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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

IPCA: inflação oficial desacelera para 0,25% em janeiro, menor taxa desde agosto

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Queda no preço da energia elétrica foi o que mais contribuiu para índice perder força. No acumulado em 12 meses, porém, IPCA tem alta de 4,56% e está acima da meta central para o ano, que é de 3,75%. 
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Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira, G1 — São Paulo e Rio de Janeiro  
09/02/2021 09h00 Atualizado há 2 horas
Postado em 09 de fevereiro de 2021 à 11h00m


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IPCA desacelera para 0,25% em janeiro
IPCA desacelera para 0,25% em janeiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, avançou 0,25% em janeiro, depois de ter subido 1,35% em dezembro, segundo divulgou nesta terça-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se da menor taxa mensal desde agosto de 2020 (0,24%), embora ela permaneça acima do centro da meta em 12 meses.

Os preços da energia elétrica iniciaram o ano em queda e ajudaram a aliviar a inflação. Por outro lado, alimentos e bebidas continuam a puxar os preços para cima, ainda que com menos força.

IPCA - Inflação oficial mês a mês — Foto: Economia G1
IPCA - Inflação oficial mês a mês — Foto: Economia G1

A inflação oficial de janeiro ficou abaixo da expectativa do mercado. Pesquisa da Reuters projetava um avanço de 0,31%.

Energia elétrica recua 5,6%

O item que mais contribuiu para a inflação perder força em janeiro foi energia elétrica, que teve queda de 5,60% e representou o maior impacto negativo no índice do mês (-0,26 ponto percentual).

"Após a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2 em dezembro, passou a vigorar em janeiro a bandeira amarela. Assim, em vez do acréscimo de R$ 6,243 por cada 100 quilowatts-hora, o consumidor passou a pagar um adicional bem menor, de R$ 1,343. O que resultou em uma deflação (-1,07%) no grupo Habitação, do qual esse item faz parte", destacou o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.

A maior pressão veio mais uma vez do grupo Alimentação e bebidas, que registrou avanço de 1,02% em janeiro, embora tenha desacelerado a alta na comparação com dezembro (1,74%).

Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, 7 tiveram avanço nos preços em janeiro. Confira:

  • Alimentação e bebidas: 1,02%
  • Habitação: -1,07%
  • Artigos de residência: 0,86%
  • Vestuário: -0,07%
  • Transportes: 0,41%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,32%
  • Despesas pessoais: 0,39%
  • Educação: 0,13%
  • Comunicação: 0,02%

Além dos custos com habitação, outro grupo que registrou deflação em janeiro foi o de Vestuário (-0,07%), após alta de 0,59% em dezembro, quando as vendas do setor tradicionalmente se aquecem em razão das festas de final de ano.

Menor espalhamento da alta de preços

O índice de difusão do IPCA desacelerou na passagem de dezembro para janeiro. Segundo o gerente da pesquisa, ele reflete o espalhamento da alta de preços entre os 377 subitens pesquisados. Em dezembro, este índice havia sido de 72%, caindo para 66% em janeiro.

Espalhamento da alta de preços desacelerou na passagem de dezembro para janeiro, segundo o IBGE — Foto: Economia/G1
Espalhamento da alta de preços desacelerou na passagem de dezembro para janeiro, segundo o IBGE — Foto: Economia/G1

Alta de 4,56% em 12 meses

Em 12 meses, o IPCA passou a acumular alta de 4,56%, acima dos 4,52% observados nos 12 meses anteriores e da meta central do governo para o ano, que é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Cebola e tomate são destaques de alta

Os alimentos para consumo no domicílio, que haviam subido 2,12% no mês anterior, desaceleraram a alta para 1,06% em janeiro. Já a alimentação fora do domicílio seguiu movimento inverso, passando de 0,77% em dezembro para 0,91% em janeiro, pressionada principalmente pela alta do lanche (1,83%).

Os destaques de alta entre os alimentos no mês de janeiro foram cebola (17,58%) e tomate (4,89%), que haviam recuado no mês anterior. No lado das quedas, houve queda nos preços de carnes (-0,08%), leite longa vida (-1,35%) e óleo de soja (-1,08%) – que acumulou alta de 103,79% em 2020.

