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Falta, ainda, confirmar a existência do bóson de Higgs.
A descoberta foi feita a partir de dados gerados pelo experimento ATLAS, o mesmo que, na semana passada, anunciou ter flagrado fortes indícios da existência do bóson de Higgs, uma partícula há muito inferida mas nunca avistada.
O bóson recém-descoberto, chamado de Chi-b, consiste de duas partes — uma partícula elementar de quark e seu oposto anti-quark, que se unem por meio da chamada força forte.
— A partir deste bóson, nós poderemos aprender sobre a natureza da forte força nuclear, a mesma que mantém unida o núcleo no interior de um átomo — afirmou Andy Chisholm, da Universidade de Birmingham, que trabalhou na análise, em entrevista ao jornal britânico "The Telegraph".
A existência da partícula já havia sido inferida muitas vezes, mas ela nunca fora observada. Novas partículas costumam ser descobertas com alguma frequência, mas esta é a primeira identificada pelo LHC, o superacelerador de partículas do laboratório Cern.
A descoberta pode ajudar na busca pelo bóson de Higgs — a maior meta do LHC — ao fornecer aos físicos maior compreensão da força forte e ajudá-los a interpretar os dados que encontram.
— Enquanto muitas pessoas estão interessadas no bóson de Higgs, que acreditamos é o responsável por dotar as partículas de massa e teria começado a ser revelado, muita da massa dos objetos cotidianos vêm da forte interação que estamos estudando a partir do Chi-b — afirmou Roger Jones, da Universidade de Lancaster, um dos responsáveis pelo experimento Atlas, também em entrevista ao "The Telegraph".
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