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segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

LISTA: veja os 10 principais carros que serão lançados no Brasil em 2025

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Novos SUVs chegarão ao mercado, mas a novidade mais marcante a ampliação da gama de eletrificados, tanto com novos híbridos como os primeiros chineses fabricados no Brasil.
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Por André Fogaça, g1
05/01/2025 05h00 
Postado em 06 de Janeiro de 2.025 às 07h30m

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O ano de 2025 começa com mudanças importantes no mercado de carros do Brasil. São dois pontos de destaque: marcas chinesas inaugurarão suas fábricas no país e o número de veículos híbridos vai crescer consideravelmente — ainda que boa parte seja de híbridos leves.

g1 lista nesta reportagem os principais lançamentos esperados para 2025.

VW Tera foi o nome escolhido pela Volskwagen para o novo SUV que será fabricado em Taubaté, SP — Foto: Divulgação/Volkswagen
VW Tera foi o nome escolhido pela Volskwagen para o novo SUV que será fabricado em Taubaté, SP — Foto: Divulgação/Volkswagen

A Volkswagen é a marca que mais vendeu carros no Brasil, com 302.705 veículos emplacados entre janeiro e novembro de 2024. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Com esta primeira posição em mente, a Volkswagen vai lançar o Tera no Brasil. Ele é o primeiro lançamento totalmente novo, que faz parte do investimento de R$ 16 bilhões para todas as fábricas brasileiras da marca até 2028.

O Tera estará em um patamar entre o Polo e o Nivus. Como o hatch compacto custa a partir de R$ 96.490 e o cupê parte de R$ 139.990 no Brasil, imagine que o novo carro não deve custar menos de R$ 100 mil.

Chamado por muitos como o Gol SUV, os rivais do Tera já estão no mercado brasileiro: Citroën Basalt, Fiat Pulse e Renault Kardian.

Todos eles brigam por uma fatia bastante competitiva de mercado: a dos SUVs mais baratos, custando perto de R$ 100 mil.

Segundo a Fenabrave, 47,91% dos carros novos vendidos entre janeiro e novembro de 2024 são SUV. O brasileiro vem gostando tanto deste tipo de veículo, que ele domina os emplacamentos desde 2020, quando ultrapassou os hatches pequenos.

O Volkswagen Tera foi criado, desenvolvido, produzido e já é fabricado no Brasil, na planta de Taubaté (SP). O lançamento do carro é esperado para março do ano que vem.

Volkswagen Nivus GTS

VW Nivus GTS chega no primeiro semestre de 2025 — Foto: Divulgação | Volkswagen
VW Nivus GTS chega no primeiro semestre de 2025 — Foto: Divulgação | Volkswagen

Junto da nova versão do Nivus, apresentada em outubro, o modelo esportivo do veículo está garantido para os primeiros meses do ano que vem.

Ele segue muito do que já está no novo Nivus, adicionando detalhes em vermelho, rodas de 18 polegadas e aerofólio exclusivo para diferenciar visualmente o GTS de outras versões.

Como um carro esportivo precisa de motor mais esperto, no Nivus GTS o conjunto trará um 1.4 TSI com 150 cv e 25,5 kgfm de torque.

A chegada do Nivus GTS coincide com um retorno dos carros esportivos da Volkswagen no Brasil, algo que aconteceu em 2018 com o Polo e Virtus com o mesmo sufixo.

O sedã Virtus não é mais vendido em versão esportiva, mas o Polo GTS continua no catálogo e faz algum sucesso — apesar do valor mais salgado.

Chevrolet Onix e Onix Plus

Os novos modelos da família Onix farão parte das comemorações dos 100 anos da GM no Brasil. As mudanças para a nova linha devem ser mais externas que internas, com um facelift acontecendo pela primeira vez desde 2016.

As mudanças visuais são esperadas para aproximar tanto o hatch Onix como o sedã Onix Plus de modelos já disponíveis no Brasil, como a picape Montana e o Spin. Entenda como grade frontal ampliada, para-choque mais agressivo e maior destaque para a iluminação de rodagem diurna (DRL) em LEDs.

