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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Europa ainda tem 'ilhas de prosperidade' em meio à crise

GIPOPE - OPINIÃO.

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INTERNACIONAL -- ECONOMIA --//-- EUROPA

Suécia, Finlândia, Noruega e Luxemburgo são países que não sofreram com turbulência


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João Sorima Neto
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Os casarios de Bergen, na Noruega Foto: Eduardo Maia / Arquivo O Globo
Os casarios de Bergen, na Noruega Eduardo Maia / Arquivo O Globo
|:&-=-&:| SÃO PAULO — Desemprego, risco de calote da dívida, recessão econômica. Nos últimos tempos, esse tem sido o cenário de alguns países europeus que adotaram o euro como moeda única. A gastança desenfreada dos governos já levou à lona países como a Grécia, Portugal e Irlanda, que tiveram que pedir ajuda internacional para não quebrar. Agora, estão na mira a Itália, a Espanha e até a França. Essas nações têm sido pressionadas pelos investidores a pagar juro muito alto para se financiar no mercado. Mas a Europa não é só caos. No meio desse furacão econômico, sem solução aparente, existem algumas “ilhas de prosperidade”, onde, por enquanto, a crise do euro ainda não chegou com força.
Tome o exemplo da Suécia. O país não adotou o euro como moeda, embora integre a União Europeia. Os títulos da dívida suecos mantêm a classificação AAA dada por agências de rating e o Tesouro sueco não tem dificuldades para rolar seus papéis no mercado. A Suécia paga juros até mais baixos do que a Alemanha, que se viu forçada a oferecer taxa de 2,3% para se financiar. Este ano, a economia sueca deve crescer 4%, um número impensável até para a própria Alemanha, a economia mais forte da Europa, que deve crescer 0,5% em 2011.


— A Suécia é um caso especial em toda a Europa. Sua economia, que é muito diversificada, continua a manter fundamentos fortes, como finanças públicas sólidas, uma indústria competitiva, um mercado de trabalho que funciona bem e um sistema bancário comparativamente robusto — afirmou a BBC Neil Prothero, analista para Europa Ocidental da Economist Intelligence Unit, o braço de pesquisas da revista britânica The Economist.


A taxa de desemprego na Suécia, que chegou a 9% após a crise global de 2008, vem se reduzindo e caiu a 7,2% em setembro deste ano. A relação entre a dívida pública e o PIB sueco está em queda e deve ficar em 36,3% este ano, maior apenas que as de Estônia, Bulgária e Luxemburgo na UE.
— O país permanece em uma situação mais bem posicionada para absorver um grande choque econômico que a maioria, se não todos, os parceiros da União Europeia — diz Prothero.


Sem o mesmo vigor que a economia sueca, mas muito melhor que seus pares, a economia da Finlândia deve crescer 3% este ano e 2,5% em 2012, segundo estimativa do analista Harri Parssinen, da consultoria Ernst & Young. A Finlândia leva vantagem porque tem um mercado consumidor interno mais robusto que economias de vocação exportadora. O setor de construção civil puxou os investimentos nos últimos meses e blindou a Finlândia contra os efeitos da crise. Agora, é a indústria manufatureira que lidera os investimentos. Mas a queda das exportações, consequência de economias enfraquecidas pela crise, deve reduzir o ritmo de investimento.


— O risco da Finlândia é que os bancos do país estão muito expostos a papéis da dívida soberana de economias periféricas da Europa, como Portugal, Itália, Espanha, Grécia e Irlanda. Outro ponto a ser observado é a inflação alta, de 3,7% nos últimos 12 meses, até julho. Ela foi puxada, sazonalmente, por uma alta no preço de alimentos e energia. Nossa expectativa é que a inflação caia para 2% em 2012 — explica Parssinen em relatório sobre o país.


A relação entre a dívida pública e o PIB, na Finlândia, está abaixo de 50%, situação confortável se comparada às nações com problemas. O novo governo finlandês, entretanto, já anunciou medidas para reduzir o déficit, como corte de gastos e aumento de impostos. O objetivo é reduzir esse déficit em 0,5 ponto percentual — o equivalente a 1 bilhão de euros por ano — até 2015.


Com reservas financeiras generosas, irrigadas pelo alto preço do petróleo no mercado internacional, a Noruega também tem passado, até agora, incólume à crise.
A Noruega não adotou o euro e nem é membro da União Europeia. Por isso, tem suas próprias políticas financeiras e monetárias, o que neste momento é extremamente positivo. Todos os indicadores do país são animadores: o desemprego é baixo, menos de 3%, há ganho de renda e o país deve crescer mais de 3% em 2012. Mesmo assim, o governo noruguês está em alerta. Como o país exporta boa parte de seus produtos como salmão, alumínio e papel para clientes europeus e americanos, pode sofrer algum impacto.


— A Noruega está na posição de "país mais sortudo do mundo". O petróleo, cujo preço subiu no mercado internacional, tem irrigado de recursos o Tesouro, o que garante reservas internacionais muito robustas — disse Oystein Thogersen, professor da Escola Norueguesa de Economia e Administração de Empresas ao jornal Dagens Naeringsliv.


Segundo ele, a disciplina dos últimos governos com os gastos públicos contribuiu para a boa situação financeira do país atual:
— Apesar de uma longa sequência de governos de direita e esquerda ao longo das últimas décadas, todos adotaram políticas financeiras que limitam o uso das receitas do petróleo em 4% dos ativos do fundo de petróleo, onde a maioria das receitas é guardada para as gerações futuras. Por isso, o país oferece um eficiente sistema de bem-estar social à sua população.


Luxemburgo é outro país que terá crescimento muito acima da média europeia. Os analistas preveem que a economia do pequeno país de 500 mil habitantes tenha expansão de 3,5% este ano. A taxa de desemprego também é baixa — 4,6% — e a consultoria Ernest & Young não prevê mudanças significativas em 2012. O problema é que a economia do país é baseada principalmente no setor financeiro, que está exposto aos riscos da dívida soberana dos vizinhos. E a indústria luxemburguense também apresentou um desaquecimento, nos últimos meses, consequência da crise na região.


“No setor financeiro, a área de seguros e gestão de ativos continua forte. Mas a concessão de crédito começa a se enfraquecer, o que reduz o ganhos dos bancos”, afirmou relatório da Ernest & Young.
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