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sábado, 1 de maio de 2021

União Europeia acusa Apple de práticas anticompetitivas em loja de aplicativos

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Comissão do bloco abriu investigação após acusações do serviço de streaming Spotify, que reclamou de comissão em transações no iOS, sistema dos iPhones.
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Por G1

Postado em 01 de maio de 2021 às 11h00m


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Foto de 16 de junho de 2020 mostra a maçã símbolo da Apple na fachada da loja da empresa na Quinta Avenida, em Manhattan, na cidade de Nova York — Foto: Mark Lennihan/AP
Foto de 16 de junho de 2020 mostra a maçã símbolo da Apple na fachada da loja da empresa na Quinta Avenida, em Manhattan, na cidade de Nova York — Foto: Mark Lennihan/AP

A União Europeia acusou nesta sexta-feira (30) a Apple de manter práticas anticompetitivas em sua loja de aplicativos, a App Store.

A Comissão responsável pela regulação de mercado disse que a fabricante do iPhone "abusou de sua posição dominante na distribuição de apps de streaming de música".

Essa é a avaliação preliminar das autoridades europeias, que emitiu um "comunicado de acusações" após um requerimento do Spotify, serviço de streaming que concorre com o Apple Music.

Esse é um passo formal do bloco para iniciar investigações antitruste. A Apple será convidada a responder às acusações iniciais.

A União Europeia focou em duas regras que a Apple impõe aos criadores de aplicativos:

  1. o uso obrigatório do sistema da própria empresa para compras dentro desses apps, no qual a fabricante do iPhone fica com uma fatia entre 15% e 30% de todas as transações;
  2. e uma regra que proíbe que os criadores de aplicativos avisem os usuários de outras opções de compra, a partir de um site, por exemplo.

Caso as investigações determinem que a Apple infringiu as regras de competição, a empresa pode ser multada em até 10% de sua receita anual, o que pode chegar a US$ 27 bilhões, considerando a receita anual de US$ 274,5 bilhões que teve no ano passado.

A companhia também pode precisar mudar o seu modelo de negócios da App Store, que é alvo de reclamações de diversos desenvolvedores de aplicativos.

Ao G1, a Apple disse que não comentaria o caso.

O Google, que desenvolve do sistema concorrente Android, também cobra comissões pelas transações em sua loja, a Play Store – porém, a plataforma é mais aberta para lojas alternativas.

Briga com criadora de 'Fortnite'

Em 2020, a Epic Games, criadora do jogo "Fortnite", iniciou uma batalha judicial contra a Apple, alegando que a fabricante do iPhone exerce um monopólio ilegal sobre a distribuição de aplicativos para seus sistemas operacionais.

O game foi removido da App Store, do iPhone, quando foram oferecidos descontos na compra de "V-Bucks" (a moeda virtual do "Fortnite") para quem comprasse diretamente da Epic, sem a intermediação do sistema de pagamentos da Apple.

Pouco depois do início dessas acusações, um grupo com criadores de apps como Spotify, Tinder e do jogo "Fortnite" criaram uma aliança para pressionar a Apple contra o "imposto" cobrado em sua loja de aplicativos.

Com protestos de desenvolvedores, a empresa reduziu pela metade as comissão para pequenas empresas no início de 2021.

Desenvolvedores que ganham menos de US$ 1 milhão por ano pagam taxa de 15% nas transações pela loja de aplicativos do iPhone, iPad e Mac.

Na mira de autoridades

As ações judiciais da Epic Games foram levadas aos Estados Unidos e à União Europeia.

Desde então, as práticas da Apple em sua loja de aplicativos começou a ser investigada por senadores dos EUA e pelo regulador de concorrência do Reino Unido.

