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sábado, 19 de dezembro de 2020

Real tem pior desempenho entre 30 moedas em 2020; relembre o ano no câmbio

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No início do ano, cada dólar valia R$ 4,0232. Em maio, bateu recorde e chegou a R$ 5,9007. Com temor por risco fiscal no Brasil, moeda norte-americana termina o ano entre R$ 5 e R$ 5,11. 
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Por Patrícia Basilio, G1  
19/12/2020 05h00  Atualizado há 6 horas
Postado em 19 de dezembro de 2020 às 11h00m



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Notas de dólar e real — Foto:  Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
Notas de dólar e real — Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

O ano de pandemia bateu forte na moeda brasileira: o real teve o pior desempenho entre 30 moedas em 2020, entre elas a lira turca, o rublo russo e até mesmo o peso mexicano. O ranking, feito pela FGV, considera as variações no ano até novembro.

No ano, a alta do dólar em relação ao real foi de aproximadamente 35%. Entre os fatores que explicam essa escalada da moeda norte-americana frente à brasileira, estão a baixa taxa de juros, a instabilidade política no país e o aumento da dívida pública, que têm afastado o investimento do Brasil.

Quando o ano começou, cada dólar valia R$ 4,0232. Mas já em maio, a moeda dos EUA bateu seu recorde nominal (sem considerar a inflação) frente ao real: no dia 13 daquele mês, chegou a ser vendido por R$ 5,9007. Nos meses seguintes, o real recuperou parte do seu valor, mas não conseguiu retomar — nem de perto — o patamar de janeiro.

"Apesar de a desvalorização do real ter diminuído a partir de novembro, o real continua muito fraco e ocupa uma liderança negativa bastante triste", afirmou Claudia Yoshinaga, coordenadora do Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Variação do câmbio — Foto: Economia G1
Variação do câmbio — Foto: Economia G1

Na avaliação da especialista, os investidores estrangeiros temem a confirmação de um rombo fiscal recorde acima de R$ 800 bilhões para este ano e a falta de perspectiva para reformas administrativas e fiscais no futuro.

No primeiro semestre do ano, os investidores retiraram US$ 31,252 bilhões de aplicações financeiras no Brasil, segundo o Banco Central. O valor inclui ações, fundos de investimentos e títulos da renda fixa.

Essa foi a maior saída de recursos de aplicações financeiras da economia brasileira desde o início da sua série histórica, em 1995 — ou seja, em 26 anos.

Segundo semestre de 2020

Entre subidas e descidas, o dólar chegou a bater R$ 5,7900 na máxima de 28 de outubro, o maior valor desde 18 de maio. O câmbio turismo, por sua vez, chegou a R$ 6,0186 no mesmo dia.

O novo pico ocorreu pela volta da Covid-19 na Europa e pelo fechamento de bares e restaurantes na França e na Alemanha pela segunda vez.

Para Henrique Castro, parceiro de Claudia na FGV, o Brasil não estava em uma situação boa antes de março e a "pandemia só fez piorar" essa trajetória, o que refletiu diretamente no real.

"O governo estava ensaiando fazer a reforma fiscal, mas não tinha feito proposta alguma anteriormente. Ele estava politicamente desorganizado. Na prática, nem chegou a avançar com as reformas propostas", criticou o professor de finanças.

Após a vitória do democrata Joe Biden nas eleições norte-americanas em novembro e notícias positivas para a vacina da Covid-19, o dólar passou a cair, se firmando no patamar de R$ 5,33.

"As eleições dos EUA geraram mais barulho do que efeitos práticos no Brasil. O dólar tem se desvalorizado um pouco por causa da transição do governo. Esperamos que essa fase seja tranquila e não respingue no resto do mundo", avaliou Castro.

Com investidores ainda mais receosos com o risco fiscal do Brasil, mas otimistas com os resultados das vacinas contra a Covid-19, o dólar oscila em dezembro, mas se estabelece entre R$ 5 e R$ 5,11.

Apesar do mau desempenho do real em relação às demais moedas globais em 2020, Claudia alerta que o dólar também está enfraquecido.

Frente ao euro, por exemplo, a moeda norte-americana tem queda anual de 8,25%.