Segundo o IBGE, o recuo nos preços das carnes, que em dezembro haviam registrado alta de 3,58%, pode ser um reflexo do fim do auxílio emergencial.

De fato, o Auxílio Emergencial ajudou a sustentar uma alta dos alimentícios ao longo do ano passado, porque esses recursos são geralmente direcionados para o consumo de produtos essenciais. Essa deflação das carnes em janeiro pode ter a ver com a redução do benefício, mas pode ter outras influências do próprio mercado que a gente precisa aguardar para analisar melhor, disse Kislanov.

O pesquisador lembrou, no entanto, que nos primeiros quatro meses de 2020 as carnes também registraram deflação, depois de terem registrado aumento expressivo de 18,06% em dezembro de 2019.

Combustíveis mais caros

Embora o custo do grupo transportes tenha desacelerado a alta, os preços dos combustíveis avançaram 2,13%, apresentando variação superior à do mês passado (1,56%), com destaque para gasolina (2,17%) e óleo diesel (2,60%).

Já o preço do gás de botijão subiu 3,19% em janeiro, o oitavo mês consecutivo de alta.

Os preços dos automóveis novos (1,31%) também subiram em janeiro.

Itens de casa e planos de saúde

Em Artigos de residência, o maior impacto veio dos itens de mobiliário (1,48%), que acumulam alta de 8,82% nos últimos cinco meses. Na sequência, destaque para a alta nos preços de eletrodomésticos e equipamentos (1,58%) e de artigos de cama, mesa e banho (1,27%).

No grupo Saúde e cuidados pessoais, o maior impacto veio do item plano de saúde (0,66%), que estavam com reajuste suspenso em 2020 e terão agora em 2021 aumentos retroativos. Em janeiro, foi incorporada a primeira parcela da fração mensal do reajuste anual suspenso em 2020.

Inflação de serviços desacelera

A inflação de serviços desacelerou de 0,83% em dezembro para 0,07% em janeiro. Segundo o gerente da pesquisa, o resultado foi puxado pela queda de 19,93% no preço das passagens aéreas, que havia registrado alta de 28,05% no mês anterior.

Também teve impacto relevante nessa desaceleração o preços dos transportes por aplicativo, que tiveram queda de 12,08% em janeiro, depois de terem avançado 13,20% em dezembro.

Meta de inflação e perspectivas para 2021

Para 2021, o mercado financeiro subiu de 3,53% para 3,60% a previsão para o IPCA, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Neste ano, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

Em 2020, pressionado pelos preços dos alimentos, o IPCA ficou em 4,52%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%, mas dentro do intervalo de tolerância. Foi a maior inflação anual desde 2016.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), atualmente em 2% – mínima histórica.

Os analistas do mercado projetam uma Selic em 3,5% no final de 2021, o que pressupõe alta da Selic no decorrer do ano. Parte dos analistas projetam uma elevação da taxa básica de juros já em março.

Para Felipe Sichel, estrategista-chefe do banco Modalmais, o resultado do IPCA de janeiro "retira um pouco da pressão de curto prazo em cima do Banco Central na medida em que preços livres desaceleram, mas as pressões em subjacentes permanecem".

Inflação por região do país

Das 16 áreas pesquisadas pelo IBGE, apenas duas registraram deflação em janeiro. O menor resultado ficou com o município de Goiânia (-0,17%), influenciado pela queda de 7,53% na energia elétrica. Em Belém, houve variação negativa de 0,03%.

Já o maior índice foi registrado no município de Campo Grande (0,53%), onde pesaram as altas da gasolina (2,42%) e da taxa de água e esgoto (4,90%).

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as taxas foram de 0,24% e 0,18%, respectivamente.

