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sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Antártica está 'ficando verde' em ritmo acelerado, alertam cientistas; veja FOTOS

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Área coberta por vegetação no continente gelado passou de menos de um quilômetro quadrado em 1986 para quase 12 quilômetros quadrados em 2021. Região, como outras áreas polares, está aquecendo mais rapidamente que a média global.
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Por Roberto Peixoto, g1

Postado em 04 de outubro de 2024 às 08h50m

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Morros de musgo na Ilha Ardley (62° S), formando elevações verdes na paisagem antártica. — Foto: Dan Charman
Morros de musgo na Ilha Ardley (62° S), formando elevações verdes na paisagem antártica. — Foto: Dan Charman

Cientistas alertaram nesta sexta-feira (4) que a Antártica está passando por um processo acelerado de "verdejamento".

Nos últimos 40 anos, a cobertura vegetal na Península Antártica aumentou mais de dez vezes:

  • isto é, a área coberta por vegetação passou de menos de um quilômetro quadrado em 1986 para quase 12 quilômetros quadrados em 2021.

As conclusões são de um estudo conduzido pelas universidades de Exeter, Hertfordshire e pelo British Antarctic Survey, publicado na revista Nature Geoscience.

E segundo a pesquisa, que utilizou imagens de sátélite para fazer a análise, a região, como outras áreas polares, está aquecendo mais rapidamente que a média global, com eventos de calor extremo cada vez mais frequentes.

Nesta semana, uma estimativa do Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos EUA (NSIDC), mostrou inclusive que o continente gelado atingiu seu segundo menor pico de gelo marinho este ano (veja gráfico abaixo).

O valor equivale a uma extensão máxima de 17,16 milhões de km², o segundo menor número registrado nos 46 anos de monitoramento por satélite do centro. O recorde de mínima foi alcançado em 2023.

"Essa queda acentuada no gelo marinho do inverno austral nos últimos dois anos reforça os efeitos de um oceano excepcionalmente quente sobre o clima antártico", afirmou o pesquisador Ted Scambos, do Instituto Cooperativo de Pesquisas em Ciências Ambientais (CIRES), em um comunicado do NSIDC.

Segundo o NSIDC, essa taxa ainda é preliminar, podendo aumentar devido a condições meteorológicas.

Um relatório completo será divulgado em outubro, detalhando as possíveis causas desse fenômeno, aspectos relevantes da temporada de crescimento e comparações gráficas com o histórico de longo prazo.

Camada de gelo no mar da Antártica chega ao nível mais baixo já registrado em um mês de junho

Mas, ainda de acordo com o estudo da Nature, o que já é possível constatar com clareza é que entre 2016 e 2021, houve uma aceleração significativa no crescimento da vegetação do continente, com uma expansão de mais de 400 mil m² por ano.

Estudos anteriores, com amostras de ecossistemas dominados por musgo, já apontavam que o crescimento das plantas havia se intensificado.

As novas imagens confirmam então essa tendência generalizada de "verdejamento" em uma das regiões mais isoladas e frias do planeta.

Paisagem verde vibrante em Green Island, uma região localizada nas Ilhas Berthelot da Península Antártica. — Foto: Green Island. Credit Matt Amesbury
Paisagem verde vibrante em Green Island, uma região localizada nas Ilhas Berthelot da Península Antártica. — Foto: Green Island. Credit Matt Amesbury

"As plantas que encontramos na Península Antártica – principalmente musgos – crescem em condições possivelmente das mais extremas do planeta", afirmou Thomas Roland, pesquisador da Universidade de Exeter e um dos autores do estudo.

A paisagem ainda é quase totalmente dominada por neve, gelo e rochas, com apenas uma pequena fração colonizada por vegetação. No entanto, essa fração cresceu de forma dramática – mostrando que até mesmo essa vasta e isolada natureza selvagem está sendo impactada pelas mudanças climáticas causadas pelo homem.
— Thomas Roland, pesquisador da Universidade de Exeter.

Ainda segundo os pesquisadores, à medida que esses ecossistemas se tornam mais estáveis e o clima continua aquecendo, é provável que a vegetação se expanda ainda mais no continente.

