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quarta-feira, 13 de julho de 2011


CIÊNCIA -- COSMOLOGIA




Dados do Observatório Europeu do Sul colocam em dúvida a tese de que os buracos se formavam unicamente por fusões de galáxias...



Imagem da parte do cosmo que foi utilizada para a pesquisa dos astrônomos Foto: Reprodução/ CFHT/IAP/Terapix/CNRS/ESO

!\\o//o\\//! Astrônomos europeus realizaram uma descoberta que causou muitos questionamentos. A maior parte dos buracos negros gigantes que existe no centro das galáxias desde os últimos 11 bilhões de anos não se tornaram ativo por causa de fusões de galáxias, como se pensava anteriormente. O estudo foi divulgado após coletas de dados do telescópio do ESO (Observatório Europeu do Sul).

No centro das galáxias existe um buraco negro de massa elevada, que chega a ser bilhões de vezes superior à do Sol. Em algumas galáxias, como a Via Láctea, o buraco negro central não está em atividade. Em outras, porém, ele se alimenta de material de grande radiação que chega ao centro.

Os mistérios que os astrônomos agora tentam resolver é o que faz os buracos negros inativos iniciarem a atividade. Acreditava-se que o combustível necessário era a fusão de duas galáxias, quando uma passava muito perto da outra.

“Demoramos mais de cinco anos, mas conseguimos obter um dos maiores e mais completos catálogos de galáxias ativas no céu de raios X,” diz Marcella Brusa, uma das autoras do estudo.

Pela teoria da fusão, os buracos ativos deveriam se originar em galáxias com massas de cerca de um trilhão de vezes maior do que a do Sol. Porém, foram encontrados núcleos ativos em galáxias com massas 20 vezes maior do que o previsto.

“Estes novos resultados abrem-nos uma nova janela sobre como é que os buracos negros de massa extremamente elevada iniciam as suas “refeições”,” diz Viola Allevato, autora principal do artigo que descreve este trabalho. “Estes resultados indicam-nos que os buracos negros são normalmente alimentados por processos gerados no interior da própria galáxia, tais como instabilidades do disco e formação estelar violenta, em oposição a colisões de galáxias.” Veja mais detalhes do artigo no
site do ESO.

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