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terça-feira, 24 de maio de 2011

Bob Dylan 70, a resposta no vento, as pedras rolando – uma homenagem

+-**-+ No aniversário de 70 anos do cantor americano, materiais raros e vídeos históricos de um dos mais importantes nomes do rock e do folk;

 
Julia Baptista Alvares (texto) e Lucas Pretti (edição), do estadão.com.br
 


*-+-+* SÃO PAULO - Há pouco menos de 10 anos, em 11 de setembro de 2001, quando o mundo viu as torres gêmeas do World Trade Center desaparecerem em poucos segundos, Bob Dylan, que completa 70 anos nesta terça-feira, 24, lançava o álbum Love and Theft, onde o espírito de desilusão e incerteza da mundo estão presentes.
Coincidências à parte, o fato é que a música de Dylan imprimiu na sociedade bem mais do que a mistura da sonoridade melancólica do folk com a força do rock. Colocou a poesia a serviço da música, e esta a serviço do mundo. "Uma canção é um reflexo do que eu vejo ao meu redor o tempo inteiro", disse ele, cerca de dois meses depois do atentado de Nova York, em uma entrevista à revista Rolling Stones.
Nesta terça, 24, 70 de Bob, preparamos uma homenagem à lenda do folk rock norte-americano, ao homem que ajudou a forjar o pensamento de gerações e que hoje inspira (e traz certa melancolia) quem não viveu os anos 60. Para degustar o material que se segue, clique no selo abaixo e execute a DylanRadio.com, só com músicas de Dylan todo o tempo na internet.


Dylan nasceu Robert Allen Zimmerman, em Duluth, Minessota, no norte dos EUA, em uma família de judeus de classe media. Estudou no Hibbing High, onde se apresentou, pela primeira vez, em 1957, com sua primeira banda, a The Shadow Blasters, com a qual fazia covers de Little Richard. Na pequena Hibbing, comprava também discos de Hank Willians, da cantora de folk Odetta, Gene Vicent and The Blue Caps, Leady Belly, entre outros.
Mas foi no começo da década de 60, quando frequentou Dinkytown, área boemia nos arredores da Universidade de Minnesota, que começou a mergulhar mais fundo no universo folk e conhecê-lo de fato. Foi nessa época que leu Bound of Glory, autobiografia do poeta e músico Wood Guthrie. Bob tomou o livro como uma espécie de bíblia da vida.
De Minnesota, Bob Dylan foi cruzando o país. Passou por Iowa, South Dakota, North Dakota e Kansas, até chegar em Nova York, no começo da década de 60. Tocou na cidade pela primeira vez em 1961, no Folklore Center, em 4 de novembro de 1961. Em 1962, compôs Blowin' in the Wind, em menos de meia hora. Seguiria então um cancioneiro que, bem, há pouco a se dizer além de tudo que foi dito...

SCRAPBOOK

As imagens inéditas das galerias abaixo foram tiradas do livro The Bob Dylan Scrapbook 1956-1996, obra que reúne, em um volume, fotografias raras, manuscritos de canções, CD com áudio de entrevistas, reprodução de materiais promocionais do começo da carreira entre outros. O livro, uma edição da Simon&Schuster, publicado em 2005 apenas em inglês, "é a história da ascensão de Dylan que o tornou um dos mais incríveis cantores e performer". O livro não está à venda no Brasil. Na Amazon, custa em média US$ 27.


PARCERIAS

Também por ter liderado um movimento, Dylan foi durante a carreira um dos cantores que mais fez parcerias em shows. Organizamos para você uma série de vídeos para serem vistos em sequência, em que Dylan aparece ao lado de nomes como U2, Beatles, Rolling Stones, Bruce Springfield e outros. Execute o primeiro vídeo, abaixo, para assistir a todos, ou clique na lista, mais abaixo, para escolher qual assistir no YouTube. Guarde o link: http://www.youtube.com/playlist?p=PLA4BC11D7F07E6364.



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