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domingo, 21 de março de 2021

Com aumento de incertezas, pessimismo com a economia já atinge estimativas para 2022

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Alguns analistas apontam que economia brasileira terá dificuldade para crescer mais de 2% no próximo ano. País enfrenta quadro de piora fiscal, lida com aumento de juros e incerteza política e vê cenário externo mais desafiador.
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Por Luiz Guilherme Gerbelli, G1
21/03/2021 10h29 
Postado em 21 de março de 2021 às 13h30m


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Depois do tombo de 4,1% no PIB no ano passado, a expectativa era que a economia mostrasse uma recuperação significava este ano e no próximo. Mas o pessimismo está se alastrando, e não se restringe a este ano: nas últimas semanas, parte dos bancos e das consultorias começou a revisar para baixo a projeção para o desempenho para 2022.

No relatório Focus, do Banco Central, os analistas consultados projetam que a atividade econômica deve crescer 2,5% no ano que vemMas já há economistas que avaliam que o PIB deve ter dificuldade para superar o patamar de 2% no próximo ano.

O banco Itaú, por exemplo, reduziu a projeção de crescimento de 2022 de 2,5% para 1,8%. Num movimento similar, a consultoria MB Associados diminuiu de 2,4% para 1,8% a previsão de alta do PIB.

A dificuldade prevista para 2022 se soma a um cenário de bastante cautela já presente neste ano diante do descontrole da pandemia de coronavírus. Com a disparada de mortes provocadas pela Covid-19 e o lento ritmo de vacinação, os economistas avaliam que o PIB deve crescer pouco mais de 3% em 2021, sem recuperar as perdas de 2020.

São vários os fatores que têm contribuído para uma visão mais pessimista para o Brasil no médio prazo. Nessa lista estão a piora fiscal enfrentada pelo país, o aumento da taxa de juros, a incerteza com a eleição presidencial do próximo ano e o comportamento da economia global.

Por ora, os efeitos diretos da pandemia de coronavírus, como a abertura e fechamento de atividades consideradas não essenciais, não são vistos como uma grande ameaça para 2022. A expectativa é que a economia comece um processo de reabertura mais consistente a partir do segundo semestre de 2021. Mas, se o Brasil falhar no ritmo de vacinação, o cenário para o próximo ano pode ser ainda mais difícil.

Piora fiscal

A situação das contas públicas tem preocupado analistas desde 2014, quando o endividamento do país passou a crescer.

No ano passado, com todas as medidas adotadas para mitigar o avanço da pandemia de coronavírus, a dívida bruta do Brasil chegou a 89,3% do PIB – o patamar é considerado elevado para uma economia emergente como brasileira.

Com o descontrole da pandemia e a lenta vacinação, a dívida bruta deve crescer ainda mais em 2021 diante da necessidade do governo de socorrer famílias e empresas afetadas pela crise sanitária. Embora haja espaço no orçamento, a equipe econômica decidiu, por exemplo, bancar a nova rodada do Auxílio Emergencial com crédito extraordinário, ou seja, com mais endividamento. Neste ano, o benefício deve custar R$ 44 bilhões.

A expectativa de piora das contas públicas e a falta de clareza com o futuro das finanças do país preocupam e afastam os investidores. Como consequência, a percepção de risco sobre a economia brasileira cresce, desencadeando uma desvalorização do real e um aumento da inflação.

"O principal ponto é o problema fiscal do Brasil", diz Luka Barbosa, economista do banco Itaú. "O país tem uma dívida pública muito elevada para um país emergente. Esse problema eleva o prêmio de risco da economia brasileira, faz a taxa de câmbio depreciar, aumenta a inflação e torna necessária a subida de juros." 
Alta dos juros

Na quarta-feira (17), o BC deu início ao ciclo de alta da taxa básica de juros. O Comitê de Política Monetária (Copom) surpreendeu boa parte dos analistas e aumentou a Selic em 0,75 ponto percentual, para 2,75% ao ano – a aposta majoritária era de uma subida de 0,50 ponto.

Juros mais alto encarem a tomada de crédito, afetando o consumo das famílias e os investimentos das empresas.

