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quarta-feira, 11 de março de 2020

Samsung anuncia o inédito Galaxy S20 no Brasil, a partir de R$ 5.499; veja primeiras impressões

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Aparelho é um dos principais lançamentos da empresa no ano e conta com câmera de 108MP e 'supertela'. Especificações são parrudas, muito além do necessário para usuário comum; zoom de 100x tem pouca definição.
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 Por Thiago Lavado, G1  

 Postado em 11 de março de 2020 às 22h10m  
Gipope-Marketing
      Post.N.\9.172  
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Samsung Galaxy S20 Ultra — Foto: Celso Tavares/G1Samsung Galaxy S20 Ultra — Foto: Celso Tavares/G1

A Samsung anuncia no Brasil, nesta quarta-feira (11), os novos Galaxy S20, um dos principais lançamentos da empresa no ano. Eles foram anunciados em fevereiro, durante evento nos EUA.

Sucessor do Galaxy S10, o modelo pulou algumas numerações por um motivo: evoluiu em diversos aspectos em relação à geração anterior. A tela ficou melhor e com maior definição, a câmera está mais potente e o smartphone como um todo, mais rápido.

Outra diferença está em como a linha foi apresentada: a Samsung "matou" o Galaxy S10e, versão de entrada do modelo, e criou um novo do topo de linha Galaxy S20 Ultra, que conta com todas as configurações mais parrudas da linha.

A venda dos smartphones começa no dia 3 de abril.

Veja os preços dos novos Galaxy S20:
  • S20: R$ 5.499, com 128GB de armazenamento e 8GB RAM
  • S20+: R$ 5.999, com 128GB de armazenamento e 8GB RAM
  • S20 Ultra: R$ 7.999, com 128GB de armazenamento e 12GB RAM
  • S20 Ultra: R$ 8.499, com 512GB de armazenamento e 16GB RAM
Samsung Galaxy S20 Ultra — Foto: Celso Tavares/G1Samsung Galaxy S20 Ultra — Foto: Celso Tavares/G1

Os novos Galaxy S20 são uma reação à crescente onda de bons smartphones com sistema operacional Android que outras marcas têm lançado no mundo.

A Huawei investiu em câmeras superpotentes, a Xiaomi oferece funcionalidade e preço baixo, o Google traz fotografia com inteligência artificial, e a OnePlus investe em supertelas. Embora alguns desses aparelhos não estejam no Brasil, a Samsung focou em juntar algumas dessas inovações em um único smartphone.

Câmera
Uma das demandas mais comuns dos consumidores de smartphones é também uma das características principais da linha S20: as câmeras.

Elas chamam atenção pela capacidade de aproximação e definição. Nos modelos S20 e S20+, o zoom conta com inteligência artificial e capacidade de aproximação de até 30x.
Câmeras do Samsung Galaxy S20 Ultra — Foto: Celso Tavares/G1Câmeras do Samsung Galaxy S20 Ultra — Foto: Celso Tavares/G1

Mas o destaque fica com as supercâmeras do S20 Ultra, que permite tirar fotos com até 108 Mega pixel de definição e também conta com um zoom de até 100x.

Tecnicamente, o smartphone conta com um sistema de lentes "dobradas", em que a luz passa por um sistema de espelhos que permite ampliar a imagem antes que ela chegue ao sensor. O zoom óptico, que é feito exclusivamente com as lentes, atinge até 4x, e o aparelho consegue um zoom de 10x com bastante qualidade.
Zoom do Galaxy S20 Ultra em diferentes distâncias. — Foto: Thiago Lavado/G1Zoom do Galaxy S20 Ultra em diferentes distâncias. — Foto: Thiago Lavado/G1 

A qualidade do zoom, varia de acordo com a distância. No zoom de 30x, a qualidade se perde bastante, mas ainda parece uma câmera de smartphone.
Com mais que isso, e principalmente próximo de 100x, a imagem é bastante pixelada e com pouca definição. É mais impressionante pela capacidade do que pela qualidade.
As imagens de 108 MP impressionam pela definição, mas ocupam bastante espaço no armazenamento (cerca de 20MB cada). A câmera ainda tem capacidade de filmar em 4K e 8K.

