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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Bovespa opera em queda diante de piora do cenário externo


Brasil -- Notícias & Informação.

ECONOMIA & MERCADOS



Na véspera, índice recuou 0,70%, aos 55.981 pontos.
O pregão de quarta foi o terceiro seguido de queda.



Do G1, com informações da Reuters

    $%*=-=*%$ A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em forte queda nos negócios desta quinta-feira (22), com a piora das perspectivas da economia global  sinalizada na véspera em comunicado do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.

    O medo de uma nova recessão no país volta à tona.

    Às 11h48, o Ibovespa, principal índice do mercado brasileiro, recuava 3,06%, a 54.266 pontos. Na véspera, o índice recuou 0,70%, aos 55.981 pontos, no terceiro pregão seguido de desvalorização.


    Na quarta-feira, o Fed alertou contra riscos "significativos" para a economia e lançou um programa de 400 bilhões de dólares para direcionar seu balanço de US$ 2,85 trilhões mais fortemente a ativos de prazo mais longo.


    Seguindo direção contrária, perto das 11h15, o dólar tinha valorização de 1,50%, cotado a R$ 1,893 na venda. Um pouco mais cedo, por volta das 10h, a divisa chegou a subir 4,66%, a R$ 1,952 na venda.


    Com a persistente alta do dólar, o Banco Central anunciou que realizará a oferta de contratos de "swap cambial" tradicionais - que equivalem à venda de divisas no mercado futuro, no valor de até US$ 5,6 bilhões.


    Este tipo de operação, que pode amenizar as pressões de subida do dólar no mercado à vista, não era realizado desde 26 de junho de 2009, quando o Brasil ainda sentia os impactos da primeira etapa da crise financeira internacional.


    Influências
    A decisão do Fed de reativar a operação de troca de alguns títulos em seu portfólio, não conseguiu estancar o pessimismo com mercado. Sem 'dinheiro novo' na economia, a instituição vai comprar US$ 400 bilhões com vencimento entre 6 anos e 30 anos e venderá igual quantidade de títulos com vencimento de até 3 anos. Desta forma, o banco central americano pretende reduzir os juros de longo prazo e estimular o consumo e o investimento no país.



    O operador da mesa institucional da corretora Renascença Luiz Roberto Monteiro assinala que o alerta de maior degradação da economia americana pesou sobre os mercados e os agentes estão em busca de ativos mais seguros, como o dólar.


    No Brasil, a moeda americana já subiu quase 5%, mas a alta perdeu força após anúncio de swap cambial tradicional pelo Banco Central.


    Além disso, o setor financeiro volta ao foco. Ontem, a Moody's cortou a nota de três dos principais bancos americanos - Bank of America (BofA), Wells Fargo e Citigroup - e e Standard & Poor's rebaixou as notas de instituições financeiras italianas como Intesa Sanpaolo e Mediobanca.


     ** Com informações do Valor Online
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