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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Construção Civil tem desaceleração em novembro, diz FGV

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ECONOMIA -- CONSTRUÇÃO CIVIL

Sondagem da FGV mostra que atividade do setor diminiu 13,5% no trimestre encerrado em novembro deste ano ante o mesmo período de 2010


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][*-%$-*][ BRASÍLIA - Mesmo com Copa do Mundo e Olimpíadas no horizonte, o otimismo do setor da construção civil nunca foi tão baixo. E os piores índices vêm justamente do setor de obras viárias e construção de túneis e viadutos por falta de investimentos públicos. O índice de confiança da construção civil caiu mais de 10 pontos percentuais no último ano e chegou a 125,2 pontos, mas como ainda está acima de 100 significa que as perspectivas ainda são de crescimento, mas num ritmo menor que o esperado antes.


O índice - feito por meio de um convênio entre o Banco Central (BC) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) - foi apresentado nesta terça-feira, em Brasília. E mostra que a situação atual pesou mais nessa queda do que as expectativas. A queda em relação à atividade atual foi de 13,5% em novembro. Já o índice sobre o futuro caiu 6,9%. A sondagem foi feita com 672 empresas que empregam 212 mil pessoas. O setor empresarial da construção civil representa 5% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, e 8% dos empregos do Brasil.


A redução de investimentos ajuda a entender o porquê o setor de infraestrutura foi o que sofreu a maior deterioração - diz Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos da Construção Civil da Fundação Getúlio Vargas (FGV, que argumenta que desacelerar foi a intenção do governo no fim do ano passado).

Apesar de os resultados deste ano terem caído em relação a 2010, Ana avalia que o empresário continua otimista tanto com a situação atual quanto em relação ao futuro.


- Dentro da nossa série, nunca o otimismo foi tão baixo. Mas ainda é otimismo, não é pessimismo -, disse.
Segundo ela, no ano passado houve um “aquecimento muito grande” no setor, com crescimento estimado em 17%. “De lá pra cá, houve redução do ritmo de crescimento”, disse. Ela acrescentou que, para este ano, a expectativa é que o setor cresça em torno de 5%. Apesar de a projeção ser menor para este ano, o setor vem crescendo desde 2006, segundo a Ana Maria.


De acordo com a pesquisa, o principal fator que limita o crescimento do setor é a escassez de mão de obra qualificada. “No setor de edificações, a mão de obra continua sendo um fator importante, muito acima da média do setor”, destacou. Já para o segmento de infraestrutura, o problema está na demanda, uma vez que neste ano houve redução dos investimentos do governo. “Foi intenção do governo desacelerar a atividade”, disse. Já no caso do segmento das edificações, o crescimento da renda das famílias e do crédito impulsiona as vendas do setor habitacional.


Na divulgação da sondagem, o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, disse que a pesquisa é importante para ampliar as informações disponíveis. “No Brasil, temos muitas informações, muitas instituições produzindo informação sobre inflação, mas sobre atividade o número é mais restrito”, disse.
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