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sábado, 14 de maio de 2011

CDHU vai construir 200 unidades habitacionais sustentáveis em São Paulo, com jardim no telhado e fachadas diferenciadas

  Perspectiva da casa, com a fachada diferenciada / Imagem: Divulgação

RIO - Até o final do ano começam a ser construídas 200 unidades habitacionais sustentáveis em Botucatu, no interior de São Paulo. Iniciativa da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), o projeto tem custo estimado de R$ 1 mil por metro quadrado, 25% acima do valor pela mesma área de uma unidade convencional. As casas de dois e três quartos - e com medidas entre 53 metros quadrados e 63 metros quadrados - são do escritório paulista 24.7 Arquitetura, vencedor do concurso "Habitação para Todos de 2010", promovido pela CDHU e voltado para a criação de novas tipologias para unidades de interesse social e sustentável.

Cada habitação conta com sistemas de exaustão de ar quente, massa térmica para aquecimento no inverno, paredes especiais que evitam perdas térmicas e pátio interno, além de proteções solares. A cobertura da casa foi planejada de forma que o morador possa acessá-la, através de uma escada, para plantar hortaliças. Diferentemente dos conjuntos tradicionais, o projeto também defende a heterogeneização das fachadas.

Plantas podem ser colocadas nas paredes externas da casa e na cobertura / Imagem: Divulgação

- Quando se pensa em conjunto habitacional é comum imaginar edificações iguais, sem qualquer diferenciação entre uma e outra. Neste projeto, as unidades podem ter suas partes externas revestidas por cimento vazado ou por outros materiais, como monoblocos ou paredes lisas. Também é possível investir em cores diferentes para quebrar a monotonia habitual - explica Giuliano Pelaio, um dos sócios do escritório responsável pela inovação.

Segundo Pelaio, 90% da sustentabilidade de um projeto é alcançado graças à correta interpretação climática do local; e não pela especificação de materiais ecológicos. "E neste projeto não foi diferente", afirma o arquiteto. Para se ter uma ideia, o formato alongado e estreito das casas garante a iluminação dos ambientes, já que, de acordo com a inclinação do sol, o formato quadrado ou retangular de certas dimensões impossibilitaria o alcance da luz em toda a sua extensão.

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