"O dólar tem se desvalorizado perante várias outras moedas também. Ou seja, o real se valorizando em relação ao dólar, não é ele ganhando valor, é a moeda norte-americana piorando em todo mundo", explicou Claudia.

Variação do dólar em 2020 — Foto: Economia G1
Variação do dólar em 2020 — Foto: Economia G1


Variação cambial frente ao dólar norte-americano — Foto: G1
Variação cambial frente ao dólar norte-americano — Foto: G1

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Odebrecht anuncia novo nome para o grupo, que se chamará Novonor

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Segundo a empresa, troca de nome é "ponto culminante da transformação empreendida nos últimos cinco anos pela empresa". 
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Por G1  
18/12/2020 12h37  Atualizado há 2 horas
Postado em 18 de dezembro de 2020 às 14h45m



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Sede da Odebrecht em São Paulo — Foto: Paulo Whitaker/Reuters
Sede da Odebrecht em São Paulo — Foto: Paulo Whitaker/Reuters

A Odebrecht anunciou nesta sexta-feira (18) a alteração de seu nome, e que passa a se chamar Novonor. O nome abriga a holding com 25 mil empregados e seis empresas dos setores de engenharia e construção, mobilidade urbana e rodovias, petróleo e gás, mercado imobiliário, petroquímica e indústria naval.

Segundo a empresa, a nova denominação marca a transformação empreendida pela empresa nos últimos cinco anos, com mudanças de "processos internos" e "métodos de atuação", agora "rigorosamente pautados pela ética, integridade e transparência".

As alterações fazem parte de acordos que a empresa firmou com autoridades em virtude de seu envolvimento com esquemas de corrupção, em especial, a Operação Lava Jato.

"A empresa implantou um sistema de conformidade no padrão das grandes corporações internacionais, e que foi certificado há dois meses por um monitor independente do Departamento de Justiça dos Estados Unidos", diz nota da Novonor.

A Odebrecht foi uma das empresas mais correlacionadas e impactadas pela Operação Lava Jato desde 2015. Além do Brasil, há outros 11 países em que a Odebrecht admite ter pago propina para funcionários do governo, políticos e outras autoridades com o objetivo de obter contratos ou benefícios em obras, de acordo com relatório do Departamento de Justiça dos EUA.

Não estamos apagando o passado. Passado não se apaga. Passado é exatamente o que ele é – passado. Depois de tudo o que promovemos de mudanças e de correção de rumos, estamos agora olhando para o que queremos ser: uma empresa inspirada no futuro. Este é o nosso novo norte, afirma em nota Maurício Odebrecht, acionista majoritário do grupo.

Em 2020, as entranhas dos escândalos em que a Odebrecht esteve envolvida foram revelados pelo livro "A Organização", da jornalista Malu Gaspar. Veja abaixo a reportagem do Fantástico.

Livro 'A Organização' traz os bastidores do caso Odebrecht
Livro 'A Organização' traz os bastidores do caso Odebrecht

Recuperação judicial

A perda de contratos e redução das operações colocaram a companhia em um processo de recuperação judicial para reestruturação de R$ 51 bilhões em dívidas. Outros R$ 14,5 bilhões são compostos sobretudo por dívidas lastreadas em ações da Braskem e não passíveis de reestruturação.

A recuperação judicial protege empresas de terem dívidas executadas por credores e ser levadas a uma falência. Uma vez aprovada pela Justiça, coloca os credores numa fila para receber seus empréstimos de volta, junto com funcionários, governo, fornecedores, entre outros.

À época do pedido, em 2019, o grupo tinha 48 mil postos de trabalho, mas chegou a ter mais de 180 mil anos antes. "Como consequência da crise econômica que frustrou muitos dos planos de investimentos feitos pela ODB, do impacto reputacional pelos erros cometidos e da dificuldade pela qual empresas que colaboram com a Justiça passam para voltar a receber novos créditos e a ter seus serviços contratados", dizia nota da companhia.

