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domingo, 9 de junho de 2024

'Não cabíamos mais': moradores de ilha no Caribe são 'expulsos' por elevação do nível do mar

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Ilha panamenha teve de ser evacuada por conta do fenômeno. Moradores se mudaram nesta semana para bairro construído em cima de plantação de mandioca na parte continental do país. Cientistas preveem que 63 comunidades do Pacífico terão de ser deslocadas por causa do aquecimento global nas próximas décadas.
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TOPO
Por Associated Press

Postado em 09 de junho de 2024 às 09h05m

#.*Post. - N.\ 11.230*.#

Moradores de ilha do Panamá são 'expulsos' por elevação do nível do mar

Redes começaram a aparecer nesta semana nas portas de 300 novas casas construídas em cima de um campo de mandioca na costa do Panamá. As residências serão o novo lar para os moradores da primeira ilha do Caribe a ser evacuada devido ao aumento do nível do mar.

As famílias, indígenas da etnia Guna que vivam na ilha de Gardi Sugdub, no arquipélago de San Blas, transportaram fogões, cilindros de gás, colchões e outros pertences em barcos e caminhões para a nova comunidade de Isberyala.

Ilha de Gardi Sugdub, no arquipélogo de San Blas, no Panamá, que teve de ser parcialmente evacuada por conta do aumento do nível do mar, em junho de 2024. — Foto: Matías Delacroix/ AP
Ilha de Gardi Sugdub, no arquipélogo de San Blas, no Panamá, que teve de ser parcialmente evacuada por conta do aumento do nível do mar, em junho de 2024. — Foto: Matías Delacroix/ AP

Os Gunas de Gardi Sugdub são apenas a primeira de 63 comunidades ao longo das costas do Caribe e do Pacífico do Panamá que autoridades governamentais e cientistas preveem que serão forçados a se mudar devido ao aumento do nível do mar nas próximas décadas.

A cada ano, especialmente quando os fortes ventos atingem o mar em novembro e dezembro, a água enche as ruas e entra nas casas. As alterações climáticas não estão apenas provocando a subida do nível do mar, mas também aquecendo os oceanos e, assim, a alimentando tempestades mais fortes.

Os agora ex-moradores da ilha, todos da etnia Guna, rapidamente perceberam algumas diferenças com a terra firme. “Aqui é mais fresco”, disse Augusto Walter, 73 anos, pendurando a rede na quarta-feira na arrumada casa de dois quartos com quintal. “Lá (na ilha) a essa hora do dia está um forno”.

Ele estava esperando a esposa, que havia ficado mais um pouco na ilha, para preparar a comida. Eles dividirão a casa construída pelo governo com outros três membros da família.

A maioria das famílias de Gardi Sugdub se mudou ao longo desta semana ou estão em processo de mudança, mas as ruas recém-pavimentadas e pintadas de sua nova moradia, a localidade de Isberyala, ainda estavam praticamente vazias.

Bairro construído por governo panamenho na parte continental do país para receber moradores de ilha que tiveram de ser realocados por conta do aquecimento global, em junho de 2024. — Foto: Matías Delacroix/ AP
Bairro construído por governo panamenho na parte continental do país para receber moradores de ilha que tiveram de ser realocados por conta do aquecimento global, em junho de 2024. — Foto: Matías Delacroix/ AP

Sete ou oito famílias, totalizando cerca de 200 pessoas, optaram por ficar por enquanto -- a retirada não foi obrigatória. Mas, para permanecer na ilha, alguns tiveram de construir casa novas com dois andares.

Entre os que ficaram está o mecânico de barcos Augencio Arango, de 49 anos. “Prefiro estar aqui (na ilha), é mais relaxante”, disse Arango. Sua mãe, irmão e avó mudaram-se para Isberyala.

“Honestamente, não sei por que as pessoas querem morar lá”, disse ele. “É como morar na cidade, trancado e não dá para sair, e as casas são pequenas.”

Ele diz não acreditar que as mudanças climáticas fossem responsáveis ​​pelo aumento do nível do mar, mas sim decisões tomadas pelas pessoas. “O homem é quem prejudica a natureza”, disse Arango. “Agora eles querem derrubar todas as árvores para construir casas em terra firme.”

Já Ernesto López, 69 anos, mudou-se terça-feira com sua esposa Digna, e mais dois parentes eram esperados em breve.

“Sentimos que estamos mais confortáveis ​​aqui, há mais espaço”, disse López, sentado em sua própria rede na quarta-feira. “Em Gardi Sugdub estávamos realmente espremidos em casas com muita gente. Não cabíamos mais, e o mar chegava todo ano.”