Isto é, o solo antártico, embora pobre e quase inexistente, está cada vez mais ganhando matéria orgânica, o que pode ajudar na formação de solo e abrir caminho para outras espécies de plantas.

⚠️ Com isso, também aumenta o risco de espécies invasoras serem introduzidas por turistas, cientistas ou outros visitantes na região.

Dessa forma, no artigo, os pesquisadores reforçam a necessidade urgente de mais estudos para compreender os mecanismos climáticos e ambientais que impulsionaram essa tendência de "verdejamento" nos últimos anos.

Banco de musgo sobre uma rocha exposta em Norsel Point (64° S), adaptado às condições extremas da região. — Foto: Dan Charman
Banco de musgo sobre uma rocha exposta em Norsel Point (64° S), adaptado às condições extremas da região. — Foto: Dan Charman

"O declínio do gelo marinho na Antártica está tendo um impacto significativo no clima da Terra", diz ao g1 Francyne Elias-Piera, PhD em Ciência e Tecnologia Ambiental pela Universitat Autònoma de Barcelona, que não teve envolvimento com o estudo.

"O gelo marinho ajuda a refletir a luz solar de volta para o espaço, o que ajuda a resfriar o planeta. Ao derreter, o gelo marinho permite que mais luz solar seja absorvida pela Terra, o que pode levar a um aquecimento ainda maior".

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quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Petróleo dispara 5% após Biden afirmar que discute ataques a instalações iranianas; entenda papel do Irã no mercado

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Preço do barril da commodity fechou acima de US$ 77. Irã tem uma das maiores refinarias de petróleo do mundo.
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Por Bruna Miato, g1

Postado em 03 de outubro de 2024 às 16h35m

#.* Post. - Nº.\  11.359 *.#

Domo de Ferro abate mísseis disparados pelo Irã em Ashkelon, em Israel, nesta terça-feira (1º). — Foto: Amir Cohen/Reuters
Domo de Ferro abate mísseis disparados pelo Irã em Ashkelon, em Israel, nesta terça-feira (1º). — Foto: Amir Cohen/Reuters

O preço do petróleo disparou mais de 5% nesta quinta-feira (3) e a cotação do barril superou os US$ 77, depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mencionou a possibilidade de Israel atacar refinarias de petróleo do Irã.

Nas últimas semanas, os bombardeios de Israel ao Líbano já deixaram quase 2 mil pessoas mortas, e na terça-feira o Irã lançou ataque contra os israelenses em resposta às recentes mortes de chefes do Hezbollah.

Biden foi questionado se apoiaria um ataque israelense às instalações petrolíferas iranianas em conversa com repórteres nesta quinta. "Estamos discutindo isso. Acho que seria um pouco...", respondeu.

Após a fala do presidente, o preço do barril de petróleo, que já estava em alta, passou a subir ainda mais. No dia, o petróleo tipo Brent avançou 5,18% e o barril fechou negociado a US$ 77,73.

Desde a última sexta-feira (27), a commodity já disparou cerca de 8%, com a intensificação dos conflitos. Entenda, abaixo, como a participação do Irã na guerra faz o preço da commodity subir.

O novo capítulo da guerra no Oriente Médio, com o Irã atacando Israel, fez com que uma preocupação para além da tragédia humanitária também tomasse conta do mundo: a produção e o preço do petróleo.

O petróleo subiu 3,85% após o Irã disparar centenas de mísseis contra o território israelense na terça-feira (1°). O preço continua avançando nesta quarta-feira (2), conforme seguem as ameaças de retaliação que chegam de Israel e dos Estados Unidos, seu maior aliado.

O Oriente Médio é uma das regiões mais importantes para a produção da commodity no mundo. Segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, o Irã era o sétimo maior produtor de petróleo no mundo em 2023, com uma produção de 3,9 milhões de barris por dia.

Com esse número, o país respondeu por quase 5% de toda a produção mundial, que foi de 82,8 milhões de barris por dia. (veja abaixo o comparativo)

Embora sozinho pareça não ter tanta relevância na produção mundial, o Irã tem um papel-chave como membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+). Esse é o cartel de petróleo mais importante do mundo, e é quem determina na prática os rumos do preço da commodity.