Odebrecht em recuperação judicial — Foto: Arte/G1
Odebrecht em recuperação judicial — Foto: Arte/G1

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Sonda chinesa volta à Terra com as primeiras amostras da superfície da Lua coletadas em mais de 40 anos

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A Chang'e 5 pousou nesta quinta-feira (17) na província da Mongólia Interior, no norte da China, com 2kg de solo e rochas lunares. 
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Por G1  
17/12/2020 04h07 Atualizado há 9 horas
Postado em 17 de dezembro de 2020 às 13h40m



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Sonda chinesa volta à Terra com amostras da superfície da Lua
Sonda chinesa volta à Terra com amostras da superfície da Lua

A sonda chinesa Chang'e 5 voltou à Terra nesta quinta-feira (17) com as primeiras amostras da superfície da Lua coletadas em mais de 40 anos. A sonda voltou com 2kg de solo e rochas lunares e pousou na província da Mongólia Interior, no norte da China, vizinha à fronteira com a Mongólia.

A cápsula aterrissou com auxílio de paraquedas e já foi resgatada por equipes chinesas.

Equipe examina o módulo de retorno da sonda lunar Chang'e-5 da China em Siziwang Banner, na Mongólia Interior — Foto: STR / AFP
Equipe examina o módulo de retorno da sonda lunar Chang'e-5 da China em Siziwang Banner, na Mongólia Interior — Foto: STR / AFP

A Chang’e-5 partiu em 24 de novembro, impulsionada por um foguete do centro de lançamento de Wenchang, no sul da China. Com quatro módulos e mais de oito toneladas, foi a maior espaçonave já enviada pela China ao espaço profundo.

A missão torna a China o terceiro país a coletar amostras lunares. Antes, apenas Estados Unidos e a extinta União Soviética haviam coletado material da Lua. A última missão desse tipo foi a soviética Luna 24, em 1976.

'Conquista histórica'

Foto desta quinta-feira (17) mostra modelos da sonda Chang'e 5 e módulo de pouso, em uma exibição para a imprensa em Pequim, na China. — Foto: Mark Schiefelbein/AP
Foto desta quinta-feira (17) mostra modelos da sonda Chang'e 5 e módulo de pouso, em uma exibição para a imprensa em Pequim, na China. — Foto: Mark Schiefelbein/AP

A missão alcançou novos avanços para o programa de exploração lunar na coleta de amostras, segundo a administração espacial chinesa: lançou um veículo da superfície da Lua e o acoplou à cápsula para trazer as amostras à Terra.

Como missão espacial mais complexa e tecnicamente inovadora de nossa nação, a Chang'e 5 alcançou vários avanços técnicos... e representa uma conquista histórica", disse o comunicado da administração desta quinta (17).

Acredita-se que as rochas recém-coletadas sejam bilhões de anos mais novas do que aquelas obtidas anteriormente pelos EUA e pela antiga União Soviética, informou a agência de notícias Associated Press.

Na foto, divulgada nesta quinta-feira (17) pela agência de notícias chinesa Xinhua, membros da missão Chang'e 5 filmam a aterrissagem da sonda na província da Mongólia Interior, no norte da China.  — Foto: Ren Junchuan/Xinhua via AP
Na foto, divulgada nesta quinta-feira (17) pela agência de notícias chinesa Xinhua, membros da missão Chang'e 5 filmam a aterrissagem da sonda na província da Mongólia Interior, no norte da China. — Foto: Ren Junchuan/Xinhua via AP

As rochas vêm de uma parte da Lua conhecida como Oceanus Procellarum, ou Oceano das Tempestades, perto de um local chamado Mons Rumker, que a ciência acredita ter sido vulcânico nos tempos antigos.

As amostras serão analisadas quanto à idade e composição e deverão ser compartilhadas com outros países.

A idade das amostras ajudará a preencher uma lacuna no conhecimento sobre a história lunar entre cerca de 1 bilhão e 3 bilhões de anos atrás, disse Brad Jolliff, pesquisador da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, à Associated Press.

Eles também podem fornecer pistas sobre a disponibilidade de hidrogênio concentrado e oxigênio na Lua, disse Jolliff.

Essas amostras serão um verdadeiro tesouro!, afirmou o pesquisador americano.

Tiro o chapéu para os nossos colegas chineses por realizarem uma missão muito difícil; a ciência que resultará da análise das amostras devolvidas será um legado que perdurará por muitos, muitos anos e, esperançosamente, envolverá a comunidade internacional de cientistas, acrescentou.

