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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Ipea mantém previsão de crescimento do PIB em 0,8% para 2019 ancorado em saques do FGTS e redução de juros

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Análise conjuntural reforça piora do cenário econômico externo e enfatiza recuperação lenta do mercado interno. Entre os componentes do PIB, instituto prevê queda apenas da indústria e do consumo do governo. 
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 Por Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro  

 Postado em 26 de setembro de 2019 às 15h25m  
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Enquanto o Banco Central aumentou de 0,8% para 0,9% sua previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) manteve em 0,8% sua estimativa de alta para a economia do país. Ambas projeções foram divulgadas na manhã desta quinta-feira (26).
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

O crescimento previsto pelo Ipea está ancorado na expectativa de efeitos da liberação de saques do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) no consumo das famílias e de um ciclo de redução de juros.

Isso porque, ao analisar a conjuntura econômica do país, os economistas do órgão avaliaram os efeitos negativos advindos do cenário econômico externo, que tendem a pressionar para baixo a economia brasileira.

Do cenário externo, o Ipea destacou as incertezas econômicas e geopolíticas advindas do desfecho do Brexit, da escalada da guerra comercial entre China e Estados Unidos e pelo aprofundamento da crise argentina, além da crise no mercado internacional de petróleo provocada pelo ataque ocorrido na Arábia Saudita.

A crise da Argentina, ressaltou o Ipea, tem efeito direto nos resultados da indústria brasileira, devido às exportações de manufaturados.

A despeito da volatilidade e incertezas do cenário externo, o Ipea considerou que haverá efeitos positivos advindos principalmente da política de saque do FGTS. Todavia, reforçou as evidências de que a recuperação da economia ainda está lenta.

Na última previsão do Ipea, divulgada em junho, o órgão havia reduzido de 2% para 0,8% a previsão de crescimento da economia no ano. A queda de 1,2 pontos percentuais, disseram os economistas do órgão, se deveu ao desempenho frustrante dos indicadores ao longo do segundo trimestre do ano.

O Ipea ainda apoia sua previsão de retomada da economia brasileira à aprovação da Reforma da Previdência e outras reformas estruturantes. No entanto, enfatizou que os ganhos da reforma devem se materializar apenas gradualmente, de modo que os dilemas fiscais de curto prazo ainda são desafiadores.

Para o terceiro trimestre do ano, o Ipea prevê crescimento de 0,7% do PIB na comparação com igual trimestre do ano passado.

Indústria e consumo do governo em queda
A previsão do Ipea considera que, dentre os componentes do PIB, apenas indústria e consumo do governo devem fechar o ano no campo negativo.

Para o instituto, pelo lado da demanda, a economia terá crescimento liderado pelo consumo doméstico. O consumo das famílias deverá crescer 1,5% apoiado pelos efeitos decorrentes da nova política de saques do FGTS e pela continuidade da reversão do choque no preço de alimentos, enfatizou.

Pelo lado da oferta, o Ipea destacou que não houve mudança significativa nas previsões para o PIB dos setores industrial e de serviços.

A previsão do Ipea para o fechamento do PIB no ano, por componentes, é de:
  • Indústria: -0,2%
  • Serviços: 1,2%
  • Agropecuária: 0,9%
  • Consumo das famílias: 1,5%
  • Consumo do governo: -0,3%
  • Formação Bruta de Capital Fixo: 2,3%
  • Exportações de bens e serviços: 0,6%
  • Importações de bens e serviços: 2,9%
Juros e inflação mais baixos
Na previsão de junho, o Ipea considerava também que havia razoável grau de incerteza em relação à trajetória da política monetária.

Na atual, considerou uma trajetória gradual de redução da taxa de juros, com, pelo menos, mais uma redução de 0.5 p.p. na Selic. O órgão estima que a taxa básica de juros deve ficar em 4,75% ao ano até o fim de 2019, e em 5% em 2020.

Já para a inflação, o Ipea estima que ela encerrará o ano com um acumulado de 3,55%, abaixo da meta central do governo, que é de 4,25%. Para 2020, o instituto prevê que ela fique em 3,90%.
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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Geleira do norte da Itália corre o risco de desmoronar

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Derretimento acelerado devido ao calor acima da média neste ano ameaça vilarejo alpino de Courmayeur, na Itália. 
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 Por France Presse  

 Postado em 25 de setembro de 2019 às 22h00m  

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A geleira Planpincieux, no vale de Aosta, Itália, está derretendo a um ritmo mais acelerado. — Foto: HO / COURMAYER Press Office / AFPA geleira Planpincieux, no vale de Aosta, Itália, está derretendo a um ritmo mais acelerado. — Foto: HO / COURMAYER Press Office / AFP

A geleira Planpincieux, no vale de Aosta, o lado italiano do Mont Blanc, está derretendo a uma velocidade acelerada e corre risco de desmoronar perto da famosa cidade alpina de Courmayeur, atualmente quase desabitada, informaram autoridades da Itália nesta quarta-feira (25).

