algo diferente aumenta.
O detector de partículas LHCb, uma estrutura metálica de 1500 toneladas; a câmara onde ocorre as colisões é ladeada por dois ímãs de 27 toneladas (Foto: Maximilien Brice/Cern)
Considerando todos os experimentos, fica bem mais difícil de atribuir os resultados como fruto do acaso. Físicos, porém, ainda estão reticentes em fazer afirmações mais contundentes.
“A desintegração estudada envolve a presença de duas partículas neutras, conhecida como neutrinos, que não deixa traço da sua existência no detector, por isso o processo experimental é bem complicado”, afirma Bediaga. “No LHCb, junto com as partículas produzidas na desintegração, são produzidas outras centenas de partículas.
Nós temos mecanismos para separar e entender a origem de cada uma daquelas que foram observadas, mas isso é complicado de entender, por isso eu prefiro ser conservador. Esperamos que os resultados da rodagem de 2015 do LHC nos forneçam mais estatística e melhor compreensão antes de entrarmos em especulações sobre a origem deste fenômeno.”
Multiplicação de partículas
Nenhuma teoria da física havia previsto o desequilíbrio na produção de léptons que foi observado agora pelo LHC. Uma possibilidade aventada é a de que o excesso de taus estaria vindo da interação com um segundo tipo de bóson de Higgs, implicando que a partícula encontrada em 2012 na verdade existe em mais de um tipo.
Outra hipótese é a de que os taus estariam se originando de uma estranha combinação de partículas chamada “leptoquark”, que reúne em uma só entidade um lépton e um quark (partícula que compõe o núcleo dos átomos).
Esse não foi o único sinal de física exótica detectado no LHC após o início da rodagem a 13 TeV. Outro detector de partículas, o CMS, registrou um evento extremamente energético, uma desintegração de partículas liberando 2,9 TeV de energia na forma de um elétron em um pósitron (elétron de carga positiva) emergindo de uma colisão.
A probabilidade de um evento como esse ocorrer é baixíssima, e segundo os físicos, também sugere a existência de partículas que oficialmente ainda não estão na cartilha do modelo padrão. Uma possível explicação para o evento visto é a existência de uma versão mais pesada do bóson Z, uma das partículas que controlam a interação nuclear fraca, responsável pela radioatividade.
Os sinais da nova física que o LHC está vendo, porém, não se encaixam ainda dentro das antecipações teóricas mais populares entre os físicos. Isso é um prenúncio de que, após quatro décadas, os experimentos finalmente voltaram à dianteira da física de partículas, superando a teoria, e devem guiar o futuro dessa ciência por algum tempo.
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