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Alinhamento de Júpiter e Saturno: como, quando e onde ver a fenomenal conjunção dos planetas

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Logo após o pôr do sol em 21 de dezembro, Júpiter e Saturno ficarão tão próximos que vão parecer um só planeta de quem os observa da Terra; a última vez que isso aconteceu foi há 400 anos. 
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TOPO
Por BBC

12h45m



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Tire a poeira de seus binóculos: em 21 de dezembro, você poderá ver as luas de Júpiter Io e Calisto (à esquerda), Ganímedes e Europa (à direita) — Foto: Getty Images via BBC
Tire a poeira de seus binóculos: em 21 de dezembro, você poderá ver as luas de Júpiter Io e Calisto (à esquerda), Ganímedes e Europa (à direita) — Foto: Getty Images via BBC

Em 21 de dezembro, no cair da noite, o céu nos proporcionará um dos eventos astronômicos mais espetaculares do ano.

Trata-se da "grande conjunção" de Júpiter e Saturno, um fenômeno no qual esses dois planetas estarão alinhados de tal forma que parecem formar um planeta "duplo".

Embora esses dois planetas se encontrem nesta posição a cada 20 anos, o encontro de 2020 é muito particular, pois quase 400 anos se passaram desde que ambos estiveram tão próximos um do outro, e cerca de 800 anos desde que aconteceu à noite, o que permitirá que seja visível em quase todos os lugares do mundo, observa a Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos.

A proximidade, é claro, é uma questão de perspectiva: esses dois planetas estão na verdade separados por centenas de milhões de quilômetros.

Se você quiser aproveitar a oportunidade para ver este fenômeno, que alguns astrônomos apelidaram de "o beijo de Natal", diremos a seguir como, onde e quando ele pode ser observado.

De quase todos os lugares

Não importa onde você esteja, a grande conjunção será visível de quase todos os lugares da Terra, cerca de uma hora após o pôr do sol.

Quem estiver perto do Equador poderá observar o fenômeno melhor, pois vai durar mais ali.

Claro que, como todo evento astronômico, sua visibilidade dependerá em grande medida das condições meteorológicas: é necessário que não chova e que o céu esteja limpo.

Devido à sua luminosidade, pode ser visto sem binóculos ou telescópio. Você deverá olhar para o oeste, mas é importante que você o faça de um lugar claro como um parque ou um piso elevado, sem nada à sua frente que obstrua sua visão e, se possível, com pouca poluição luminosa.

Se você tiver um pequeno telescópio ou um par de binóculos, eles podem permitir que você veja as quatro maiores luas de Júpiter orbitando este planeta gigante.

À primeira vista, os dois planetas aparecerão quase "colados" no céu crepuscular da noite. O maior e mais brilhante ponto de luz é Júpiter. 

De 16 de dezembro

Se você quiser ter certeza de que não vai perder o fenômeno, pode começar a praticar a observação imediatamente, pois mesmo hoje os planetas já estão bastante mais próximos.

Caso o tempo não esteja bom, não desanime: daqui a 20 anos, especificamente no dia 31 de outubro de 2040, eles se aproximarão novamente, embora então não seja tão espetacular quanto este.

Outra opção é visitar a página de um observatório internacional, como o Observatório Lowell, no Arizona, EUA, que fará a transmissão ao vivo da "grande conjunção".

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Mercedes-Benz encerra produção de automóveis no Brasil

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Empresa diz buscar alternativas para os 370 colaboradores da fábrica de Iracemápolis (SP), que pode incluir um Programa de Demissão Voluntária. A fabricação de caminhões e ônibus não será afetada.  
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Por G1  
17/12/2020 11h31 Atualizado há 15 minutos
Postado em 17 de dezembro de 2020 às 12h00m



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Mercedes-Benz GLA era feito ao lado do Classe C, em Iracemápolis — Foto: Divulgação
Mercedes-Benz GLA era feito ao lado do Classe C, em Iracemápolis — Foto: Divulgação

A Mercedes-Benz anunciou nesta quinta-feira (17) o encerramento da produção de automóveis em sua fábrica de Iracemápolis (SP). A montadora diz que a decisão foi tomada pela crise econômica enfrentada pelo Brasil, agravada pela pandemia da Covid-19, e não impactará nas vendas dos produtos no país.