Chevrolet Onix de 2017, último facelift relevante do modelo — Foto: divulgação/GM
Chevrolet Onix de 2017, último facelift relevante do modelo — Foto: divulgação/GM

Chevrolet Tracker híbrido

Outra novidade da Chevrolet para 2025 é uma nova versão do SUV Tracket, agora com motor híbrido leve (MHEV) e este veículo será o primeiro da GM com este tipo de conjunto eletrificado — a Chevrolet tem apenas carros 100% elétricos no Brasil, com o Bolt, Blazer e Equinox.

Assim como nos Fiat Pulse e Fastback, o Tracker eletrificado utilizará um sistema híbrido leve. Isso significa que o motor movido a bateria não conseguirá tracionar as rodas, mas vai trabalhar como auxílio para reduzir consumo de combustível e emissões de gases.

A escolha por um sistema híbrido mais simples se presta a ter mais modernidade sem aumentar muito o preço do veículo. No caso do Pulse e Fastback, a Fiat colocou um incremento de R$ 2 mil para suas versões eletrificadas.

Toyota Yaris Cross

Toyota Yaris Cross
Toyota Yaris Cross — Foto: divulgação/Toyota

Toyota Yaris Cross
Toyota Yaris Cross — Foto: divulgação/Toyota

O Yaris Cross também é um SUV compacto, assim como será o Volkswagen Tera, só que sem brigar pela faixa de mercado de SUVs na casa dos R$ 100 mil.

No Brasil, assim como acontece com o SUV do Corolla, o Yaris Cross será vendido em versão com motor 1.5 flex a combustão e uma variante dele com conjunto híbrido, ambos equipados com câmbio automático do tipo CVT.

O Yaris Cross será equipado com uma pequena bateria de íons de lítio, com 0,7 kWh e isso significa que ele não é um carro para longos trajetos somente no modo elétrico.

Mesmo que compacto, o Yaris Cross será focado em um público que tem como opção a compra do Hyundai Creta e Peugeot 2008, ambos custando cerca de R$ 140 mil. Desta forma ele mantém espaço para o Corolla Cross que é mais caro e parte de R$ 183.490.

Peugeot 208 e 2008

Peugeot 2008 — Foto: divulgação/Peugeot
Peugeot 2008 — Foto: divulgação/Peugeot

Tanto o SUV 2008, quanto o hatch compacto 208, receberão opção de motor híbrido leve no Brasil em 2025. Ele será o mesmo T200 Hybrid presente nos Fiat Pulse e Fastback.

Trata-se de um motor 1.0 flex turbo, equipado com câmbio automático do tipo CVT e gerando até 130 cavalos de potência. Neles, o foco é redução de emissão de gases, gerando pouca economia de combustível — até 10,7% de economia no Pulse e apenas 5% no Fastback.

Nos modelos já lançados pela Fiat, um pequeno motor elétrico de 3 kW é acoplado na correia do bloco a combustão. Assim, o sistema eletrificado colabora com 4 cv de potência e 1 kgfm do torque. Mesmo com esse empurrãozinho, só é possível notar alguma diferença para o motor a combustão em acelerações que no modelo híbrido acontecem com giro mais baixo.

Citroën Ami

A lista de lançamentos é de carros, mas o Ami não é considerado um. O pequeno veículo é listado como quadriciclo, até pela autonomia das baterias próxima do que encontramos em motos elétricas como a Watts W160S e a Voltz EV1 Sport.

O Citroën Ami pode circular nas ruas, mas não em vias expressas, estradas ou rodovias. Isso se dá tanto pela velocidade máxima de 45 km/h, como pelo alcance de apenas 80 quilômetros de suas baterias. Ao menos ele utiliza uma tomada 220V comum e precisa de apenas quatro horas para percorrer esta distância mais uma vez.

Este é o primeiro veículo 100% elétrico da lista de lançamentos para o ano que vem, além de ser o primeiro movido exclusivamente a bateria para a Citroën no Brasil.

