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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Japão e China fazem acordo para reduzir uso do dólar

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Banco oficial japonês poderá emitir títulos em yuan; países não estabeleceram data para iniciar o convênio. 


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Agência Estado

|.|$-=-$|.| SÃO PAULO - Os governos chinês e japonês revelaram, neste domingo (dia 25), um pacote inovador de acordos financeiros elaborados para estreitar a ligação entre a segunda e a terceira maiores economias do globo, em uma iniciativa que pode elevar o status do yuan para o de uma divisa internacional e solucionar as dificuldades que as empresas com sede no Japão tinham para seus negócios na China. As diretrizes visam ainda reduzir o uso do dólar norte-americanos nas trocas cambiais entre os dois países, possibilitando limitar o papel da moeda dos EUA na região de maior ritmo de expansão do mundo.

O premiê chinês, Wen Jiabao (esq.), e o japonês, Yoshihiko Noda, neste Natal em Pequim - Diego Azubel
Diego Azubel

O premiê chinês, Wen Jiabao (esq.), e o japonês, Yoshihiko Noda, neste Natal em Pequim
Os acordos incluem um plano para que uma entidade ligada ao governo japonês venda bônus denominados em yuans - a moeda chinesa - na China, o que representa um impulso para os esforços de Pequim de aprofundamento do mercado doméstico de capitais.


Outras medidas foram elaboradas para facilitar que as companhias convertam as moedas japonesas e chinesas diretamente, sem que seja necessário cumprir a etapa intermediária de conversão para o dólar, o que é a prática habitual. Cerca de 60% das trocas cambiais entre o Japão e a China são liquidadas financeiramente em dólares norte-americanos, de acordo com informações de uma autoridade do governo japonês que explicou os termos do acordo em entrevista.


A mudança ocorre em um momento em que a China tem manifestado ambições de conquistar um papel maior de sua moeda nos mercados globais, especialmente diante das crescentes dúvidas dos investidores sobre o frágil euro e frente às preocupações sobre o constante enfraquecimento do dólar.
O pacote de medidas foi formalizado pelo primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, e o premiê japonês, Yoshihiko Noda - que viajou a Pequim - deve ajudar ainda mais nesse propósito.


Efeito simbólico
É pouco provável que os acordos tenham efeito imediato significativo e, por ora, podem ser apenas simbólicos. Os governos não anunciaram um prazo para a implementação dos itens previstos no acordo. E enquanto a China mantiver controles restritos sobre a conversibilidade de sua moeda e em relação aos investimentos em sua economia, haverá limitações para que o uso do yuan cresça internacionalmente.
Ainda assim, os acordos são extremamente importantes, diante das recentes tensões entre a China e o Japão, que incluíram um prolongado embate diplomático há apenas um ano sobre uma disputa territorial, além de ácidos comentários de Noda e de seus assessores, no início deste ano, sobre as preocupações com a ameaça militar da China.


Enquanto a China fechou acordos com outros países para encorajar o investimento em seu mercado de bônus e para estimular a conversibilidade do yuan para outras moedas, esse pacto com o Japão parece ser o pacote bilateral mais amplo fechado até o momento. As iniciativas sugerem que os dois líderes podem agora estar vendo a necessidade de deixarem as diferenças políticas de lado para se focarem no fortalecimento de suas economias, particularmente, em um momento em que a conturbada situação do endividamento europeu e a fragilização do crescimento global ameaçam a expansão da Ásia.
Um representante do governo do Japão disse que as autoridades dos EUA e da Europa foram notificadas sobre os planejados acordos.


Dívida japonesa em yuan
Especialistas afirmaram que a medida mais relevante anunciada neste domingo foi a do programa piloto que permitirá que o Banco para Cooperação Internacional do Japão (JBIC, na sigla em inglês para Japan Bank for International Cooperation), o órgão oficial do governo japonês que tem como objetivo fornecer apoio financeiro para investimentos no exterior, possa emitir bônus denominados em yuans no mercado continental chinês. Este ponto é parte de uma iniciativa ampla para alavancar os bônus denominados em yuans e ienes - a moeda japonesa - globalmente. No entanto, não foi fixado nenhum prazo e nem o tamanho da oferta de títulos do JBIC.


O JBIC será a primeira entidade de um governo estrangeiro autorizada a fazer isso. Ao dar o privilégio ao JBIC, analistas da China afirmam que a decisão não só representa um gesto de boa vontade para o estrategicamente importante vizinho asiático, como também mostra a ênfase de Pequim na questão da segurança, uma vez que isso representa um aprofundamento de seus mercados de capital ao permitir a atuação de um número maior de participantes globais.


Até o momento, o mercado doméstico de títulos da China - que movimenta mais de 20,1 trilhões de yuans (uma cifra equivalente a US$ 3,3 trilhões) em bônus de dívidas - tem sido vetado à participação de emissores estrangeiros. O mercado doméstico chinês é o segundo maior da Ásia, atrás apenas do mercado japonês.
Enquanto Pequim tem estimulado bancos comerciais estrangeiros e bancos centrais a comprarem títulos chineses, o Banco de Desenvolvimento da Ásia e a Corporação Financeira Internacional (IFC), braço do Banco Mundial que apoia o desenvolvimento sustentável do setor privado, eram os únicos emissores estrangeiros de bônus em yuans. Esses organismos não têm ligação com governos estrangeiros.


Outra iniciativa deve estimular o crescimento as trocas cambiais entre yuans e ienes para ajudar as companhias a realizarem negócios com as moedas a custos transacionais mais baixos. Atualmente, a maioria das trocas de yuans e ienes é executada por intermédio do dólar. Por exemplo, se um banco comercial receber uma ordem para vender yuans e trocá-los por ienes, primeiramente, tem que vender a moeda chinesa e trocá-la por dólares e, na sequência, vender esses dólares para trocá-los por ienes. Eliminando o dólar desse processo, isso deve ajudar na redução dos custos de transação e diminuição dos riscos cambiais para as companhias, informaram autoridades japonesas.


Os governos do Japão e da China não planejam, porém, adotar essa diretriz imediatamente, mas só o fato de mostraram apoio ao mercado cambial de ienes-yuans deve ser suficiente para encorajar o setor privado a expandir esse mercado, afirmaram autoridades japonesas. Há demanda do investidor estrangeiro por essa troca direta, mas apreensões sobre a possibilidade de o governo chinês aplicar punições sobre essa estratégia mantinha vários grupos privados avessos a essa troca direta, afirmaram as autoridades japonesas. As informações são do The Wall Street Journal e da agência Dow Jones.

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