Entre os países membros e aliados da Opep+ estão Arábia Saudita, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Venezuela e Rússia, por exemplo.

Como membro da Opep+, o Irã pode influenciar e receber o apoio dos demais países do grupo caso a guerra escale ainda mais, explica Celso Grisi, professor especialista em macroeconomia da FIA Business School.

O cartel pode escolher reduzir sua produção diária de barris de petróleo para diminuir a oferta da commodity no mundo. Se a opção for pela redução, os preços do barril de petróleo no mercado internacional podem subir ainda mais.

O Irã também tem como trunfo uma das maiores reservas de petróleo do mundo, responsável por 10% de toda a disponibilidade global conhecida até aqui.

"O Irã tem um papel extremamente importante na produção de petróleo de todo o mundo e isso deriva naturalmente de uma reserva de petróleo muito grande com localização geográfica bastante estratégica", diz Grisi.

Cristian Pelizza, economista-chefe da Nippur, explica que o poder de barganha dos países do Oriente Médio vem do excedente de petróleo que produzem. Como são economias pequenas em relação aos gigantes como EUA e China, podem reduzir a produção sem medo de desabastecimento.

Economias desenvolvidas consomem muito petróleo, mesmo que também sejam grandes produtores. Assim, ainda dependem de importação para completar a demanda, em especial por combustíveis.

Outro ponto sensível é se forem aplicadas novas sanções econômicas aos países da região, como já aconteceu outras vezes. Os especialistas ouvidos pelo g1 concordam que isso poderia ser um fator de piora expressiva do preço do petróleo, por problemas de distribuição.

Tensão no Irã e economia brasileira

Estreito de Ormuz

Um aspecto final que faz do Irã uma região estratégica para o mercado de petróleo é sua localização. O Estreito de Ormuz, uma passagem que liga o Golfo Pérsico ao Oceano Índico, é uma das principais rotas do petróleo do Oriente Médio para o resto do mundo.

Pelo Estreito de Ormuz passam cerca de 20 a 30 milhões de barris de petróleo todos os dias, comenta Roberto Ardenghy, presidente do IBP.

Em outras oportunidades, como nas tensões entre Israel e Irã ocorridas em abril, o país árabe ameaçou fechar o estreito, impedindo a circulação da commodity. As ameaças nunca se concretizaram, principalmente porque colocariam o Irã em uma posição vulnerável também com os países aliados da Opep+.

O que o Irã pode fazer — e já fez — é interceptar embarcações específicas de países inimigos. De todo modo, Ardenghy destaca que essa é "uma região crítica para o escoamento do produto e qualquer tipo de problema no acesso a ao estreito pode causar problema de abastecimento global".

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quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Guerra se alastra por sete frentes diferentes no Oriente Médio

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Ataque massivo do Irã amplia ainda mais o conflito e levará a nova retaliação de Israel, muito provavelmente com o apoio dos Estados Unidos
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Por CNN-Internacional
02/10/2024 às 11:11
Postado em 02 de outubro de 2024 às 11h35m

#.* Post. - Nº.\  11.359 *.#

Projéteis sobrevoando Jerusalém.
Projéteis sobrevoando Jerusalém. • Reuters

O que era um temor passou a ser realidade: o sangrento conflito no Oriente Médio já é uma guerra regional com sete frentes diferentes de combate.

A última delas foi aberta de fato na terça-feira (1º) com os ataques do Irã, que lançou cerca de 200 mísseis balísticos e de cruzeiro contra o território de Israel.

A maior parte dos mísseis foi interceptada ainda no ar, com ajuda dos militares dos Estados Unidos, Reino Unido e outros países (inclusive árabes) que ajudaram mais uma vez a defender os israelenses.

Mas a intenção do governo iraniano era clara: causar o máximo de danos possíveis para vingar as mortes dos líderes do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e do Hamas, Ismail Haniyeh – este último morto em julho em plena Teerã, a capital do Irã.

A resposta de Israel, com ataques contra o território e interesses iranianos, é inevitável.

