Sete dúvidas comuns de quem busca emprego em empresas privadas

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Amanda Moura 

*-.$:-:$.-* RIO - Procurar por um novo ou, até mesmo, primeiro emprego é um momento no qual o candidato não quer errar. Cada atitude será considerada pelo entrevistador e pela empresa na qual ele está desejando uma vaga. Saber o que pode depor negativamente ou positivamente nesse momento é essencial para quem deseja obter sucesso nessa jornada. Para ajudar o candidato na empreitada, especialistas buscaram responder sete dúvidas comuns que podem fazê-lo encontrar o caminho para o sucesso.


Tatuagem e piercing:

- A tatuagem ou o piercing no momento da entrevista podem influenciar na contratação da pessoa? É recomendado que fiquem escondidos? Marshal Raffa, diretor-executivo da Ricardo Xavier Recursos Humanos, acredita que antes de saber qual é a política da empresa, o ideal é não deixar aparentes esses enfeites. Porém, caso a pessoa seja contratada, não é um erro buscar no setor de recursos humanos ou com o próprio gestor se a empresa tem algo contrário a esse tipo de manifestação.


Plano de carreira e educação:

- O candidato pode perguntar se a empresa oferece plano de carreira e subsídios para educação, como bolsa de estudos? Segundo Celso Georgief, headhunter da Agnis Recursos Humanos, fazer esse tipo de questionamento é, sim, positivo, já que mostra o interesse do candidato quanto a seu futuro na empresa. Georgief afirma que não deve haver receio em levantar essa questão, caso o entrevistador não mencione.


Saída do emprego anterior:

- Caso o candidato tenha sido demitido em seu último emprego, como lidar com essa informação na entrevista? - Todas as empresas, normalmente, buscam saber o motivo da saída do candidato em seu último emprego. Ser claro e coerente é essencial, mas nunca fale mal da empresa anterior nem dos gestores com quem trabalhou. Isso depõe contra o candidato. Buscar atenuar a razão, caso ela seja negativa, é permitido, mas a sinceridade é necessária - esclarece Raffa.


Cursos, estágios ou vivência no exterior:

- Listar todas as experiências no currículo e no momento da entrevista é positivo ou negativo? Georgief acredita que é um erro achar que qualidade é quantidade. Saber selecionar as vivências, adequando-as à vaga pretendida é uma postura inteligente. É necessário que a situação agregue algo útil. O candidato ser chamado para entrevista em uma empresa de origem de um país que ele tenha vivido algum tempo, por exemplo, traz alguma vantagem na entrevista.


Postura na entrevista:

- Como o candidato deve se posicionar no momento no qual está sendo entrevistado? Mentiras ou omissões de informações são fatais para um candidato, é o que afirma Patrícia Moura, assistente de RH e responsável pelo recrutamento e seleção do escritório Chalfin, Goldberg & Vainboim Advogados Associados. Ela diz que usar frases clichês e falar demais são situações recorrentes em processos seletivos e extremamente prejudiciais ao candidato. Ser sincero, buscar responder com tranqüilidade para não demonstrar tanto nervosismo e ter autenticidade são fatores que propiciam uma boa entrevista e, até mesmo, uma futura contratação, é o que ela garante.


Regime CLT:

- É importante buscar saber se o contrato firmado será regido pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)? Sim, afirma Georgief. Deduzir essa informação é um equívoco, já que algumas empresas optam pela contratação em regime Pessoa Jurídica, o que nem sempre agrada o candidato.


Aparência:


- Patrícia explica que questões como cor de esmalte, cabelo e maquiagem são negociáveis, pois dependem do cargo que o candidato está se habilitando e do tipo de organização em que pretende atuar.


- Há situações em que o recrutador pode apontar estas questões, esclarecendo a visão da empresa e orientando o candidato no momento da entrevista. Dessa maneira, cria-se um ambiente favorável para que o mesmo manifeste ou não sua predisposição às adequações da classe profissional. O ideal, porém, é que o candidato, antes de ir à entrevista, pesquise a história, os valores e as missões da empresa - afirma Patrícia.
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