Tal como a maioria das famílias que se mudaram para cá, López, um líder guna, e a sua esposa ainda não tinham eletricidade nem água. O governo disse que havia eletricidade disponível na comunidade, mas as famílias tiveram de abrir suas próprias contas.

Eles passaram a primeira noite com uma lanterna movida a bateria e os queimadores de gás que trouxeram da ilha.

Mangas, bananas verdes e cana-de-açúcar que López trouxera naquela manhã da sua fazenda, a cerca de duas horas de distância, estavam empilhadas no chão da casa. Como a maioria das famílias, eles não planejavam abandonar completamente a ilha onde gerações passaram a vida inteira.

“De vez em quando vamos cruzar para a ilha”, disse López.

Muitos dos novos residentes de Isberyala fizeram exatamente isso porque as suas novas casas ainda não tinham eletricidade.

Betsaira Brenes, 19 anos, mudou-se com a mãe, a avó e uma tia na quarta-feira. Carregando para dentro de casa dois galões de água que trouxeram da ilha, ela disse que haveria espaço suficiente para a família depois de morar na ilha lotada.

Eles planejavam continuar viajando entre o continente e a ilha também, disse ela. “O bom disso tudo é que agora temos uma casa nova e outra onde ficaram as outras tias.”

Entenda a crise do clima em gráficos e mapas

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Por que o Oceano Pacífico é mais alto que o Atlântico - e como isso afeta o Canal do Panamá

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A maioria das pessoas fica surpresa ao saber que as águas que banham o Chile, o Peru, o Equador ou a Colômbia são mais altas que as da Argentina, do Brasil ou do Uruguai.
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TOPO
Por Cristina J Orgaz

Postado em 09 de junho de 2024 às 08h25m

#.*Post. - N.\ 11.229*.#

Entre o Oceano Pacífico e o Oceano Atlântico existe uma diferença de altura de cerca de 20 centímetros.

E embora possa parecer uma diferença sútil, tem implicações importantes para a circulação oceânica, o clima global, a navegação e até mesmo grandes obras de engenharia como o Canal do Panamá.

Isto é levado em consideração para estabelecer rotas de navios, operações petrolíferas offshore, pesca, busca e salvamento, contramedidas para derramamentos de óleo e operações marítimas.

Você pode se surpreender ao saber que as águas que banham o Chile, o Peru, o Equador ou a Colômbia são mais altas que as da Argentina, do Brasil ou do Uruguai.

Os oceanos Atlântico e Pacífico se conectam e formam uma massa contínua de água salgada que cobre mais de 71% da superfície da Terra.

Mas se ela é contínua, como os cientistas sabem que existe uma diferença de altura?

Os oceanos Atlântico e Pacífico se conectam e formam uma massa contínua de água salgada que cobre mais de 71% da superfície da Terra — Foto: Getty Images/Via BBC
Os oceanos Atlântico e Pacífico se conectam e formam uma massa contínua de água salgada que cobre mais de 71% da superfície da Terra — Foto: Getty Images/Via BBC

A altura do mar é um parâmetro que pode ser estudado do espaço, explica Susannah Buchan, oceanógrafa e professora visitante da Universidade de Concepción, no Chile, à BBC Mundo.

Com os satélites você pode estudar temperatura, clorofila... São parâmetros que costumamos ver do espaço para entender diferentes processos físicos que acontecem no oceano e que impactam a biologia marinha, acrescenta.

Para obter uma visão completa da topografia marinha, além da rede de marégrafos que determinam o nível do mar em pontos específicos, os cientistas utilizam medições de satélite.

Satélites de altimetria, como o da NASA e o Jason-3 da Agência Espacial Europeia, enviam pulsos de radar em direção à superfície do mar e medem o tempo que leva para o sinal retornar.

Esta informação permite calcular a altura da superfície do oceano com uma precisão de alguns centímetros.

Os dados, recolhidos ao longo de décadas, permitem a criação de modelos detalhados da superfície do mar, revelando variações de altura à escala global.

Há uma combinação de vários elementos que explicam essa diferença.

Alguns influenciam mais do que outros. As marés ou a atividade vulcânica subaquática, por exemplo, podem afetar temporariamente a altura do mar.

Mas existem forças que tornam a diferença de altura permanente. Confira, a seguir, algumas delas.

A densidade

O exemplo mais conhecido que os especialistas recorrem para explicar este fenômeno é o da água e do azeite. Se colocarmos os dois elementos num copo, vemos imediatamente que o óleo – que é menos denso – flutua.

"É muito simples. O exemplo do azeite mostra isso, mas se transferirmos para o que acontece no oceano, digamos que colocamos água salgada em um copo e água doce no outro e conectamos os dois recipientes no fundo com um mangueira pequena", indica Osvaldo Ulloa, diretor do Instituto Millennium de Oceanografia do Chile e também acadêmico da Universidade de Concepción.

