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Brasil
No ano, o indicador acumula alta de 8,01% e, em 12 meses, de 10,37%.
Taxa ficou acima da registrada para conjunto da população.
A inflação da baixa renda, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), desacelerou de 0,68% em julho para 0,06%, em agosto, segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV). Com este resultado, o indicador acumula alta de 8,01%, no ano e, 10,37%, nos últimos 12 meses.
Inflação da baixa renda perde força. (Foto: Reprodução/ TV Diário)
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) está bem superior ao teto da meta de inflação do Banco Central, que é de 6,5%. O resultado também ficou acima da previsão dos economistas do mercado financeiro para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a chamada inflação oficial.
A taxa para a baixa renda ficou acima da registrada para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que atingiu 9,73% nos últimos 12 meses. Em julho, na comparação com junho, esse indicador variou 0,22%.
Metade dos grupos analisados pela FGV registrou variação de preços menor. Em alimentação, passou de 0,94% para -0,36%, em habitação, de 1,18% para 0,18%, em vestuário (de -0,21% para -0,26%) e despesas diversas (de 0,16% para 0,12%).
Na contramão, subiram os preços de transportes (de 0,13% para 0,42%), saúde e cuidados pessoais (de 0,42% para 0,59%), educação, leitura e recreação (de 0,03% para 0,34%) e comunicação (de 0,08% para 0,10%).
Veja a variação de preços de alguns itens:
** Hortaliças e legumes (de 1,84% para -10,76%)
** Tarifa de eletricidade residencial (de 3,80% para -0,83%)
** Roupas masculinas (de 0,80% para -0,53%)
** Alimentos para animais domésticos (de 0,56% para -0,05%)
** Tarifa de ônibus urbano (de 0,05% para 0,55%)
** Artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,55% para 1,22%)
** Passagem aérea (de -15,92% para 9,55%)
** Mensalidade para TV por assinatura (de 0,79% para 1,75%)
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Após sete aumentos consecutivos nos juros básicos da economia brasileira, implementados desde outubro do ano passado, logo após o fim das eleições presidenciais, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu colocar o pé no freio e manteve, em reunião terminada nesta quarta-feira (2), a taxa Selic estável em 14,25% ao ano.
Os juros seguem, mesmo assim, no maior nível em nove anos, ou seja, desde julho de 2006. Antes do início deste ciclo de alta, em setembro do ano passado, a taxa básica de juros da economia estava em 11% ao ano.
Com isso, a taxa Selic, que serve de referência para o mercado financeiro, avançou, ao todo, 3,25 pontos percentuais nos últimos meses.
Ao fim do encontro, o BC divulgou a seguinte frase: "Avaliando o cenário macroeconômico, as perspectivas para a inflação e o atual balanço de riscos, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 14,25% ao ano, sem viés. O Comitê entende que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016".
Recessão e desemprego em alta
A decisão, que acontece em meio à uma forte queda do nível de atividade, confirmada por meio de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de que o país está em meio à uma recessão técnica - e à alta do desemprego - já era esperada por analistas do mercado financeiro, que apostavam maciçamente na manutenção dos juros nesta semana.
A percepção de que os juros seriam mantidos nesta reunião do Copom se consolidou após indicação do próprio Banco Central. Em julho, a instituição informou entender que a manutenção da taxa básica de juros em 14,25% ao ano, por um "período suficientemente prolongado", é necessária para a convergência da inflação para a meta [central de 4,5%, tendo por base o IPCA] no final de 2016.
Ao manter juros elevados, o Banco Central tenta controlar o crédito e o consumo, atuando assim para segurar a inflação, que tem mostrado resistência neste ano. Por outro lado, ao tornar o crédito e o investimento mais caros, os juros elevados prejudicam o nível de atividade da economia brasileira e, também, a geração de empregos.
Sistema de metas
Pelo sistema de metas de inflação vigente na economia brasileira, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência, pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Em julho, a inflação oficial medida pelo IPCA somou 0,62%, o valor mais elevado, para o sétimo mês do ano, desde 2004. Nos sete primeiros meses deste ano, a inflação subiu 6,83%. Em doze meses até julho, acumula alta de 9,56%, o maior resultado desde novembro de 2003.