Tela, bateria, processador
Nas especificações técnicas, o S20 Ultra é bastante parrudo.
Ele vem para o Brasil com processador Exynos 990, de fabricação da própria Samsung e, nesse modelo, há opção de memória de 12GB e 16GB — uma especificação melhor que a de muitos computadores.
É muito, mas evita que aplicativos fechem sozinhos por causa de falta de memória.
A Samsung também permite utilizar uma função que determina que alguns aplicativos sempre fiquem funcionando, mesmo quando não estão sendo utilizados. Essa função deve ser aproveitada por usuários que demandam tarefas específicas.

Os aparelhos também são bem grandes. O S20 Ultra, por exemplo, tem display de 6,9 polegadas. Os modelos S20+ e S20 têm, respectivamente 6,7 e 6,2 polegadas. A título de comparação, o iPhone 11 Pro, maior modelo da Apple, tem 5,8 polegadas.
Compare o iPhone 11 Pro com o Galaxy S20 Ultra — Foto: Aparecido Gonçalves/G1 
Compare o iPhone 11 Pro com o Galaxy S20 Ultra — Foto: Aparecido Gonçalves/G1
Pela primeira vez, a linha Galaxy S veio sem a entrada para fone de ouvido, algo que a Samsung manteve por mais tempo do que outras marcas.
Pra quem joga, a tela do S20 conta com uma novidade interessante: há a opção de aumentar a taxa de atualização do visor. Por padrão, ele vem com 60Hz, mas é possível ampliar para 120Hz.

Isso significa que as imagens apresentadas tem melhor transição e são mais suaves — na prática, aumentar essa velocidade pode significar a diferença entre vitória ou derrota em um jogo de tempo real, por exemplo. Ela acaba também melhorando a usabilidade do sistema Android.
Galaxy S20 permite determinar taxa de atualização da tela. — Foto: Reprodução 
Galaxy S20 permite determinar taxa de atualização da tela. — Foto: Reprodução

Porém, é preciso escolher: o smartphone não permite usar a taxa de 120Hz e manter a tela com resolução de 3200 x 1440, apenas a padrão de 2300 x 1080.

As diferentes versões vêm com capacidades de bateria distintas, 4.000 mAh para o S20, 4.500mAh para o S20+ e 5.000mAh para o S20 Ultra.

As baterias são grandes o bastante para aguentar os mais variados usos dos smartphones, com as opções de taxa de atualização da tela, filmagem em alta definição e até de usar a rede 5G, onde ela estiver disponível — esse recurso não estará disponível nos aparelhos que serão vendidos no Brasil.

A marca diz que, para a linha S20, prefere entregar os aparelhos com a conexão que o mercado local suporta atualmente. A rede 5G ainda está em discussão no Brasil e deve começar a ser oferecida apenas no ano que vem.

(Correção: ao publicar a reportagem, o G1 errou ao informar que o S20 e o Galaxy Fold, outro aparelho vendido pela Samsung, são vendidos no Brasil preparados para conexão 5G. A informação foi corrigida às 20h54)
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Caçadores matam duas das últimas três girafas brancas do mundo

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Guardas florestais encontraram as carcaças de uma fêmea e seu filhote em um vilarejo no nordeste do Quênia.
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 Por BBC  

 Postado em 11 de março de 2020 às 15h30m  
Gipope-Marketing
      Post.N.\9.171  
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Guardas florestais encontraram as carcaças de uma fêmea e seu filhote em um vilarejo no nordeste do Quênia.  — Foto: HIROLA CONSERVANCY via BBC
Guardas florestais encontraram as carcaças de uma fêmea e seu filhote em um vilarejo no nordeste do Quênia. — Foto: HIROLA CONSERVANCY via BBC
Duas girafas brancas extremamente raras foram mortas por caçadores no nordeste do Quênia, segundo ambientalistas.

Os guardas florestais encontraram as carcaças da fêmea e do filhote em um vilarejo no condado de Garissa, no nordeste do Quênia.

