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Operadora de turismo altera contratos com hotéis gregos

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— Antes da crise da dívida chegar à Itália, a chance do desaparecimento do euro ou de que alguns países abandonem a moeda única era de menos de 10%. Mas essa possibilidade cresceu significativamente nos últimos três ou quatro meses. Não é um risco que possa ser negligenciado. Ainda não chegamos ao fim da crise e, portanto, acidentes acontecem — disse ao GLOBO o estrategista Jens Nordvig, da corretora japonesa Nomura.
A Volkswagen Autoeuropa, de Portugal, já começou a traçar um plano de emergência em caso do fim do euro ou de Portugal abandonar a moeda comum. O diretor financeiro da empresa, Jurgen Dieter Hoffmann, disse ao jornal britânico Financial Times, que como a empresa automobilística é uma das maiores exportadoras de Portugal e faz parte de um grupo mundial, o impacto não seria tão negativo, sem revelar detalhes. Na Alemanha, a operadora de turismo TUI tomou uma medida mais radical. A empresa começou a a exigir a renegociação dos contratos com hotéis gregos expressos em dracmas, a moeda grega antes da entrada do euro. A medida é uma prevenção caso a Grécia saía da zona do euro. O câmbio usado nas transações não foi revelado, mas um estudo feito pela corretora Nomura mostrou que a dracma teria uma desvalorização de pelo menos 57% em relação ao dólar e ao euro, caso fosse restabelecida.
O grupo de varejo Sonae, também de Portugal, encomendou um estudo para saber qual seria o impacto para a economia caso o país abandonasse o euro. O trabalho já foi apresentado à direção da empresa, há um mês, e o Sonae informou que ainda não tem um plano B. O estudo mostrou um quadro muito ruim. Se Portugal voltasse ao escudo e abandonasse a zona do euro, haveria uma queda no valor dos salários e das poupanças entre 30% e 50%, trazendo consequências drásticas para o consumo. O custo de abandonar o euro, ficaria entre 9.500 e 11.500 “per capita” para cada português.
Até alguns bancos centrais já estão preocupados com a possibilidade de ruptura. O BC da Irlanda, por exemplo, já estaria preparando um esquema para imprimir moeda local para substituição do euro. Montenegro, nos balcãs, não tem capacidade para imprimir moeda. O país usava o marco alemão antes da chegada do euro. Agora já pensa numa moeda própria, em caso do fim do euro, terceirizando a impressão.
— O fim do euro ou o abandono da moeda única por alguns países provocaria um cenário econômico difícil de prever. As consequências seriam globais e muito piores do que a quebra do banco Lehman Brothers — diz o economista Raphael Martello, da consultoria Tendência de São Paulo.
Um estudo do Capital Economics, um instituto de análises econômicas, mostrou que se apenas Grécia e Portugal deixassem a zona do euro nos próximos dois anos, o PIB da zona do euro seria reduzido em 1% em 2012 e 2,5% em 2013, a mesma queda registrada na crise de 2008/2009 com a quebra do Lehman Brothers. O banco UBS estimou que se apenas a Grécia abandonasse o euro, isso custaria entre € 9.500 e € 11.500 per capita. Se a Alemanha abandonasse a moeda comum, diz o UBS, o custo por habitante seria de € 6.000 mil a € 8.000 mil.
O estudo do UBS calculou que se a Alemanha abandonar o euro, terá pelo menos um milhão de postos de trabalho dizimados, além de uma redução do PIB de cerca de 3%. Além disso, com uma nova moeda valorizada, a Alemanha perderia terreno nas exportações. O impacto, segundo análise da seguradora Allianz, seria uma redução de 50% nas vendas ao exterior.
Um levantamento da Corretora Nomura mostrou que se a Alemanha voltasse a usar o marco, seria a única moeda da região a ter valorização frente ao dólar e ao euro.
— Sair do euro ajudaria a resolver um problema de câmbio, com desvalorizações das novas moedas, dando fôlego às exportações. Mas o custo para cada país reestruturar sua dívida seria muito mais elevado. Além disso, estar na zona do euro, baixou o custo de captação de recursos para todos. O problema é que, em caso de ruptura, os países perdem acesso ao mercado financeiro. Todos terão dificuldades de financiamento, inclusive as empresas, pois o crédito deve secar. Certamente haverá o travamento de um fluxo de capital importante, e sem precedentes, que pode levar a uma recessão global — avalia o economista Raphael Martello, da Tendências.
Num cenário de caos financeiro, o cidadão comum corre para sacar seu dinheiro do banco. Isso seca o crédito e dificulta o acesso ao capital para as companhias. As empresas, por sua vez, cortam produção, demitem e o crescimento econômico fica travado. É o cenário mais propício para a instabilidade social.
— Por isso, ninguém espera uma ruptura total da moeda, mas sim de saída de algumas nações da zona do euro. Os efeitos do fim do euro seriam muito drásticos e assim é melhor se esforçar e tentar salvá-lo — diz o economista Martello.
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