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Brasil é 2º país do G20 em mortalidade por acidentes no trabalho

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De 2002 a 2020, país registrou taxa de 6 óbitos a cada 100 mil empregos formais, aponta relatório do Ministério Público do Trabalho e da Organização Internacional do Trabalho.
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Por Patrícia Basilio, G1

Postado em 01 de maio de 2021 às 09h00m


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Brasil ocupa a segunda colocação entre os países do G20 em mortalidade no trabalho  — Foto: Divulgação
Brasil ocupa a segunda colocação entre os países do G20 em mortalidade no trabalho — Foto: Divulgação

No mundo, um trabalhador morre por acidente de trabalho ou doença laboral a cada 15 segundos. De 2012 a 2020, 21.467 desses profissionais eram brasileiros — o que representa uma taxa de 6 óbitos a cada 100 mil empregos formais nesse período, aponta o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, elaborado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Entre os países do G20, o Brasil ocupa a segunda colocação em mortalidade no trabalho, apenas atrás do México (primeiro colocado), com 8 óbitos a cada 100 mil vínculos de emprego entre 2002 e 2020.

As menores taxas de mortalidade foram registradas no Japão (1,4 a cada 100 mil), Canadá (1,9 a cada 100 mil) e, entre os países da América do Sul, a Argentina (3,7 mortes a cada 100 mil trabalhadores).

Em oito anos, foram registrados no Brasil 5,6 milhões de doenças e acidentes de trabalho, que geraram um gasto previdenciário que ultrapassa R$ 100 bilhões.

Histórico da segurança do trabalho no Brasil — Foto: G1
Histórico da segurança do trabalho no Brasil — Foto: G1

Apenas no ano passado, por conta da Covid-19, o total de auxílios-doença por transtornos psicológicos, como depressão e ansiedade, chegou a 289 mil — um aumento de 30% em relação a 2019, quando foram registrados 224 mil.

Estima-se que doenças e acidentes do trabalho produzam a perda de 4% do PIB global a cada ano. No caso do Brasil, esse percentual corresponde a aproximadamente R$ 300 bilhões, considerando o PIB de 2020, afirmou Luís Fabiano de Assis, procurador do MPT e cientista de dados.

Entre as ocupações mais informadas nos registros estão: técnicos de enfermagem (9%), faxineiros (5%), auxiliares de escritório (3%), vigilantes (3%), vendedores de comércio varejista (3%) e alimentadores de linha de produção (3%).

"O setor de saúde sempre foi um dos que mais notificou os órgãos públicos sobre acidentes de trabalho", explicou Márcia Kamei Lopez Aliaga, titular da Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho, do MPT. Na avaliação da procuradora, há setores que podem ter grande relevância em acidentes de trabalho, mas podem não ter divulgado os dados corretamente.

Na série histórica de 2012 a 2019, a maior parte dos acidentes foram ocasionados pela operação de máquinas e equipamentos (15%). Em 2020, esse percentual aumentou para 18% .

Essas informações demonstram a carência de medidas de proteção coletiva em muitos estabelecimentos e a ineficácia das atuais políticas de prevenção, alertou Márcia.

Na distribuição geográfica, São Paulo concentra 35% dos acidentes de trabalho notificados, seguido por Minas Gerais (11%) e Rio Grande do Sul (9%) — destacando a forte concentração de empregos principalmente na região Sudeste.

"O Brasil tem muita dificuldade em assimilar a questão de prevenção. O Brasil nunca deixou de ocupar o posto de grande responsável por acidentes de trabalho e a Covid-19 comprovou essa tendência", analisou a procuradora.

Acidentes de trabalho - distribuição de casos no Brasil  — Foto: Economia G1
Acidentes de trabalho - distribuição de casos no Brasil — Foto: Economia G1

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sexta-feira, 30 de abril de 2021

Portugal inaugura maior ponte suspensa de pedestres do mundo; veja FOTOS e VÍDEO

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Estrutura de 516 metros de comprimento fica em Arouca, no norte do país, dentro de um parque. A 'Arouca 516' está suspensa 175 metros acima do Rio Paiva e abrirá ao público na segunda-feira.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 30 de abril de 2021 às 13h30m


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VÍDEO: Portugal inaugura a ponte suspensa para pedestres mais alta do mundo
VÍDEO: Portugal inaugura a ponte suspensa para pedestres mais alta do mundo

Hugo Xavier se tornou uma das primeiras pessoas a cruzarem a maior ponte suspensa de pedestres do mundo, quando ela foi inaugurada perto de sua minúscula cidade-natal de Arouca, no norte de Portugal, na quinta-feira (30).

