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Ele só esperava a aprovação de reformas econômicas exigidas por parceiros europeus
ALESSANDRO
BIANCHI / REUTERS
Milhares de italianos cercaram o Palácio do Quirinal, residência oficial do presidente, para comemorar a renúncia. Aos gritos, chamavam Berlusconi de "palhaço" e comemoravam o fim do seu governo.
Berlusconi foi o principal responsável pelos rumos do país desde que foi eleito primeiro-ministro em 1994. Teve de deixar o cargo um ano depois, mas voltou a ser premier de 2001 a 2006 e de 2008 a 2011.
A principal tarefa do próximo governo é aprovar novos cortes no setor público para reduzir a dívida do país e acelerar o crescimento econômico.
Berlusconi, de 75 anos, conseguiu se manter no poder mesmo depois de uma série de escândalos. Ele já foi acusado de sonegação fiscal e de pagar por prostituição de adolescentes. Mas nesta crise foi diferente. Não sobreviveu à dificuldade crescente do país de rolar sua dívida.
O ex-comissário europeu Mario Monti deve ser o novo primeiro-ministro da Itália.
A saída do “Cavaliere” (Cavalheiro), como é conhecido na Itália, foi precedida do seu abandono político por aliados importantes. Isso ficou claro na última terça-feira, quando o premier perdeu a maioria parlamentar em uma votação rotineira. Só então cedeu ao apelo de opositores e aliados para que deixasse o governo e anunciou ao presidente italiano, Giorgio Napolitano, que renunciaria ao cargo, assim que as reformas econômicas fossem aprovadas.
A descrença na capacidade do seu governo de enfrentar a crise econômica e a escalada dos juros exigidos de títulos públicos italianos foram determinantes para a perda de apoio de Berlusconi. Na última semana, o mercado passou a exigir uma taxa anual de retorno superior a 7% no mercado secundário de títulos soberanos da Itália. Uma indicação de que os investidores desconfiam cada vez mais que o país consiga honrar seus compromissos financeiros. Quando os juros chegaram a esse patamar em Portugal e Grécia, o pacote de resgate financeiro para esses países ficou inadiável.
A lei orçamentária anual de 2012 - aprovada na sexta-feira no Senado e neste sábado na Câmara - inclui algumas das reformas econômicas mais urgentes para tranquilizar os mercados. A Câmara aprovou as medidas por 380 votos a 26.
Com a aprovação da lei, devem ser realizadas a venda de ativos estatais. Outra reforma é o aumento da idade de aposentadoria, de 65 anos para 67 anos, a partir de 2026. Também vão ser privatizados serviços municipais e oferecidos incentivos fiscais a empresas que contratem jovens trabalhadores.
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