O  primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que os líderes iranianos cometeram um grande erro e já confirmou que vai revidar.

Sete linhas de frente

Com o conflito aberto com o Irã, Israel passa agora a combater em sete linhas de frente – o chamado círculo de fogo, composto não apenas pela República Islâmica mas também por grupos e milícias financiadas e armadas por Teerã.

As outras seis frentes são dominadas por vários inimigos de Israel:

  • Hamas, na Faixa de Gaza
  • Hezbollah, no sul do Líbano
  • O governo e milícias na Síria
  • Rebeldes Houthis que controlam boa parte do Iêmen
  • Grupos paramilitares xiitas no Iraque
  • Militantes de vários grupos na Cisjordânia

O exército israelense está combatendo no terreno em três desses territórios: a Faixa de Gaza (área original da guerra, iniciada com os bárbaros ataques dos militantes do Hamas contra civis no sul de Israel, no dia 7 de outubro do ano passado); o sul do Líbano, invadido no início da semana; e a Cisjordânia, onde as Forças de Defesa de Israel vêm atacando vários grupos militantes nas últimas semanas.

Nos outros territórios, o envolvimento israelenses se dá através de bombardeios de sua força aérea.

Agora, os militares israelenses estão planejando a resposta ao Irã – a cabeça desse polvo com vários tentáculos militares.

Os alvos dos israelenses poderão ser instalações de petróleo do Irã ou até mesmo os locais onde o regime tenta enriquecer urânio para a fabricação de uma bomba nuclear.

É muito provável que os militares dos Estados Unidos não apenas apoiem o revide mas também ajudem os israelenses de alguma forma nos ataques –especialmente com logística e informações de inteligência.

A forma desse revide bem como a extensão da participação americana nele vão definir se o conflito vai se ampliar ainda mais, tendo impactos de fato globais ou não.

O que se sabe sobre o ataque do Irã contra Israel

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Irã tem o maior arsenal de mísseis do Oriente Médio, diz instituto

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Nesta terça-feira (1º), o país disparou cerca de 200 mísseis balísticos em direção a Israel; a maior parte dos mísseis atingiu Tel Aviv. Indústria de defesa do Irã, apesar de obsoleta, é bem desenvolvida nessa área.
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Por Matheus Moreira, g1 — São Paulo

Postado em 02 de outubro de 2024 às 06h00m

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Irã lança mísseis contra Israel; veja imagens registradas por cidadãos e postadas em redes

O Irã tem o maior e mais diverso arsenal de mísseis do Oriente Médio, segundo o "Missile Threat", do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais. Veja a lista do arsenal mais abaixo.

Nesta terça-feira (1º), o país disparou cerca de 200 mísseis balísticos em direção a Israel, segundo as Forças Armadas israelenses. Um deles é o Fattah, um míssil hipersônico com alcance de aproximadamente 1.400 quilômetros e que pode chegar a uma velocidade cinco vezes superior à do som, sendo assim um míssil mais difícil de interceptar.

O exército iraniano afirmou ter disparado um míssil Fattah e destruído um radar antimísseis de Israel.

O Irã confirmou o ataque, que é uma resposta à escalada nos conflitos entre Israel e o Hezbollah, grupo extremista que atua no Líbano e recebe financiamento iraniano. As mortes de lideranças terroristas culminaram na escalada de tensões entre Israel e o Hezbollah nas duas últimas semanas.

A maior parte dos mísseis atingiu Tel Aviv. Uma série de explosões foi registrada na cidade de 435 mil habitantes. A população se abrigou em bunkers e em abrigos por mais de uma hora, e o espaço aéreo chegou a ficar totalmente fechado, sendo reaberto após o ataque.

"Missile Threat" é um site que reúne informações e análises atualizadas sobre mísseis e sistemas de defesa internacional. É parte do projeto de Defesa de Mísseis do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais.

Um levantamento de 2022 feito por um órgão do governo dos EUA responsável por operações militares em outros países mostra que o Irã tem cerca de 3 mil mísseis de variados tipos.

Em termos gerais, a indústria de defesa do Irã, apesar de obsoleta, é bem desenvolvida na área de mísseis, segundo o relatório Balanço Militar 2024, feito pelo Instituto Internacional de Estudos de Segurança (IISS).

