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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Google já recebe pedidos para remover links após decisão da Justiça europeia


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Usuários querem retirada de resultados sobre eles que consideram prejudiciais, dizem fontes

Mario Costeja González, cujo caso levou à decisão da corte sobre exclusão dos links: ele não queria que aviso sobre suas dívidas ficasse vísivel em resultados de busca.
Foto: / Foto Reuters
Mario Costeja González, cujo caso levou à decisão da corte sobre exclusão dos links: ele não queria que aviso sobre suas dívidas ficasse vísivel em resultados de busca. / Foto Reuters
BRUXELAS - O Google já está recebendo solicitações de retirada de links do ar por usuários que se consideram prejudicados por eles, após uma decisão da mais alta corte da Europa obrigar as ferramentas de busca a apagar resultados relacionados a nomes de internautas caso estes peçam. A revelação foi feita à Reuters por fontes próximas ao caso.

A gigante de internet tem ainda de planejar como lidará com uma potencial inundação de pedidos após a decisão da Justiça. A decisão da Corte de Justiça da UE exige que os buscadores removam informações inadequadas, irrelevantes ou ultrapassadas sobre usuários, sob pena de multas.

Segundo analistas, o Google terá que organizar um verdadeiro “exército de especialistas em remoção de links” para dar conta de pedidos oriundos de todos os 28 países da UE. Permanece em aberto a questão se tais especialistas apenas removerão os resultados ou se terão de julgar o mérito de cada pedido, disse uma fonte.

O Google é a ferramenta de busca dominante na Europa, com 93% da preferência dos usuários. O Bing, da Microsoft, tem 2,4% do mercado, e o Yahoo!, 1,7%.
A empresa lamentou a decisão da corte, lembrando uma análise no ano anterior de um conselheiro do mesmo tribunal que avisou que retirar informações de resultados afetaria a liberdade de expressão.

Já o Yahoo! disse que está revisando a decisão a fim de verificar o impacto em seus negócios. “Desde nossa fundação, há quase 20 anos, sempre apoiamos uma internet livre e aberta, e não uma sob a sombra da censura”, disparou uma porta-voz do site num comunicado.

A origem do processo está em processo movido por um cidadão espanhol, que queria que seus dados pessoais desaparecessem das buscas do Google. Mario Costeja González não queria que os internautas vissem o link para página do jornal “La Vanguardia” de 1998, que continha aviso do Ministério do Trabalho espanhol sobre leilão de imóveis realizado para sanar suas dívidas.

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