INPC varia 0,27% em janeiro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, usado como referência para o reajuste dos benefícios previdenciários, teve alta de 0,27% em janeiro, contra 1,46% em dezembro. Em 12 meses, o índice acumula alta de 5,53%, acima dos 5,45% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Paulistanos têm dificuldades pra equilibrar contas com alta da inflação
Paulistanos têm dificuldades pra equilibrar contas com alta da inflação

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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

A fascinante descoberta da rede de 'estradas celestiais' que poderia revolucionar viagens espaciais

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Usando simulações de computador, um grupo de astrônomos e engenheiros detectou uma série de corredores gravitacionais que aceleram o caminho de objetos que cruzam o sistema solar. 
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TOPO
Por BBC  
08/02/2021 11h20 Atualizado há 1 horas
Postado em 08 de fevereiro de 2021 às 12h25m


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No futuro, as rodovias espaciais podem permitir viagens espaciais super-rápidas — Foto: Getty Images via BBC
No futuro, as rodovias espaciais podem permitir viagens espaciais super-rápidas — Foto: Getty Images via BBC

Se você já teve o prazer de dirigir rápido em uma estrada vazia, imagine fazer o mesmo percorrendo uma via expressa no espaço.

Em um estudo recente, um grupo de astrônomos afirma ter descoberto uma rede de "rodovias celestiais" que permitiria que espaçonaves fossem enviadas a partes remotas do sistema solar a uma velocidade sem precedentes.

Os cálculos dos pesquisadores mostram que um asteroide pode viajar de Júpiter a Netuno em menos de uma década por meio dessas supervias.

Um objeto que viaja por um século por uma rodovia celestial poderia completar uma distância de 15 bilhões de quilômetros, o que equivale a 100 vezes a distância entre a Terra e o Sol.

Mas como funcionam essas estradas cósmicas e o que elas nos ensinam sobre o universo?

Interação entre a gravidade dos planetas forma arcos que se estendem ao longo dos coletores espaciais — Foto: NATAŠA TODOROVIĆ, DI WU, AARON J. ROSENGREN
Interação entre a gravidade dos planetas forma arcos que se estendem ao longo dos coletores espaciais — Foto: NATAŠA TODOROVIĆ, DI WU, AARON J. ROSENGREN

Um corredor invisível

"Para simplificar, essas rodovias são produzidas pelos planetas", diz Aaron Rosengren, um dos autores do estudo e professor de engenharia mecânica e aeroespacial na Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos.

Essas rotas expressas são formadas devido à atração gravitacional entre os planetas, criando assim um corredor invisível que se estende do cinturão de asteroides localizado entre as órbitas de Júpiter e Marte, para além de Urano.

Especialistas já sabiam que vias expressas existem no espaço, mas só agora descobriram que podem ser conectadas entre si, como um complexo sistema de estradas — Foto: Getty Images via BBC
Especialistas já sabiam que vias expressas existem no espaço, mas só agora descobriram que podem ser conectadas entre si, como um complexo sistema de estradas — Foto: Getty Images via BBC

Usando simulações de computador e analisando milhões de órbitas no sistema solar, os especialistas notaram que arcos são formados ao redor de cada planeta, que por sua vez formam o que eles chamam de "coletores espaciais".

Os arcos e coletores são produzidos pela interação da gravidade entre dois objetos que estão em órbita.

Dessa forma, um "corredor gravitacional" é gerado, como descreve Shane Ross, um engenheiro aeroespacial da Virginia Tech University, em um artigo no portal Live Science.

Este vídeo mostra uma simulação de como os arcos são formados ao longo de um coletor espacial durante um período de 120 anos.

Embora sejam invisíveis, as simulações de computador mostraram como a trajetória de partículas que se aproximaram de planetas como Júpiter, Urano ou Netuno foi afetada ao entrar nos coletores.

Além disso, eles observaram que "cada planeta gera esses arcos e todas essas estruturas podem interagir umas com as outras para produzir rotas de transporte complexas", explica Rosengren.

Os cientistas já sabiam que cada planeta pode formar seu próprio "circuito de estradas celestiais", mas só agora descobriram que essas rotas podem se cruzar com as de outros planetas e, assim, formar uma rede mais complexa.

A grande rodovia de Júpiter

O maior número de rodovias detectadas pelos pesquisadores foi encontrado na área para onde influem as forças gravitacionais de Júpiter, o maior planeta do sistema solar.