"Ai... lá vamos nós!", disse Xavier, de 42 anos, ao criar coragem para caminhar pela passarela de grade de metal transparente de 516 metros de comprimento. Ele estava com sua companheira (igualmente tensa) e um guia turístico.

Escondida entre montanhas repletas de rochas e cobertas de folhagens verdejantes e flores amarelas dentro do Arouca Geopark, a ponte está 175 metros acima do veloz Rio Paiva.

A paisagem é calma, mas a travessia não é para pessoas de nervos fracos. Sustentada por cabos de aço e duas torres maciças de cada lado, ela balança um pouco a cada passo.

Pessoas atravessam a maior ponte suspensa para pedestres do mundo, a '516 Arouca', agora aberta para residentes locais no norte de Portugal, em 29 de abril de 2021 — Foto: Violeta Santos Moura/Reuters
Pessoas atravessam a maior ponte suspensa para pedestres do mundo, a '516 Arouca', agora aberta para residentes locais no norte de Portugal, em 29 de abril de 2021 — Foto: Violeta Santos Moura/Reuters


Pessoas atravessam a maior ponte suspensa para pedestres do mundo, a '516 Arouca', agora aberta para residentes locais no norte de Portugal, em 29 de abril de 2021 — Foto: Violeta Santos Moura/Reuters
Pessoas atravessam a maior ponte suspensa para pedestres do mundo, a '516 Arouca', agora aberta para residentes locais no norte de Portugal, em 29 de abril de 2021 — Foto: Violeta Santos Moura/Reuters


Pessoas atravessam a maior ponte suspensa para pedestres do mundo, a '516 Arouca', agora aberta para residentes locais no norte de Portugal, em 29 de abril de 2021 — Foto: Violeta Santos Moura/Reuters
Pessoas atravessam a maior ponte suspensa para pedestres do mundo, a '516 Arouca', agora aberta para residentes locais no norte de Portugal, em 29 de abril de 2021 — Foto: Violeta Santos Moura/Reuters


Pessoas atravessam a maior ponte suspensa para pedestres do mundo, a '516 Arouca', agora aberta para residentes locais no norte de Portugal, em 29 de abril de 2021 — Foto: Violeta Santos Moura/Reuters
Pessoas atravessam a maior ponte suspensa para pedestres do mundo, a '516 Arouca', agora aberta para residentes locais no norte de Portugal, em 29 de abril de 2021 — Foto: Violeta Santos Moura/Reuters

"Estava com um pouco de medo, mas valeu muito a pena", disse Xavier, aliviado, já na outra extremidade. "Foi extraordinário, uma experiência única, uma descarga de adrenalina".

A ponte só abriu para moradores locais no primeiro dia, mas a partir de segunda-feira (3) qualquer pessoa pode agendar uma visita.

Os moradores esperam que a atração, que custou cerca de US$ 2,8 milhões (mais de R$ 15 milhões) e levou cerca de dois anos para ser erguida, ajude a ressuscitar a região, especialmente após a pandemia devastadora de Covid-19.

"É um sopro de ar fresco para nossa terra, porque atrairá mais investimento, mais gente", disse o guia Emanuel, acrescentando que a região está envelhecendo rapidamente à medida que muitos jovens se mudam para cidades grandes. "Ela trará uma dinâmica nova a Arouca".