Uma terceira girafa branca ainda está viva. Ambientalistas acreditam que ela seja o único exemplar no mundo.
Única girafa branca fêmea do Quênia e o filhote dela são abatidos por caçadores
Única girafa branca fêmea do Quênia e o filhote dela são abatidos por caçadores

Sua aparência branca é devido a uma condição rara chamada leucismo, que faz com que as células da pele não tenham pigmentação.

A notícia da existência das girafas brancas se espalhou pelo mundo depois que foram fotografadas em 2017.

O chefe da Preservação Comunitária do Quênia, Ishaqbini Hirola, Mohammed Ahmednoor, disse que as duas girafas mortas foram vistas pela última vez há mais de três meses.

"Este é um dia muito triste para a comunidade de Ijara e do Quênia como um todo. Somos a única comunidade do mundo que é guardiã da girafa branca", disse Ahmednoor em um comunicado.

"Seu assassinato é um golpe para os importantes passos dados pela comunidade para preservar espécies raras e únicas e um alerta para o apoio contínuo aos esforços de preservação", acrescentou.

Os caçadores ainda não foram identificados, e seu motivo ainda não está claro.
A Kenya Wildlife Society, o principal órgão de preservação da África Oriental, disse que está investigando os assassinatos.

O que é leucismo?
  • Leucismo inibe a pigmentação em algumas células da pele
  • É diferente do albinismo, onde nenhuma melanina é produzida
  • Animais com leucismo podem ter pigmentos mais escuros nos tecidos moles
  • Girafas com leucismo retêm seus olhos escuros, enquanto animais com albinismo têm olhos rosados
  • Aves, leões, peixes, pavões, pinguins, águias, hipopótamos, alces e cobras exibiram traços de leucismo
A reserva está em uma vasta área não cercada. Existem também vilarejos dentro da reserva.

As girafas brancas foram avistadas pela primeira vez no Quênia em março de 2016, cerca de dois meses depois de uma aparição na vizinha Tanzânia, segundo a revista.

Cerca de 40% da população de girafas desapareceu nos últimos 30 anos e a caça às carnes e peles continua, de acordo com a Africa Wildlife Foundation.

A população passou de cerca de 155 mil indivíduos em 1985 para 97 mil em 2015, de acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

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terça-feira, 10 de março de 2020

Economia mundial tem desaceleração expressiva diante do coronavírus, aponta FGV

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Indicador compila as principais pesquisas de tendências econômicas de mais de 50 países e serve de referência do movimento do PIB mundial. Resultado de fevereiro mostra os menores níveis desde 2009.
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 Por Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro  

 Postado em 10 de março de 2020 às 21h00m  
Gipope-Marketing
      Post.N.\9.170  
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A epidemia do coronavírus já provocou danos expressivos à economia global em fevereiro, quando a disseminação da doença ainda estava concentrada à região asiática.
É o que afirma a Fundação Getúlio Vargas (FGV) ao divulgar dois novos indicadores globais desenvolvidos em conjunto com o Instituto Econômico Suíço KOF da ETH Zurique – o Barômetro Econômico Global Coincidente e o Antecedente.

Os dois indicadores apresentaram os menores níveis desde 2009. O Barômetro Global Coincidente, que indica o cenário da economia no período em que os dados são coletados, caiu 14,4 pontos na passagem de janeiro para fevereiro, de 92,4 pontos para 78,0 pontos, ficando bem abaixo da média histórica de 100 pontos.

Já o Barômetro Global Antecedente, que faz uma projeção dos próximos três a seis meses, teve queda de 10,4 pontos, passando de 97,6 pontos para 87,2 pontos no mesmo período após evoluir favoravelmente nos dois meses anteriores.
Barômetro Global mostra que coronavírus deixou a economia mundial no mesmo patamar que se encontrava durante a crise de 2009 — Foto: Reprodução/FGV IBRE
Barômetro Global mostra que coronavírus deixou a economia mundial no mesmo patamar que se encontrava durante a crise de 2009 — Foto: Reprodução/FGV IBRE

Segundo a FGV, as quedas foram puxadas pelas variáveis que compõem o indicador da região da Ásia, Pacífico e África, uma vez que as variáveis das regiões da Europa e do Hemisfério Ocidental (América do Norte, América Latina e Caribe) tiveram resultado positivo, embora tímido.