A indústria doméstica [do Irã] alcançou um alto grau de proficiência na produção de certos tipos de armamentos avançados, como mísseis balísticos e de cruzeiro, mísseis anti-tanque guiados, drones e mísseis superfície-ar, diz relatório do IISS.
Veja mísseis que fazem parte do arsenal do Irã:

Nome: Fattah-1
Alcance: Aproximadamente 1.400 km
Poder destrutivo: Míssil hipersônico com alta capacidade de manobra e de alta velocidade —cinco vezes superior à do som—, tornando-o difícil de interceptar.

Nome: Ra’ad (também conhecido como Hatf-VIII Ra’ad)
Alcance: Aproximadamente 350 km.
Poder destrutivo: Míssil de cruzeiro lançado do ar projetado para transportar ogivas convencionais e nucleares.

Nome: Soumar
Alcance: Entre 2.000 e 3.000 km.
Poder destrutivo: Míssil de cruzeiro de longo alcance baseado no míssil russo Kh-551., capaz de transportar ogivas convencionais e possivelmente nucleares. Seu nome é uma homenagem à vila iraniana cujos habitantes foram mortos em um ataque com armas químicas pelo regime de Saddam Hussein.

Nome: Shahab-1
Alcance: Aproximadamente 300 km.
Poder destrutivo: Míssil balístico de curto alcance —variante iraniana do míssil russo Scud-B1— capaz de transportar ogivas convencionais e possivelmente químicas.

Nome: Shahab-2
Alcance: Aproximadamente 500 km.
Poder destrutivo: Míssil balístico de curto alcance, capaz de transportar uma única ogiva com um peso máximo de 770 kg. Pode ser equipado com ogivas convencionais ou químicas. É uma atualização do Shahab-1, com maior alcance e capacidade de carga.

Nome: Tondar-69
Alcance: Aproximadamente 150 km.
Poder destrutivo: Míssil balístico de curto alcance —versão do chinês CSS-8 (M-7)— capaz de transportar uma carga de 190 kg.

Nome: Fateh-110
Alcance: Entre 200 e 500 km.
Poder destrutivo: Míssil balístico de curto alcance, capaz de transportar uma ogiva química ou altamente explosiva de até 500 kg.

Nome: Fateh-313
Alcance: 500 km
Poder destrutivo: Míssil balístico de curto alcance de maior precisão.

Nome: Qiam-1
Alcance: Entre 700 e 800 km
Poder destrutivo: Variante do Shahab-2 com maior precisão. Pode carregar uma ogiva de 750 kg, altamente explosiva e, possivelmente, nuclear.

Nome: Zolfaghar
Alcance: 700 km
Poder destrutivo: Pode carregar uma ogiva de submunições, aumentando o potencial de destruição ao atingir múltiplos alvos.

Nome: Sejjil
Alcance: 2.000 km
Poder destrutivo: Míssil balístico de médio alcance que pode carregar uma ogiva de 700 kg.

Nome: Emad
Alcance: Entre 1.500 e 1.700 km
Poder destrutivo: Pode carregar uma ogiva de até 750 kg, nuclear ou convencional, tem precisão de até 500 metros do alvo.

Nome: Shahab-3
Alcance: Aproximadamente 1.300 km
Poder destrutivo: Baseado em tecnologia da Coreia do Norte, pode carregar uma ogiva de até 1.200 kg, que pode ser nuclear, química ou de submunições.

Nome: Khorramshahr
Alcance: Entre 2.000 km e 3.000 km
Poder destrutivo: Pode carregar uma ogiva de até 1.800 kg. Também é derivado de um míssil da Coreia do Norte.

As informações sobre o arsenal de mísseis do Irã foram obtidas por meio do Missile Threat. Os dados sobre o míssil hipersônico Fattah são do canal de notícias Al Jazeera.

Irã tem o maior arsenal de mísseis do Oriente Médio, diz instituto — Foto: Arte g1

Irã tem o maior arsenal de mísseis do Oriente Médio, diz instituto — Foto: Arte g1

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