Pessoas atravessam a maior ponte suspensa para pedestres do mundo, a '516 Arouca', agora aberta para residentes locais no norte de Portugal, em 29 de abril de 2021 — Foto: Violeta Santos Moura/Reuters
Pessoas atravessam a maior ponte suspensa para pedestres do mundo, a '516 Arouca', agora aberta para residentes locais no norte de Portugal, em 29 de abril de 2021 — Foto: Violeta Santos Moura/Reuters


Pessoas atravessam a maior ponte suspensa para pedestres do mundo, a '516 Arouca', agora aberta para residentes locais no norte de Portugal, em 29 de abril de 2021 — Foto: Violeta Santos Moura/Reuters
Pessoas atravessam a maior ponte suspensa para pedestres do mundo, a '516 Arouca', agora aberta para residentes locais no norte de Portugal, em 29 de abril de 2021 — Foto: Violeta Santos Moura/Reuters


Pessoas atravessam a maior ponte suspensa para pedestres do mundo, a '516 Arouca', agora aberta para residentes locais no norte de Portugal, em 29 de abril de 2021 — Foto: Violeta Santos Moura/Reuters
Pessoas atravessam a maior ponte suspensa para pedestres do mundo, a '516 Arouca', agora aberta para residentes locais no norte de Portugal, em 29 de abril de 2021 — Foto: Violeta Santos Moura/Reuters


A 'Arouca 516', maior ponte suspensa para pedestres do mundo, agora aberta para residentes locais no norte de Portugal, em 29 de abril de 2021 — Foto: Violeta Santos Moura/Reuters
A 'Arouca 516', maior ponte suspensa para pedestres do mundo, agora aberta para residentes locais no norte de Portugal, em 29 de abril de 2021 — Foto: Violeta Santos Moura/Reuters

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quinta-feira, 29 de abril de 2021

Ranking da Covid: como o Brasil se compara a outros países em mortes, casos e vacinas aplicadas

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País tem 2,7% da população mundial, aplicou 3,7% das doses de vacinas contra a Covid do planeta e concentra 9,7% de todos os infectados e 12,6% de todos os óbitos.
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Por Lucas Sampaio, G1

Postado em 29 de abril de 2021 às 13h35m


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O Brasil chegou à marca de 400.021 vítimas do novo coronavírus nesta quinta-feira (29), mostram dados do consórcio de veículos de imprensa.

Como o país, um dos mais afetados pela pandemia, está em relação às outras nações? Indo direto ao ponto, o Brasil atualmente é:

  • o 2º país em número de mortes e o 13º em óbitos proporcionais à população
  • o 3º país em casos confirmados e o 35º em infectados em relação à população
  • o 5º país em vacinas aplicadas e o 57º em doses aplicadas a cada 100 habitantes

Resumindo: o Brasil tem 2,7% da população mundial, aplicou 3,8% das doses de vacinas contra a Covid-19 do planeta e concentra 9,7% de todos os casos e 12,6% de todas as mortes.

Brasil e a Covid-19

Mortes Casos confirmados Vacinas aplicadas População
Mundo 3,1 milhões 149 milhões 1,06 bilhão 7,79 bilhões
Brasil 400 mil 14,5 milhões 40,2 milhões 212 milhões
% do total 12,6% 9,7% 3,8% 2,7%

Veja, abaixo, as informações detalhadas. Os dados são do projeto "Our World in Data", ligado à universidade de Oxford.

Mortes por Covid

O Brasil é o 2º país em número absoluto de mortes e o 13º em óbitos proporcionais à população. O país tem apenas 2,7% da população mundial e 12,6% de todos os óbitos causados pela Covid-19:

Os 10 países com mais mortes por Covid

Mortes por Covid % total de óbitos % população mundial
1. EUA 573 mil 18,3% 4,2%
2. Brasil 400 mil 12,6% 2,7%
3. México 215 mil 6,9% 1,7%
4. Índia 201 mil 6,4% 17,7%
5. Reino Unido 127 mil 4,1% 0,9%
6. Itália 119 mil 3,8% 0,8%
7. Rússia 107 mil 3,4% 1,9%
8. França 103 mil 3,3% 0,9%
9. Alemanha 82 mil 2,6% 1,1%
10. Espanha 77 mil 2,5% 0,6%

O Brasil foi, entre 9 de março e 25 de abril, o país com a maior média diária de mortes por Covid-19 do mundo.