Então, poderia-se pensar que a água salgada e a água doce se encontrariam no ponto médio, mas não é o caso. Elas vão se mover um pouco em direção à água mais doce, porque as pressões vão compensar, explica.

Essa densidade, que causa a diferença de altura, se deve à salinidade: o Atlântico é mais salgado que o Pacífico.

A verdade é que se poderia pensar que, como os oceanos estão ligados, deveriam estar ao mesmo nível. Mas o Atlântico é mais baixo e isso tem a ver com a densidade. O Atlântico é mais denso que o Pacífico, Então, as pressões vão se equilibrar na profundidade. A parte mais densa empurrará um pouco mais a parte menos densa."

Neste ponto, a cordilheira que atravessa a América assume um papel especial.

A Cordilheira dos Andes, a Cordilheira Costeira, as Montanhas Rochosas na América do Norte, geram uma barreira que provoca mais chuvas no Oceano Pacífico e o torna menos salgado, afirma o especialista.

Esta menor salinidade do Oceano Pacífico contribui para a diferença de altitude.

Os estudos mais recentes mostram que as chuvas são maiores no Pacífico. A salinidade é uma compensação entre o que evapora e o que chove, ou seja, a água que entra e a água que sai, afirma.

A temperatura

Outro fator que contribui para a diferença de altura é a temperatura da água, por ser outra propriedade física que afeta a densidade.

A água quente é menos densa que a água fria e as diferenças de temperatura entre os oceanos podem gerar variações no nível do mar.

O Pacífico tem uma temperatura média ligeiramente superior à do Atlântico, o que o torna um pouco menos denso.

E vamos lembrar: menos denso significa mais alto.

A topografia

A topografia do fundo do mar também desempenha um papel na distribuição da água e, portanto, no nível do mar.

Nas áreas mais profundas, as fossas oceânicas – como a Fossa das Marianas – descem até mais de 11 quilômetros.

Montes submarinos e cadeias de montanhas atuam como obstáculos no caminho da água em movimento.

O oceano tem muitas estruturas internas que modulam fundamentalmente a vida no mar. E então, essas mudanças no nível do mar passam por muitos desses processos oceanográficos, diz Buchan.

É assim que as cordilheiras subaquáticas, as planícies abissais e as fossas oceânicas podem influenciar a circulação oceânica e gerar variações na altura do mar.

Os padrões do vento

Especificamente na América Latina estamos testemunhando outro processo que tem a ver com a pressão atmosférica e os ventos associados à corrente de Humboldt, que é uma corrente fria, afirma o professor da Universidade de Concepción.

Você pode imaginar que no Pacífico temos basicamente ventos que empurram a água do Chile em direção à Indonésia. E isso também significa que entre o Chile, o Peru e a Indonésia, do outro lado, a altura do mar varia devido a esse processo de vento.

A altura é influenciada pelas mudanças climáticas e a subida do nível do mar?

Dados de altimetria com satélites mostram que a elevação do nível do mar não é simétrica. Por exemplo, na costa do Chile o mar praticamente ainda não subiu, ao contrário do que está acontecendo na Austrália ou do outro lado do Pacífico", diz Ulloa.

E isso se deve, diz ele, ao fato de o oceano estar aquecendo de uma forma não homogênea.

Ou seja, quando falamos de alterações climáticas, não podemos pensar que irão afetar todas as regiões da mesma forma. Há regiões que serão mais afetadas e outras menos, afirma.

Como afeta o Canal do Panamá

A hidrovia navegável mais famosa da América também é afetada pela diferença de altura entre o Pacífico e o Atlântico, os dois oceanos que liga através do seu sistema de eclusas que permitem a navegação dos navios, unindo as duas partes navegáveis ​​com níveis diferentes.

Se o canal fosse de mar aberto e não contivesse eclusas, ou seja, se houvesse de alguma forma uma comunicação direta, então se formaria uma corrente que fluiria do Pacífico menos denso para o Atlântico.

O encontro criaria uma corrente que tornaria a navegação perigosa porque as marés de ambos os lados teriam fases opostas em cada costa do Panamá, portanto, se houvesse um canal ao nível do mar, haveria grandes correntes de maré através dele, explica o Centro Nacional de Oceanografia do Reino Unido.

Uma analogia, embora imperfeita porque existem muitos outros fatores, é uma comparação entre o Panamá e a passagem de Drake, no extremo sul do Chile, que tem um fluxo de oeste para leste, acrescenta o site do serviço.

