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domingo, 19 de abril de 2020

Hackers voltam a usar e-mails e aplicativos sobre coronavírus para atacar órgãos do governos e usuários

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Fraudes atingem agências governamentais e instituições de saúde com mensagens prometendo equipamentos e insumos contra a Covid-19.
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 Por Altieres Rohr  
 É fundador de um site especializado na defesa contra ataques cibernéticos  

 Postado em 19 de abril de 2020 às 14h00m  


      Post.N.\9.227  
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Painel de controle do Project Spy, um software espião distribuído como app informativo sobre o coronavírus — Foto:  Reprodução/Trend Micro
Painel de controle do Project Spy, um software espião distribuído como app informativo sobre o coronavírus — Foto: Reprodução/Trend Micro

Especialistas de segurança e o FBI – órgão equivalente à Polícia Federal nos Estados Unidos – divulgaram novos alertas sobre fraudes em que hackers estão utilizando a pandemia do coronavírus como isca para atacar usuários.A complexidade e sofisticação das fraudes é bastante diversa, mas órgãos governamentais e instituições de saúde são os maiores alvos.

O FBI informou que circulam e-mails falsos prometendo equipamentos de proteção individual (EPIs) e outros artigos que estão em demanda na crise. As mensagens podem ser enviadas diretamente a órgãos governamentais, que pagam pelos produtos – mas jamais os recebem.

Quando a fraude é percebida, o dinheiro muitas vezes já foi transferido para as contas bancárias criminosas.

Os e-mails partem de endereços forjados ou invadidos que assumem a identidade de representantes de fornecedores desses equipamentos. As contas que recebem o dinheiro, de acordo com o FBI, costumam estar fora do alcance das autoridades – o que impede a recuperação dos fundos.

Outro tipo de fraude que tem atingido agências governamentais e instituições de saúde são e-mails enviados em nome da Organização Mundial da Saúde (OMS).

As mensagens são falsas e não partem de nenhum sistema da OMS, tirando proveito do fato de que o remetente informado nas mensagens de e-mail não é verificado.

Nessa fraude, identificada pela Palo Alto Networks, a mensagem traz um documento malicioso em anexo que, se aberto, contamina o sistema com um vírus de resgate por meio de uma falha antiga no Microsoft Office.

Caso o sistema esteja atualizado, a exploração da brecha não vai funcionar e a vítima verá apenas um documento com conteúdo estranho.
Primeira página de um documento malicioso. Se aberto em um sistema vulnerável, arquivo instala vírus de resgate — Foto:  Reprodução/Palo Alto NetworksPrimeira página de um documento malicioso. Se aberto em um sistema vulnerável, arquivo instala vírus de resgate — Foto: Reprodução/Palo Alto Networks

A Palo Alto Networks também detectou e-mails com a mesma temática apontada pelo FBI – tentando se passar por fornecedores de insumos e equipamentos ligados à pandemia. No entanto, em vez de solicitar dinheiro, os e-mails trazem anexos contaminados com uma praga digital chamada AgentTesla, que rouba informações do sistema.
Apps falsos
As fabricantes de antivírus Trend Micro e Lookout encontraram aplicativos falsos que prometem informações sobre o coronavírus, mas espionam o celular das vítimas.
O app encontrado pela Trend Micro foi o Corona Updates, que contamina smartphones com um programa espião chamado "Project Spy". O software, quando instalado, rouba diversos arquivos do telefone – incluindo mensagens do WhatsApp, SMS, e Telegram, informações sobre contatos, dados do chip e histórico de chamadas.

O app não foi distribuído na Play Store, a loja oficial de aplicativos para Android. Quem não procura apps fora da loja oficial, portanto, não correu risco de instalar esse programa. Os especialistas encontraram um app aparentemente relacionado na App Store, do iPhone, mas nenhum código espião foi encontrado no programa para iPhone.

Já a Lookout está rastreando um ataque focado em usuários na Síria e outras regiões próximas. A empresa acredita que a campanha, que envolve 71 aplicativos, seja patrocinada por um governo – possivelmente o governo Sírio. Os apps falsos também usam outros nomes de relevância, incluindo o Telegram (um deles usa o nome de "Telegram Covid_19") e referências regionais a redes de telefonia na Síria.

Dos 71 apps, 64 são instalam um programa espião conhecido como SpyNote. Assim como no caso identificado pela Trend Micro, nenhum estava na Play Store.

Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com


Organização Mundial de Saúde (OMS)

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sábado, 18 de abril de 2020

EUA investigam possibilidade de o novo coronavírus ter vazado de laboratório chinês; China diz que Trump quer confundir o público

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Pelo relato oficial da China, os primeiros humanos com a doença foram infectados em um mercado na cidade de Wuhan, mas os EUA investigam rumores de que essa transmissão, na verdade, tenha acontecido em um laboratório de virologia da cidade.
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 Por G1  

 Postado em 18 de abril de 2020 às 13h00m  

      Post.N.\9.226  
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Governos da China e dos EUA trocam acusações sobre a origem do novo coronavírus
Governos da China e dos EUA trocam acusações sobre a origem do novo coronavírus

A origem da pandemia de Covid-19 virou um motivo de disputa entre os Estados Unidos e a China. O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que o governo americano investiga rumores envolvendo um instituto de virologia da cidade de Wuhan, primeiro epicentro da doença.
Perguntado por um repórter se ele sabia de rumores de que a pandemia pode ter começado no instituto de virologia de Wuhan, Trump disse que "mais e mais, vem ouvindo essas histórias", e que o governo americano está examinando a fundo o que chamou de situação horrível.