Maior número de rodovias celestes foi encontrado em Júpiter — Foto: NASA/JPL/UNIVERSIDADE DO ARIZONA
Maior número de rodovias celestes foi encontrado em Júpiter — Foto: NASA/JPL/UNIVERSIDADE DO ARIZONA

Coletores de Júpiter poderia ser a explicação para o comportamento de cometas e asteroides que tendem a pairar em torno do planeta antes de filmar fora de órbita.

"É incrível como os coletores que emanam de Júpiter podem penetrar no sistema solar", escreve Rosengren no Live Science.

O passo seguinte

Entender como essa rede de rodovias funciona, incluindo aquelas próximas à Terra, pode ser a chave para usá-las como rotas rápidas para viagens espaciais que podem ir mais longe em menos tempo.

Além disso, explicam os autores do estudo, pode ser útil monitorar a trajetória de objetos que podem colidir com nosso planeta, bem como monitorar o número crescente de satélites artificiais que flutuam entre a Terra e a Lua.

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domingo, 7 de fevereiro de 2021

Casa mais estreita de Londres à venda por US$ 1,3 milhão

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A casa tem cinco andares e 1,7 metro de largura. Originalmente, era um depósito de chapéus. 
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Por France Presse  
07/02/2021 13h17 Atualizado há 2 horas
Postado em 07 de fevereiro de 2021 às 15h20m


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Reprodução de página da agência imobiliária que anuncia a casa mais fina de Londres — Foto: Reprodução
Reprodução de página da agência imobiliária que anuncia a casa mais fina de Londres — Foto: Reprodução

Localizada entre um salão de beleza e um consultório médico, a casa mais estreita de Londres, com apenas 1,7 metros de largura, está à venda por US$ 1,3 milhão (quase R$ 7 milhões, na cotação atual).

A casa tem cinco andares e é localizada no bairro de Shepherd's Bush. Originalmente, era um depósito de chapéus, com dois cômodos para armazenar mercadorias e quartos nos andares superiores. Como uma referência ao seu passado, a casa manteve sua pequena vitrine, adornada com um abajur em forma de chapéu-coco.

Para David Myers, diretor de vendas da agência responsável pelo imóvel, o preço se explica porque o prédio, construído no final do século XIX ou início do século XX, é "uma parte única da história de Londres". "É um pouco da magia de Londres", disse à AFP.

De um canto a outro da casa, as dimensões dos quartos variam muito. Embora a cozinha localizada no mezanino seja o local mais estreito, ela abre para uma sala de jantar com o dobro do tamanho. Atrás, duas portas que funcionam ao mesmo tempo como janelas abrem para um jardim de 2,5 metros de largura.

Espaços vazios e subterrâneos viram imóveis em Londres
Espaços vazios e subterrâneos viram imóveis em Londres

Graças s suas características "únicas" de época e às inovações ecléticas do interior, a casa pode atrair compradores "artísticos" ou "boêmios".

O preço da casa é exagerado em relação ao custo médio de uma casa no Reino Unido, que é de 256 mil libras (R$ 1,4 milhão), mas mesmo assim é típico do mercado londrino.

"Em muitas partes de Londres, as pessoas usam o preço do metro quadrado como referência para determinar o valor das propriedades", disse. "Mas isso nem sempre funciona assim. Quando há algo tão particular como esta casa, isto se reflete no preço."

Segundo o diretor da agência, a pandemia do coronavírus levou muitas pessoas, principalmente famílias, a deixar Londres para adquirir uma propriedade maior, o que poderia afetar a venda desse imóvel específico.

O agente londrino não está desanimado e afirma que a propriedade "é chique, é linda e é por isso que esta casa vai ser vendida".

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sábado, 6 de fevereiro de 2021

Mulher que ganhou prêmio na Itália com imagem de outro fotógrafo tenta acordo na Justiça

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Segundo fotógrafo, imagem foi registrada atrás da casa dele, em Campo Limpo Paulista. Moradora do ABC Paulista foi acusada por ele de ter copiado imagem; ela alegou nas redes sociais, anteriormente, ter feito a foto no Rio Grande do Sul.  
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Por Carlos Henrique Dias, G1 Sorocaba e Jundiaí 

Postado em 06 de fevereiro de 2021 às 13h35m


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Foto de árvore circundada por nuvens causou embate entre dois brasileiros sobre autoria — Foto: Arquivo pessoal
Foto de árvore circundada por nuvens causou embate entre dois brasileiros sobre autoria — Foto: Arquivo pessoal

A autoria da foto de uma árvore circundada por nuvens corre pela Justiça de Campo Limpo Paulista (SP). O caso é analisado pela 2ª Vara Cível da cidade como direito autoral e no último andamento houve uma tentativa de conciliação.

