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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Viúvas de Bin Laden teriam dado poucas informações em interrogatório

Os Estados Unidos exigiram uma investigação sobre a forma como o chefe da Al-Qaeda pôde viver durante anos na cidade de Abbottabad.

"As viúvas do terrorista tiveram comportamento hostil durante interrogatório"

Osama Bin Laden
$$%=%$$ O Paquistão concedeu acesso ao governo dos Estados Unidos às viúvas de Osama Bin Laden para a investigação da presença do líder da Al-Qaeda no Paquistão, anunciou a Casa Branca nesta sexta-feira. O interrogatório foi feito, mas os investigadores conseguiram poucas informações importantes sobre o terrorista.

As mulheres teriam sido interrogadas como um grupo, apesar do desejo dos Estados Unidos de conversar com elas separadamente, e foram abertamente "hostis" às autoridades americanas que as entrevistavam, disse a CNN, citando um funcionário do governo paquistanês e duas autoridades próximas à questão.

A mais velha das esposas falou por todas no interrogatório, que também contou com a presença de membros do ISI (Serviço de Inteligência do Paquistão).

Membros dos dois governos afirmaram à CNN que, apesar do aumento das tensões entre os dois aliados anti-terrorismo após a missão secreta que abateu Bin Laden, a partilha de informações de inteligência continua.

A Casa Branca entrou em contato com Islamabad para ajudar a combater a desconfiança crescente dos Estados Unidos, garantindo o acesso de investigadores americanos às três mulheres, que estão sob custódia do Paquistão.

Acredita-se que as mulheres podem ter informações cruciais sobre a rede Al-Qaeda e o envolvimento de Bin Laden - a partir de seu esconderijo - em suas operações.

Os Estados Unidos exigiram uma investigação sobre a forma como o chefe da Al-Qaeda pôde viver durante anos na cidade de Abbottabad, que tinha uma academia militar a menos de dois quilômetros e a apenas 65 km de Islamabad.

Autoridades paquistanesas criticaram a operação, mas negaram veementemente que abrigavam o cérebro dos ataques de 11 de setembro de 2001, que mataram cerca de 3.000 pessoas.

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