Mas foi ultrapassado na segunda-feira (26) pela Índia, que sofre com uma agressiva segunda onda (veja no gráfico abaixo).

Média diária de mortes por Covid-19 — Foto: Anderson Cattai/Editoria de Arte

O Brasil atingiu seu pico de óbitos até o momento em 12 de abril deste ano, com uma média de mais de 3,1 mil vítimas por dia.

Tal patamar só foi superado até agora pelos Estados Unidos (3,4 mil em janeiro). A média atual da Índia está em 2,6 mil.

O Brasil já havia sido o líder mundial de óbitos entre junho e julho do ano passado, mas na ocasião a média de vítimas era de menos de 1,1 mil por dia (cerca de 1/3 do pico atual).

Média diária de mortes por Covid-19 — Foto: Anderson Cattai/Editoria de Arte
Média diária de mortes por Covid-19 — Foto: Anderson Cattai/Editoria de Arte

Em número de óbitos proporcionais à população, o Brasil é 13º país mais afetado do mundo (1.858 mortes a cada 1 milhão de habitantes). A média mundial é 402.

Somos a nação com mais vítimas da Covid-19 por milhão de habitantes das Américas e só estamos atrás de países europeus no ranking mundial:

Países com mais mortes por Covid a cada 1 milhão de habitantes

1. Hungria 2.793
2. República Tcheca 2.715
3. San Marino 2.651
4. Bósnia e Herzegovina 2.565
5. Montenegro 2.353
6. Bulgária 2.328
7. Macedônia do Norte 2.276
8. Eslováquia 2.119
9. Bélgica 2.079
10. Eslovênia 2.030
11. Itália 1.983
12. Reino Unido 1.881
13. Brasil 1.858
14. Peru 1.820
15. Polônia 1.741
16. EUA 1.732
17. Croácia 1.694
18. México 1.671
19. Espanha 1.665
20. Portugal 1.664

Na média diária de mortes em relação à população, o Brasil é o 8º pior atualmente (com 11,44 novos óbitos a 1 milhão de habitantes). A média mundial é 1,66.

Neste ranking, só estamos atrás de Hungria (20), Uruguai (17), Bósnia e Herzegovina (17), Macedônia do Norte (15), Bulgária (13), Paraguai (12) e Polônia (11,94).

Média diária de mortes a cada 1 milhão de habitantes — Foto: Anderson Cattai/Editoria de Arte
Média diária de mortes a cada 1 milhão de habitantes — Foto: Anderson Cattai/Editoria de Arte

Casos confirmados

O Brasil é o 3º país com mais casos confirmados e o 35º em número de infectados proporcionais à população. O país tem apenas 2,7% da população mundial e 9,7% de todos os infectados pelo novo coronavírus:

Os 10 países com mais casos de Covid

Casos confirmados % do total de infectados % população mundial
1. EUA 32,1 milhões 21,6% 4,2%
2. Índia 18 milhões 12,1% 17,7%
3. Brasil 14,5 milhões 9,7% 2,7%
4. França 5,6 milhões 3,8% 0,9%
5. Rússia 4,73 milhões 3,2% 1,9%
6. Turquia 4,71 milhões 3,2% 1,1%
7. Reino Unido 4,4 milhões 3,0% 0,9%
8. Itália 4 milhões 2,7% 0,8%
9. Espanha 3,5 milhões 2,4% 0,6%
10. Alemanha 3,4 milhões 2,2% 1,1%

O Brasil tem atualmente a 2ª pior média diária de novos casos de Covid-19 do mundo (56 mil), quase empatado com os EUA (53 mil).