O levantamento mostrou ainda que, em termos setoriais, a indústria foi o que mais sofreu os impactos da epidemia, seguida pelo comércio. Os setores de construção e serviço tiveram queda "muito pequena", segundo o levantamento.
Imagino que em março, com a China ainda com paralisações [na indústria] e a epidemia se espalhando, como já vemos sendo disseminada pela Itália, esse movimento de queda do indicador e desaceleração do PIB mundial persista e se dissemine para fora da região asiática, apontou o superintendente de Estatísticas Públicas do FGV/IBRE Aloisio Campelo Jr.
Novo coronavírus afeta vários setores da economia
Novo coronavírus afeta vários setores da economia

O pesquisador explicou que os dois indicadores construídos pela FGV em parceria com o KOF oferecem uma sinalização muito mais rápida da economia que os indicadores sazonais.

"É um indicador que, de certa forma, adiciona informação mais quantitativa, uma real medição feita com variáveis que retratam bem os ciclos econômicos de mais de 50 países sendo agregados de maneira eficiente para retratar o PIB", disse Campelo Jr.

Metodologia do Barômetro Global
De acordo com a FGV, os barômetros econômicos globais são um sistema de indicadores que permite uma análise tempestiva do desenvolvimento econômico global. Enquanto o Coincidente reflete o estado atual da atividade econômica, o Antecedente antecipa uma projeção entre três e seis meses à frente dos desenvolvimentos econômicos reais. Ambos compilam resultados de pesquisas de tendências econômicas realizadas em mais de 50 países.

O superintendente de Estatísticas Públicas do FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr., explica que o Barômetro Global guarda correlação com as pesquisas de índice de confiança, que são divulgadas rapidamente após a coleta dos dados e são um termômetro real da economia.
"A gente pode pensar no barômetro como um indicador da economia mundial. Com ele a gente está tendo uma referência da evolução cíclica do PIB Mundial", destacou o pesquisador.
O Barômetro Coincidente inclui mais de 1.000 séries temporais diferentes, enquanto o Barômetro Antecedente compreende mais de 600 séries temporais. Segundo a FGV, a análise de correlação cruzada é usada para decidir quais séries temporais individuais são incluídas nos barômetros, o que envolve correlacionar as séries temporais individuais com uma série de referência.

A série de referência utilizada é a taxa de crescimento anual do produto interno bruto (PIB) global, em que os PIBs nacionais individuais são agregados à paridade do poder de compra para formar o PIB Global. Uma série temporal é incluída apenas em um barômetro se mostrar uma correlação suficientemente alta e uma sincronização ou avanço adequado com a série de referência, destacou a FGV.

Os dois barômetros são calculados uma vez por mês e serão publicados em torno do dia 10.

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Após duas quedas seguidas, produção industrial cresce 0,9% em janeiro

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Foi o melhor janeiro desde 2017, mas setor ainda acumula queda de 1% em 12 meses.
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 Por Daniel Silveira e Darlan Alvarenga, G1 — Rio de Janeiro e São Paulo  

 Postado em 10 de março de 2020 às 13h05m  
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=Quando os homens são puros, as leis são desnecessárias; quando são corruptos, as leis são inúteis=
Benjamin Disraeli, político Conservador britânico, escritor, aristocrata e Primeiro-Ministro do Reino Unido em duas ocasiões.
      Post.N.\9.169  
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Produção de veículos no Brasil — Foto: Pascal Rossignol/Reuters
Produção de veículos no Brasil — Foto: Pascal Rossignol/Reuters
A produção industrial brasileira cresceu 0,9% em janeiro, na comparação com dezembro, segundo divulgou nesta terça-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado interrompe dois meses de queda do setor, período em que a perda acumulada chegou a 2,4%.

Foi o melhor janeiro desde 2017, quando ficou em 1,1%, e o avanço mensal mais forte desde outubro de 2019, quando também houve alta de 0,9%. Foi também a primeira alta em janeiro, na comparação com dezembro, desde 2017.

