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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Bernanke pede ao Congresso que evite a moratória dos EUA

INTERNACIONAL  -- Notícias




CRISE FINANCEIRA AMERICANA



DA EFE, EM WASHINGTON


**-=-** O presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), Ben Bernanke, pediu nesta quinta-feira ao Congresso que aprove o aumento do empréstimo nacional e evite que os Estados Unidos entrem em moratória.

Kevin Lamarque/Reuters
O presidente do Fed, Ben Bernanke, fala no Congresso duas vezes por ano sobre a economia americana
O presidente do Fed, Ben Bernanke, fala no Congresso duas vezes por ano sobre a economia americana

"O Congresso deve dar todos os passos possíveis para evitar a suspensão do pagamento da dívida e a mera impressão que possa produzir", disse Bernanke diante do Comitê de Bancos do Senado.

A agência de classificação de risco Moody's anunciou na quarta-feira que colocou sob revisão a nota da dívida dos Estados Unidos e estuda rebaixá-la, diante da possibilidade de que não se consiga um acordo para elevar o limite de endividamento do país.

A Moody's indicou que submeteu a avaliação "AAA" para revisão e que mantém a advertência no mesmo sentido que já fez no início de junho. Atualmente o país tem mais alto nível do grau de investimento.

Comentando o anúncio, um porta-voz do líder republicano John Boehner, atual presidente da Câmara dos Representantes, disse que a ameaça demonstra a necessidade de reduzir os gastos públicos no país.

"Como o presidente Boehner tem alertado durante meses, se a Casa Branca não tomar uma atitude logo para lidar com a crise do déficit nacional por meio de uma redução de gastos, os mercados a tomarão por nós. Esta medida da Moody´s de hoje reforça o alerta de Boehner", disse.

ESTÍMULOS

Na quarta-feira, Bernanke esteve na Câmara dos Deputados, onde disse que o Fed está preparado para oferecer mais estímulos à economia se for necessário.

Na sessão, Bernanke apontou três opções que o banco central poderia considerar. Ele disse que o Fed poderia lançar outra rodada de recompra de títulos do Tesouro, que seria um terceiro plano de "quantitative easing", ou relaxamento quantitativo, um programa que já injetou US$ 600 bilhões na economia americana e foi adotado a partir de 2009.

Uma segunda opção seria reduzir os juros pagos aos bancos pelas reservas bancárias, o que iria encorajar essas instituições a aumentar o crédito.

A terceira opção seria o Fed declarar explicitamente por quanto tempo pretende manter as taxas de juros do país no mesmo nível histórico, entre zero e 0,25%. Essa medida daria confiança aos investidores de que o Fed continua ajudando a economia.

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