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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Analistas e empresas traçam planos para fim do euro

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Operadora de turismo altera contratos com hotéis gregos


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O símbolo do Euro, em frente a sede do Banco Central Europeu, em Frankfurt: analistas desenham cenários sem a moeda única europeia Foto: Daniel Roland / AFP
O símbolo do Euro, em frente a sede do Banco Central Europeu, em Frankfurt: analistas desenham cenários sem a moeda única europeia Daniel Roland / AFP

|:|%_$|:| SÃO PAULO — A crise da dívida da União Europeia (UE) tem abalado as estruturas da economia mundial e deixado alguns em dúvida sobre o futuro do euro como moeda comum do bloco. No site do americano Wall Street Journal, um dos mais importantes jornais econômicos do mundo, uma pergunta, no início de dezembro, desafiava os leitores a refletir sobre o futuro: “Você acredita que o euro vai existir daqui a dez anos?” A maioria dos economistas, que acompanha a crise da dívida na Europa, avalia que a possibilidade de que a Europa “quebrar” e a moeda única se desintegrar é muito pequena. Mas essa visão não é unânime. Algumas empresas na Europa já começam a traçar planos para o caso de um colapso do euro. E já há muitos analistas de mercado projetando os cenários econômicos caso um ou mais países, como Portugal ou Grécia, abandonem a moeda europeia comum, que em 2002 nasceu para concorrer com o dólar.
— Antes da crise da dívida chegar à Itália, a chance do desaparecimento do euro ou de que alguns países abandonem a moeda única era de menos de 10%. Mas essa possibilidade cresceu significativamente nos últimos três ou quatro meses. Não é um risco que possa ser negligenciado. Ainda não chegamos ao fim da crise e, portanto, acidentes acontecem — disse ao GLOBO o estrategista Jens Nordvig, da corretora japonesa Nomura.


A Volkswagen Autoeuropa, de Portugal, já começou a traçar um plano de emergência em caso do fim do euro ou de Portugal abandonar a moeda comum. O diretor financeiro da empresa, Jurgen Dieter Hoffmann, disse ao jornal britânico Financial Times, que como a empresa automobilística é uma das maiores exportadoras de Portugal e faz parte de um grupo mundial, o impacto não seria tão negativo, sem revelar detalhes. Na Alemanha, a operadora de turismo TUI tomou uma medida mais radical. A empresa começou a a exigir a renegociação dos contratos com hotéis gregos expressos em dracmas, a moeda grega antes da entrada do euro. A medida é uma prevenção caso a Grécia saía da zona do euro. O câmbio usado nas transações não foi revelado, mas um estudo feito pela corretora Nomura mostrou que a dracma teria uma desvalorização de pelo menos 57% em relação ao dólar e ao euro, caso fosse restabelecida.


O grupo de varejo Sonae, também de Portugal, encomendou um estudo para saber qual seria o impacto para a economia caso o país abandonasse o euro. O trabalho já foi apresentado à direção da empresa, há um mês, e o Sonae informou que ainda não tem um plano B. O estudo mostrou um quadro muito ruim. Se Portugal voltasse ao escudo e abandonasse a zona do euro, haveria uma queda no valor dos salários e das poupanças entre 30% e 50%, trazendo consequências drásticas para o consumo. O custo de abandonar o euro, ficaria entre 9.500 e 11.500 “per capita” para cada português.


Até alguns bancos centrais já estão preocupados com a possibilidade de ruptura. O BC da Irlanda, por exemplo, já estaria preparando um esquema para imprimir moeda local para substituição do euro. Montenegro, nos balcãs, não tem capacidade para imprimir moeda. O país usava o marco alemão antes da chegada do euro. Agora já pensa numa moeda própria, em caso do fim do euro, terceirizando a impressão.


— O fim do euro ou o abandono da moeda única por alguns países provocaria um cenário econômico difícil de prever. As consequências seriam globais e muito piores do que a quebra do banco Lehman Brothers — diz o economista Raphael Martello, da consultoria Tendência de São Paulo.


Um estudo do Capital Economics, um instituto de análises econômicas, mostrou que se apenas Grécia e Portugal deixassem a zona do euro nos próximos dois anos, o PIB da zona do euro seria reduzido em 1% em 2012 e 2,5% em 2013, a mesma queda registrada na crise de 2008/2009 com a quebra do Lehman Brothers. O banco UBS estimou que se apenas a Grécia abandonasse o euro, isso custaria entre € 9.500 e € 11.500 per capita. Se a Alemanha abandonasse a moeda comum, diz o UBS, o custo por habitante seria de € 6.000 mil a € 8.000 mil.


O estudo do UBS calculou que se a Alemanha abandonar o euro, terá pelo menos um milhão de postos de trabalho dizimados, além de uma redução do PIB de cerca de 3%. Além disso, com uma nova moeda valorizada, a Alemanha perderia terreno nas exportações. O impacto, segundo análise da seguradora Allianz, seria uma redução de 50% nas vendas ao exterior.


Um levantamento da Corretora Nomura mostrou que se a Alemanha voltasse a usar o marco, seria a única moeda da região a ter valorização frente ao dólar e ao euro.


— Sair do euro ajudaria a resolver um problema de câmbio, com desvalorizações das novas moedas, dando fôlego às exportações. Mas o custo para cada país reestruturar sua dívida seria muito mais elevado. Além disso, estar na zona do euro, baixou o custo de captação de recursos para todos. O problema é que, em caso de ruptura, os países perdem acesso ao mercado financeiro. Todos terão dificuldades de financiamento, inclusive as empresas, pois o crédito deve secar. Certamente haverá o travamento de um fluxo de capital importante, e sem precedentes, que pode levar a uma recessão global — avalia o economista Raphael Martello, da Tendências.


Num cenário de caos financeiro, o cidadão comum corre para sacar seu dinheiro do banco. Isso seca o crédito e dificulta o acesso ao capital para as companhias. As empresas, por sua vez, cortam produção, demitem e o crescimento econômico fica travado. É o cenário mais propício para a instabilidade social.


— Por isso, ninguém espera uma ruptura total da moeda, mas sim de saída de algumas nações da zona do euro. Os efeitos do fim do euro seriam muito drásticos e assim é melhor se esforçar e tentar salvá-lo — diz o economista Martello.

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