O Ami tem detalhes bastante chamativos. O primeiro é que a parte da frente do veículo utiliza a mesma peça para a traseira, o segundo está na cobertura da carenagem para impedir que a chuva entre no quadriciclo, junto de teto solar panorâmico.

A terceira está no espaço para apenas duas pessoas, além das medidas compactas: o Ami tem 1,39 metro de largura, 24 centímetros a menos que tinha o Fiat Uno de 2018.

Nissan Kicks

Nissan Kicks 2025

Nissan Kicks 2025
Nissan Kicks 2025 — Foto: divulgação/Nissan


Nissan Kicks 2025
Nissan Kicks 2025 — Foto: divulgação/Nissan

A segunda geração do Nissan Kicks já é comercializada nos Estados Unidos e chegará ao Brasil nos primeiros meses de 2025.

A evolução do SUV lembra as mudanças que passaram pelo Hyundai Creta: ambos ficaram mais modernos, com grade frontal em linhas retas e iluminação de rodagem diurna em LED mais expressiva.

As alterações são positivas tanto no Creta quanto no Kicks de 2025, que deixam os carros mais imponentes e com um ar futurista bastante elegante.

Por dentro a central multimídia cresceu 75% ao passar de 7 para 12,3 polegadas. Nos Estados Unidos, o display maior está presente apenas a partir da versão intermediária do carro, chamada de SV e este deve ser um cenário seguido no Brasil.

Enquanto não sabemos quais serão as versões do Nissan Kicks que chegam ao Brasil em 2025, espera-se que ele seja lançado com motor 1.0 turbo flex, equipado com câmbio automático do tipo CVT e fabricado por aqui, em Resende (RJ).

Atualmente o motor do Nissan Kicks é um 1.6 flex aspirado e a mudança para o 1.0 turbo não deve reduzir a potência máxima de 113 cv.

BYD, GWM e mais chinesas fabricarão carros no Brasil em 2025

Além de bons carros esperados para 2025, uma mudança muito grande vai acontecer e ela está na inauguração das primeiras fábricas das marcas chinesas no Brasil. A BYD, por exemplo, vai montar o Dolphin Mini e o Song Pro em Camaçari (BA) a partir de agosto.

Sobre o Dolphin Mini, a montagem inicial acontecerá no esquema SKD, que é quando o veículo vem quase pronto do exterior e é montado no Brasil. A promessa de fabricação completa está para agosto do ano que vem.

A fábrica de Camaçari (BA) terá capacidade de produzir até 300 mil veículos e servirá tanto para exportação, como para fornecer os carros vendidos no Brasil. De lá sairá o primeiro motor híbrido flex da BYD, feito para o Song Pro.

Dolphin Mini — Foto: divulgação/BYD
Dolphin Mini — Foto: divulgação/BYD

A GWM também começará a produção nacional durante o primeiro semestre de 2025, em Iracemápolis (SP). O primeiro carro será o SUV Haval H6, mas existem promessas de mais modelos, incluindo até a picape Poer, que terá como maior concorrente a BYD Shark.

Para a produção nacional, a GWM contratará 700 funcionários durante o primeiro semestre de 2025. A meta da montadora chinesa é atingir 60% dos itens do carro com fabricação local. A marca vai seguir os mesmos passos da concorrente BYD ao utilizar a fábrica para atender outros mercados, via exportação.

A capacidade da fábrica será mais modesta, com 20 mil veículos por ano. Uma ampliação e modernização já estão prometidas para os próximos três anos, passando para 50 mil carros fabricados.

Haval H6 GT — Foto: divulgação/GWM
Haval H6 GT — Foto: divulgação/GWM

A GAC Motors, também chinesa, começará a vender seus carros no Brasil em 2025 e está buscando o local para construir sua fábrica. A meta é lançar sete veículos e decidir a cidade da planta até abril do ano que vem. Ainda não existe data para o início das operações na unidade.

Omoda e Jaecoo também estão na lista das marcas chinesas com fabricação no Brasil para o ano que vem. A dupla faz parte do grupo Chery, mas a operação será feita de forma independente, sem envolver a Caoa que é quem responde pela marca Chery por aqui.