Do outro lado, o porta-voz do governo chinês disse, nesta sexta (17), que os Estados Unidos querem confundir o público. E que rastrear a origem do vírus é uma questão científica séria que depende de análise profissional.

O que é o laboratório de Wuhan?
Com uma máscara e um saco plástico na cabeça, homem passa de bicicleta em uma rua de Wuhan, na China, onde teve início a epidemia de coronavírus — Foto: Hector Retamal/AFP
Com uma máscara e um saco plástico na cabeça, homem passa de bicicleta em uma rua de Wuhan, na China, onde teve início a epidemia de coronavírus — Foto: Hector Retamal/AFP

O laboratório de Wuhan estuda, entre outras coisas, coronavírus em morcegos. E estudos indicam que o vírus da Covid-19 veio de um morcego. A hipótese que Trump diz estar examinando é se alguém dentro do laboratório foi infectado por um animal e, sem querer, levou o vírus para fora.

O Instituto de Virologia de Wuhan tem certificação de segurança nível quatro, o mais alto em biopesquisa. Mas a imprensa americana afirma que, segundo fontes diplomáticas, funcionários da embaixada dos Estados Unidos na China visitaram o laboratório há cerca de dois anos e alertaram Washington sobre condições inadequadas de segurança.
Segundo o jornal The Washington Post, os telegramas da embaixada afirmaram que o trabalho do laboratório era importante e pediram ajuda para resolver fraquezas na segurança.
O chefe do estado maior das Forças Armadas, Mark Milley, disse que há muita especulação e que, neste momento, as investigações das agências de inteligência são inconclusivas. Ele afirmou que "o peso das evidências" indica que o novo coronavírus é natural, mas que não sabe ao certo.

Qual a origem do vírus?
O mercado de frutos do mar de Wuhan Huanan, onde se suspeita que a nova cepa de coronavírus teria começado a se espalhar. O estabelecimento está fechado desde 21 de janeiro de 2020 — Foto: Dake Kang/APO mercado de frutos do mar de Wuhan Huanan, onde se suspeita que a nova cepa de coronavírus teria começado a se espalhar. O estabelecimento está fechado desde 21 de janeiro de 2020 — Foto: Dake Kang/AP

O principal pesquisador do WIV, Shi Zhengli, nega que a transmissão em humanos tenha se iniciado no instituto.

Uma pesquisa de um grupo internacional de cientistas, publicada na revista científica Nature, uma das mais respeitadas do mundo, concluiu que o novo coronavírus não foi desenvolvido em laboratório.

O doutor Robert Gary, microbiólogo da Universidade de Tulane em Nova Orleans participou da pesquisa e disse ao Jornal Nacional que definitivamente o novo coronavírus é um produto da natureza.

O governo da China afirma que os primeiros doentes foram infectados num mercado de animais, em Wuhan. Mas um outro estudo, feito por pesquisadores chineses, contradiz essa informação.

A pesquisa publicada na revista The Lancet examinou pacientes internados com Covid-19 em Wuhan no mês de dezembro do ano passado, e indicou que a primeira pessoa com sintomas da doença não teve exposição ao mercado.

A França, onde vários dos cientistas do Instituto de Virologia de Wuhan treinaram, divulgou um comunicado afirmando que não há nenhuma evidência que ligue o laboratório chinês com a origem da pandemia.

CORONAVÍRUS


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    Equipe de arqueologia encontra, na Avenida Sete, em Salvador, peça de cerâmica que pode ser urna de sepultura tupi-guarani

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    Material tem forma oval, 80 centímetros de comprimento e 60 centímetros de largura. Equipe de arqueologia retirou, ao todo, mais de 12 mil artefatos históricos em obra da capital.
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     Por G1 Bahia  

     Postado em 18 de abril de 2020 às 09h00m  

        Post.N.\9.225  
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    A equipe de arqueologia da obra de requalificação da Avenida Sete de Setembro, em Salvador, encontrou um vasilhame cerâmico que pode ser uma urna de sepultura tupi-guarani pré-colonial. De acordo com os responsáveis pelo trabalho, o material, que tem forma oval, 80 centímetros de comprimento e 60 centímetros de largura, foi encontrado próximo ao Relógio de São Pedro.
    Peça de cerâmica encontrada na Avenida Sete — Foto: Bruno Concha/SecomPeça de cerâmica encontrada na Avenida Sete — Foto: Bruno Concha/Secom

    O grupo responsável pelo achado acredita que o corpo sepultado no vasilhame seja de um homem, provavelmente um índio tupi-guarani, que pode ter vivido em Salvador entre os séculos XIV e XVI. Em agosto de 2019, restos de uma tupi-guarani também tinham sido encontrados pela equipe de arqueologia.