A Índia, que bateu o recorde mundial de infectados em 7 dos últimos 8 dias, lidera disparada o ranking, com uma média diária de 340 mil novos casos (veja no gráfico abaixo).

Média diária de casos confirmados de Covid-19 — Foto: Anderson Cattai/Editoria de Arte
Média diária de casos confirmados de Covid-19 — Foto: Anderson Cattai/Editoria de Arte

O Brasil é o 35º do ranking em número de casos confirmados a cada 1 milhão de habitantes (veja na tabela abaixo).

Estamos atrás de países como EUA (9º), França (17º) e Suíça (24º), mas com números piores do que Itália (36º), Reino Unido (37º) e Argentina (38º):

Países com mais casos confirmados a cada 1 milhão de habitantes

1. Andorra 169 mil
2. Montenegro 154 mil
3. República Tcheca 151 mil
4. San Marino 149 mil
5. Eslovênia 114 mil
6. Luxemburgo 106 mil
7. Bahrein 101 mil
8. Sérvia 100 mil
9. EUA 97 mil
10. Israel 96 mil
11. Suécia 94 mil
12. Estônia 90 mil
13. Lituânia 89 mil
14. Holanda 87 mil
15. Bélgica 84 mil
20. Croácia 79 mil
25. Espanha 74 mil
30. Catar 70 mil
35. Brasil 67 mil
40. Mônaco 62 mil

Na média diária de casos confirmados a cada 1 milhão de habitantes, o Brasil ainda está à frente da Índia, que é o segundo país mais populoso do mundo e tem mais de 1,3 bilhão de pessoas.

Sexto país mais populoso do mundo, com 212 milhões de habitantes, o Brasil tem uma média de 267 novos casos proporcionais, número similar ao da Hungria (264). A Índia tem 246.

Chipre (929), Uruguai (854), Bahrein (620), Turquia (552) e Suécia (515) lideram esse ranking. Entre os países melhores que o Brasil também estão Itália (213), EUA (162) e Cuba (96).

A média mundial é de 105 novos casos a cada 1 milhão de habitantes.

Média diária de casos a cada 1 milhão de habitantes — Foto: Anderson Cattai/Editoria de Arte
Média diária de casos a cada 1 milhão de habitantes — Foto: Anderson Cattai/Editoria de Arte

Vacinas aplicadas

O Brasil é o 5º país que mais aplicou vacinas contra a Covid-19 e apenas o 58º em número de doses administradas em relação à população. O país tem 2,7% da população mundial e é responsável por 3,8% de todas vacinas aplicadas até o momento:

Os 10 países com mais vacinas contra Covid aplicadas

Vacinas aplicadas % total de doses % população mundial
1. China 235 milhões 22,3% 18,5%
2. EUA 232 milhões 21,9% 4,2%
3. Índia 147 milhões 14,0% 17,7%
4. Reino Unido 47 milhões 4,4% 0,9%
5. Brasil 40 milhões 3,8% 2,7%
6. Alemanha 25 milhões 2,4% 1,1%
7. Turquia 21 milhões 2,0% 1,1%
8. França 20 milhões 1,9% 0,9%
9. Indonésia 19 milhões 1,8% 3,5%
10. Rússia 18 milhões 1,8% 1,1%

O Brasil tem a 4ª maior média de doses aplicadas por dia (908 mil), atrás apenas de China (5,29 milhões), EUA (2,72 milhões) e Índia (2,36 milhões).

Nações europeias e o México completam o top 10: Reino Unido (512 mil), Alemanha (491 mil), França (357 mil), Itália (355 mil), Espanha (305 mil) e México (302 mil).

O melhor ritmo de imunização do país foi atingido no dia 13 de abril (1,14 milhão de doses aplicadas por dia), mas houve uma forte queda posterior devido à falta de imunizantes em diversas cidades.