O próprio Banco Central já admite que a inflação deve estourar o teto de 6,5% do sistema de metas em 2015. A previsão da autoridade monetária é de que a inflação fique em 9% neste ano. Já o mercado prevê um IPCA de 9,28% em 2015 – o maior patamar desde 2003.
A autoridade monetária tem dito que trabalha para evitar a propagação da inflação neste ano e para trazer a o IPCA para o centro da meta, de 4,5%, até o final de 2016. Os economistas dos bancos, porém, não acreditam que essa promessa será cumprida. A estimativa dos analistas, colhida na semana passadas, é de 5,51% para o ano que vem.
Dólar pressiona inflação
Apesar do cenário de recessão na economia, e do aumento do desemprego, que atingiu, no segundo trimestre deste ano o maior valor da série histórica do IBGE, inciada em 2012, fatores que atuam para conter a alta dos preços, a inflação ainda segue pressionada pelas tarifas públicas (nesta semana foi confirmada alta do gás de cozinha) e pela alta do dólar.
Dólar mais alto barateia as exportações e torna as compras feitas no exterior (quer seja de insumos ou industrializados) mais caras – e os valores geralmente são repassados para os preços finais dos produtos importados, pressionando a inflação.
Nesta quarta-feira (2), o dólar fechou em alta pelo quarto dia seguido, cotado a R$ 3,7598, o maior valor desde 2002, pressionado por preocupações com as contas públicas do Brasil e o risco de o país perder o grau de investimento (selo internacional de bom pagador). No ano de 2015, o dólar acumula alta de 41,41%.
Segundo o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Lima Gonçalves, o resultado do PIB do segundo trimestre confirmou a esperada recessão e indicou que a mesma continuará, observando que o mercado de trabalho teve forte “distensão” (piora). Para ele, porém, a alta do dólar neste ano deverá gera um impacto de 0,2% a 0,5% no IPCA, mantido o atual nível (ao redor de R$ 3,68).
Segundo analistas, o anúncio de que o orçamento do ano que vem, enviado nesta semana ao Congresso Nacional, contempla, pela primeira vez na história, um déficit fiscal (despesas maiores do que receitas) também não contribui para o controle da inflação. A previsão do governo é de um déficit de R$ 30,5 bilhões em 2016, ou 0,5% do PIB. Até então, a estimativa era de um superávit de 0,7% do PIB.
O próprio BC avaliou, no passado, que quanto maior for o esforço fiscal (economia para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda, também conhecido como "superávit primário" no Brasil), melhor é para o controle da inflação – principal objetivo da autoridade monetária. Na proposta de orçamento, o governo prevê um aumento real de gastos.
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Metade dos grupos analisados pela FGV registrou variação de preços menor. Em alimentação, passou de 0,94% para -0,36%, em habitação, de 1,18% para 0,18%, em vestuário (de -0,21% para -0,26%) e despesas diversas (de 0,16% para 0,12%).
Na contramão, subiram os preços de transportes (de 0,13% para 0,42%), saúde e cuidados pessoais (de 0,42% para 0,59%), educação, leitura e recreação (de 0,03% para 0,34%) e comunicação (de 0,08% para 0,10%).
Veja a variação de preços de alguns itens:
** Hortaliças e legumes (de 1,84% para -10,76%)
** Tarifa de eletricidade residencial (de 3,80% para -0,83%)
** Roupas masculinas (de 0,80% para -0,53%)
** Alimentos para animais domésticos (de 0,56% para -0,05%)
** Tarifa de ônibus urbano (de 0,05% para 0,55%)
** Artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,55% para 1,22%)
** Passagem aérea (de -15,92% para 9,55%)
** Mensalidade para TV por assinatura (de 0,79% para 1,75%)
Após 7 altas seguidas, Copom mantém juros em 14,25% ao ano
Em meio à recessão, taxa de juros permanece no maior nível em 9 anos.