Mesmo com essa independência, a fabricação de seus veículos tem tudo para acontecer na planta de Jacareí, construída pela Chery e utilizada por bons anos pela Caoa para produção de carros como Tiggo 3X, Arrizo 5 e Arrizo 6.

Assim como com a GAC Motors, não existe data prevista para o início das operações da fábrica no Brasil.

Como trocar o filtro de ar?

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domingo, 5 de janeiro de 2025

Com disparada do dólar e leilões do BC, reservas internacionais do Brasil caem 7,1% em 2024

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Queda foi de US$ 25,3 bilhões em relação ao patamar de 2023 (US$ 355 bilhões); BC leiloou US$ 20 bilhões no mercado à vista no fim do ano por conta da forte saída de recursos do país.
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Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

Postado em 05 de Janeiro de 2.025 às 14h10m

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BC vendeu US$ 20 bilhões das reservas internacionais em 2024 — Foto: Marcello Casal Jr/ABr
BC vendeu US$ 20 bilhões das reservas internacionais em 2024 — Foto: Marcello Casal Jr/ABr

O Brasil fechou o ano de 2024 com US$ 329,7 bilhões em reservas internacionais – uma "poupança" que o governo faz em moedas estrangeiras, e que funciona como um seguro contra crises externas.

O número representa uma queda de 7,1%, ou US$ 25,3 bilhões, em relação ao patamar do ano anterior (US$ 355 bilhões).

O recuo das reservas em 2024 está relacionado, principalmente, com a venda de dólares pelo Banco Central no fim do ano – ao todo, foram US$ 20,07 bilhões injetados no mercado à vista.

Além disso, também foi contabilizada a venda de outros US$ 15 bilhões por meio dos chamados leilões de linha, que são um tipo de empréstimo. Nesse caso, porém, os valores retornam posteriormente para as reservas cambiais.

Essas operações se concentraram em dezembro, em meio à disparada do dólar — que fechou 2024 com alta de 27%, a R$ 6,17.

Reservas internacionais brasileiras
em US$ bilhões


Fonte: Banco Central

A escalada da moeda norte-americana em 2024 é resultado de uma série de fatores externos e internos, como conflitos internacionais, nível de juros nos Estados Unidos, eleição de Donald Trump e expectativas em torno das contas públicas brasileiras.

Especialmente no fim do último ano, os holofotes ficaram com o quadro fiscal do Brasil, em meio a receios do mercado financeiro sobre a efetividade do pacote de corte de gastos anunciado pelo governo no fim de novembro.


Dólar acumula alta de quase 28% em 2024

Colchão contra choques externos

💵 As reservas internacionais, ou cambiais, são um volume de dólares que o país tem em caixa.

💵´Esses recursos ficam aplicados fora do país, em ativos considerados seguros, geralmente em títulos do tesouro norte-americano.

A vantagem de ter esses dólares guardados é que isso dá garantias contra eventuais crises no mercado internacional, como a da Rússia em 1998, ou eventuais retiradas de recursos por investidores.

Com os dólares, o país tem mais autonomia e não fica dependente, por exemplo, de empréstimos externos como os do Fundo Monetário Internacional (FMI)buscado recentemente pela Argentina.

O governo acumula a moeda norte-americana de três formas:

  • comprando dólares no mercado,
  • recebendo por suas aplicações (geralmente em títulos do Tesouro norte-americano), ou
  • fazendo emissões de títulos da dívida pública no mercado internacional.

Alguns analistas apontam, entretanto, que as reservas muito altas também representam um peso para a sociedade. Como são aplicadas em investimentos no exterior, que rendem juros muito mais baixos do que aqueles que governo paga ao emitir papéis no mercado interno (dentro do Brasil), há um chamado "custo de carregamento".

Segundo Sérgio Gobetti, economista do IPEA, esse custo de carregamento no Brasil é de cerca de R$ 40 bilhões por ano.