Segundo o fotógrafo Eder Magalhães, uma mulher do ABC Paulista teria usado um registro dele de forma indevida e ganhado um prêmio na Itália. Ele afirma que soube da situação quando uma página do Facebook compartilhou a foto com os créditos dela.

A imagem mostra uma árvore com os galhos secos e as nuvens formando um tipo de copa. De acordo Eder, que trabalha na área desde 2013, ele fez o registro atrás da casa onde mora e viralizou há cinco anos quando postou nas redes sociais.

"Eu vivo da fotografia. Faço casamento e, quando estou tranquilo, faço fotos e publico. Agora que eu faço uma que viraliza as pessoas querem tirar proveito. Se ela não tivesse falado nada, eu nem ia ficar sabendo, porque não fico pesquisando quem compartilha minhas fotos", afirmou na época.

Fotógrafo tirou foto ao lado da árvore — Foto: Eder Magalhães/Arquivo pessoal
Fotógrafo tirou foto ao lado da árvore — Foto: Eder Magalhães/Arquivo pessoal

No entanto, a mulher premiada afirmou em seu perfil ter feito o registro no Rio Grande do Sul em outubro de 2016, um mês depois que a imagem teria sido publicada pelo morador de Campo Limpo Paulista (SP). O G1 tentou contato com a mulher, mas não houve retorno.

No processo, a defesa dela manifestou interesse na audiência de tentativa de conciliação virtual ou presencial.

Eder conta também que o registro não é totalmente verdadeiro. Para dar perfeição ao contorno, ele havia adicionado mais nuvens.

Éder fez um quadro com a foto da árvore atrás de casa — Foto: Eder Magalhães/Arquivo pessoal
Éder fez um quadro com a foto da árvore atrás de casa — Foto: Eder Magalhães/Arquivo pessoal

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Inflação dos mais pobres desacelera em janeiro e passa a acumular alta de 5,87% em 12 meses, aponta FGV

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IPC-C1 registrou avanço de 0,15% em janeiro. Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda mais alta, teve variação de 0,27%. Veja o que mais pesou na inflação do mês.  
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Por G1  
05/02/2021 08h15 Atualizado há 4 horas
Postado em 05 de fevereiro de 2021 às 12h15m


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O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) – que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos – desacelerou para uma alta de 0,15% em janeiro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (5) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em dezembro, a inflação da baixa tinha registrado uma variação de 1,39%.

Com o resultado de janeiro, o indicador passou a acumular alta de 5,87% nos últimos 12 meses, ante 6,30% no acumulado em 2020.

Inflação da baixa renda - IPC-C1 — Foto: Economia G1
Inflação da baixa renda - IPC-C1 — Foto: Economia G1

Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de 1 a 33 salários mínimos mensais, teve variação de 0,27% em janeiro. Em 12 meses, a taxa do indicador ficou em 4,84%, se mantendo abaixo do nível registrado pelo IPC-C1.

  • gasolina: 2,48%
  • curso de ensino fundamental: 6,63%
  • gás de bujão: 2,14%
  • curso de ensino superior: 4,19%
  • batata-inglesa: 9,19%
Inflação por componentes

De acordo com a FGV, 5 das 8 classes de despesas registraram decréscimo em suas taxas de variação na passagem de dezembro para janeiro: Habitação (3,21% para -1,37%), Alimentação (1,59% para 1,19%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,22%), Transportes (0,73% para 0,64%) e Comunicação (0,01% para -0,07%).

Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,20% para 0,68%), Despesas Diversas (0,23% para 0,38%) e Vestuário (0,44% para 0,52%) apresentaram avanço em suas taxas de variação.

Paulistanos têm dificuldades pra equilibrar contas com alta da inflação
Paulistanos têm dificuldades pra equilibrar contas com alta da inflação

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