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sábado, 12 de novembro de 2011

Berlusconi renuncia ao cargo de primeiro-ministro da Itália

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Ele só esperava a aprovação de reformas econômicas exigidas por parceiros europeus

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O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, durante debate no Parlamento italiano
O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, durante debate no Parlamento italiano.
ALESSANDRO 
BIANCHI / REUTERS


{#||=-=||#} RIO e ROMA - O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, oficializou neste sábado sua renúncia ao posto de chefe de governo da terceira maior economia da zona do euro. Ele tinha anunciado na última terça-feira que deixaria o cargo assim que fossem aprovadas as reformas econômicas exigidas pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Foi o que aconteceu na tarde deste sábado. Chegou ao fim a carreira política de 17 anos de Berlusconi e a Itália segue para a maior mudança em 20 anos no comando do país. Agora, fica aberto o caminho para a formação de um novo governo formado por tecnocratas para enfrentar a crise econômica.
Milhares de italianos cercaram o Palácio do Quirinal, residência oficial do presidente, para comemorar a renúncia. Aos gritos, chamavam Berlusconi de "palhaço" e comemoravam o fim do seu governo.


Berlusconi foi o principal responsável pelos rumos do país desde que foi eleito primeiro-ministro em 1994. Teve de deixar o cargo um ano depois, mas voltou a ser premier de 2001 a 2006 e de 2008 a 2011.
A principal tarefa do próximo governo é aprovar novos cortes no setor público para reduzir a dívida do país e acelerar o crescimento econômico.


Berlusconi, de 75 anos, conseguiu se manter no poder mesmo depois de uma série de escândalos. Ele já foi acusado de sonegação fiscal e de pagar por prostituição de adolescentes. Mas nesta crise foi diferente. Não sobreviveu à dificuldade crescente do país de rolar sua dívida.


O ex-comissário europeu Mario Monti deve ser o novo primeiro-ministro da Itália.
A saída do “Cavaliere” (Cavalheiro), como é conhecido na Itália, foi precedida do seu abandono político por aliados importantes. Isso ficou claro na última terça-feira, quando o premier perdeu a maioria parlamentar em uma votação rotineira. Só então cedeu ao apelo de opositores e aliados para que deixasse o governo e anunciou ao presidente italiano, Giorgio Napolitano, que renunciaria ao cargo, assim que as reformas econômicas fossem aprovadas.


A descrença na capacidade do seu governo de enfrentar a crise econômica e a escalada dos juros exigidos de títulos públicos italianos foram determinantes para a perda de apoio de Berlusconi. Na última semana, o mercado passou a exigir uma taxa anual de retorno superior a 7% no mercado secundário de títulos soberanos da Itália. Uma indicação de que os investidores desconfiam cada vez mais que o país consiga honrar seus compromissos financeiros. Quando os juros chegaram a esse patamar em Portugal e Grécia, o pacote de resgate financeiro para esses países ficou inadiável.


A lei orçamentária anual de 2012 - aprovada na sexta-feira no Senado e neste sábado na Câmara - inclui algumas das reformas econômicas mais urgentes para tranquilizar os mercados. A Câmara aprovou as medidas por 380 votos a 26.


Com a aprovação da lei, devem ser realizadas a venda de ativos estatais. Outra reforma é o aumento da idade de aposentadoria, de 65 anos para 67 anos, a partir de 2026. Também vão ser privatizados serviços municipais e oferecidos incentivos fiscais a empresas que contratem jovens trabalhadores.
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