Segundo comunicado, a empresa está buscando alternativas para os 370 colaboradores da unidade, incluindo a possibilidade de um Programa de Demissão Voluntária e "outras possibilidades que serão avaliadas em um futuro próximo".

A fábrica era, até a última quarta-feira (16), responsável pela produção do sedã Classe C e do SUV GLA. O volume produzido será transferido para outras unidades da marca pelo mundo.

A situação econômica no Brasil tem sido difícil por muitos anos e se agravou devido à pandemia da Covid-19, causando uma queda significativa nas vendas de automóveis premium. Ao longo do nosso processo de transformação, continuamos a reestruturar a nossa rede de produção global", disse Jörg Burzer, membro do conselho da Mercedes-Benz AG, Produção e Cadeia de Suprimentos.

"Nosso primeiro objetivo agora é encontrar uma solução sustentável para os colaboradores dessa unidade, que contribuíram de forma decisiva para o sucesso da Mercedes-Benz no Brasil com seu comprometimento e expertise nos últimos anos, completou Jörg.

A Mercedes-Benz garante, porém, que a decisão não afetará as produções em São Bernardo do Campo (SP), com caminhões e chassis de ônibus, e Juiz de Fora (MG), com cabinas de caminhões, que seguirão normalmente.

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quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Fed revisa para cima previsões de crescimento e mantém juros perto de 0%

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Banco central dos EUA espera uma queda do PIB americano de 2,4% este ano e um crescimento de 4,2% em 2021. 
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TOPO
Por France Presse  
16/12/2020 16h46 Atualizado há 6 horas
Postado em 16 de dezembro de 2020 às 22h50m



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O Federal Reserve (Fed, banco central americano) manteve inalteradas nesta quarta-feira (16) as taxas de juros de referência entre 0% e 0,25%, e melhorou suas previsões de crescimento para os Estados Unidos em 2020, 2021 e 2022.

Policial observa o prédio do Federal Reserve, em Washington — Foto: Kevin Lamarque/Reuters
Policial observa o prédio do Federal Reserve, em Washington — Foto: Kevin Lamarque/Reuters

O Fed espera uma queda do PIB americano de 2,4% este ano e um crescimento de 4,2% em 2021 e de 3,2% em 2022. Em setembro, o BC americano antecipava uma contração do PIB de 3,7% em 2020, antes de um aumento de 4% em 2021 e de 3% em 2022.

Também melhorou seus prognósticos para o emprego, com uma taxa de desemprego de 7,6% a 6,7% ao final deste ano.

O organismo informou que até que não ocorram "avanços substanciais" no mercado de trabalho e na inflação, vai manter suas compras de bônus, segundo um comunicado difundido ao final da última reunião de seu comitê de política monetária do ano, também a última da era Donald Trump na Casa Branca.

O Fed retomou seu programa de compra de ativos na primavera no hemisfério norte para injetar liquidez na economia e facilitar o crédito em taxas baixas. Atualmente, compra US$ 120 bilhões mensais divididos em US$ 80 bilhões para bônus do Tesouro e US$ 40 bilhões para produtos financeiros vinculados a créditos hipotecários.

Ao contrário do esperado pelos analistas, o Fed não mencionou que fosse aumentar o tempo durante o qual mantém os bônus.

Negociações de estímulo

As autoridades do Fed solicitaram ao governo federal nos últimos meses mais medidas de alívio relacionadas à pandemia para impulsionar a recuperação econômica em um momento no qual um salto nas infecções pela Covid-19 levou a mais lockdowns e restrições a empresas em todo o país.

O chair do Fed, Jerome Powell, disse a jornalistas que, apesar de algum progresso na recuperação econômica e na taxa de desemprego, o ritmo de melhoria está diminuindo e a proporção de pessoas que estão trabalhando ou procurando trabalho permanece abaixo dos níveis pré-pandemia.

"Embora tenha havido muito progresso no mercado de trabalho desde a primavera (nos EUA), não perderemos de vista os milhões de norte-americanos que continuam desempregados", disse.

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