O resultado veio melhor do que a mediana das projeções de analistas ouvidos pelo Valor Data, que previam alta de 0,7% no primeiro mês do ano.
Produção industrial mensal — Foto: Economia G1
Produção industrial mensal — Foto: Economia G1

Na comparação com janeiro do ano passado, porém, houve queda de 0,9%, com recuo também no acumulado dos últimos 12 meses (-1%).
O resultado é o primeiro indicador do ano da atividade do setor, que registrou queda de 1,1% em 2019 após dois anos seguidos de altas.

Mesmo com o bom desempenho em janeiro, o setor industrial ainda se encontra 17,1% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011, quando o setor atingiu seu maior pico de produção na série histórica da pesquisa.
"É como se estivéssemos operando no mesmo patamar em que estávamos entre janeiro e fevereiro de 2009", destacou o gerente da pesquisa, André Macedo.
Produção industrial subiu 0,9% em janeiro
Produção industrial subiu 0,9% em janeiro

O pesquisador reiterou diversas vezes que o crescimento de janeiro precisa ser relativizado e que o resultado não indica uma mudança na trajetória do setor.

"A gente permanece com uma leitura de predominância em termos negativos embora o setor tenha mostrado um avanço para este mês frente ao patamar que havia finalizado no ano passado", destacou.

Resultado por atividades
Segundo o IBGE, a produção avançou em janeiro em 17 dos 26 ramos pesquisados, com destaque para máquinas e equipamentos (11,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,0%), metalurgia (6,1%), produtos alimentícios (1,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,3%).
 17 dos 26 ramos industriais pesquisados tiveram crescimento em janeiro — Foto: Divulgação IBGE
17 dos 26 ramos industriais pesquisados tiveram crescimento em janeiro — Foto: Divulgação IBGE 

"É o perfil mais disseminado de resultados positivos desde abril do ano passado", afirmou o gerente da pesquisa, destacando 4 dos 5 principais ramos que impulsionam o crescimento da indústria em janeiro viera de resultados negativos nos meses anteriores.
"Em novembro e dezembro houve uma perda acumulada de 2,4% e é sobre esse resultado que a indústria está crescendo", explicou o pesquisador.
Já as quedas mais relevantes em janeiro foram registradas nos ramos de impressão e reprodução de gravações (-54,7%) e indústrias extrativas (-3,1%), com o primeiro eliminando o crescimento de 92,2% assinalado nos três últimos meses de 2019 e o segundo completando o quinto mês consecutivo de queda, acumulando perda de 8,9% no período.

Já entre as grandes categorias econômicas, bens de capital registraram alta de 12,6% e bens de consumo duráveis, de 3,7%.

Macedo destacou, porém, que o crescimento nestes grupos aconteceu sobre uma base fraca. "Bens de capital cresceu 12,6% em janeiro, lembrando que somente em dezembro havia recuado 12,3%, o que dá a dimensão do tamanho da perda", observou.

Já a produção de bens intermediários avançou 0,8%. O setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis foi o único com variação negativa (-0,1%) em janeiro, e marcou o terceiro mês seguido de queda.

Impactos do coronavírus e perspectivas
Questionado se a indústria brasileira foi impactada pelo coronavírus, Macedo disse que ainda é cedo para fazer essa análise. "A principio os resultados não parecem ter algum tipo de efeito [do coronavírus]. Mas, a gente sabe que pode trazer algum impacto na parte de insumos pra abastecer o mercado doméstico, mas a gente não sabe quando vai aparecer e com qual peso", disse.

Segundo divulgou o IBGE na semana passa, o PIB da indústria cresceu 0,5% em 2019, mantendo o mesmo ritmo registrado em 2018, afetada pelo recuo da indústria extrativa e queda das exportações.

Em meio ao abalo provocado pelo coronavírus na economia global, os economistas avaliam que a economia brasileira deve crescer menos que o inicialmente esperado em 2020.

De acordo com o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, o mercado financeiro baixou a previsão de crescimento para a economia brasileira em 2020, de 2,17% para 1,99%. Foi a quarta queda consecutiva do indicador.

Já a previsão dos analistas para a alta da produção industrial em 2020 foi reduzida de 2,41% para 2%.

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