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No 4º trimestre de 2014, o índice era de 6,5% e no 1º, de 7,2%.
Região Nordeste teve a maior taxa desocupação do país, 9,6%.
A taxa de desemprego ficou em 7,9% no primeiro trimestre deste ano, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No quarto trimestre de 2014, a desocupação ficou em 6,5% e nos três primeiros meses do ano passado, em 7,2%.
Emquanto a região Nordeste teve a maior taxa desocupação do país, 9,6%, a Sul registrou a menor, de 5,1% no período, abaixo da média nacional. Na análise por estados, os dois extremos ficaram com o Rio Grande do Norte, onde o desemprego atingiu 11,5% e com Santa Catarina, onde o a taxa chegou a 3,9%.
Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substitui a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Pela primeira vez, o levantamento apresenta as informações detalhadas sobre o mercado de trabalho no Brasil, nas grandes regiões e nos estados.
De acordo com o IBGE, a população desocupada cresceu 23% em relação ao trimestre anterior e 12,6% em relação aos três primeiros meses de 2014 e chegou a 7,934 milhões de pessoas.
A Pnad apontou diferenças significativas na taxa de desocupação entre homens e mulheres. No primeiro trimestre, a taxa ficou em 6,6% para os homens e 9,6% para as mulheres.
A pesquisa mostrou também que o desemprego para quem tem ensino médio incompleto é maior entre todos os grupos, chegando a 14%. No caso de quem tem ensino superior incompleto, o índice foi de 9,1% e para aqueles com nível superior completo, atingiu 4,6%.
Rendimentos
No primeiro trimestre, o rendimento médio real (todos os ganhos recebidos no mês) de todos os trabalhos ocupados foi estimado em R$ 1.840 - número estável em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substitui a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), e agora traz dados detalhados do mercado de trabalho por estados e regiões, ficaram acima da média nacional os rendimentos dos trabalhadores do Sudeste (R$ 2.116), Sul (R$ 2.007) e Centro-Oeste (R$ 2.090).
Os menores rendimentos foram vistos no Maranhão (R$ 946), Piauí (R$ 1122) e Ceará (R$ 1.137) , e os maiores no Distrito Federal (R$ 3.046), em São Paulo (R$ 2.401) e em Roraima (R$ 2.146).
Carteira de trabalho
A maioria dos trabalhodores empregados no setor privado, 78,2%, tinham carteira de trabalho assinada. O número não mudou em relação aos trimestres anteriores. Já entre as empregaadas domésticas, o índice é bem menor. No primeiro trimestre, apenas 32,3% tinham carteira de trabalho assinada. No mesmo trimestre de 2014, o percentual era de 31,5%.
Pesquisa mensal até 2016
O coordenador de rendimento e trabalho do IBGE, Cimar Azeredo, informou que a Pesquisa Mensal de Emprego tem data marcada para ser encerrada em janeiro de 2016. A respeito da divulgação desta quinta-feira, ele afirmou que "é um momento histórico porque está dando início ao processo de divulgação conjuntural do mercado de trabalho por UF e nunca teve".
Ele acrescentou que a Pnad anual irá a campo em 2015, para divulgação também em 2016.
A Pnad Contínua visita cerca de 3.464 municípios no trimestre. “Ou seja, cerca de 250 mil domicílios num trimestre.”
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População desocupada cresceu 23%
(Foto: Valdecir Galor/SMCS)
(Foto: Valdecir Galor/SMCS)
Emquanto a região Nordeste teve a maior taxa desocupação do país, 9,6%, a Sul registrou a menor, de 5,1% no período, abaixo da média nacional. Na análise por estados, os dois extremos ficaram com o Rio Grande do Norte, onde o desemprego atingiu 11,5% e com Santa Catarina, onde o a taxa chegou a 3,9%.
Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substitui a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Pela primeira vez, o levantamento apresenta as informações detalhadas sobre o mercado de trabalho no Brasil, nas grandes regiões e nos estados.
De acordo com o IBGE, a população desocupada cresceu 23% em relação ao trimestre anterior e 12,6% em relação aos três primeiros meses de 2014 e chegou a 7,934 milhões de pessoas.
A Pnad apontou diferenças significativas na taxa de desocupação entre homens e mulheres. No primeiro trimestre, a taxa ficou em 6,6% para os homens e 9,6% para as mulheres.
A pesquisa mostrou também que o desemprego para quem tem ensino médio incompleto é maior entre todos os grupos, chegando a 14%. No caso de quem tem ensino superior incompleto, o índice foi de 9,1% e para aqueles com nível superior completo, atingiu 4,6%.
Rendimentos
No primeiro trimestre, o rendimento médio real (todos os ganhos recebidos no mês) de todos os trabalhos ocupados foi estimado em R$ 1.840 - número estável em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substitui a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), e agora traz dados detalhados do mercado de trabalho por estados e regiões, ficaram acima da média nacional os rendimentos dos trabalhadores do Sudeste (R$ 2.116), Sul (R$ 2.007) e Centro-Oeste (R$ 2.090).
Os menores rendimentos foram vistos no Maranhão (R$ 946), Piauí (R$ 1122) e Ceará (R$ 1.137) , e os maiores no Distrito Federal (R$ 3.046), em São Paulo (R$ 2.401) e em Roraima (R$ 2.146).
Carteira de trabalho
A maioria dos trabalhodores empregados no setor privado, 78,2%, tinham carteira de trabalho assinada. O número não mudou em relação aos trimestres anteriores. Já entre as empregaadas domésticas, o índice é bem menor. No primeiro trimestre, apenas 32,3% tinham carteira de trabalho assinada. No mesmo trimestre de 2014, o percentual era de 31,5%.
Pesquisa mensal até 2016
O coordenador de rendimento e trabalho do IBGE, Cimar Azeredo, informou que a Pesquisa Mensal de Emprego tem data marcada para ser encerrada em janeiro de 2016. A respeito da divulgação desta quinta-feira, ele afirmou que "é um momento histórico porque está dando início ao processo de divulgação conjuntural do mercado de trabalho por UF e nunca teve".
Ele acrescentou que a Pnad anual irá a campo em 2015, para divulgação também em 2016.
A Pnad Contínua visita cerca de 3.464 municípios no trimestre. “Ou seja, cerca de 250 mil domicílios num trimestre.”
Post.N.\6.181
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