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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Mundo terá o primeiro trilionário em 10 anos; pobreza deve perdurar pelos próximos 200 anos, diz Oxfam

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Sete das dez maiores corporações do mundo tem um bilionário como CEO ou principal acionista
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Gabriel Garcia da CNN - Brasília
14/01/2024 às 21:01 | Atualizado 14/01/2024 às 15:00
Postado em 15 de janeiro de 2024 às 06h35m

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Empresas valem, juntas, US$ 10,2 trilhõesEmpresas valem, juntas, US$ 10,2 trilhões 17 de julho de 2022REUTERS/Dado Ruvic

Um relatório da Oxfam, que discute a relação das desigualdades e o poder corporativo global, aponta que o mundo terá seu primeiro trilionário em 10 anos. A pobreza, no entanto, não será erradicada nos próximos 230 anos. A estimativa é calculada em dólar.

Uma imensa concentração do poder das grandes empresas e monopólios em nível global está exacerbando a desigualdade em toda a economia, diz o levantamento.

O relatório completo será divulgado nesta segunda-feira (15) durante o Fórum Econômico Mundial que reúne a elite do mundo corporativo em Davos, na Suíça.

O documento também informa que sete das 10 maiores corporações do mundo tem um bilionário como CEO ou principal acionista.

Essas empresas valem, juntas, US$ 10,2 trilhões, mais do que o PIB combinado de todos os países da África e da América Latina.

Estamos testemunhando o começo de uma década de divisão, com bilhões de pessoas sofrendo os impactos da pandemia, da inflação e das guerras, enquanto as fortunas dos bilionários não param de crescer, afirma Amitabh Behar, diretor-executivo interino da Oxfam Internacional.

Atualmente os três mais ricos do mundo, segundo a Forbes, são Elon Musk (dono da SpaceX e Tesla); Bernard Arnault (diretor do grupo LVMH) e Jeff Bezos (fundador da Amazon).

A fortuna de cada um atualmente está avaliada em US$ 251,3, US$ 200,7, e US$ 168,4 bilhões respectivamente.

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Desde 2020, cinco mais ricos do mundo dobraram fortunas e 5 bilhões ficaram mais pobres, diz Oxfam

Documento também afirma que 1% da população mais rica do mundo detêm 59% dos ativos financeiros globais

Relatório será divulgado nesta segunda-feira (15) durante o Fórum Econômico Mundial
Relatório será divulgado nesta segunda-feira (15) durante o Fórum Econômico Mundial REUTERS/Sukree Sukplang

O relatório da Oxfam, que discute a relação das desigualdades e o poder corporativo global, aponta que os cinco homens mais ricos do mundo duplicaram suas fortunas nos últimos três anos.

No mesmo período, quase 5 bilhões de pessoas em todo o planeta ficaram mais pobres, indica o levantamento.

A fortuna dos cinco bilionários mais ricos do mundo mais do que dobrou desde o início desta década, enquanto 60% da humanidade ficou mais pobre, disse o documento.

O documento também afirma que 1% da população mais rica do mundo detêm 59% dos ativos financeiros globais.

Os bilionários estão 3,3 trilhões de dólares – ou 34% – mais ricos do que no
início desta década de crise, com um patrimônio que cresce três vezes mais rapidamente do que a inflação, diz o documento.

A conclusão é que o aumento acelerado da riqueza extrema solidificou-se, enquanto a pobreza global permanece em níveis pré-pandêmicos.

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Desigualdade: 63% da riqueza do Brasil está nas mãos de 1% da população, diz relatório da Oxfam

Levantamento também aponta que os 50% mais pobres detêm apenas 2% do patrimônio do país

Apenas 0,01% da população brasileira possui 27% dos ativos financeiros
Apenas 0,01% da população brasileira possui 27% dos ativos financeiros Joelfotos/Pixabay

Dados do relatório da Oxfam, que discute a relação das desigualdades e o poder corporativo global, mostram que 63% da riqueza do Brasil está nas mãos de 1% da população.

O levantamento também aponta que os 50% mais pobres detêm apenas 2% do patrimônio do país.

O relatório será divulgado nesta segunda-feira (15), durante o Fórum Econômico Mundial que reúne a elite do mundo corporativo em Davos, na Suíça.

O estudo traz ainda detalhes sobre o grupo que mais acumula riqueza. Segundo o documento, 0,01% da população brasileira possui 27% dos ativos financeiros.

Fica nítido que a propriedade de ações e participações, em termos econômicos, reflete uma plutocracia e não uma democracia, afirma o documento.

Os especialistas destacam também a desigualdade racial. O estudo afirma que, em média, a renda dos brancos está mais de 70% acima da renda da população negra.

No Brasil, a desigualdade de renda e riqueza anda em paralelo com a desigualdade racial e de gênero. Nossos super-ricos são praticamente todos homens e brancos, disse Kátia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil.

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