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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Taxa de desemprego em Salvador fica estável em 15,6%

BAHIA
  Quarta-feira, 29/06/2011 - 14:35

 
 Mercado de trabalho e economia

 
Pesquisa
 
 
 
$%:*:%$ Salvador - Em maio, a taxa de desemprego da Região Metropolitana de Salvador ficou relativamente estável, passando de 15,7% em abril para 15,6% da População Economicamente Ativa (PEA), em maio último. Essa é a menor taxa de desemprego registrada para os meses de maio ao longo da série da Pesquisa de Emprego e Desemprego na RMS (PEDRMS), que teve início em dezembro de 1996. A PEDRMS é realizada pela Superintendência de Estudos Econômico e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento, em parceria com Dieese, Seade e Setre.

O contingente de desempregados no mês foi estimado em 286 mil pessoas, 2 mil a menos que no mês anterior. Esse resultado deveu-se à criação de 3 mil postos de trabalho na região, número superior às mil pessoas que ingressaram na PEA. No mês em análise, a taxa de participação, indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas, passou de 55,7% para 55,6%. Já o contingente de ocupados foi estimado em 1.548 mil pessoas, 3 mil a mais do que o do mês anterior.

“Os dados obtidos para a ocupação e o desemprego nesses cinco primeiros meses do ano indicam que o ano de 2011 será mais favorável que o anterior. Até o momento, o comportamento da ocupação tem sido positivo: temos mais pessoas trabalhando do que tínhamos no mesmo mês do ano de 2010 desde janeiro. Além disso, o número de pessoas desempregadas é sempre inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado nesses cinco meses, o que também é favorável”, explica Luiz Chateaubriand, analista da PED pela SEI. “Contudo, devemos ficar atentos para os efeitos da redução no ritmo de crescimento da economia brasileira e os seus reflexos no mercado de trabalho local”, pondera o especialista.

Segundo os principais setores de atividade econômica analisados, o nível ocupacional elevou-se no Comércio (8 mil ou 3,3%), na Indústria (7 mil ou 4,9%) e no agregado Outros Setores (6 mil ou 4,5%), que inclui Serviços Domésticos e Outras Atividades. A ocupação manteve-se estável na Construção Civil. Apenas no setor de Serviços houve redução de postos (-18 mil ou -2,0%).

No mês de abril, o rendimento médio real cresceu para os ocupados (2,0%) e assalariados (2,2%). Os valores desses rendimentos foram estimados em R$ 1.063 e R$ 1.164, respectivamente.

Para o conjunto das sete regiões metropolitanas onde a PED é realizada, a tendência também foi de relativa estabilidade, com a taxa de desemprego passando de 11,1%, em abril, para os atuais 10,9%. A pesquisa estimou um contingente de 2.410 mil desempregados em maio, 40 mil a menos do que no mês anterior. No conjunto das regiões, o nível ocupacional aumentou no Comércio (93 mil, ou 3,0%), no agregado Outros Setores (59 mil, ou 3,9%) e na Construção Civil (24 mil, ou 1,9%), permanecendo relativamente estável nos Serviços (14 mil, ou 0,1%) e na Indústria (2 mil, ou 0,1%).

O nível de ocupação aumentou em Belo Horizonte (1,8%), São Paulo (1,3%), Distrito Federal (1,0%) e, em menor medida, Fortaleza (0,6%). Nas demais regiões esse indicador pouco se alterou no período: 0,3% em Recife; 0,2% em Salvador; e -0,1% em Porto Alegre.

Queda - Em relação a maio de 2010, a taxa de desemprego na RMS diminuiu intensamente, ao passar de 18,2% para os atuais 15,6% da PEA. No mesmo período, o contingente de desempregados diminuiu em 51 mil pessoas, como resultado da geração de 32 mil ocupações e da redução do número de pessoas no mercado de trabalho (-19 mil).

A taxa de participação passou de 57,7%, em maio de 2010, para os atuais 55,6%. Nos últimos 12 meses, o número de ocupados aumentou 2,1%, passando de 1.516 mil para 1.548 mil pessoas.
Entre os setores, observou-se crescimento na Indústria (25 mil ou 20,2%), na Construção Civil (17 mil ou 15,7%)e no agregado Outros Setores, que inclui os Serviços Domésticos e Outras Atividades (10 mil ou 7,8%). Por outro lado, houve decréscimo no setor de Serviços (-12 mil ou -1,3%) e no Comércio (-8 mil ou -3,1%).

Na comparação com abril de 2010, o rendimento médio real decresceu para os ocupados (-5,2%) e para os assalariados (-4,3%).

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