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domingo, 13 de novembro de 2011

Imprensa internacional destaca ocupação da Rocinha

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BRASIL -- RIO DE JANEIRO --\\-- FATOS POLICIAIS

Veículos estrangeiros afirmam que retomada é preparação para Copa e Olimpíadas


O jornal espanhol 'El País' disse que a Rocinha ganhou ainda mais força com a chegada de bandidos do Complexo do Alemão
O jornal espanhol 'El País' disse que a Rocinha ganhou ainda mais força com a chegada de bandidos do Complexo do Alemão El País / Reprodução


[//|*=-=*|\\] RIO – A ocupação de Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu foi destaque na imprensa internacional, com direito a chamada na capa principal da maioria dos sites. Os veículos estrangeiros ressaltaram a importância da entrada e permanência da polícia como objetivo de enfraquecer o tráfico, principalmente tendo em vista a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.


O jornal espanhol “El País” apresentou a Rocinha como “a mais emblemática favela do Rio, por sua vizinhança com os bairros de Gávea e São Conrado”.


“Segundo a polícia, a Rocinha é também o principal ponto de distribuição de drogas da cidade, com uns 200 traficantes, um negócio que tomou força com a chegada dos bandidos que fugiram há um ano do Complexo do Alemão, um conjunto de favelas tomado em uma operação similar a esta”, diz o texto na página do jornal na internet.


Com um breve histórico sobre a maior comunidade do Rio, o francês “Le Monde” se confundiu ao dizer que a Rocinha já recebeu o Papa João Paulo II, quando na verdade o Pontífice foi ao Vidigal. O jornal diz que Rocinha e Vidigal são duas favelas mais urbanizadas que as outras e lembrou também a prisão de Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem.


Outro jornal francês, o “Le Figaro” publicou uma galeria de fotos sobre a ocupação e disse que o objetivo da implantação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) a ser instalada nas comunidades é preparar a cidade para a Copa e as olimpíadas.
Agência O Globo

O jornal americano “Chicago Tribune” disse que o Brasil conta com a pacificação das favelas para ser observado como uma potência global, do ponto de vista econômico, político e cultural.


“Horas de operação e nenhum tiro foi ouvido na Rocinha”, destacou, afirmando que as forças de segurança percorreram caminhos íngremes.


“Os moradores espiavam o lado de fora por suas janelas, olhando para a polícia e para os jornalistas. Um morador aplaudiu o movimento: 'Diga ao mundo que não somos todos traficantes de drogas!, gritou um homem'”, observou o jornal.
A CNN publicou que a operação faz parte do esforço do Brasil para eliminar o crime e fez um histórico das UPPs:


“Polícia já pacificou dezenas de favelas, uma vez que iniciou suas operações em 2008, mas essa é uma dura batalha. Cerca de um quinto dos moradores do Rio vivem nas quase mil favelas, muitos deles acima de colinas íngremes à beira mar, com vista para condomínios”.


Já o argentino “Clarín” comparou a operação na Rocinha à do Complexo do Alemão:
“O único precedente de tal mobilização das forças de segurança foi em outra favela do Rio: o Complexo do Alemão”.


Em seguida, a publicação explicou como é a geografia local:
“ A Rocinha é espalhada sobre as encostas de uma colina e cai para o fundo da praia de São Conrado, onde existem várias hotéis quatro e cinco estrelas. Isto fez com que fosse reforçada a vigilância para os turistas, de modo a evitar qualquer retaliação contra os viajantes brasileiros e estrangeiros”.

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