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domingo, 13 de novembro de 2011

Bancos brasileiros tomam um tranco na crise

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BRASIL -- ECONOMIA & MERCADOS

Apesar dos bons lucros, papéis desvalorizaram e não são opção para investir no curto prazo, dizem analistas

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Aloísio Lemos, analista da Ágora Corretora, alerta que o mercado deve continuar muito volátil
Aloísio Lemos, analista da Ágora Corretora, alerta que o mercado deve continuar muito volátil André Coelho/8-1-2010 / Agência O Globo


#-$-%-$-# SÃO PAULO — À sombra do risco de contágio da crise global, as ações dos grandes bancos brasileiros estão em ritmo de montanha-russa. Elas têm se alternado dependendo do humor dos mercados da Europa e dos Estados Unidos. Nem os bons resultados contábeis das instituições nos primeiros nove meses do ano nem a recomendação de compra da maioria dos analistas têm conseguido sustentar os preços. Os papéis dessas instituições acumulam perdas em relação ao fechamento de 2010.


Mesmo sem estarem expostos de forma significativa ou direta a títulos de países em crise, sempre que os problemas fiscais de países como a Grécia e a Itália ameaçam os bancos europeus, os bancos brasileiros também pagam a conta.


— Os grandes investidores fazem movimentos setoriais e, se tem um banco quebrando na Europa, vendem também suas posições em bancos aqui. Não é um movimento baseado em fundamentos — diz Luciana Leocadio, chefe da área de análise da Ativa Corretora.


Em 9 meses, resultados foram recordes
De fato, bancos grandes como Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil acumulam nos nove primeiros meses do ano lucros recordes — R$ 10,9 bilhões, R$ 8,3 bilhões e R$ 9,2 bilhões, respectivamente — mas suas ações mais negociadas na BM&F Bovespa amargavam perdas de 17,9%, 4,7% e 16,9% na quarta-feira da semana passada. Com resultados aquém do esperado pelo mercado (R$ 5,9 bilhões de lucro até setembro) e mais exposto à crise europeia por causa da matriz espanhola, as ações da filial brasileira do Santander perdiam 32,4% no período.


Se não estão fazendo feio em relação à performance do Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira, que fechou a sexta-feira com perda de 19,52%, os papéis desses bancos já viveram momentos piores este ano. Depois, eles até melhoraram um pouco a performance.


Em agosto, quando além das turbulências na Europa, havia uma indefinição sobre a aprovação da elevação do teto da dívida americana, as ações (PN) do Itaú Unibanco acumulavam perdas de mais de 30%, fechando aquele mês com desvalorização de 25,4% no ano. Na mesma data, o Bradesco perdia 12,7% e o BB, 11,2%. A aprovação do novo teto da dívida nos EUA e a expectativa de uma solução para a dívida grega acalmaram os ânimos e os papéis dos bancos brasileiros iniciaram uma recuperação. Depois, veio novo estresse com o agravamento da crise grega e, recentemente, com a deterioração do quadro político na Itália.


— O que estancou a recuperação dos papéis foi justamente o risco sistêmico — diz o analista de um banco, que pediu para não ser identificado, completando: — Os bancos locais são sólidos, pouco expostos, mas suas ações 'apanham' por uma questão sistêmica.


No cenário da crise, bancos médios sofrem ainda mais
Aloísio Lemos, analista de bancos da Ágora Corretora, lembra que como o mercado deve continuar muito volátil e com grande aversão a riscos, a palavra de ordem para os investidores é cautela, o que significa aplicar de forma diversificada em ações. E de preferência em papéis defensivos.


— E dentro dessa diversificação vemos espaço para as ações de pelo menos um banco — diz ele, acrescentando: — Diante de tudo o que está acontecendo, nós identificamos oportunidades e temos recomendação de compra para todos os grandes bancos (exceto o Bradesco, que é o controlador da Ágora), com o Itaú Unibanco e BB à frente, mas também para o Santander.


O analista da Ágora ressalta, entretanto, que os papéis de bancos só são interessantes para um horizonte de médio e longo prazos.


— No atual cenário é muito arriscado montar posições para o curto prazo.
Se os grandes bancos pagam pelo “contágio sistêmico” dos problemas na Europa e nos Estados Unidos, a conta para as instituições de menor porte está ainda mais salgada. As ações dos bancos médios têm perdas no ano que vão dos 18%, caso do ABC Brasil e do Pine, a até 45,9%, que era a desvalorização dos papéis do Bicbanco semana passada.


— Os bancos médios têm suas características, mas a estrutura de capital não é problema, como têm uma estrutura de funding mais restrita que os grandes, sofrem mais por seleção natural dos investidores — observa Nunes, da Ágora, que nesse segmento tem recomendação de compra para os papéis do ABC Brasil.
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