"Com o calor anômalo do verão registrado em agosto e na primeira quinzena de setembro, a geleira derreteu em média 35 cm por dia, com picos de 50 a 60 cm em alguns dias", disse à AFP Moreno Vignolini, da assessoria de imprensa da prefeitura de Courmayeur.
Segundo ele, uma porção que representa "um quinto ou um sexto" da geleira, o que corresponde a cerca de 250 mil metros cúbicos de gelo, ou seja, 100 piscinas olímpicas, pode derramar em todo vale.

O prefeito de Courmayeur, Stefano Miserocchi, ordenou o fechamento total durante a noite da estrada de acesso a Val Ferret.

A decisão foi tomada depois que especialistas da Fundação Montagna Sicura, encarregada de monitorar a geleira desde 2013, alertaram a prefeitura sobre a situação.
Ameaça a chalés alpinos
O secretário da fundação, Jean-Pierre Fosson, explicou ao jornal italiano Il Messaggero que "essa geleira é atípica, porque é considerada 'temperada', ou seja, é afetada pela temperatura da água que flui abaixo, o que a expõe particularmente ao aquecimento global".

O especialista ressaltou que, "desde o ano passado", foram registradas perdas anormais de volume, incluindo "um destacamento em bloco a uma velocidade de movimento de 60 cm", o que os levou a notificar as autoridades locais.
Segundo Fosson, a geleira "pode se soltar em bloco, desmoronar ou não cair", reconheceu.
Camada de gelo está desaparecendo das montanhas do Mont Blanc, na região da geleira Planpincieux, na Itália. — Foto: HO / COURMAYER Press Office / AFPCamada de gelo está desaparecendo das montanhas do Mont Blanc, na região da geleira Planpincieux, na Itália. — Foto: HO / COURMAYER Press Office / AFP

O porta-voz da prefeitura criticou "o cenário apocalíptico" descrito por alguns meios de comunicação que alertaram sobre a possibilidade de uma geleira do Mont Blanc destruir a famosa estação de esqui de Courmayeur.

"É verdade que é uma zona turística", mas neste momento a ameaça é sobre uma zona em que "existem uns poucos chalés desocupados", disse ele.

O acesso ao vale foi autorizado pelo prefeito por três faixas horárias de uma hora e meia (manhã, meio-dia e tarde). Uma estrada alternativa será aberta a partir de sexta-feira.

De acordo com Fosson, cuja fundação monitora 180 geleiras no vale de Aosta, esses fenômenos são inevitáveis.

"Todos os anos vemos dois quilômetros quadrados de gelo desaparecerem, um fenômeno que está piorando devido aos verões e outonos cada vez mais quentes", explicou ele.
Cidade de Courmayeur, aos pés do Mont-Blanc, está ameaçada por derretimento de geleira. — Foto: UnsplashCidade de Courmayeur, aos pés do Mont-Blanc, está ameaçada por derretimento de geleira. — Foto: Unsplash

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Aquecimento global vai elevar o nível do mar em até 1 metro em 8 décadas, aponta relatório do IPCC

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Documento é uma análise de estudos científicos que avaliam como as mudanças climáticas podem afetar o ecossistema marítimo e criosfera – toda a água congelada do planeta. As publicações mais recentes são de maio de 2019.
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 Por G1  

 Postado em 25 de setembro de 2019 às 14h00m  
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Embarcação navega entre pedaços de degelo no mar do ártico — Foto: Christian Aslund/Greenpeace/DivulgaçãoEmbarcação navega entre pedaços de degelo no mar do ártico — Foto: Christian Aslund/Greenpeace/Divulgação

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), órgão ligado à ONU, divulgou nesta quarta-feira (25) um novo relatório que analisa e compila as descobertas científicas mais recentes sobre a mudança climática, o oceano e a criosfera – água em estado sólido, como geleiras.
O documento do IPCC foi organizado para apresentar cenários sobre como o aquecimento global pode afetar o oceano, as calotas polares e as áreas congeladas em montanhas. O relatório contou com a coordenação de mais de 100 especialistas de 30 países, sendo a maioria de países em desenvolvimento.
O texto trata de quatro temas principais ligados ao aquecimento global e o degelo: aumento no nível do mar, mudança dos ecossistemas marítimos, redução do permafrost – o solo que passa todo o ano congelado, na Rússia, Canadá e Alasca – e ondas de calor no mar.