"O ataque especulativo que vivemos no Brasil abriu uma ótima janela de oportunidade para o BC lucrar vendendo dólares", avaliou, por meio de rede social. Essa venda de dólares, por sua vez, pode reduzir a dívida pública.

Câmbio flutuante

A administração da política cambial é uma atribuição do Banco Central, que possui autonomia legal desde 2021.

Dentro de uma política de livre flutuação do real, a instituição tem esclarecido que intervêm no câmbio somente em momentos específicos: para evitar movimentos bruscos no dólar, quando há uma falta de divisas no mercado ou quando vê algum tipo de distorção na formação de preço, por exemplo.

No fim do ano passado, o então presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, explicou que a instituição resolveu vender dólares porque houve uma saída atípica de recursos do país naquele momento. E reiterou que não ha defesa de preço do dólar por parte do BC.

"Mas há a percepção que, se o BC não atuar, pode haver uma disfuncionalidade de preços [no dólar]. Para isso que existem as reservas", concluiu Campos Neto, que foi substituído por Gabriel Galípolo no começo de 2025.

"Não é correto tentar tratar o mercado como um bloco monolítico, uma coisa só, coordenada. Mercado funciona geralmente com posições contrárias, tem alguém comprando e alguém vendendo. Quando o preço de ativo [como o dólar] se mobiliza em uma direção, têm vencedores e perdedores. Ataque especulativo não representa bem como o movimento está acontecendo no mercado hoje", declarou Galípolo, na ocasião.



Campos Neto e Galípolo consideraram que não existe um ataque especulativo contra o real

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sábado, 4 de janeiro de 2025

Inmet: 2024 foi o ano mais quente já registrado no Brasil

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Último ano teve uma temperatura 0,79°C acima da média histórica de 1991/2020, que é de 24,23°C. Levantamento é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) com dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM).
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Por Roberto Peixoto, g1

Postado em 04 de Janeiro de 2.025 às 06h30m

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 — Foto: AP Photo/Charlie Riedel
— Foto: AP Photo/Charlie Riedel

2024 entrou para a história como o ano mais quente já registrado no Brasil desde o início das medições em 1961.

A constatação é de um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com dados também da Organização Meteorológica Mundial (OMM), divulgado nesta sexta-feira (3)

Segundo o Inmet, a média das temperaturas no país durante 2024 atingiu 25,02°C, superando em 0,79°C a média histórica de 1991-2020, que é de 24,23°C (veja gráfico abaixo).

O aumento coloca 2024 no topo do ranking dos anos mais quentes, ultrapassando até mesmo 2023, que registrou uma média anual de 24,92°C, 0,69°C acima da média histórica.

Os anos mais quentes no Brasil coincidem com períodos de forte influência do fenômeno El Niño. E em 2024, assim como em 2023, o El Niño apresentou intensidade de forte a muito forte, contribuindo significativamente para as temperaturas elevadas.

Ainda segundo o Inmet, por 16 meses consecutivos, de junho de 2023 a setembro de 2024, a temperatura média global provavelmente excedeu qualquer registro anterior.

De forma geral, desde junho de 2023, o mundo vem registrando também um mês mais quente a cada novo período, um dado preocupante que ilustra o especialistas chamam de emergência climática.

No Brasil, as mudanças climáticas aumentaram, por exemplo, em duas vezes a probabilidade de ocorrência das chuvas históricas que causaram enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul entre o final de abril e início de maio de 2024.

Aliado a isso, dias quentes, secos e com fogo mais que triplicaram na Amazônia e no Pantanal. Como mostrou o g1 com exclusividade, em 2024 o Brasil enfretou também a maior seca da sua história, com aproximadamente um terço do território em situação de seca intensa.

No Pantanal, as alterações climáticas aumentaram em cerca de 40% o número de incêndios florestais observados em junho. Além disso, a crise climática elevou em até 20 vezes a chance de condições meteorológicas que contribuíram para a intensificação dos incêndios na Amazônia Ocidental entre março de 2023 e fevereiro de 2024.

Brasil pode chegar a quase 50ºC

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