Copom eleva taxa básica de juros de 2% para 2,75% ao ano
Copom eleva taxa básica de juros de 2% para 2,75% ao ano

Mesmo com uma atividade enfraquecida, o Banco Central tem sido pressionado pela inflação. Em fevereiro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 5,2% em 12 meses e ficou próximo do teto da meta do governo, que é de 5,25%.

Nas projeções da consultoria MB Associados, a Selic deve encerrar este ano em 5,5% e vai chegar a 6,5% em 2022.

"O aumento dos juros tira efeitos de crescimento especialmente de consumo e investimento", afirma o economista-chefe da consultoria MB Associados, Sergio Vale. "O setor imobiliário, por exemplo, que se beneficiou da taxa de juros a 2% terá na taxa de 5,5% e 6,5% um momento mais difícil para vendas financiadas." 
Dúvida eleitoral

Com tantos problemas na economia, o Brasil caminha para a próxima a eleição presidencial com uma serie de desequilíbrios. No debate político, a principal dúvida será como o país vai encaminhar uma agenda de reformas, sobretudo na área fiscal, para acertar as contas públicas.

Por ora, na leitura dos analistas, os principais candidatos serão o atual presidente Jair Bolsonaro e o petista Luiz Inácio Lula da Silva, que passou a ser elegível no início deste mês.

"O cenário eleitoral deve se consolidar numa disputa entre Bolsonaro e Lula. A gente acha bastante difícil uma construção de centro porque não está fácil achar um nome", afirma Alessandra Ribeiro, economista e sócia da consultoria Tendências.

Os dois candidatos despertam incerteza. Depois de mudar o comando da Petrobras, o mercado passou a questionar se Bolsonaro vai adotar uma posição intervencionista na economia e, para o futuro, qual será a cara da equipe econômica num eventual segundo mandato. Na quinta-feira (18), uma nova névoa sobre o rumo da política econômica. Foi a vez de André Brandão deixar o cargo de presidente do Banco do Brasil.

André Brandão renuncia e governo indica diretor de consórcios à presidência do BB
André Brandão renuncia e governo indica diretor de consórcios à presidência do BB

Com Lula, a dúvida também é qual deve ser a cara do programa econômica apresentado pelo petista se ele participar da disputa.

"O cenário de 2022 vai ser de bastante volatilidade e de aumento de riscos, seja por essas potenciais novas políticas (econômicas) do Bolsonaro e, claro, pela disputa eleitoral, com uma dúvida de qual será a política apresentada pelo Lula", diz Alessandra.

A consultoria Tendências projeta que o PIB de 2022 deve crescer 2,5%, mas, diante de todas as incertezas, avalia que há um risco dessa previsão ser revisada para baixo.

"A questão é se haverá uma condução da política minimamente responsável", afirma Marcelo Fonseca, economista do Opportunity Total. "O sistema político tem de entender que é a solvência do estado brasileiro que está em xeque." 
Cenário externo

O Brasil também lida com um cenário internacional mais desafiador.

Com a economia dos Estados Unidos dando sinais de aquecimento, o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) pode promover um aumento das taxas de juros antes do esperado pelo mercado com o objetivo de controlar a inflação.

FED mantém taxa de juros e faz previsões otimistas para a econmia dos EUA
FED mantém taxa de juros e faz previsões otimistas para a econmia dos EUA

Uma alta dos juros nos EUA tem potencial para atrair recursos aplicados em economias consideradas mais arriscadas, como a brasileira.

"É mais um fator de incerteza, e os países que apresentam riscos maiores vão sofrer muito mais", diz Alessandra, da Tendências.

O governo do presidente Joe Biden conseguiu aprovar um pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão, o que deve dar um fôlego extra para a economia norte-americana.

Na quarta-feira (19), o Fed decidiu manter as taxas de juros próximas de zero até 2024 e aumentou a projeção de crescimento para este ano de 4,5% para 6,5%.