O documento analisa uma série de estudos científicos publicados até maio de 2019, que comprovam que os níveis do mar estão subindo.
Destaques do relatório do IPCC:
  • Até o ano 2100, se nada for feito, o aumento do nível do mar pode alcançar até um metro de altura; isso pode acarretar a retirada de milhões de moradores de áreas costeiras e ilhas.
  • Com o aquecimento da água, oceanos se tornarão mais ácidos, alterando a vida marinha; ainda que se limite o aquecimento a 1,5°C, os recifes de coral já estão quase todos condenados.
  • O degelo do permafrost vai liberar mais de 1,5 mil gigatoneladas de gases de efeito estufa – isso é quase o dobro do carbono que atualmente está na atmosfera.
  • Até o final deste século, a frequência de ondas de calor marinhas pode aumentar em 50 vezes, chegando a uma variação de 3℃ ou 4℃.
Foto de arquivo mostra uma vista aérea de grandes icebergs flutuando enquanto o sol nasce perto de Kulusuk, na Groenlândia. A Groenlândia está derretendo mais rapidamente na última década e, neste verão, viu dois dos maiores derretimentos já registrados desde 2012.  — Foto: Felipe Dana/APFoto de arquivo mostra uma vista aérea de grandes icebergs flutuando enquanto o sol nasce perto de Kulusuk, na Groenlândia. A Groenlândia está derretendo mais rapidamente na última década e, neste verão, viu dois dos maiores derretimentos já registrados desde 2012. — Foto: Felipe Dana/AP

Aumento do nível do mar
O nível do mar deve aumentar em até um metro nos próximos 80 anos, caso nada seja feito, alerta o IPCC. De acordo com esses especialistas, há uma tendência de elevação do nível do mar que não era observada em séculos passados. Atualmente, diz o relatório, há variação nos níveis em uma taxa anual.
Esse aumento poderá causar estragos, segundo o painel, em áreas mais expostas, como as regiões costeiras e as ilhas. Isso por conta do derretimento da calota polar ártica. Há também a previsão de aumento nas incidências de ciclones e tempestades em zonas tropicais.
Os cientistas também projetam uma mudança nas marés que podem ampliar os efeitos dessa mudança nos níveis do mar. Há mais risco para os moradores de áreas costeiras já a partir de 2050, caso não haja atitude de governos para conter o aquecimento global.
De acordo com Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), dos EUA, o nível do mar está hoje 8 centímetros acima da média observada em 1993. Segundo essa agência, desde 2011 se observou um aumento consecutivo nos níveis registrados.

Impactos nos ecossistemas
A mudança na criosfera impacta a vida de espécies que dependem da água doce, diz o relatório. O derretimento de coberturas de gelo alterou a dinâmica e o funcionamento de ecossistemas em algumas regiões do mundo.
Área em que houve derretimento da camada de permafrost, na península de Yamal, Rússia — Foto: Steve Morgan/Greenpeace/DivulgaçãoÁrea em que houve derretimento da camada de permafrost, na península de Yamal, Rússia — Foto: Steve Morgan/Greenpeace/Divulgação

Os cientistas apontaram para um aumento nas taxas de queimadas em zonas que antes eram ocupadas pelo permafrost, assim como notaram uma transformação na vida do ártico, com momentos mais quentes. Tudo isso altera a dinâmica natural da vegetação.
O aquecimento global também mudou os ecossistemas costeiros, alerta o estudo. Com a variação climática, há maior acidificação da água (diminuição do pH), há menos oxigênio disponível e aumento da salinidade das águas.
Os impactos já podem ser observados nos habitats marinhos, como é o caso dos recifes de coral. Segundo o estudo, ainda que se mantenha controlado o aquecimento global para baixo de 1,5°C, 90% das espécies já estão condenadas.

Por que cuidar da criosfera?
O relatório destaca a importância do oceano e da criosfera para a vida na Terra. Juntas, elas cobrem quase 80% da superfície do planeta. De acordo com os especialistas, elas exercem funções fundamentais para o controle das emissões na atmosfera. Mas, por conta dos efeitos do aquecimento global, chegarão a limites sem volta.

Nas últimas décadas, o aquecimento global reduziu a criosfera e, com a diminuição da cobertura congelada do solo, houve um aumento da temperatura do solo. Isso impede a renovação dessa cobertura.

De acordo com imagens de satélite estudadas pelos cientistas do painel, a cobertura de gelo no ártico atingiu níveis históricos de redução, chegando a cobrir 2,1 milhões de km². 

Próximo relatório e reuniões
Esse é o segundo relatório do IPCC neste ano. Em agosto, o painel publicou uma análise sobre como o aquecimento global pode reduzir safras e lançou um alerta para a conservação de florestas tropicais.

Em novembro, acontece no Chile a 25ª Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas. O Brasil havia sido cotado para sediar o evento, mas o governo brasileiro desistiu.

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