Decisão confirma sinalização do BC e expectativa do mercado financeiro.
Os juros seguem, mesmo assim, no maior nível em nove anos, ou seja, desde julho de 2006. Antes do início deste ciclo de alta, em setembro do ano passado, a taxa básica de juros da economia estava em 11% ao ano.
Com isso, a taxa Selic, que serve de referência para o mercado financeiro, avançou, ao todo, 3,25 pontos percentuais nos últimos meses.
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- Governo prevê déficit de R$ 30,5 bilhões no Orçamento de 2016
- Governo prevê alta real dos gastos no Orçamento 2016
Recessão e desemprego em alta
A decisão, que acontece em meio à uma forte queda do nível de atividade, confirmada por meio de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de que o país está em meio à uma recessão técnica - e à alta do desemprego - já era esperada por analistas do mercado financeiro, que apostavam maciçamente na manutenção dos juros nesta semana.
A percepção de que os juros seriam mantidos nesta reunião do Copom se consolidou após indicação do próprio Banco Central. Em julho, a instituição informou entender que a manutenção da taxa básica de juros em 14,25% ao ano, por um "período suficientemente prolongado", é necessária para a convergência da inflação para a meta [central de 4,5%, tendo por base o IPCA] no final de 2016.
Ao manter juros elevados, o Banco Central tenta controlar o crédito e o consumo, atuando assim para segurar a inflação, que tem mostrado resistência neste ano. Por outro lado, ao tornar o crédito e o investimento mais caros, os juros elevados prejudicam o nível de atividade da economia brasileira e, também, a geração de empregos.
Sistema de metas
Pelo sistema de metas de inflação vigente na economia brasileira, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência, pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Em julho, a inflação oficial medida pelo IPCA somou 0,62%, o valor mais elevado, para o sétimo mês do ano, desde 2004. Nos sete primeiros meses deste ano, a inflação subiu 6,83%. Em doze meses até julho, acumula alta de 9,56%, o maior resultado desde novembro de 2003.
O próprio Banco Central já admite que a inflação deve estourar o teto de 6,5% do sistema de metas em 2015. A previsão da autoridade monetária é de que a inflação fique em 9% neste ano. Já o mercado prevê um IPCA de 9,28% em 2015 – o maior patamar desde 2003.
A autoridade monetária tem dito que trabalha para evitar a propagação da inflação neste ano e para trazer a o IPCA para o centro da meta, de 4,5%, até o final de 2016. Os economistas dos bancos, porém, não acreditam que essa promessa será cumprida. A estimativa dos analistas, colhida na semana passadas, é de 5,51% para o ano que vem.
Dólar pressiona inflação
Apesar do cenário de recessão na economia, e do aumento do desemprego, que atingiu, no segundo trimestre deste ano o maior valor da série histórica do IBGE, inciada em 2012, fatores que atuam para conter a alta dos preços, a inflação ainda segue pressionada pelas tarifas públicas (nesta semana foi confirmada alta do gás de cozinha) e pela alta do dólar.
Dólar mais alto barateia as exportações e torna as compras feitas no exterior (quer seja de insumos ou industrializados) mais caras – e os valores geralmente são repassados para os preços finais dos produtos importados, pressionando a inflação.
Nesta quarta-feira (2), o dólar fechou em alta pelo quarto dia seguido, cotado a R$ 3,7598, o maior valor desde 2002, pressionado por preocupações com as contas públicas do Brasil e o risco de o país perder o grau de investimento (selo internacional de bom pagador). No ano de 2015, o dólar acumula alta de 41,41%.
Segundo o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Lima Gonçalves, o resultado do PIB do segundo trimestre confirmou a esperada recessão e indicou que a mesma continuará, observando que o mercado de trabalho teve forte “distensão” (piora). Para ele, porém, a alta do dólar neste ano deverá gera um impacto de 0,2% a 0,5% no IPCA, mantido o atual nível (ao redor de R$ 3,68).
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