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sábado, 20 de março de 2021

Concurso mundial de fotografia anuncia vencedores da edição 2021; veja galeria

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Dividido em 10 categorias, Sony World Photography Awards é uma das premiações de mais destaque no mundo. Concurso escolhe as melhores fotografias produzidas no ano anterior.
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Por G1

Postado em 20 de março de 2021 às 11h00m


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Concurso premia melhores fotografias de 2020
Concurso premia melhores fotografias de 2020

O Sony World Photography Awards divulgou esta semana os vencedores das 10 categorias de seu concurso. A edição 2021 do importante concurso internacional busca premiar os autores de algumas das melhores fotografias produzidas no ano anterior.

Os 10 vencedores por categoria disputam o prêmio de fotógrafo do ano, a ser anunciado no dia 15 de abril. Além deles, mais de 100 fotógrafos foram destacados com as obras que inscreveram. Entre os prêmios estão equipamentos de última geração e US$ 5 mil, o equivalente a R$ 27,5 mil.

Veja abaixo a galeria com as fotos vencedoras por categoria:

Fotografia de rua

Fotografia de rua: 'Disinfection', funcionário desinfeta plataforma de trem em Ancara, Turquia — Foto: F. Dilek Uyar (Turquia)/Sony World Photography Awards
Fotografia de rua: 'Disinfection', funcionário desinfeta plataforma de trem em Ancara, Turquia — Foto: F. Dilek Uyar (Turquia)/Sony World Photography Awards

Arquitetura
Arquitetura: 'The Blue Window', vista de uma escada no hotel Hyatt de Düsseldorf, na Alemanha — Foto: Klaus Lenzen (Alemanha)/Sony World Photography Awards
Arquitetura: 'The Blue Window', vista de uma escada no hotel Hyatt de Düsseldorf, na Alemanha — Foto: Klaus Lenzen (Alemanha)/Sony World Photography Awards

Criativo
Criativo: 'African Victorian', retrato de uma jovem negra com vestido vitoriano segurando utensílios tradicionais Shona — Foto: Tamary Kudita (Zimbábue)/Sony World Photography Awards
Criativo: 'African Victorian', retrato de uma jovem negra com vestido vitoriano segurando utensílios tradicionais Shona — Foto: Tamary Kudita (Zimbábue)/Sony World Photography Awards

Paisagem
Paisagem: 'Electric Storm on Lavender', imagem que captura o momento em que raios atingem um campo florido de lavanda em Guadalajara, na Espanha — Foto: Juan López Ruiz (Espanha)/Sony World Photography Awards
Paisagem: 'Electric Storm on Lavender', imagem que captura o momento em que raios atingem um campo florido de lavanda em Guadalajara, na Espanha — Foto: Juan López Ruiz (Espanha)/Sony World Photography Awards

Estilo de vida
Estilo de vida: 'Días de playa', foto suavemente focada em duas mulheres desfrutando de uma caminhada matinal na praia de Alicante, Espanha — Foto: Mariano Belmar Torrecilla (Espanha)/Sony World Photography Awards
Estilo de vida: 'Días de playa', foto suavemente focada em duas mulheres desfrutando de uma caminhada matinal na praia de Alicante, Espanha — Foto: Mariano Belmar Torrecilla (Espanha)/Sony World Photography Awards

Movimento
Movimento: 'Girl Power', fotografia em preto e branco que registra o momento em que uma mulher salta de penhasco na ilha de Lokrum, perto de Dubrovnik, na Croácia — Foto: Marijo Maduna (Croácia)/Sony World Photography Awards
Movimento: 'Girl Power', fotografia em preto e branco que registra o momento em que uma mulher salta de penhasco na ilha de Lokrum, perto de Dubrovnik, na Croácia — Foto: Marijo Maduna (Croácia)/Sony World Photography Awards

Vida selvagem e mundo natural
Vida selvagem e mundo natural: 'Little Kiss', imagem divertida de uma lebre olhando para o campo com a língua para fora — Foto: Cristo Pihlamäe (Estônia)/Sony World Photography Awards
Vida selvagem e mundo natural: 'Little Kiss', imagem divertida de uma lebre olhando para o campo com a língua para fora — Foto: Cristo Pihlamäe (Estônia)/Sony World Photography Awards

