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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Hacker por uma boa causa

EDUCAÇÃO


Diferente do que todos acham, existem hackers que ganham a vida defendendo portais de ataques





\\::=::// Imagine um detetive capaz de combater as ondas de hackeamentos que atingiram 20 portais do governo federal e 200 sites municipais na última semana. Essa é a função da segurança da informação: profissão responsável pelo controle e monitoramento do sistema web das empresas.

“Essa é uma área da tecnologia da informação que está em alta. A demanda por profissionais capacitados também cresceu, porém a mão de obra ainda é escassa”, diz Rafael Sampaio, CEO da Future Security. A popularização da internet, o aumento de dispositivos móveis e a preocupação das companhias com sua segurança são os fatores que contribuíram para o boom da carreira.

Universidades e empresas especializadas em consultoria e treinamento já oferecem cursos de pós-graduação para pessoas formadas em TI e engenharia da computação. A especialização, que dura cerca de um ano e meio ou menos, auxilia o profissional em questões técnicas e de gerenciamento de risco. “Os profissionais que pretendem trabalhar nesta área devem gostar de trabalhar com recursos web e ter espírito de liderança”, explica José Baitello, coordenador do curso de gestão estratégica da tecnologia da informação da FEI.

O hacker ético é uma das áreas de atuação da carreira. Com grandes conhecimentos nos macetes das invasões na internet, o profissional é responsável por verificar a vulnerabilidade dos sistemas das empresas e prevenir futuros ataques. Trata-se de uma auditoria, em que é possível verificar como está a segurança tecnológica de cada companhia. O profissional também é responsável por definir políticas de segurança e criar programas de acordo com a necessidade de cada empresa.

O detetive do bem deve conhecer recursos e dispositivos da web, como protocolos de rede, IDS (Sistemas de Prevenção de Intrusão), tecnologias antivírus e antispam.

Para se especializar

Cursos de especialização em segurança da informação e hacker ético são encontrados em universidades nacionais, como a FEI e USP (Universidade de São Paulo), consultorias e instituições internacionais.

O investimento médio para os cursos oferecidos pelas consultorias é de aproximadamente R$ 3,5 mil. Entre os temas abordados na certificação para hacker ético está a análise de ataque de redes, ou seja, como intrusos encontram falhas em uma rede.

A universidade de Albertay Dundee, no Canadá, é uma das instituições com especialização para hacker ético. O curso tem duração de um ano e quatro meses (integral) ou 32 meses (meio período). A próxima turma está prevista para setembro deste ano.

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