    Arqueólogo coordenador da obra, Claudio Cesar de Souza e Silva conta que o vasilhame tem decoração na parte interna, que indicaria que foi confeccionado para um ritual de enterramento. Ele acrescenta que a arqueologia ainda não tinha encontrado um vestígio material da existência desses índios.
    Equipe de arqueologia retirou, ao todo, mais de 12 mil artefatos históricos da Avenida Sete e da Praça Castro Alves — Foto: Bruno Concha/SecomEquipe de arqueologia retirou, ao todo, mais de 12 mil artefatos históricos da Avenida Sete e da Praça Castro Alves — Foto: Bruno Concha/Secom

    A equipe de arqueologia retirou, ao todo, mais de 12 mil artefatos históricos da Avenida Sete e da Praça Castro Alves. Foram encontradas restos de uma fonte e do Teatro São João, ossos humanos, moedas, cachimbos, uma bala de canhão, garrafas de vidro, contas de colares e faianças (cerâmicas) portuguesas do século XVI. Também foram achadas estruturas da Igreja de São Pedro e uma fonte de água, bem como imagem de Nossa Senhora do Rosário ou da Saúde.
    Todos os materiais serão transportados e disponibilizados para estudo no Centro de Antropologia e Arqueologia de Paulo Afonso — Foto: Bruno Concha/SecomTodos os materiais serão transportados e disponibilizados para estudo no Centro de Antropologia e Arqueologia de Paulo Afonso — Foto: Bruno Concha/Secom

    O trabalho tem autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que acompanha as atividades. Após o fim das obras, todos os materiais serão transportados e disponibilizados para estudo no Centro de Antropologia e Arqueologia de Paulo Afonso.

    Veja mais notícias do estado no G1 Bahia.
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    sexta-feira, 17 de abril de 2020

    Cientistas descobrem supernova mais brilhante já observada

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    Equipe internacional de astrônomos calculou que explosão estelar ocorrida há quase quatro bilhões de anos emitiu cinco vezes mais energia do que qualquer outro evento do tipo registrado.
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     Por BBC  

     Postado em 17 de abril de 2020 às 1845m  
        Post.N.\9.224  
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    A supernova SN2016aps tinha uma massa entre 50-100 vezes maior que o Sol (esta é uma ilustração artística de uma supernova brilhante) — Foto: NORTHWESTERN UNIVERSITY 
    A supernova SN2016aps tinha uma massa entre 50-100 vezes maior que o Sol (esta é uma ilustração artística de uma supernova brilhante) — Foto: NORTHWESTERN UNIVERSITY

    Quando os astrônomos descobriram uma supernova em 2016, ela já causava espanto pelo intenso brilho que ofusca sua própria galáxia.

    Agora, uma equipe internacional de cientistas acredita que a explosão da estrela ao morrer, conhecida como SN2016aps (e que ocorreu há quase quatro bilhões de anos), é a mais brilhante e possivelmente a mais forte já detectada.

    Os astrônomos, que publicaram suas descobertas na revista Nature Astronomy, também suspeitam que a SN2016aps possa ser uma espécie de supernova conhecida como "instabilidade do par pulsacional" - e cuja existência só fora prevista teoricamente.

    1.000 dias de radiação
    Isso ajuda a explicar por que a SN2016aps parece uma novidade para os astrônomos.
    Depois de observada inicialmente em 2016, a supernova continuou emitindo radiação por mais de mil dias.

    "Em uma supernova típica, a radiação é inferior a 1% da energia total. Mas na SN2016aps, descobrimos que a radiação era cinco vezes a energia de explosão de uma supernova de tamanho normal", disse Matt Nicholl, da Escola de Física e Astronomia na Universidade de Birmingham e um dos autores do artigo Nature Astronomy.
    "Esta é a luz mais forte que já vimos emitida por uma supernova", acrescentou.
    A equipe de astrônomos de várias instituições observou a SN2016aps por dois anos até que ela diminuísse para 1% do seu ponto mais brilhante. Isso lhes permitiu calcular, entre outras coisas, a massa da supernova: algo entre 50 a 100 vezes maior que a massa do Sol.

    As supernovas observadas anteriormente tinham cerca de 8 a 15 vezes mais massa que o nosso Sol.

    A galáxia em que a supernova foi descoberta nem tem nome. Sua distância é de cerca de quatro bilhões de anos-luz da Terra, de acordo com Edo Berger, da Universidade de Harvard, outro cientista envolvido no projeto.

    'Olhando para trás'
    Não é a supernova mais distante já descoberta — esse registro pertence à DES16C2nm, localizada a 10,5 bilhões de anos-luz de distância.

    Mas aconteceu longe o suficiente para oferecer aos astrônomos a chance de "viajar pelo tempo" aos primórdios do universo.
    "Encontrar esta supernova extraordinária não poderia ter acontecido em um momento melhor", disse Berger.

    "Com o novo Telescópio Espacial James Webb da Nasa, poderemos ver eventos semelhantes tão distantes que podemos voltar no tempo para a morte das primeiras estrelas do universo".

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