Objeto
Objeto: 'Memento', manequim de um alfaiate em uma sala vazia. Para Zih, a quietude da cena evoca um sentimento de solidão e desperta memórias de lockdown — Foto: Kata Zih (Hungria)/Sony World Photography Awards
Objeto: 'Memento', manequim de um alfaiate em uma sala vazia. Para Zih, a quietude da cena evoca um sentimento de solidão e desperta memórias de lockdown — Foto: Kata Zih (Hungria)/Sony World Photography Awards

Retrato
Retrato: 'Son', criança sentada em uma mesa enquanto observa o ambiente, perdido na contemplação. A fotografia mostra um outro lado da infância, de calma e reflexão — Foto: Lyudmila Sabanina (Rússia)/Sony World Photography Awards
Retrato: 'Son', criança sentada em uma mesa enquanto observa o ambiente, perdido na contemplação. A fotografia mostra um outro lado da infância, de calma e reflexão — Foto: Lyudmila Sabanina (Rússia)/Sony World Photography Awards

Viagem
Viagem: 'Drying Fish', fotografia de uma mulher solitária cercada por centenas de bandejas de secagem de peixes no mercado de peixes Long Hai, em Ba Ria-Vung Tau, no Vietnã — Foto: Khanh Phan (Vietnã)/Sony World Photography Awards
Viagem: 'Drying Fish', fotografia de uma mulher solitária cercada por centenas de bandejas de secagem de peixes no mercado de peixes Long Hai, em Ba Ria-Vung Tau, no Vietnã — Foto: Khanh Phan (Vietnã)/Sony World Photography Awards

Gostou? No site da premiação de fotografia também é possível ver quais foram os destaques de cada categoria.

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sexta-feira, 19 de março de 2021

Brasil completa 2 semanas como o país com mais mortes diárias por Covid no mundo

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País ultrapassou os EUA no dia 5 e, desde terça, superou a União Europeia e a América do Norte em nº de novas vítimas. Brasil também se tornou a nação com mais novos casos no mundo.
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Por Lucas Sampaio, G1

Postado em 19 de março de 2021 às 12h00m


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Pacientes internados com Covid-19 no hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre, durante a pandemia do novo coronavírus no Brasil. Foto de 11 de março de 2021 — Foto: Diego Vara/Reuters
Pacientes internados com Covid-19 no hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre, durante a pandemia do novo coronavírus no Brasil. Foto de 11 de março de 2021 — Foto: Diego Vara/Reuters

O Brasil completou nesta sexta-feira (19) duas semanas como o país com mais mortes diárias por Covid-19 no mundo, apontam dados do Our World in Data, que é ligado à Universidade de Oxford.

O país ultrapassou os Estados Unidos na sexta-feira (5), quando registrou 1,8 mil novos óbitos (contra 1.763 dos EUA). Desde então, a diferença só aumentou (veja no gráfico abaixo).

Com o agravamento da pandemia no Brasil, desde terça-feira (16) o país também registra mais mortes diárias por Covid-19 do que a União Europeia (UE) inteira e também a América do Norte.

Número de novas mortes por Covid-19 no mundo

Fonte: Our World in Data

Em número de infectados, o Brasil se tornou também na terça o país com mais casos diários no mundo (83.926, contra 53.579 dos EUA), segundo o Our World in Data.

O Brasil tem menos de 3% da população mundial e, hoje, é responsável por 22% de todas as novas mortes e 16% de todos os novos casos de Covid-19 registrados no mundo.

O Brasil tem registrado mais mortes mesmo com uma população menor que a dos EUA (209 milhões contra 328 milhões) e da União Europeia (447 milhões).

O bloco europeu é uma união política e econômica de 27 países, entre eles Alemanha, França e Itália, que enfrenta uma terceira onda de Covid-19.

Ranking proporcional

No ranking proporcional, o Brasil é o 7º com mais mortes diárias na última semana (9,8 óbitos a cada 1 milhão de habitantes), atrás apenas de países da Europa Central e dos Bálcãs.

Lideram o ranking: República Tcheca (19,9), Hungria (16,7), Eslováquia (14,9), Bulgária (14,8), Montenegro (14,7) e Bósnia e Herzegovina (13,8). Os quatro primeiros fazem parte da UE.

Nesta quinta-feira (18), o diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, Hans Klugee, alertou que os novos casos, hospitalizações e mortes na Europa Central e nos Bálcãs estão entre os maiores do mundo.