"As eclusas são necessárias no Canal do Panamá porque o canal sobe colinas e usa lagos de montanha. Portanto, as eclusas seriam necessárias mesmo que o nível do mar fosse o mesmo em ambos os lados."

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sábado, 8 de junho de 2024

Praias sob risco de erosão: entenda fatores que levaram o Brasil a perder 15% da faixa de areia em 30 anos

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Encolhimento é causado pela erosão, resultado da ocupação das áreas que deveriam servir para "estocar" areia. Com ocupação da orla, ciclo natural do "balanço sedimentar" fica comprometido.
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Por Poliana Casemiro, g1

Postado em 08 de junho de 2024 às 07h05m

#.*Post. - N.\ 11.228*.#

Imagem aérea do Pontal de Maracaípe, em Ipojuca-PE, que mostra o muro de coqueiros instalado no local — Foto: Reprodução/Relatório Ibama
Imagem aérea do Pontal de Maracaípe, em Ipojuca-PE, que mostra o muro de coqueiros instalado no local — Foto: Reprodução/Relatório Ibama

O Brasil tem uma faixa litorânea de mais de sete mil quilômetros, com praias de Norte ao Sul do país. O litoral é o que fez o país ser mundialmente conhecido pelas suas belezas naturais, águas cristalinas, calor e água de coco. No entanto, a erosão causada por ocupação e por fatores ambientais ameaçam esse patrimônio.

Segundo o MapBiomas, uma rede de pesquisadores e entidades, 15% de toda a faixa de areia do país foi completamente engolida nos últimos 30 anos. Isso é uma área de mais de três mil estádios do Maracanã, por exemplo.

Os dados mostram que os maiores responsáveis por isso foram a especulação imobiliária e a construção da infraestrutura urbana para atender quem mora beira-mar.

Dos 70 mil hectares, 68 mil desapareceram por construções e obras para o avanço urbano.

E como isso aconteceu? Com a erosão, que é o processo de encolhimento das faixas de areia.

  • A areia que existe na praia depende de um ciclo natural que se chama balanço sedimentar.
  • As marés levam, mas também trazem areia. Esse sedimento fica "estocado" na praia.
  • No entanto, as construções estão atingindo essas áreas de "estoque", aumentando a erosão.

No infográfico abaixo, o g1 explica o quanto desapareceu, como isso aconteceu e quais os impactos.


Justiça proíbe governo de PE de derrubar muro que dificulta acesso à praia no Pontal de Maracaípe












PEC das Praias

O impacto do aumento da urbanização na faixa costeira é uma das principais discussões sobre a PEC das Praias. A proposta que mudar a regra e transferir da União para a iniciativa privada e municípios as áreas de marinha, que são os terrenos beira-mar. Recentemente, Luana Piovani e Neymar protagonizaram uma treta online por causa da PEC e construções na orla. (Entenda aqui)

Com a regulamentação como é, a especulação imobiliária no litoral já afeta as praias pelo país, e o que os especialistas pontuam é que isso pode piorar o cenário.

Quem tem propriedade beira-mar vai poder murar e isso vai aumentar a erosão. Se a erosão aumenta, a pessoa vai construir um muro ainda maior para evitar que a área dela seja atingida e isso só vai agravar. Com isso, não vamos mais ter que discutir privatização de praia porque a praia vai desaparecer.
— Alexander Turra, professor titular do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo e coordenador da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano

O projeto entra na esteira de outras propostas e projetos que tramitam no Congresso e que afetam o Meio Ambiente, chamado pelos especialistas de "pacote da destruição". A lista inclui projetos como o que permite obras de irrigação em áreas de preservação e mudanças na lei do licenciamento ambiental.

Desde o início do ano, o Ministério do Meio Ambiente tem enfrentado uma sangria com o legislativo e a aprovação da PEC, para especialistas, significa mais uma perda na queda de braço.

"A aprovação representaria uma perda imensa, uma derrota. Temos a questão ambiental, mas também econômica do país. O turismo é um pilar da nossa economia e que acontece pelo atrativo do litoral", explica Alexander Turra.

O g1 conversou com a diretora da área de oceanos do Ministério do Meio Ambiente, Ana Paula Prates, que disse que a pasta é contra a proposta e que está articulando com o governo para impedir que o projeto passe.

Somos contra a PEC e estamos com o governo articulando para impedir que ela passe. Essa proposta vai na contramão porque coloca as pessoas em risco. Essas são áreas que deveriam estar sendo resguardadas por causa do aumento do nível do mar e dos extremos. Os terrenos beira-mar já são áreas de risco.
— Ana Paula Prates, diretora da área de oceanos no Ministério do Meio Ambiente

Luana Piovani e Neymar trocam farpas sobre PEC das praias

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