Com os problemas na entrega e distribuição de doses, a vacinação no Brasil caiu para apenas 336 mil no dia 21, quando chegamos a ser ultrapassados por Alemanha, Reino Unido, México e França.

Mas a imunização contra a Covid-19 voltou a ganhar tração desde então e retomamos o 4º lugar.

Média de vacinas contra Covid-19 aplicadas por dia — Foto: Anderson Cattai/Editoria de Arte
Média de vacinas contra Covid-19 aplicadas por dia — Foto: Anderson Cattai/Editoria de Arte

No ranking em número de doses aplicadas a cada 100 habitantes, o Brasil é o 57º (veja na tabela abaixo).

Estamos atrás de praticamente todos os países da Europa e também de Mongólia (31º), Turquia (48º), Arábia Saudita (51º) e Marrocos (52º), entre outros, na vacinação proporcional ao tamanho da população.

Mas estamos logo à frente de China (59º) e Argentina (60º) e, com 18 doses aplicadas a cada 100 habitantes, ficamos bem à frente da média mundial (13) e de México (12), Rússia (12) e Índia (10).

Vacinas contra Covid aplicadas a cada 100 habitantes

1. Ilhas Seychelles 125
2. Israel 120
3. Emirados Árabes Unidos 104
4. San Marino 79
5. Chile 74
6. Malta 72
7. Bahrein 70
8. EUA 69
9. Reino Unido 69
10. Butão 62
15. Uruguai 48
20. Islândia 33
25. Dinamarca 31
30. Finlândia 30
35. Liechtenstein 30
40. Irlanda 28
45. República Tcheca 27
50. Romênia 25
55. Kuwait 20
57. Brasil 18
60. Argentina 16

Por fim, na média diária de vacinas aplicadas a cada 100 habitantes, o Brasil tem um ritmo similar ao da China (0,43 a 0,37), que tem uma população quase 7 vezes maior.

O ritmo proporcional à população dos dois países é também próximo ao de nações como Dinamarca (0,45), Jamaica (0,44), Noruega (0,41) e Sérvia (0,38).

Entre os países com maior ritmo de vacinação proporcional estão países pequenos como San Marino (média de 1,81 vacinas aplicadas por dia a cada 100 habitantes), Mongólia (1,51) e Maldivas (1,24).

Mas também se destacam no top 20, com uma velocidade muito maior que a do Brasil (0,43), nações com Hungria (1,12), Uruguai (1,07), EUA (0,81), Canadá (0,79), Reino Unido (0,75) e Chile (0,71).

Média de vacinas aplicadas por dia a cada 100 habitantes — Foto: Anderson Cattai/Editoria de Arte
Média de vacinas aplicadas por dia a cada 100 habitantes — Foto: Anderson Cattai/Editoria de Arte

Comparações adequadas?

É importante fazer uma ressalva sobre os diferentes rankings da pandemia: não é recomendável analisar os desempenhos dos países no combate à Covid-19 apenas por um ou outro indicador, sobretudo de forma isolada, pois cada nação tem as suas especificidades.

Os mais ricos têm populações mais velhas, então podem apresentar uma maior proporção de mortes. Já os mais pobres geralmente enfrentam maior dificuldade para comprar vacinas.

Além disso, as estatísticas de cada país têm graus diferentes de confiabilidade. Há países que testam muito, como o Uruguai e as nações europeias, e outros que testam muito pouco, como o México e as nações africanas.

Há também casos específicos: na Índia, há fortes indícios de subnotificação, principalmente no número de mortes; na Rússia, não são contabilizadas vítimas de complicações da Covid-19; na China, casos assintomáticos não entram para a estatística oficial (mesmo se o teste for positivo).

Mas um conjunto de indicadores, se analisados em profundidade, pode revelar se um país está lidando de forma adequada (ou não) com a pandemia. E também serve para perceber os principais destaques positivos e negativos do mundo.

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