Vacinação

A escalada da pandemia no Brasil ocorre em meio à falta coordenação para adotar protocolos que diminuam a mortalidade nos hospitais e a curva de contágio, além da escassez de vacinas.

Os EUA têm visto seu número de casos e mortes caírem desde janeiro, em cenário de aceleração da vacinação no país, que já aplicou 115 milhões de vacinas contra a Covid.

O país é responsável por cerca 28% de todas doses administradas no mundo e, mesmo com uma grande população, é o 10º no ranking proporcional (34 doses aplicadas a cada 100 habitantes).

Israel (111) e Reino Unido (40), também têm registrado forte redução no número de casos e mortes com um rápido ritmo de vacinação e a adoção de medidas duras de restrição por várias semanas.

O Brasil é o quinto em doses aplicadas (13 milhões), mas é apenas o 58º no ranking proporcional de vacinação, que leva em conta o total da população, e o 62º no ritmo de imunização.

A UE também tem sofrido com uma vacinação lenta e escassez de vacinas, mas sua taxa de vacinação em relação à população (12,3 doses aplicadas a cada 100 habitantes) é o dobro da registrada no Brasil (6,1).

Vacinas contra Covid aplicadas a cada 100 habitantes

Fonte: Our World in Data

Segundo a Bloomberg, que tem um serviço para rastrear a aplicação de vacinas contra a Covid-19 em todo o mundo, os países estão aplicando uma média de quase 10 milhões doses por dia.

No atual ritmo (2,5 milhões de doses por dia), os EUA devem atingir 75% da população imunizada em 5 meses, a mesma previsão do Reino Unido. Israel deve levar mais 2 meses e a UE, 16.

o Brasil tem aplicado uma média de 357 mil doses por dia e, na atual velocidade de vacinação, deve imunizar 75% da população daqui a 2,3 anos, segundo a Bloomberg.

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quinta-feira, 18 de março de 2021

Nasa completa teste de foguete que pode levar os humanos de volta à Lua

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Teste de fogo e calor do núcleo do foguete SLS teve duração de oito minutos, para simular um lançamento e disparar os motores. Agência pretende levar astronautas à Lua até 2024, mas programa está três anos atrasado e com o orçamento estourado em quase US$ 3 bilhões; último homem a pisar na Lua foi Eugene Cernan, em dezembro de 1972.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 18 de março de 2021 às 23h20m


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Nasa completa teste de foguete que pode levar os humanos de volta à Lua
Nasa completa teste de foguete que pode levar os humanos de volta à Lua

A Nasa finalizou nesta quinta-feira (18) um teste de oito minutos dos motores de um foguete construído pela Boeing para as missões Artemis, que têm o objetivo de levar de volta astronautas à Lua até 2024, mais de meio século depois da última caminhada lunar.

A Nasa conduziu teste de fogo e calor do núcleo do foguete Sistema de Lançamento Espacial (SLS, na sigla em inglês) para simular um lançamento e disparar os motores enquanto o veículo estava ancorado em uma torre no Centro Espacial Stennis, no Estado norte-americano do Mississippi.

Os quatro motores RS-25 rugiram e se acenderam pelo tempo de duração do teste e preencheram os arredores e o céu com nuvens de fumaça branca. Depois que os motores foram desligados, foi possível escutar os funcionários da Nasa aplaudindo na transmissão ao vivo em vídeo.

Imagem retirada de vídeo divulgado pela NASA mostra trecho de teste de fogo e calor do núcleo do foguete Sistema de Lançamento Espacial (SLS, na sigla em inglês), no Stennis Space Center, em Mississippi, na quinta-feira (18) — Foto: NASA via AP
Imagem retirada de vídeo divulgado pela NASA mostra trecho de teste de fogo e calor do núcleo do foguete Sistema de Lançamento Espacial (SLS, na sigla em inglês), no Stennis Space Center, em Mississippi, na quinta-feira (18) — Foto: NASA via AP

Um teste anterior em janeiro foi encerrado após cerca de um minuto - tempo muito inferior aos quatro minutos necessários para que os engenheiros coletassem dados suficientes.

