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domingo, 13 de novembro de 2011

Perdas com alta do dólar somam R$ 10,5 bi para Vale e Petrobras

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Impacto da valorização cambial chega a R$ 18 bi em 15 empresas brasileiras


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|\\*!-=-!*//| RIO - A forte alta do dólar comercial em setembro, quando a moeda americana subiu 18,14% em relação ao mês anterior, provocou perdas contábeis de R$ 18 bilhões no lucro líquido de 15 companhias brasileiras no terceiro trimestre deste ano. O impacto cambial afetou empresas de variados setores, como exportadoras de matéria-prima, companhias aéreas, shopping center e prestadoras de serviços públicos. Essas perdas têm origem, basicamente, no aumento dos custos do pagamento da dívidas dessas empresas em moeda estrangeira. Os dados foram extraídos dos balanços das companhias enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nas últimas semanas.


Segundo especialistas, os números não chegam a ser preocupantes porque as perdas são, basicamente, contábeis. Ou seja, o dinheiro que as companhias têm em caixa para pagar funcionários, fornecedores e investir, por exemplo, não foi afetado. E apenas duas empresas respondem pela maior parte do bolo do prejuízo: Vale e Petrobras. Sem as duas gigantes, o impacto nas demais 13 empresas foi de R$ 7,4 bilhões no trimestre, menos da metade do total.


— Essas dívidas em dólares, que ficaram mais caras em reais, são geralmente de longo prazo. As empresas não tiveram necessariamente que pagá-las no último trimestre. Mas precisaram lançar as perdas no balanço com a cotação de 30 de setembro, que pegou um dólar alto, de R$ 1,88. É um retrato de um dia feio — explica José Augusto Savasini, sócio da Rosenberg & Associados.


Na última sexta-feira, a Petrobras divulgou um impacto de R$ 6,6 bilhões em sua dívida em moeda estrangeira por causa da variação do câmbio no terceiro trimestre deste ano. Pela mesma razão, a Vale divulgou, dias antes, perdas de R$ 4 bilhões no trimestre. 


Empresas ficaram desprotegidas no câmbio
Segundo especialistas, o problema é que as empresas se endividaram mais em moeda estrangeira este ano aproveitando o real valorizado e a farra de crédito externo. Como a tendência era de valorização do real, poucas empresas se protegeram contra um solavanco do dólar. Essa proteção é feita basicamente pela compra de dólares no mercado futuro de câmbio.


— As empresas acabam não se protegendo no câmbio, ou protegendo apenas uma parte da sua dívida, porque isso custa muito caro. E o dólar estava em clara tendência de queda. É como fazer um seguro de um carro e não usar. Você pensa: "joguei dinheiro fora" e para de pagar. E é aí que o carro bate — explica Savasini.


Isso não quer dizer, no entanto, que as empresas possam repetir eventos ocorridos na crise de 2008, quando o avanço do câmbio provocou prejuízos — nos caixas — de empresas como Sadia, Aracruz, Votorantim, que precisaram se unir a concorrentes para não quebrar.


Segundo um estudo da Economatica, 126 empresas brasileiras lucraram R$ 6,97 bilhões no terceiro trimestre deste ano, uma queda de 51,2% sobre o mercado período do ano passado. Por trás dessa queda estão perdas financeiras de R$ 10 bilhões, em boa medida por causa do câmbio. O dado não considera Petrobras e Vale.


Além das perdas com a dívida em moeda estrangeira, algumas empresas tiveram seu custos operacionais afetados com o avanço do dólar no período. Foi o caso da companhia aérea Gol, que tem gastos em dólares com combustível, manutenção e seguro de aeronaves, por exemplo. 


Exportadoras foram pouco beneficiadas na receita
Para o analista da corretora Coinvalores, Marco Saravalle, as empresas tendem a recuperar parte dessas perdas neste quarto trimestre. Desde o fim de setembro, o câmbio acumula uma baixa de 7,33% até ontem, quando fechou cotado a R$ 1,744. Para ele, porém, as perdas tendem a não ser totalmente recuperadas.


— Para essas perdas serem totalmente recuperadas, o câmbio precisaria voltar para um patamar próximo do fim de junho, ou seja, abaixo de R$ 1,60. E isso parece pouco provável — disse Saravalle.


Segundo Saravalle, parte das perdas poderia ter sido compensada, no caso de exportadoras, pelas vendas de seus produtos numa cotação maior do câmbio. Mas ele não aposta nisso. Como a moeda subiu apenas nos últimos dias de setembro, de um total de 90 dias no trimestre com câmbio barato, as empresas fecharam poucos contratos com o câmbio alto.
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