A Nasa almeja levar novamente os astronautas norte-americanos até a Lua até 2024, mas o programa SLS está três anos atrasado e com o orçamento estourado em quase US$ 3 bilhões. O último astronauta a caminhar na Lua foi Eugene Cernan, em dezembro de 1972.

O Sistema de Lançamento Espacial deve ir agora ao Centro Espacial Kennedy, na Flórida, para integração com a espaçonave Orion, da Lockheed Martin Corp.

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Mundo ultrapassa 400 milhões de doses de vacinas aplicadas

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Brasil é o 5º país que mais aplicou vacinas contra Covid-19, mas o 58º no ranking proporcional à população e o 62º em velocidade de aplicação das doses. EUA, Israel e Chile se destacam.
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Por G1

Postado em 18 de março de 2021 às 11h00m


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Chilenas mostram seus cartões de vacinação atualizados após receberem a 2ª dose da CoronaVac em asilo em Santiago, no Chile, no dia 5. Entre elas, sentado, está o Ministro da Saúde do país, Enrique Paris  — Foto: Esteban Felix/AP
Chilenas mostram seus cartões de vacinação atualizados após receberem a 2ª dose da CoronaVac em asilo em Santiago, no Chile, no dia 5. Entre elas, sentado, está o Ministro da Saúde do país, Enrique Paris — Foto: Esteban Felix/AP

O mundo ultrapassou a marca de 400 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas, apontam dados do "Our World in Data" nesta quinta-feira (18).

Os países que mais se destacam são Estados Unidos, Israel e Chile. Os EUA são o país com mais doses aplicadas, Israel já administrou mais doses do que a população do país e o Chile é quem tem o maior ritmo de vacinação do planeta (veja os detalhes abaixo).

Os Estados Unidos lideram a corrida pela imunização em números absolutos, com 113 milhões de doses aplicadas. Na sequência vêm China (65 milhões), Índia (37 milhões), Reino Unido (27 milhões) e Brasil (12,6 milhões).

Completam o top 10: Turquia (12,1 milhões), Alemanha (9,8 milhões), Israel (9,5 milhões), Rússia (7,8 milhões) e Chile (7,7 milhões).

Doses de vacinas contra Covid aplicadas
Fonte: Our World in Data 

Apesar de ocupar a 5ª posição em total de doses aplicadas, o Brasil é apenas o 58º no ranking proporcional de vacinação, que leva em conta o total da população, e o 62º no ritmo de imunização.
Ranking proporcional

O Brasil aplicou 5,9 doses a cada 100 habitantes até o momento, patamar semelhante ao de República Dominicana (6,2), Panamá (6,1), Argentina (5,9) e Letônia (5,3).

Israel segue na liderança do ranking proporcional, com (110) vacinas aplicadas a cada 100 habitantes.

O país tem mais vacinas aplicadas do que habitantes porque cada pessoa precisa receber duas doses dos imunizantes (com exceção da vacina da Johnson & Johnson, que é dose única).

Completam o top 5 proporcional: Ilhas Seychelles (91 doses a cada 100 habitantes), Emirados Árabes Unidos (69), Chile (40) e Reino Unido (39).

Os EUA, que lideram em doses aplicadas, são o 10º país no ranking proporcional à população (33 doses a cada 100 habitantes).

Vacinas contra Covid aplicadas a cada 100 habitantes

Fonte: Our World in Data

Velocidade da vacinação

O Our World in Data, ligado à Universidade de Oxford, também acompanha o ritmo da vacinação nos países, medido pelo número de doses aplicadas por dia em relação à população.

Neste ranking o Brasil ocupa a 62ª posição, com 0,16 vacinas aplicadas por dia a cada 100 habitantes. O ritmo é semelhante ao de Croácia (0,18), Panamá (0,17) e Colômbia, México e Groelândia (0,14 cada um).

O país que proporcionalmente mais tem aplicado vacinas por dia é o Chile, com 1,51 dose aplicada por dia a cada 100 habitantes, quase dez vezes mais rápido que o Brasil.

Se destacam no top 10 também Israel (0,85), que ocupa a sétima posição, e os EUA (0,74), que estão em décimo.

Ritmo de vacinação em relação à população

Fonte: Our World in Data

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